As Três Casas escrita por DudaMury


Capítulo 2
Capítulo 2:Não Precisava!




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                                                                            Não Precisava!

-Er... Mãe. Mandy não quis comer, era isso.

  Mamãe franziu a testa para Mandy, e a pegou do meu colo. Abaixei a cabeça, meio sem jeito, e segurei as mãos nas costas, chutando o gramado. Eu sabia que ele estava olhando para mim.

-Oh, bebê. Oque Emma fez a você, heim? Mamãe te dá comida, ok?

  A coisa mais deprimente do mundo era ver minha mãe falando com Mandy. ELa era cheia daquelas coisas tipo: cadê o bebê da mamãe? Achoooooo!

  Depois que eu conclui meu pensamento, uma coisa terrivel aconteceu. Bob saiu correndo da porta e parou no meio do gramado. Ele tinha um caderno de capa preta e felpuda. Meu diario.

-"Eu ainda tinha ficado mens..."

-Bob!

  Dessa vez ninguem me segurava. Era hoje que eu acabava com a raça desse pigmeu descontrolado com asma!

  Corri até ele e aproveitei que minha mala ainda estava lá fora, peguei meu arco e flecha. Sim, eu era arqueira. Caçava as vezes com meu pai. Era divertido.

  Corri até Bob e o empurrei. Ele caiu de costas no chão. Pisei minha bota de salto escarrlett em seu peito, e puxei a flecha mirando no rosto dele. Bob começou a chorar desesperado.

-Emma!

-Voce vai pagar agora, seu peste.

  Eu disse ignorando mamâe me chamar.

-Mamãe! Ela quer em matar, mamãe!

-Emma, pare com essa brincadeira já!

-Diga adeus a sua vida.

  Ele gritou idiotamente um "thaaaaaau!". Puxei ainda mais o arco e quando ele achou que ia pegar nele, mirei na arvore do outro lado da rua e arguei a flecha. Todos soltaram um suspiro de alivio.

-Seu otário.

-Sua idiota!

  Eu ri e olhei para mamâe. Patrick me olhava a sorrir, um olhar meio "nossa, achei que ela ia fazer mesmo isso!". Eu sorri meio divertida, e voltei o olhar para Bob. Ele ainda estava no chao, e eu ainda o firmava lá.

-Na proxima eu miro bem no seu olho, seu filho da...

-Ok, ok. Já chega, Emma. Patrick já entendeu que você é ameaçadora.

  Da onde diabos papai tinha surgido?! Era sempre ele quem acabava com minha diverção.

  Deixei o chatinho se levantar e peguei o diario, empurrando ele com força e o fazendo cair.

-Babaca!

-Sua lesada!

  Ele correu até min e eu desviei, deixando ele correr na rua deserta. Me juntei á papai, mamãe e papai. Todos me encaravam. Inclusive Mandy. Traidora de uma figa... Nunca mais deixo-a babar meu celular. Encarei PAtry, ok, meio maliciosa, e o vi dar uma risadinha baixa e presunçosa. Claro, eu, esse patrimonio todo, dando mole pra ele? Quialquer um deliraria.

  Mas eu nao tava dando mole pra ele, nao. Só um sorriso um pouco debochado.

-Ok, isso foi uma coisa estranha.

  Papai disse, abaixando a cabeça e pondo as maos na cintura.

  Eu ri e me virei na direção de bob. Ele estava chorando no canto enquanto descontava sua raiva na parede, eu reprimi um riso. Ve-lo extressado era a coisa mais ridicula do mundo. Uma vez, quando eu nao dei brigadeiro de domingo (eu faço brigadeiro PRA MIN todo domingo, e nao do pra ninguem) ele deu com a cabeça na parede. Eu ri muito e intalçei com a brigadeiro.

  Mas valeu a pena.

-Me desculpem, eu tenho que ir.

  Patry disse meio deslocado. Nem prestei muita atençao, pra falar a verdade. Estava torcendo para Bob dar com a cabeça na parede de novo.

-Ah, claro. Muito bom te conhecer, rapaz.

  Escutei papai dizendo, e apertando novamente a mão de Patry. Dispértei de minha torcida muda e olhei para ele, qua já havia passado por min e andava rumando sua casa.

-Thau, Emma.

-Até mais.

  eu disse sem olhar pra ele, entrando em casa.

  Já era noite quando meu telefone tocou.

 

 

 


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