As Três Casas escrita por DudaMury
Não Precisava!
-Er... Mãe. Mandy não quis comer, era isso.
Mamãe franziu a testa para Mandy, e a pegou do meu colo. Abaixei a cabeça, meio sem jeito, e segurei as mãos nas costas, chutando o gramado. Eu sabia que ele estava olhando para mim.
-Oh, bebê. Oque Emma fez a você, heim? Mamãe te dá comida, ok?
A coisa mais deprimente do mundo era ver minha mãe falando com Mandy. ELa era cheia daquelas coisas tipo: cadê o bebê da mamãe? Achoooooo!
Depois que eu conclui meu pensamento, uma coisa terrivel aconteceu. Bob saiu correndo da porta e parou no meio do gramado. Ele tinha um caderno de capa preta e felpuda. Meu diario.
-"Eu ainda tinha ficado mens..."
-Bob!
Dessa vez ninguem me segurava. Era hoje que eu acabava com a raça desse pigmeu descontrolado com asma!
Corri até ele e aproveitei que minha mala ainda estava lá fora, peguei meu arco e flecha. Sim, eu era arqueira. Caçava as vezes com meu pai. Era divertido.
Corri até Bob e o empurrei. Ele caiu de costas no chão. Pisei minha bota de salto escarrlett em seu peito, e puxei a flecha mirando no rosto dele. Bob começou a chorar desesperado.
-Emma!
-Voce vai pagar agora, seu peste.
Eu disse ignorando mamâe me chamar.
-Mamãe! Ela quer em matar, mamãe!
-Emma, pare com essa brincadeira já!
-Diga adeus a sua vida.
Ele gritou idiotamente um "thaaaaaau!". Puxei ainda mais o arco e quando ele achou que ia pegar nele, mirei na arvore do outro lado da rua e arguei a flecha. Todos soltaram um suspiro de alivio.
-Seu otário.
-Sua idiota!
Eu ri e olhei para mamâe. Patrick me olhava a sorrir, um olhar meio "nossa, achei que ela ia fazer mesmo isso!". Eu sorri meio divertida, e voltei o olhar para Bob. Ele ainda estava no chao, e eu ainda o firmava lá.
-Na proxima eu miro bem no seu olho, seu filho da...
-Ok, ok. Já chega, Emma. Patrick já entendeu que você é ameaçadora.
Da onde diabos papai tinha surgido?! Era sempre ele quem acabava com minha diverção.
Deixei o chatinho se levantar e peguei o diario, empurrando ele com força e o fazendo cair.
-Babaca!
-Sua lesada!
Ele correu até min e eu desviei, deixando ele correr na rua deserta. Me juntei á papai, mamãe e papai. Todos me encaravam. Inclusive Mandy. Traidora de uma figa... Nunca mais deixo-a babar meu celular. Encarei PAtry, ok, meio maliciosa, e o vi dar uma risadinha baixa e presunçosa. Claro, eu, esse patrimonio todo, dando mole pra ele? Quialquer um deliraria.
Mas eu nao tava dando mole pra ele, nao. Só um sorriso um pouco debochado.
-Ok, isso foi uma coisa estranha.
Papai disse, abaixando a cabeça e pondo as maos na cintura.
Eu ri e me virei na direção de bob. Ele estava chorando no canto enquanto descontava sua raiva na parede, eu reprimi um riso. Ve-lo extressado era a coisa mais ridicula do mundo. Uma vez, quando eu nao dei brigadeiro de domingo (eu faço brigadeiro PRA MIN todo domingo, e nao do pra ninguem) ele deu com a cabeça na parede. Eu ri muito e intalçei com a brigadeiro.
Mas valeu a pena.
-Me desculpem, eu tenho que ir.
Patry disse meio deslocado. Nem prestei muita atençao, pra falar a verdade. Estava torcendo para Bob dar com a cabeça na parede de novo.
-Ah, claro. Muito bom te conhecer, rapaz.
Escutei papai dizendo, e apertando novamente a mão de Patry. Dispértei de minha torcida muda e olhei para ele, qua já havia passado por min e andava rumando sua casa.
-Thau, Emma.
-Até mais.
eu disse sem olhar pra ele, entrando em casa.
Já era noite quando meu telefone tocou.
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