As Três Casas escrita por DudaMury


Capítulo 3
Capítulo 3:Telefonema




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                                          Telefonema

  Eu estendi a mão e peguei a parte de cima do telefone. Era em formado de boca e era vermelho, e lindo!

-Alo?

-Cachorra!

  Amy.

  Amy é minha amiga, e é um pouco espalhafatosa demais. Ela é meio emo e meio gótica, sei lá. Ela tenta ao maximo não ser emo, porque eu seria obrigada a bater nela, considerando meus principios roqueiros. Mas eu sei que ela mesmo é quer ser emo. Eu Me Odeio, eu fico zoando ela.

   E sim, ela me chamou de cachorra. Segundo ela é um apelido carinhoso.

-Au-au.

  Eu respondi e ela riu.

-E aí, já chegou?

-Não, eu ainda to lá.

  Eu disse na maior naturalidade. Que ideia. Se ela tivesse ligado pro meu celular tudo bem,  mas foi pro telefone de casa. E nem me arrependi da grosseria.

-Você é um poço de grosseria e arrogancia.

-Obrigado. Sem elogios a essa hora da noite.

-Tanto faz.

  Ela sabia que era inutil discutir comigo. Menina esperta.

-Vai pra escola segunda que vem?

-Sua infeliz. Eu tinha me esquecido.

  Ela riuu maleficamente no telefone. Que droga. Hoje já era sexta-feira. Para chegar na segunda nao demorava nada.

  O motivo do brigadeiro de domindo é bem facil. Eu lamento a ida a escola no dia seguinte comendo brigadeiro dentro do quarto escutando lonely day, do system of a down. A musica já até diz tudo. "Dia Solitario"; a maioria dos meus dias são assim.

  As regras de sobrevivencia da escola eram faceis. Primeira, se você não é uma patricinha esnobe, jogador de futebol americano ou alguem mais desvalorizado, nunca puxe comversa com eles. Segunda, se você tem uma rixa com alguma patricinha, como eu, ignore-a e quando ela falar com você grite "seu batom está borrado" que elas vao correndo ao banheiro. Terceira, nunca, nunca mesmo, passe por uma das amigas dela sem que seu ipod esteja ligado no ultimo volume. Eu sempre faço isso. Geralmente alguma musica do Sex Pistols. Ou guns n roses. Depende do emu humor.

-Claro. Quer vir pra ca pra casa amanhã?

-Nao.

-Ok, eu ja sabia a resposta. Ah, outra pessoa na linha. Boa noite.

-Vai dormi.

  Eu bati o telefone na cara dela, e em seguida, ligei o dvd, numas musicas minhas lá enquanto ia tomar banho.

 

Pov Patrick

 

  Eu andei até a boate onde ele provavelmente poderia estar. Ela estava silenciosa, e nao tinha ninguem. So ele.

  Vincent estava sentado na beira do palco, brincando com alguma coisa que eu nao identifiquei oque era. Eu parei ha alguns metros dele, e ele me levantou o olhar.

-Irmãozinho!

-Fique longe dela, Vincent.

  Ele pulou do palco, e deu uns passinhos até mim, um sorriso perigoso nos labios. Eu sentia tanto odio dele.

-Olhe o tom de voz comigo. Ainda sou seu irmão mais velho.

-Ela não precisa saber que voce existe. Deixe-a seguir a vida.

-Só está dizendo isso porque quer voltar lá pra cima, onde tudo é azul. As nuvens devem ser mais comfortaveis, nao?

-Você já teve esse gostinho. Ja soube como é.

  ele de repente avançou até mim, e me zuniu na parede. Senti algo perfurando meu estomago, e abaixei a cabeça. ele tinha me enfiado uma faca?! Nao me surpreendia que ele tivesse feito isso, muito menos que andava com uma faca no bolso.

-Você é engrato. EU caí por voce.

  Ele disse numa voz baixa e cheia de odio, enfatizando a ultima palavra. Eu sabia que ele tinha caido por mim, ele nao precisava ficar lembrando. Eu sinceramente lamentava por ele. E me culpava.

  Ele retirou a faca e se afastou, girando a faca, enquanto eu cai no chao.

-Vou fazer uma vizitinha á uma velha amiga, ok? Sorte sua que nao amassou minha roupa.

  E saiu simplesmente assobiando.

 

Pov Emma

 

  Eu sai do banheiro, a toalha enrolada na cabeça, e vesti um shortinho jeans e uma blusa qualquer e desci as escadas, considerando que eram sete horas e ja estava escuro. Papai estava esticado no sofá, Mandy dormindo no cercadinho dela, Bob... Ah, meu deus, nems ei onde ele está. E isso me dá medo. E mamae, bom, fazendo o jantar.

-Quem estava no telefone com você, Emma?

-MEu namorado.

  Papai levantou rapidamente do sofá e me olhou com um ar tipo "serio? quem é o desgraçado?!". Eu olhei meio incredula por ele ter acreditado, mas balancei a cabeça e ergui uma mao enquanto a otra estava pousada no corrimão.

-Era Amy, pai!

-Mas você tem namorado?

-Que situação deprimente...

  eu disse abaixando a cabeça e rumando a cozinha. MAmae estava botando a mesa, e me pediu em seguida para ajudá-la. Com pirraça, eu fiz tudo e me sentei. Bob veio correndo da varanda de trás e se sentou na mesa.

-Mãe, ele estava brincando com Luthor.

  Luthor era meu pastou alemao. papai que deu o nome á ele. Luthor devido a sua facinação em Smalville, e porque eu tinha um bonequinho do Luthor quando pequena, e amava ele, sei lá. Nunca prestava atenção nessas historias da familia. E eu ainda quero descobrir onde estão os filmes caseiros de quando eu era pequena para queimar e jogar tudo no mar.

-Bob, vá lavar as mãos.

  Ele se levantou pirracantamente e foi ao banheiro, lavando as mãos.

-Vá pentear os cabelos tambem, Emma, querida.

-Ah, tanto faz.

  Eu me levantei da mesa e subi as escadas, indo pentear meus cabelos. Eu penteei e os sequei com o secador, e ele ficou definitivamente com volume. Ou seja, já tinha passado a hora de jantar.

  Fui dormir.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Curtinho, não? eh q minha mae ficou apressando.... Desculpem. Posto um maior.



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