As Três Casas escrita por DudaMury


Capítulo 1
Capítulo 1: Till We Die?!


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee, povinho!
Essa é minha primeira fic, entao, podem tratar de exagerarrrrr nos reviewis (num sei como escreve isso)!!!
Quero tres pelo menos, viu?
As coisas em italico são os pensamentos dela, ok?? =)
Espero que gostem, D.



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                                                                                            Till We Die?!

  Magra, pele branca (até demais), olhos pretissimos, cabelo vermelho, meio roxo, até a cintura, repicado. Calça jeans escura e toda amassada, blusa do Slipknot tipo baby-look. Essa era eu me olhando no espelho.

  Nós tinhamos acabado de voltar de ferias do Óregon, e eu já tinha arrumado meu quarto todinho. Quer dizer, tirando as roupas, os CDs, os livros e os rascunhos dos meus poemas. Ou seja: tá bom, eu não arrumei. Mas nao tinha importancia. Pelo menos não até Dona Helena, minha amada e histérica demais mãe, entrar no quarto.

  Ela estava me berrando há mais de uma hora. Acho que ela quer alguma coisa. Mas meu cabelo nao quer ficar preso no rabo de cavalo, e eu nao sei oque fazer com ele. Ok, eu não queria é descer lá em baixo. Ela as vezes me absorve energia.

-Emma Will Kurt! Se a senhorita não decer agora aqui, eu te deixou de castigo dois meses, ouviu?

  Castigo é ter que aturar voce, cara...

-Já vou, mãe!

  Desci as escadas correndo, meus pés descalços fazendo as escadas de madeira ranger, e vi mamâe no fogão, Mandy, minha irmã de cinco m eses, estava sentada na cadeirinha de papá dela, babando as mãos.

-Dê comida á sua irmã, vou ajudar seu irmão e seu pai com as coisinhas que comprei. Bill!

  Mamãe gritou o nome de papai.

  Quando ela disse "as coisinhas que comprei", não se engane. Não sao coisinhas, são cacarecos de velhas que ela ama. Coisas do tipo velharia. É deprimente fazer compras com a dona Helena...

-Oi, pirralha.

  acho que eu nao tinha visto Lis hoje. Onde ela tinha se enfiado esse tempo todo, cara?

  Mandy fez biquinho, e riu depois. Peguei o potinho com a papinha dela em cima do fogão e sente-me em uma cadeira em frente a ela. Enchi uma colher e emfiei na boca dela.

  Bob, meu irmão, correu a rir pela cozinha, todo molhado, e assustou Mandy, que começou a chorar e gritar.

-Bob! Seu filho da mãe, volte aqui!

  Eu gritei para ele, me levantando. Antes que eu pudesse correr atras dele e eaplicar meus golpes de karatê nao tao perfeitos nele, papai botou a mao em meu ombro e me forçou a sentar.

-Eu cuido dele. Tente fazer Mandy parar de chorar.

  Eu me levantei, epguei ela no colo e andei até a varanda. O carro de papai estava na calçada, e o meu, minha linda BMW preta, no estacionamento.

  Não tinha ninguem na varanda ou na rua, estava um silencio incruvel. Mamae estava n varanda de trás, mechendo no jardim, e papai dando um sermão em Bob. QUe maravilha. De volta a rotina de antes,

  Andei até a beira do gramadinho, sentindo cocegas nos pes descalços, e encostei a cabeçinha de Mandy no meu ombro, cantando para ela dormir. O problema era que eu não sabia musica de ninar, entao, começei a cantar a musica mais calma que eu conhecia. Till We Die/Slipknot. Não era uma musica meio pra crianças, já que o refrao era " e nos morremos", mas era bem calminha.

  Funcionou, ela parou de chorar.

-Hey, boneca! Gostou da musica mesmo, é? Vou continuar.

  E continuei, cantando agora o refrao. Ela sorriu, e senti vontade de chorar. Minha pequena, escutando slipknot! ah, quanta emoçao! Sentei-me no gramado, debaixo da arvore, e pus minha pequena em minh frente.

  Peguei meu celular, e coloquei na musica, que começou a tocar alto. Mandy olhou para o celular meio assustada, mas depois pegou o celular e começou a sorrir e emitir grunhidos, escutando a musica.

-Till We Die?

  Escutei alguem perguntando. Um garoto. Virei minha cabeça e olhei para ele em pé, sorrindo. Não o conhecia. E, claro. Se eu o conhcesse iria me lembrar do patrimonio tooodo que ele tem tampados pela aquela maldita camisa azul

  Ele era branquinho, os cabelos loiros e lisos, meio rebeldes. Tinha olhos azuis, extremamente azuis mesmo. E um sorriso inocente e lindo. Sorri pra ele, coisa que é meio dificil vinda de mim.

-É.

-Posso me sentar.

-Hum, claro.

  Mandy tacou meu celular longe quando a musica acabou.

  Peguei-o e deixei tocando a proxima musica, Vermilion.

-Meu nome é Patrick Will, sou seu novo vizinho. Pode me chamar de Patry.

  ele disse apontando´para a casa do lado esquerdo da minha. Ah. Aquela casa estava sendo vendida? Eu nao me lembro, pra ser franca.

  forcei um sorriso amigavel.

-Ah, que bom. Emma Kurt.

  Ele apertou minha mão.

  Ok, as coisas a seguir desse gesto podem soar meio loucas, mas é verdade. Juro que,q uando toquei nele, senti algo entrando em meu corpo. Não como se estivesse entrando, como se uma onda batesse em voce, mas era uma coisa gostosa. Boa.

  Meu Deus, soa mesmo patetico.

-Então... Voce curte Slipknot?

-Claro. Melhor banda do mundo.

  Eu ri meio envergonhada. Eu sei, envergonhada sem motivo. Abaixei a cabeça, olhando para Mandy. Ela babava meu celular todo. tomei da mao dela e limpei em seu vestidinho cor-de-rosa claro, quieta.

-Pelo visto voce tambem. E a pequena. Como é o nome dela?

-Mandy.

  Ele sorriu.

-Oi, Mandy.

  Ela simplesmente disse "anhgantiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" e franziu a testa, tacando o telefone no chao.

-Emma! Porque não deu comida á Mandy?

  Mamae disse andando até nós. Quandoe la me alcansou e parou em minha frente, olhou para Patry, e sorriu meio desconfiada.

-Olá.

-Sra.Kurt? Sua filha é muito simpatica. Sou PAtrick Will, seu novo vizinho.

  Patrick se levantou ao mesmo tempo que eu. Mamãe pertou a mão dele e sorriu.

-Ah, que bom. Emma nao é muito gentil com os outros. Pode me chamar de Helena mesmo.

  Ele sorriu, meio sem jeito, enquanto eu pegava Mandy do chão.

-Mãe, não vai acreditar! Mandy estava escutando Slipknot!

-Ah, Emma. Eu nao quero minha filha escutando essas suas musicas de louco, não.

  Ah, Deus. Que constrangedor...

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviwes?
Bjs, D.



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