A História de Argo Filch escrita por LauraBernardes


Capítulo 5
Lord Voldemort


Notas iniciais do capítulo

Taí mais um cap. pessoal! Tomara que gostem... Aah, valeu pelos reviews nos outros caps. Curtam outro cap!



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 Madame Nora era incrível. Tá certo que ela não falava e as vezes era difícil de entendê-la. Mas Argo a entendia. Ela era a única pessoa (coloquemos aqui: único animal) que estava com ele. Os dois estavam perdidos naquele mundo dominado por Você-Sabe-Quem, mas estavam juntos. Argo estava começando a sentir algo

realmente forte por aquela gata.

 E os anos foram se passando, e tudo continuava do mesmo jeito. O mundo bruxo continuava dominado, Argo continuava com medo de ficar na rua. Tudo igual. Morar na rua era difícil, mas pelo menos, todo o dia era a mesma coisa.

 Um certo dia, quando Argo tinha uns dezessete anos, ele estava andando em uma ruazinha não muito movimentada, com sua gata ao seu lado. Mas de repente, ele foi parado por bruxos em capas pretas e com máscaras cobrindo o rosto. Argo tremeu.

 A bruxa da frente (percebia-se ser mulher por ter um cabelo comprido até a cintura) sacou a varinha e apontou-a para Argo, lançando um feitiço, que fez com que ele caísse no chão e ficasse paralisado. Depois, a mulher pegou Madame Nora pelo rabo e a olhou com cara de nojo.

 - E o que faremos com isso? - perguntou ela aos companheiros, apontando para Madame Nora.

 - Vamos levar junto - respondeu um loirinho no meio de todos.

 - Será que Milorde vai querer? - disse outro.

 - Vai ter que querer. Fox, pegue o menino - um homem enorme, também em preto, foi até Argo e levantou-o com um só braço sem nenhum esforço.

 Argo não estava gostando daquilo. Quem eram essas pessoas? E esse tal de Milorde? Para onde iriam levá-lo?? Tudo aquilo enxia a cabeça de Argo e ele não conseguia pensar direito.

 - Ah, e feche os olhos e a boca do moleque - disse a mulher.

 O tal de Fox pegou a varinha e murmurou um feitiço que fez com que Argo não enxergasse mais nada e que ele não conseguisse abrir a boca.

 - Vamos todos desaparatar - disse um bruxo.

 De repente, Argo sentiu uma sensação ruim, uma coisa o puxando para todos os lados pelo umbigo. Não foi uma coisa muito boa.

 Como ele não podia ver, deixou seus ouvidos bem abertos para escutar a conversa.

 - Quem ousa me interromper agora? - disse uma voz fria e assustadora.

 - Somos nós, Milorde. Os Comensais - disse a mulher que jogou o feitiço em Argo.

 - E o que vocês tem para mim? - perguntou a voz fria.

 Argo percebeu que estava sendo carregado para outro lugar.

 - Temos ele - disse a mulher. - Acho que era ele que o senhor procurava. E ainda conseguimos de bônus sua gata.

 - Quem é esse? - perguntou a voz fria.

 - É... achamos que ele possa conhecer Filius Filch.

 Filius Filch... Seu pai... o que eles queriam com o seu pai? Argo não sabia. Mas sentiu rancor só de ouvir o nome dele.

 - Humm... conhecer o sr. Filch... talvez me seja útil - disse a voz. - Deixe-me sozinho com ele.

 Fox o largou no chão.

 Argo ouviu as pessoas saindo do cômodo e ficou tremendo de medo.

 Então de repente, Argo tornou a ver. Ele estava numa sala pequena, com uma lareira em um canto e bem no centro, uma poltrona, onde estava sentado, provavelmente, o dono daquela voz fria e assustadora.

 Ele era horrível. Tinha dedos compridos, tinha olhos vermelhos terríveis e um nariz de cobra. Argo sentiu um arrepio na espinha.

 - Então, você conhece Filius? - perguntou ele.

 - Si... si-sim - disse, gaguejando, Argo.

 - Me diga, ele trabalha no Ministério da Magia, não é? - perguntou-lhe.

 - Si-sim - disse novamente Argo.

 - Hmm... e ele trabalha em que departamento?

 - N-não - Argo não estava mentindo. Por ser muito pequeno naquela época (em que ainda morava com os pais), seu pai nunca lhe falou a que departamemto ele trabalha.

 - Ora, não se atreva a mentir para Lord Voldemort! Me diga em que departamento ele trabalha! - disse.

 Lord Voldemort...então esse era o temido Lord Voldemort. Estava mais perto da morte do que pensava.

 - Eu, eu realmente não sei - disse Argo.

 - Ah, não tente me enganar, eu sei que você é filho dele! Como poderia não saber? - falou Voldemort irritado.

 - Como você sabe que eu... - Argo tentou fazer a pergunta, mas foi rudemente interrompido.

 - Isso não importa! Só me responda o que eu te pedi e sairá vivo daqui! - gritou ele.

 - Olha, eu sou o filho de Filius, mas fugi de casa há sete anos e não tenho mais contato com a minha família - disse Argo.

 - Se não falar por bem, vai falar por mal - dizendo isso, Você-Sabe-Quem sacou a varinha, apontou-a para Argo e disse: Crúcio.

 Naquele momento Argo sentiu uma dor imensa, que não podia ser comparada com qualquer outra dor que ele possa ter tido. Foi algo terrível que ele não sabia explicar. Foi simplesmente muito ruim.

 Então, a dor simplesmente sumiu, e Você-Sabe-Quem disse:

 - Agora, vai me dizer ou não?

 - Olha, eu REALMENTE não sei. Mesmo - disse ele.

 - Tudo bem, você não serve de nada mesmo. Fox!

 Fox entrou na sala.

 - O que Milorde?

 - Leve esse moleque daqui! Ele não me serve pra nada mesmo! Prenda-o em alguma sala - disse Você-Sabe-Quem.

 - Claro Milorde.

 Fox pegou Argo e foi saindo da sala.

 - Ah, mas traga a gata pra mim. Quero ter um pouco de diversão - completou Você-Sabe-Quem.

 Não! Madame Nora não! A que ele se referia quando dizia "diversão"? Argo ficou muito nervoso.

 Fox falou pra um companheiro pra levar Madame Nora para o "Milorde". Ele pegou Madame Nora pelo rabo e entrou na sala. Aii, o que vai acontecer com Madame Nora? Argo ficou com muito medo.


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Notas finais do capítulo

Reviews, people, please! Mandem, por favor... Vou tentar postar o próximo cap. rápido... beijoos da Laura*



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