A História de Argo Filch escrita por LauraBernardes


Capítulo 6
Uma Visita Inesperada


Notas iniciais do capítulo

Pessoal... outro cap ai... valeu pelos reviews.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83962/chapter/6

Fox largou Argo numa sala, toda suja e com cheiro de mofo, que fazia ele epirrar. Fechou a porta, mas não a chaviou, pois antes, um bruxo lhe perguntou:

 - Cadê aquela maldita gata?

 - Eu não sei Simon, você estava com ela. Como pode ter perdido-a? - disse Fox.

 - Não sei, não sei. Me ajude a procurar.

 - Tá bom.

 Assim eles saíram a procura de Madame Nora, mas deixaram a porta da sala em que estava Argo destrancada.

 Argo abriu apenas um fresta da porta para ver se havia alguém por perto. Parecia que não, estava livre. Foi caminhando na pontinha do pé, para que ninguém o percebesse, fechou cuidadosamente a porta e foi.

 - Nossa, impossível Magda ter perdido aquela gata assim, temos que achá-la, senão Milorde vai enlouquecer e descontar em nós.

 Argo se assustou e logo abriu um armário que tinha ali perto e se escondeu dentro.

 - Sim, temos que achá-la. O que você acha que o Milorde vai fazer com ela? - disse outra voz.

 - Não sei. Acho que vai simplesmente jogar um "Avada Kedavra" e deu.

 - Acho que não. Ele disse: "preciso me divertir". Acho que ele vai picar ela em pedacinhos e depois vai queimar os pedacinhos e comer!

 - Cruz credo. O Lorde das Trevas é maldoso, mas nem tanto.

 As vozes delas começaram a se distanciar e Argo olhou pela fresta do armário para ver se o caminho estava livre. Estava. Ele continuou andando. O que aquela mulher havia dito o deixou assustado, só em pensar de que alguém poderia matar, cortar, queimar e comer Madame Nora, já lhe dava um nó no estômago.

 Aquela casa era muito grande, tinha várias salas, quartos e cômodos, além de escadas enormes e empoeiradas. Argo não sabia onde estava indo, só não queria ficar parado.

 Teve que se esconder várias vezes porque pessoas estavam passando à procura de Madame Nora. E a cada vez que passavam parecia que era sempre o mesmo assunto: o que Você-Sabe-Quem queria com a gata.

 Até que Argo encontrou uma porta bem grande e velha. Deu uma espiada na outra parte e percebeu que aquela era a porta da saída. Podia ter saído naquela hora e se safado de muitos riscos que estava correndo ali dentro, mas ele não podia deixar Madame Nora para trás, a única coisa que ele tinha.

 Então ele seguiu em frente, procurando por ela e falando baixinho: "Madame Nora, vem aqui!"

 Ele abria portas e armários procurando por ela, e muitas vezes teve que se esconder de um Comensal. Mas aquela casa era MUITO grande, era quase impossível achar Madame Nora.

 Mas Argo conseguiu. Ele viu um armário cuja porta estava aberta o suficiente para um gato entrar, e quando o abriu, lá estava ela.

 Quando ela viu Argo, miou muito alto, de alegria, o que infelizmente alertou um Comensal que estava ali por perto.

 - O que? Quem fez isso? - disse ele, e depois ainda completou: - pessoal, acho que encontrei a gata!

 O que fazer? Argo estava em perigo. Pegou Madame Nora no colo e foi em direção à uma porta ao lado do armário. Trancada. Foi em outra. Trancada. Por que raios agora as portas resolveram ficar trancadas?

 Argo se virou e viu uma varinha bem na ponta do seu nariz. Era Fox.

 - Você! Eu tinha trancado você, não tinha? Como escapou? - questionou ele.

 - Eu... eu – começou ele.

 - Esquece. Venha comigo e traga junto essa maldita gata.

 Argo o seguiu, com medo de o que aconteceria a seguir. Mas foi. Entraram novamente na sala. Onde Você-Sabe-Quem continuava sentado.

 - Milorde, olha quem eu encontrei tentando fugir com a gata – disse Fox.

 - Você não tinha prendido ele? – perguntou ele, com sua voz fria.

 - Tinha sim, mas não sei como, ele escapou – respondeu Fox.

 - Muito bem, então saia da sala - Fox saiu.

 - Então, estava querendo escapar de mim? – disse Você-Sabe-Quem.

 - Eu não... – começou Argo, mas Voldemort foi mais rápido e disse:

 - Crúcio!

E a dor voltou. Argo sentiu novamente aquela dor terrível, em todo corpo, algo horrível.

 Quando Argo parou de sentir aquela dor, Você-Sabe-Quem disse:

 - Não tenho mais o que fazer com você, você só vai me atrapalhar, então – ele deu uma pausa, e apontou a varinha para Argo. – Avada Kedavra!

Mas, antes que o feitiço atingisse Argo, outro feitiço foi lançado e a varinha de Voldemort voou longe.

 - Não sei porque fazer isso, Tom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, quem quiser saber quem impediu o Voldemort e apareceu na sala, revelo no próximo cap. Reviews!! Beijos da Laura*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A História de Argo Filch" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.