"Harry, eu NÃO posso pedir isso a ela."

Ele estava me enchendo desde o café da manhã.

"Por que, Hermione? Você é amiga da Parkinson, e ela é da Sonserina, a mesma casa do nosso alvo. Por favor, Mione."

"Ah, é, fácil assim. 'Oi Pansy, você poderia me dar um pouco do seu cabelo? Sabe como é, vou ser você por um tempinho pra conseguir extrair umas informações dos capangas do seu namorado para confirmar a hipótese de que Draco está envolvido com os Comensais da Morte e com o que aconteceu com o Rony na festa do Slughorn. Ah, e você poderia distrair Malfoy por um tempo?' "

"Bem, na verdade Pansy iria comigo. Você iria com Draco."

"O QUÊ?"

Até Madame Pince ficou assustada. E muito brava também.

Ele só dia estar brincando, certo?

"É, pense, Hermione. E se eu precisar de algo, como a senha da Sala Comunal da Sonserina? Como eu vou conseguir isso?"

"Pense, você, Harry. O que eu vou fazer com Draco? BEIJAR ele?"

"Hm, talvez."

Ah, ótimo. Era tudo o que eu precisava: dar uns amassos no Draco Malfoy para me consolar enquanto o Rony não está disponível.

Alguém me ajude.

"Ah, olha ela ali, Hermione! Vai falar com ela! Estarei aqui se precisar."

"Precisar o quê? Te matar?"

"Vai logo!"

Respira, Hermione. É só perguntar pra ela. Ela é sua amiga, seja esclarecedora.

NÃO QUERO BEIJAR O DRACO MALFOY. NÃO QUERO NÃO QUERO NÃO QUERO.

Mas quero ajudar o Rony.

Rony, isso é por você.

"Ei, Pansy! Posso falar com você um instante?"

Ah, não. Ela ouviu. Está vindo pra cá.

Pelas barbas de Merlin, alguém me ajude.