A Missão Final escrita por Gaia


Capítulo 2
Pré-Conflito




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Sakura estava deitada em seu sofá lendo seu livro favorito quando ouviu uma batida na porta.
  
Levantou-se sonolenta e olhou no olho mágico para ver quem estava fazendo uma visita tão cedo. Ao notar Tsunade do outro lado da porta, se sobressaiu, havia esquecido que era aniversário da mãe naquele dia.
  
Logo abriu a porta e deu um abraço apertado na mulher, que tentava respirar entre os beijos da filha.
  
- Parabéns! – gritou Sakura quando finalmente largou a mãe. – Entre, vou pegar o seu presente.
  
Tsunade entrou e sentou-se sorrindo com o entusiasmo da filha.
  
- Não precisava ter comprado nada Sakura. – afirmou ao ver o pacote nas mãos da outra.
  
- Nem vem mãe, não é todo dia que se faz... Quantos anos você tem mesmo?
  
As duas riram enquanto a menor sentou-se ao lado da mãe observando-a abrir o presente.
  
- Ah! Muito obrigada querida. – sorriu a mulher ao ver um colar de ouro branco.
  
Abraçou Sakura e levantou-se sorrindo para ir se olhar no espelho e ver como ficava com o colar. Pelo espelho viu que a filha estava sorrindo também.
   
- Ficou ótimo. – ouvi-a falar por trás. – Escuta... Sobre o baile de máscaras amanhã, já está tudo certo, ou você quer ajuda em mais alguma coisa?
  
- Não se preocupe Sakura, você já fez demais por essa festa. – sorriu a outra virando-se para encará-la. – Falando nisso, foi por esse motivo que vim aqui mais cedo hoje.
  
A de cabelos rosa a encarou, prevendo o que viria a seguir. Suspirou e revirou os olhos.
  
- Nem comece, eu já falei que não preciso de um acompanhante!
  
Tsunade baixou os olhos e suspirou.
  
- Você precisa começar a pensar no seu futuro filha, pretende ficar sozinha nesse apartamento para sempre? – começou.
  
- Sempre terei a senhora para me fazer visitas importunas. – sorriu a outra.
  
Tsunade andou lentamente e colocou a mão direita no ombro de Sakura, olhou-a nos olhos e disse medindo as palavras:
  
- Não estou brincando. Tem vários rapazes que adorariam te conhecer, mas você é muito exigente! Quer dizer, você já está com vinte e um anos e...
  
- Mãe! Não se preocupe comigo. É sério, eu estou bem e não preciso de um namorado no momento. Aliás, eu nem tenho tempo para isso, meus pacientes precisam de mim. – interrompeu Sakura impaciente. Já era a terceira vez que a mãe a incomodava com esse assunto.
  
- Você e esse seu hospital, daqui a pouco vai virar uma viciada em trabalho. – suspirou a mãe. – Bom, você que sabe, eu tenho que ir querida, obrigada pelo presente. – completou dando um beijo na bochecha de Sakura.
  
A de cabelos rosa observou a mãe saindo pela porta e suspirou. Por um lado, ela estava certo, Sakura nunca havia tido um candidato a marido. De um certo modo, sentia falta de uma companhia masculina de vez em quando, mas sempre conseguiu ocupar esse vazio com atividades incomuns, como artes marciais.
  
Às vezes, acreditava que o motivo de nunca ter tido um namorado de longa data era porque intimidava os homens. Afinal, apesar de sua idade, já era uma médica consagrada, exercia o seu trabalho melhor do que vários outros médicos mais velhos.
  
Perdida em pensamentos, demorou para perceber que o telefone estava tocando, e só foi atendê-lo no terceiro toque.
  
- Alô?

- SAKURA! Por que a demora? Escuta, me ajuda, o Shikamaru não sai do meu pé, quer dizer, eu já falei pra ele que eu preciso do meu espaço, mas ele não entende. Eu realmente preciso de um tempo, mas não tenho coragem de... O que eu faço? – ouviu do outro lado, enquanto ia para o seu quarto se trocar para o trabalho.
  
- Oi Ino... – respondeu Sakura sorrindo. – Calma, você quer dar um tempo do Shikamaru? – perguntou arregalando os olhos. – Você está com ele a mais de um ano, eu achei que estavam indo bem.
  
- E estávamos, quer dizer, estamos. Mas ele está muito grudento esses dias e eu não agüento mais! – gritou a voz pelo telefone.

- Ei, não seja precipitada, é fase, isso passa. Não seja cruel com ele, o Shikamaru te ama. Olha, depois nos falamos, preciso ir trabalhar.
  
- Nem tente se livrar de mim, hoje é sábado.
  
- É, como se não tivessem pacientes de sábado. Tchau Ino, a noite eu te ligo. Não faça nada sem pensar primeiro. – Sakura falou impaciente, não agüentava mais a amiga ligando para desabafar sobre suas crises de casal. Rapidamente, se aprontou para o trabalho e partiu em rumo ao hospital.



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Na consagrada mansão dos Uchiha, Sasuke dormia profundamente quando Itachi entrou em seu quarto e gritou para que acordasse
  
- Acorde!
  
Sasuke se remexeu resmungando, mas não abriu os olhos.
  
- Sasuke, anda! Temos coisas a fazer.
  
O Uchiha menor o olhou com raiva.
  
- Você tem coisas a fazer, eu não. – resmungou, voltando a fechar os olhos.
  
Itachi impaciente puxou o cobertor do irmão e abriu as cortinas, deixando a luz entrar no quarto e refletir nos cabelos negros dos dois.
  
- Não se faça de desentendido. Acorda, temos que ir a um evento para manter nossa fachada. – concluiu o maior.
  
Sasuke bufou. Odiava o fato de ter duas personalidades para esconder sua verdadeira profissão. De um lado, era um assassino profissional, o melhor no que fazia. Do outro, usava a fachada de um empresário, herdeiro de uma grande fortuna deixada pelo pai.
  
Lentamente se levantou e se trocou com desgosto, colocando o primeiro smoking que achou no seu enorme closet. Saiu de seu quarto emburrado e desceu as escadas pulando degraus.
  
- Para onde vamos hoje? – perguntou ao irmão que se encontrava na cozinha.
  
- Para o Hospital Konoha, aparentemente, doamos uma grande quantia a ele. – respondeu o outro ainda de costas. – Vá lavar o rosto Sasuke, temos que estar apresentáveis. – completou Itachi ao olhar para o irmão.
  
- É só um hospital, as pessoas lá estarão doentes demais para notar a minha presença. – afirmou o menor com um sorriso cruel em sua face.
  
- Mas as enfermeiras não. – sorriu o mais velho.
  
- Tem razão, tenho que estar apresentável para as enfermeiras que me pedirão autógrafos. – murmurou Sasuke com desgosto, odiava a fama que os Uchihas tinham, ficava bem mais difícil cumprir suas missões, que eram a única coisa que ele realmente gostava de fazer.
  
- Não me referia a isso, mas enfim... Vá logo. – Itachi pediu.
  
O Uchiha menor subiu as escadas de novo e entrou no banheiro de sua suíte, lavou o rosto e arrumou o seu cabelo na medida do possível. Ao sair, trombou com o criado-mudo que se encontrava do lado se sua cama. Xingando baixo, não deixou de notar os papéis que se encontravam em cima do móvel.
  
Pousou o olhar na ficha de Haruno Sakura mais uma vez e sobressaiu-se ao lembrar que o Hospital Konoha era exatamente onde ela trabalhava. “Será mais fácil do que eu pensava”, pensou sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Ooi, ai está o primeiro capítulo

O que achaaaram? Comentem sua opinião, seja boa ou ruim, assim eu evoluo. AEHIUAEOHIAE

Muito obrigada a todos que comentaram o epílogo , espero que tenham gostado desse capitulo

Beeeijos