Minutos escrita por NyahM


Capítulo 5
C4 - Solidão. O Ápice na Dimensão Sufocante!


Notas iniciais do capítulo

Apenas uma explicação: É o Ápice, mas um ápice não daqueles emocionantes. Apenas um ápice transparente - coisas sendo feitas que uma hora irão eclodir.

OH GOD. Eu estava tão sem criatividade, e de repente, brotou tanta coisa!

Huhauah, brotou uma barriguinha ali, torturas & poderes misteriosos, além de anéis bizonhos e traições...

Puff, A Imaginação. Quem á entende? E a psicologia ainda diz que ela faz parte da nossa ' Sombra ' xD.

Espero que gostem, desculpe o pequeno cap =D

Próximo cap ( possívelmente ):

Confissões Indiretas. Shinigamis Amam?



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Nocturna havia acabado de se juntar ao resto dos meninos, quando vira todos se juntando em torno de uma confusa Crona. Ela sorrira consigo mesma, se mantendo meio longe. Crona, de volta. Puff, como aquilo parecia distante á alguns meses atrás... Mas, alguns meses atrás, estava deprimida.

 

Ela sempre ficava deprimida no começo de uma gravidez.

 

Fora igual com Kid.

 

 

***

 

 

Ártemis se sentia culpado. Culpado por mentir, e esconder, todas essas coisas de pessoas tão amáveis e exóticas quanto aquelas. Ele olhou para o próprio anel em seu dedo. Ele era prateado, e tinha uma pedra pequena afundada no material. Era vermelha na luz, mas normalmente era negra.

 

Era o Anel da Insanidade - que propagava as ondas do Kishin, somando as ondas de loucura juntas com as dele - que eram tão grandes quanto á um Deus da Lua. Afinal, era o que ele era. A Lua. Ele era apenas a incorporação daquilo que brilhava no céu - a escuridão. A escuridão cobrindo a verdade, em uma eclipse.

 

O Anel que Ciesta lhe havia dado.

 

E o Anel que permite que Ciesta ainda fale com ele.

 

Porque aquela cruz não era de sua mãe, que teria morrido de velha.

 

Aquela cruz era de seu pai, que fora morto.

 

Por Ártemis.

 

 

Seu amado pai, Eibon.

 

***

 

 

Nada que havia vivido se comparava áquele momento. Estava junta de Crona, novamente. Finalmente!

 

- Esperem. Antes de qualquer comemoração, temos de pegar o objeto que propaga as ondas do Kishin. Shinigami-sama disse que-

 

- Se foi.

 

A voz de Ártemis cortou a de Maka de um jeito até estranho, firme demais, mas logo sua voz voltou á ficar fraca.

 

- Ciesta me disse... Que o Kishin estava aqui. E me disse que ele tinha um Trunfo. É isso que vocês querem, certo? Mas, Karetsukai, meu.. Pai, pegou a caixa e saiu daqui. Eu não sei para onde ele foi. Mas meu pai não era uma pessoa boa, entende? Eu não sei... Não sei se existe qualquer coisa boa vindo disso.

 

Mentir, enganar, iludir, encenar, fantasiar, enrolar, manipular e desfazer.

 

Era isso que tinha que fazer - ordens diretas de Ciesta.

 

- Oh, deus. Mas que coisa! Vendo pelo lado bom... Recuperamos Crona, e podemos voltar imediatamente!

 

Agora fora a voz de Nocturna que soou.

 

 

***

 

- Então, voltaram, nee~!

 

A voz irritante do Shinigami soou. Nocturna, numa rara situação em que estava junto com as crianças na Death Room, enojou-se.

 

Quando Death fazia essa voz, seu estômago revirava.

 

Yeah. Nocturna não ficava enjoada com o feijão, ovo, ou qualquer que seja.

 

Ela ficava enjoada com a voz do pai da criança.

 

GRANDE!

 

- Sim, Shinigami-sama. E, bom, trouxemos Ártemis. Ele pode dar algumas informações sobre o paradeiro do objeto - que não estava naquele lugar.

 

- Huum, nee, isso é mal~ Temos de re-organizar nossos cálculos, Stein-kun~

 

- Ok, Shinigami-sama. Pode deixar.

 

Stein respondeu, meio absorto e não prestando muita atenção na conversa entre ele e Maka.

 

- Ok!~ Então, bem-vinda de volta Crona-chaan! Você, assim como Ártemis, ficarão na Shikedai.

 

Kid engasgou.

 

- Shi-Shikedai?! Lá em casa?

 

- Haai~! Shibusen está com problemas, houve mais terremotos e os andares inferiores estão bem sensíveis. Talvez até mesmo eu vá para Shikedai...~

 

Murmurou, pensativo, mas ainda com a estranha voz.

 

- Bom, que seja. Acho que a Shikedai vai estar lotada, pois também vou pra lá. Aliás, já estou indo. Tchauzinho.

 

A voz da mulher mais alta ali soou, e ela sumiu em fumaça negra, que ainda estava soando no ar, mesmo após ela sumir.

 

- Bom... Dispensados!~

 

***

 

O Shinigami mais velho suspirou, após todos terem ido embora. Agora, só lhe restava suspirar. Nocturna estava ' foragida ', pela parte das bruxas, havia machucado ou matado a própria irmã, importante na sociedade bruxa, tinha um irmão assassino esquizofrênico á caçando, e, pra melhorar tudo, estava grávida de um segundo filho do maior inimigo de toda a sociedade bruxa.

 

Não que ela o tenha contado. Mas é fácil descobrir quando uma mulher está grávida ou não. Apesar de não poder se ver a alma de um bebê, a alma da mãe se fortalece, e, normalmente, Nocturna está cheia até a boca do mais gênuíno mal-humor.

 

E ela precisava de alguém para estar sempre aturando suas frescuras, momentos estressantes, á apoiando e á mimando.

 

O problema é que ele não pode aparecer na Shikedai com a capa, pois a sua voz á irritaria profundamente, e não poderia aparecer sem a capa, pelos motivos que ele não iria nem citar, de tão óbvios.

 

Puff.

 

Encruzilhadas da vida de um Shinigami bem mais que quarentão.

 

***

 

E agora, o Shinigami filho suspirava, se sentindo cansado. Havia acabado de chegar á Shikedai, e iria falar com sua mãe. Ele notara algo estranho na alma dela, e ela estava tão mau-humorada... Ele achou lógico perguntar o que acontecera, afinal... Ele não fazia idéia do que estava acontecendo.

 

Ele bateu na porta do quarto. Uma resposta foi ouvida, algo como ' entre '.

 

- Hum, Hahaue...?

 

Nocturna levantou o olhar imediatamente. Ela sorriu, levemente. Era a primeira vez que ele á chamava assim. Se sentia feliz. Quem sabe, não abatia seu mal-humor...

 

- Sim...?

 

- Eu andei percebendo umas coisas estranhas... Sabe, bom... Sua alma... E... Seu.. Ehem, humor...

 

Ela riu, balançando a cabeça.

 

- Esse tipo de coisa é normal, esqueça.

 

- Normal? Em que situação? Porque, bom, eu quero me inteirar das coisas...

 

- Puff, deixe de ser desconfiado, Kiddo.* Se quer saber das coisas é só perguntar diretamente. Apenas chegar e falar: ' O que está acontecendo? ', é o suficiente. Seu pai me falou que você andou paranóico. Te cuida, hein. - Ela falou, jogando a revista que estava lendo em um canto qualquer e se afundando na cama bem mais confortável do que qualquer outra que já estivera - Não é nada anormal... Qualquer mulher saudável na minha idade pode ter isso, de qualquer maneira. - Ela falou, mas na verdade, estava claro que ela não colocava fé em suas palavras.

 

Ela não colocava fé em si mesma nem para botar o olho em um filho, imagine dois.

 

- Hum?

 

- Estou apenas grávida, oras.

 

Pela segunda vez no dia, o garoto engasgou.

 

- Oi?!


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Notas finais do capítulo

*= Ela só falou com sotaque =D