Minutos escrita por NyahM


Capítulo 4
C3 - Assuntos de Família. O Brilho do Luar Negro!


Notas iniciais do capítulo

Oh garotaaass Denize, JuWade, nandahh, Kim e Giu-chan Minhas divvaas Adoro vcs, está certo? Supper obrigada pelas revvieeewss!
A meta hoje, sendo boazinha, é de 13 reviews... Mas eu ficaria bem feliz se tivesse 14, já que minhas leitores ativas são quatro =D
VocÊs podem fazer isso por miiim ? =3
Thanx! Bjss!
( No próximo capítulo: Solidão. O Ápice na Dimensão Sufocante! )


E agora, Zangetsumai é introduzida! Tenho a impressão que ninguém vai gostar da titia de Kid-kun =3
Além dela, meu pequeno neko, que ando projetando desde Segundos para ser o garoto de Liz
Huhauahuah, me digam o que acharam! Bjss!



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Quando acordaram, estavam em um lugar muito diferente. Era como uma outra versão do antigo: Um vilarejo, mas esse era diferente. Tudo era coberto por neve escurecida, pra começar. Cinzas caíam levemente, como uma chuva de penas negras levitando em direção ao chão. Tudo tinha um clima melancólico... Exatamente como o reflexo no espelho mostrou. A tristeza e a mágoa, o ressentimento e o fim. Além disso, no céu, um eclipse se passava, tornando a Lua negra.

 

Parece que finalmente chegaram aonde teriam que chegar.

 

Uma mulher estava no meio do lugar, sentada em uma cadeira luxuosa no meio do nada.

 

Ela tinha o cabelo preto, e as linhas de sanzu. Se vestia de preto, se parecia muito com Kid , e tinha o símbolo do Shinigami-sama.

 

Mas não era Nocturna.

 

Ele já tinha visto aquela mulher. Era a irmã de sua mãe. O nome dela é Fringe. Na verdade, ela quer que as pessoas á chamem de Zangetsumai, já que ela não gosta de ser irmã da sua mãe, e ser reconhecida por isso é um inferno pra ela. Zangetsumai não é uma mulher boa... Ela é rígida, como sua mãe, mas não é boa como ela. Ela sim, é uma bruxa de verdade, no sentido pejorativo e literal da palavra.

 

Kid se reuniu ao longe com seus amigos, explicando rapidamente, e alertando para ter cuidado.

 

Zangetsumai tinha uma careta de impaciência, e estava esperando para que eles se aproximassem.

 

E eles o fizeram.

 

- Zangetsumai.

 

- Yeah... Death.

 

Ela murmurou, cruzando os braços, vendo o garoto filho bastardo daquela outra, sua irmã. Ela não gostava dele, assim como não gostava do pai dele, nem muito menos da mãe.

 

- Posso saber o porque de estar aqui?

 

- Bom... Era para aquela mulher estar aqui. Mas as bruxas não querem abrir mão dela, elas acham que ela pode fugir. O que não seria exatamente uma perda. Então mandaram á mim.

 

Kid fez uma careta, com a menção rude á sua mãe.

 

- Fazer o que, afinal?

 

- Impedi-los de levar Crona. Ela é uma bruxa - pertence á nós. E vai vir comigo, surtadinha ou não. Isso não interessa.

 

- Ela é Demi. Tem o direito de escolher.

 

- Não me importa. As bruxas á querem. Não vai me dizer que a Shibusen se acha no direito de ter a filha de Medusa, uma bruxa de tal nível, só porque aquela nojentinha a matou, não é? Porque, bom, ela já está sendo punida adequadamente. Situações não mudam, garoto. Ela foi morta por uma bruxa. Crona está orfã, então Nocturna terá de arcar com as consequencias, sabendo que Crona ainda não é madura. E Nocturna está conosco.

 

- Crona é uma pessoa. Bruxa ou não, vocês não são donos dela!

 

Agora Maka tomou á frente. A mulher, lançou um olhar de puro nojo á Maka, e continuou falando com Kid como se nada tivesse acontecido.

 

- Eu não tenho a permissão de te matar, isso acabaria com o equilíbrio das coisas... Nem ao menos posso matar essas... Esses... - ela apontou, fazendo pouco das crinaças - Esses projetos de coisinhas. Acho que aquele que se diz seu pai ficaria um tanto incomodado.

 

- Um tanto quanto, Zangetsumai. Não é coincidência demais você estar aqui, logo hoje? Se fosse um pouco mais esperta, iria antes de nós.

 

- Eu só peguei carona com vocês, oras. A Soul Protect é algo útil, e o corpo é algo facilmente descartável. A mente das pequenas crianças é mesmo pequena... Mas, tenho a impressão que o Shinigami me notou. O que será que seu papai está armando, hein, Death?

 

Falou, o tom cínico e sarcástico, óbvio.

 

- Apenas não se intrometa no caminho.

 

- Puff, o menininho está nervoso? Aposto que nem pentelhos você tem. Coloque-se no seu lugar.

 

A mulher disse, se levantando, toda a sua imponência e egoísmo transbordando como paredes caíndo sobre as costas dos garotos. Kid apenas a continuou olhando, se perguntando qual era a verdadeira intenção.

 

- E como pretende me impedir?

 

- Não posso te fazer mal... Mas posso fazer á eles - Apontou aquelas pessoas - Sem matar, claro. Mas ninguém precisa morrer pra sofrer, certo? Há quem diga que viver é pior. Vou apenas convertê-los á esse pensamento.

 

- Mas e á mim. O que vai fazer pra me impedir?

 

O resto franziu as testas, pensando revoltados. O que Kid pensava que ia fazer? Deixá-los e seguir?

 

- Pensa em abandonar vossos amigos?

 

- Se preciso.

 

- Kukuku, que indisciplinado. Você é tão mal educado quanto sua mãe. Talvez eu deva te punir, como fiz á ela.

 

- Por favor, me poupe.

 

Kid suspirou, ridicularizando tais idéias.

 

- Puff, que seja. Eu sou uma Criessa, sou ainda superior aquela mulherzinha que se diz sua mãe. Eu os mato e ainda posso te alcançar para te disciplinar.

 

- Você não pode fazer mal algum á mim. E não é capaz de matá-los.

 

- Aaah, meu querido sobrinho, acidentes acontecem... A vida é uma reviravolta louca não é?

 

- ...

 

Sem argumentos, estreitou os olhos. Zangetsumai era um problema enooorme. Estrondoso e revoltante. Ele sabia o tipo de atrocidades estaria cometendo á sua mãe, e a mantendo em cativeiro. Além de tudo, levariam de si Crona. Iria perdê-la duplamente. Aquela situação estava insustentável. Não iria-

 

- ZANGETSUMAI!

 

A voz estrondosa saiu de um ponto atrás da bruxa. A voz era conhecida, e chocou Zangetsu, ao ponto dela hesitar ao virar-se. Zangetsumai encolheu-se ao escutar seu nome, as mãos levantadas levemente, como que para acalmar um animal selvagem tenso e irritado.

 

 

Nunca esqueceria aquela voz.

 

 

Nocturna. Uma Nocturna com sangue nos olhos, louca por ver uma vagabunda aleatória mexendo com sua cria.

 

 

Porque, para Nocturna, Zangetsumai era só uma prostituta medíocre.

 

 

A rivalidade entre irmãs era desde pequena. Eram de mães diferentes - E elas pertenciam á famílias antigas de bruxas poderosas rivais e violentas. Zangetsu era uma Criessa - Nocturna era uma Grienfflhield. Quando Nocturna engravidou de um Shinigami, Fringe se sentiu insultada e tomou como uma competição. Engravidou também. Fringe fez um aborto e disse á todos que fora por culpa de Nocturna.

 

E desde aí várias coisas aconteceram.

 

 

Zangetsumai fez uma careta de puro horror, recuando, ignorando o fato de ficar mais perto daquela gente. Nocturna fez cara de descrença. Como aquela mulher suja ousava ao menos dividir o ar que respirava com seu filho? Nada podia ser mais desesperador para Fringe. Ela fora a encarregada de torturá-la para puni-la e tirar seus segredos, pelas bruxas, e agora, com certeza a sua irmã mais velha iria revidar toda a dor.

 

- Kid, todos...

 

Primeiro, Nocturna chamou os garotos.

 

 

- Sigam em frente.

 

Nocturna murmurou, voltando á olhar pra venenosa bruxa em sua frente.

 

- E você...

 

Ela apontou para Fringe.

 

- Temos assuntos á tratar, irmãzinha.

 

 

~

 

 

Eles estavam correndo á um longo tempo.

 

O vilarejo seguia uma espécie de corredor nevado. As cinzas caíam cada vez mais. Ao longe, uma bola negra flutuava. Eles correram com tudo de si. Mas hesitaram, ao ver uma figura estranha com as mãos espalmadas na bola. Essa pessoa estranha estava falando, como se estivesse conversando com alguém ali dentro... Possívelmente... Crona...

 

Maka tomou a frente.

 

- Garoto!

 

O garoto se virou, e assim, todos puderam vê-lo melhor.

 

Ele era um menino... Lindo. Era alto, mas magro demais. Ele tinha postura - como se fosse alguém sério e importante. Mas não se vestia assim. Vestia uma calça jeans preta, correntes e pingentes góticos pendurados. Uma camisa igualmente negra, não tinha qualquer adorno, apenas parecia rasgada. Tinha uma pele muito branca, e seus olhos eram púrpura, carregados de inocencia, o que não casava com o resto. O cabelo, todo bagunçado, era curtado bem curto e repicado, uma bagunça só. Não muito escondidas naquela bagunça, estavam duas orelhas de gato negras, com pontas brancas. Ele também tinha uma calda preta com a ponta branca.

 

Tinha pulseiras com tachinhas nos braços, e usava um coturno masculino forte, de presença. Parecia ser um garoto gótico desamparado normal, se não fosse as orelhas de gato estranha.

 

Kid franziu a testa. Seria mais alguém que iria tentar impêdi-los?

 

- Hum... Olá?

 

Maka perguntou, ao garoto. Ele sussurrou alguma coisa para a bola negra, esperou um pouco, e tirou as mãos do globo negro. Ele cmainhou levemente alguns passos, e gradativamente sua postura aumentou, e seu olhar começou á ser mais determinado.

 

Era como estivesse se transformando de um garoto tímido á um homem destemido.

 

- Hum, olá.

 

Murmurou, a voz carrancuda.

 

- Esse globo... Ele...

 

- É Crona. Ela disse que conhece vocês. Quem são?

 

- Crona?! Oh! Por favor, deixe-nos levá-la!

 

- Levá-la... De mim? Para onde?

 

Ele perguntou, voltando por um instante á ser aquele garoto tímido.

 

Maka percebeu, nele, outro ' Crona ': Só uma pessoa sozinha, que quer companhia.

 

- Oh... Ela esteve te fazendo companhia, é? Desculpe-me. Mas precisamos levá-la ao mundo que ela pertence - Que é lá fora. Perdão...

 

- ... Ela... Esteve. - Murmurou, olhando a moça que falara dócilmente em seus olhos - verdes. Ele nunca havia visto ninguém com os olhos verdes... Era estranho. - Mas... Lá fora... Onde?

 

Maka se chocou com o jeito que ele falou. Será que ele nucna havia visto o mundo lá fora?

 

- Quem... Quem é você? E quem te colocou aqui?

 

- .. O meu nome é Ártemis. O nome dela é Ciesta... Eu estou aqui... Desde que... Desde que... Bom... Desde que me lembro. Ela é minha... Eu acho que vocês chamam de mãe. Sim, ela é minha mãe. - Ele se virou pra olhar o globo negro - Quando vocês dizem lá fora... Querem dizer... Aquele lugar onde tem mais gente do que aqui? Ciesta me disse que lá tem muita gente. Também disse que é um lugar... Inapropriado á mim.

 

Maka arregalou os olhos.

 

- Ah, mas é claro que não é! Onde está ela? Quem sabe podíamos conversar, certo? Vocês poderiam vir conosco!

 

O garoto apontou para uma cruz encravada na terra, com o dedo que carregava um anel. A maioria deles carregava.

 

- Está ali. Mas eu dúvido que consiga falar com ela. Eu pelo menos... - Ele voltou a olha-la - Não consigo.

 

- Oh... Você é sozinho, aqui, então?

 

- Não mais.

 

Murmurou, olhando para o Globo novamente. Maka se sentiu culpada. Todos se sentiram. Até mesmo o grande Black*Star, ou o inxpressivo Kid. Até o Cool Soul, a gentil Tsubaki ou as semelhantes e apegadas Thompson.

 

Viver sozinho nunca foi bom... E quando aparece uma luz, ela lhe é tirada.

 

Parece até novela.

 

- Oh... Venha conosco! Você me parece ser uma boa pessoa, que tal? Assim, vamos todos nós, Crona, e você, Ártemis!

 

...

 

- Eu ... Posso sair? Quer dizer, Ciesta me disse que era inapropriado...

 

- Eu acho que Ciesta era uma Mãe-Coruja!

 

Maka sorriu, docemente. Na verdade, isso soava muito como Mãe-Medusa, mas ele não havia conhecido sua mãe, portanto não tinha o direito de falar nada. E mesmo que conhecesse... Seria muito rude e inútil um comentário desse calão.

 

Ártemis se virou dando costas á ela, sorrindo levemente. Ele não sabia o que significava, arregalar os dentes, e de primeiro ele achou que era agressivo, mas logo ele viu que era mais suave do que simplesmente mostrar os dentes como um animal.

 

Então ele apenas á imitou, enquanto ia falar com Crona. Ele caminhou... Os ombros baixando, o rosto ficando relaxado, os passos mais arrastados... Como alguém que passa um dia estressante e depois se relaxa todo, se jogando no sofá de sua casa.

 

Ele encostou novamente no globo... E ele sussurrou palavras que os outros não conseguiram ouvir.

 

- Crona... Quem são eles? Eles pareceram ser bons...

 

- Eu acho que eles são... Eu não me lembro muito deles, só sei que foram muito importantes pra mim. De uma forma boa. Principalmente a dos olhos verdes, loira, e o garoto das listras. Acho que porque seus rostos são muito marcantes.

 

- Sim... Eles são. Eu nunca tinha visto olhos verdes antes, Crona, sabia disso? Eu achei bonito. E diferente. Tem um garoto de olhos vermelhos, e o das listras tem olhos dourados. Eu não esqueceria. Tem certeza de que não consegue lembrar?

 

- Bom... Me lembro mais ou menos... Parece que todos eram amigos muito fortes meus... Mas... não sei...

 

- OK, não se esforce. Eles estão falando que querem te levar de volta para aquele mundo cheio de gente... Disseram que você é de lá...

 

- Mas, e você, Artty-kun?

 

- Eu... Eles disseram que eu posso ir também... Isso é bom, não é?

 

- É ótimo! Acho que vou poder me lembrar quando for com eles... Já faz algum tempo que a Sombra foi embora, e eu acho que está mais fácil para lembrar as coisas... Vamos com eles, Artty?

 

- ... Tudo o que quiser, Crona.


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Notas finais do capítulo

Um longo e cansativo cap que merece um review ú.u
=3