No Corredor escrita por BiancaLima
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
Cap no PDV da Cristina, o proximo vai ser no da Teresa novamente!
-Odeio ela! – Gritei.
-Calma Cris! Ela é sua irmã, só quer o seu bem. – Nat tentou me acalmar.
-Ela não entende que eu não sou ela! Que eu não quero ser ela! – Gritei ignorando a Natacha.
-Cris! – Ela pegou os meus ombros e me chocalhou.
Ela me olhou nós olhos e fez a cara de ruim dela.
-Natacha, eu não gosto dessa cara. – Falei assustada.
-Se você quer ir, então vai. Mas eu vou com você. – Ela pegou um vestido que estava jogado no chão e foi para o banheiro.
-Que bom! – Festejei dançando em cima da caixa de pizza.
-É uma péssima idéia a gente ir. – Ela reclamou do banheiro.
Eu comecei a cantarolar uma das minhas musicas favoritas, Mais Que Nada.
Nós estávamos passando pelo ginásio de esportes quando vimos a minha irmã encolhida na arquibancada.
-O que... – Então eu vi um homem indo em direção a minha irmã.
-Meu Deus! – Natacha se desesperou.
-O que menina? – Sussurrei.
Ela apontou para trás do cara e eu vi Karine deitada no chão. Ela tinha desaparecido há uma semana.
-Eu disse que era uma péssima idéia! – Ela quase gritou.
-Cala a boca imbecil! – Era tarde de mais.
O homem falou algo para a minha irmã e mudou de direção. Natacha começou a correr e eu fiquei paralisada.
-Quanta gente hoje! – Exclamou o homem de capuz.
-Você... Você... Você tem matado todas as meninas? – Oh imbecil! Corre!
Minhas pernas não obedeciam aos meus comandos.
-Sim. É tão prazeroso e gostoso! – Ele estava a um passo de mim.
-Por quê? – Perguntei sentindo as lagrimas escorrem no meu rosto.
-Eu já falei, oras! – Ele levou as mãos ao ar.
-Por favor. Por favor. Não me mate! Não me mate! – Supliquei chorando.
-Cris, eu nunca mataria você. – Ele tirou a mecha de cabelo que se encontrava no meu rosto. – Já a sua irmã... – Ele olhou na direção dela.
-Não! Por favor! Ela é minha única família! – Chorei.
Corre desgraça! Meu cérebro gritava.
-Então vou te levar. Ela precisa de um incentivo para não falar nada dessa noite. – Ele sussurrou no meu ouvido.
Nós estávamos indo para o prédio onde ficavam os dormitórios dos diretores.
-Por que estamos aqui? – Perguntei sem emoção.
-Precisamos deixar uma carta para ela. – Ele tirou um papel e uma caneta do bolso.
Eu fiquei calada.
-Você vai escrever. – Ele falou.
-Por que eu? – Não entendi isso.
Paramos na frente da porta dela.
-Pois pela letra pode-se identificar uma pessoa. – Falou ele.
Ele me entregou o papel e a caneta e começou a falar:
-Cara irmã, - comecei a escrever – quero que saiba que estou bem, mas só que não vou ficar tão bem se você contar sobre hoje. Sabe, eu estava na hora errada e no lugar errado. Cristina.
-Terminei. – Ele tomou o papel da minha mão.
Ele deu uma lida e mostrou um sorriso enorme.
-Ótimo! – Ele se abaixou e colocou o papel por de baixo da porta.
-Posso fazer uma pergunta? – Perguntei.
-Pode! – Ele pegou o meu pulso e começou a me levar para fora do prédio.
-Por que você nunca me mataria? – Perguntei meio que sem respirar.
-Pois eu te amo. – Falou ele naturalmente.
-Quem é você? – Nem sei por que ainda perguntava, mas era incrível como eu me sentia ao lado dele.
-Vou te mostrar no meu lugar secreto.
-Por que estamos aqui? – Perguntei apontado para a antiga igreja do colégio.
-Nós não vamos ficar na igreja e sim embaixo dela. – Ele pegou a minha mão e começou a me guiar pela igreja abandonada.
O lugar que deveria ser um lugar celestial estava caindo aos pedaços, com varias lonas espalhadas no lugar aonde deveria estar os bancos e o altar destruído.
-Bonito não? – Perguntou ele.
Apesar de tudo, o lugar era bonito.
-Sim. – Passei a minha mão pela parede mofada.
Depois de muitas teias de arranha chegamos num lugar que parecia novo.
-Esse é meu lugar. – Ele abriu os braços e abriu um sorriso.
Parecia um tipo de sala de estar, que ficava a baixo do porão da igreja. Nessa sala tinha uma cama velha e enferrujada, uma pilha de roupas sujas de sangue e varias ferramentas enferrujadas.
-Cris? – Uma voz familiar soou pelo quarto.
-Kendra! – Corri para abraçá-la.
-Eu to tão assustada! – Ela choramingou.
-Calma! – Acariciei o cabelo dela.
A Kendra era muito amável e medrosa, então dava pra imaginar que ela não estava legal com essa situação.
Foto da Kendra:
O homem estava a rir.
-Que bom que você se dão bem .Gostaram das acomodações? – Perguntou ele tirando o capuz.
Eu fiquei chocada com quem era. Eu nunca imaginaria que fosse ele!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!
Posto mais amanhã! Mas só se tiver reviews.
Sem review, sem cap.
Blood Kisses