No Corredor escrita por BiancaLima


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!
Cap no PDV da Cristina, o proximo vai ser no da Teresa novamente!



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-Odeio ela! – Gritei.

-Calma Cris! Ela é sua irmã, só quer o seu bem. – Nat tentou me acalmar.

-Ela não entende que eu não sou ela! Que eu não quero ser ela! – Gritei ignorando a Natacha.

-Cris! – Ela pegou os meus ombros e me chocalhou.

Ela me olhou nós olhos e fez a cara de ruim dela.

-Natacha, eu não gosto dessa cara. – Falei assustada.

-Se você quer ir, então vai. Mas eu vou com você. – Ela pegou um vestido que estava jogado no chão e foi para o banheiro.

-Que bom! – Festejei dançando em cima da caixa de pizza.

-É uma péssima idéia a gente ir. – Ela reclamou do banheiro.

Eu comecei a cantarolar uma das minhas musicas favoritas, Mais Que Nada.

 

Nós estávamos passando pelo ginásio de esportes quando vimos a minha irmã encolhida na arquibancada.

-O que... – Então eu vi um homem indo em direção a minha irmã.

-Meu Deus! – Natacha se desesperou.

-O que menina? – Sussurrei.

Ela apontou para trás do cara e eu vi Karine deitada no chão. Ela tinha desaparecido há uma semana.

-Eu disse que era uma péssima idéia! – Ela quase gritou.

-Cala a boca imbecil! – Era tarde de mais.

O homem falou algo para a minha irmã e mudou de direção. Natacha começou a correr e eu fiquei paralisada.

-Quanta gente hoje! – Exclamou o homem de capuz.

-Você... Você... Você tem matado todas as meninas? – Oh imbecil! Corre!

Minhas pernas não obedeciam aos meus comandos.

-Sim. É tão prazeroso e gostoso! – Ele estava a um passo de mim.

-Por quê? – Perguntei sentindo as lagrimas escorrem no meu rosto.

-Eu já falei, oras! – Ele levou as mãos ao ar.

-Por favor. Por favor. Não me mate! Não me mate! – Supliquei chorando.

-Cris, eu nunca mataria você. – Ele tirou a mecha de cabelo que se encontrava no meu rosto. – Já a sua irmã... – Ele olhou na direção dela.

-Não! Por favor! Ela é minha única família! – Chorei.

Corre desgraça! Meu cérebro gritava.

-Então vou te levar. Ela precisa de um incentivo para não falar nada dessa noite. – Ele sussurrou no meu ouvido.

 

Nós estávamos indo para o prédio onde ficavam os dormitórios dos diretores.

-Por que estamos aqui? – Perguntei sem emoção.

-Precisamos deixar uma carta para ela. – Ele tirou um papel e uma caneta do bolso.

Eu fiquei calada.

-Você vai escrever. – Ele falou.

-Por que eu? – Não entendi isso.

Paramos na frente da porta dela.

-Pois pela letra pode-se identificar uma pessoa. – Falou ele.

Ele me entregou o papel e a caneta e começou a falar:

-Cara irmã, - comecei a escrever – quero que saiba que estou bem, mas só que não vou ficar tão bem se você contar sobre hoje. Sabe, eu estava na hora errada e no lugar errado. Cristina.

-Terminei. – Ele tomou o papel da minha mão.

Ele deu uma lida e mostrou um sorriso enorme.

-Ótimo! – Ele se abaixou e colocou o papel por de baixo da porta.

-Posso fazer uma pergunta? – Perguntei.

-Pode! – Ele pegou o meu pulso e começou a me levar para fora do prédio.

-Por que você nunca me mataria? – Perguntei meio que sem respirar.

-Pois eu te amo. – Falou ele naturalmente.

-Quem é você? – Nem sei por que ainda perguntava, mas era incrível como eu me sentia ao lado dele.

-Vou te mostrar no meu lugar secreto.

 

-Por que estamos aqui? – Perguntei apontado para a antiga igreja do colégio.

-Nós não vamos ficar na igreja e sim embaixo dela. – Ele pegou a minha mão e começou a me guiar pela igreja abandonada.

O lugar que deveria ser um lugar celestial estava caindo aos pedaços, com varias lonas espalhadas no lugar aonde deveria estar os bancos e o altar destruído.

-Bonito não? – Perguntou ele.

Apesar de tudo, o lugar era bonito.

-Sim. – Passei a minha mão pela parede mofada.

 

Depois de muitas teias de arranha chegamos num lugar que parecia novo.

-Esse é meu lugar. – Ele abriu os braços e abriu um sorriso.

Parecia um tipo de sala de estar, que ficava a baixo do porão da igreja. Nessa sala tinha uma cama velha e enferrujada, uma pilha de roupas sujas de sangue e varias ferramentas enferrujadas.

-Cris? – Uma voz familiar soou pelo quarto.

-Kendra! – Corri para abraçá-la.

-Eu to tão assustada! – Ela choramingou.

-Calma! – Acariciei o cabelo dela.

A Kendra era muito amável e medrosa, então dava pra imaginar que ela não estava legal com essa situação.

Foto da Kendra:

O homem estava a rir.

-Que bom que você se dão bem .Gostaram das acomodações? – Perguntou ele tirando o capuz.

Eu fiquei chocada com quem era. Eu nunca imaginaria que fosse ele!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Posto mais amanhã! Mas só se tiver reviews.
Sem review, sem cap.
Blood Kisses