Dia 22/10/2010, em alguma rua em Tóquio, às 17h33min

Ao andar através de certa pessoa, ele olha para trás, como se já tivesse encontrado-a antes.

- O que houve? – perguntou o rapaz que o acompanhava.

O garoto não respondeu, estava perturbado com aquela sensação estranha de “conhecer algo que não conhece”.

- Haruo, tudo bem? – perguntou o amigo.

- Er... Está tudo bem, Shinrou... Vamos.

Dia 23/10/2010, em algum lugar, à noite

O rapaz respirava profundamente, como se estivesse cansado, muito cansado. Esse mesmo garoto olha para a bela moça, dizendo:

- Eu sabia que deveria ter te matado naquela hora... Mas fazer o que? Tenho que acertar meu destino.

Dia 23/10/2010, no apartamento de Grant, às 13h42min

- Haruo, acho que deve poupar a energia que seu chip contém... Isso vai te matar, se você não calcular corretamente. – disse o inteligente aluno.

- Eu sei, mas foi necessário. Teria morrido se não fosse a energia do chip. – exclama ele.

- Olha, eu andei pensando... Já derrotamos 3 guerreiros, agora só falta 2... Mas eles estão demorando a vir... Tipo, os outros demoraram apenas um dia ou menos de diferença para nos atacar...

- Boa observação, Grant... Você tem razão nisso... Temos que ficar em alerta...

Dia 23/10/2010, na rua, de noite

Haruo saiu da casa de Grant tarde, estavam ficando amigos... E o jovem de 17 anos também não tem nada para fazer no seu escuro apartamento. Era rejeitado quando era pequeno. Por quê? Simples. Era seu jeito diferente de ser que o fazia estranho. Vivia ouvindo rock japonês, e adora animes.

Caminhando em uma escura e fria noite em Tóquio, perto de sua casa, sente a mesma sensação do dia anterior... Aquela mesmo. Olhou para trás, após cruzar com a pessoa, e viu a mesma tentando acertá-lo com um tipo de escudo.

- Espere aí! Quem é você? – perguntou o garoto, já que estava escuro demais para ver o rosto da pessoa, sendo que ela também estava encapuzada.

- Você não se lembra?

Ela jogou o escudo contra Haruo, que o pegou com sua mão pegando aquele tipo de “fogo”.

Dia 23/10/2010, no apartamento de Grant, às 13h45min

- Haruo, outra coisa é que você também não pode abrir muito as mãos...

- Por quê?

- Se o seu piercing, que está na palma de sua mão sair, você não poderá ativar o fogo. Então, lhe peço para “socar” mais do que “bloquear”, se você me entende.

Dia 23/10/2010, na rua, de noite

- Foi quase... Mas não deveria ter feito isso. – pensava o jovem.

Ele joga de volta o escudo, como se fosse um disco, enquanto a garota devia do mesmo, pulando. Após o disco passar por baixo da menina, ela o pega.

- Uhm... Você melhorou de um tempo para cá, Haruo...

- Sabia... Ela deve ser um dos antigos. – pensou o garoto.

- Hum. Não preciso de alguém como você falando isso para mim. Por que não se re-

Não conseguiu terminar a frase, pois havia levado um chute na cara. Depois, para completar, foi chutado na barriga, e foi parar em um montinho onde havia lixo dos moradores.

- Merda, ela é forte e direta. – pensou.

- Então, esse era o “maninho” da Haruka? Que fracote.

Pela velocidade dos chutes, o capuz foi tirado e pela iluminação da rua, Haruo foi capaz de ver quem era a garota.

- Não, ela é a... Minha irmã?

Fim do Capítulo 24