Dia 16/10/2010, na casa de Arawa, às 16h36min

- Ah... Ah... AH! – gritou Nagi, vendo sua amiga morta daquele jeito.

- MERDA! EU SABIA QUE ALGO ESTAVA ERRADO! – gritou Grant, se socando em seguida.

Shinrou virou-se para Haruo, e viu que ele estava alterado. Ele segurava com força suas mãos, e até chegaram a sangrar. Ele ergueu a cabeça e disse:

- Eu a vingarei. CUSTE O QUE CUSTAR!!!

Dia 17/10/2010, em algum lugar de Tóquio de noite

Haruo anda com seu casaco marrom, pois estava muito frio para andar sem qualquer roupa quente. Enquanto entra no metrô, encontra uma pessoa com um porte parecido com o cara mascarado, que havia corrido na rua de Arawa. Esse cara foi até Haruo e disse:

- Morra.

Dia 16/10/2010, na casa de Grant, às 17h24min

- Pronto. Já a enterrei. – disse Grant, lavando as mãos na pia.

- Você sabe de alguma coisa que seja útil para mim, Grant? – perguntou Haruo, sentado na cama.

- Bem... – Grant senta na cadeira da estante, onde ficava seu laptop. – Eu tenho uma teoria, e se ela estiver certa, eu já tenho uma idéia de quem possa ser o assassino da Arawa.

- QUEM É O MALDITO!? – exclamou Haruo, se levantando.

- Provavelmente um parente. Todos os antigos Sense Warriors são nossos parentes, desde que tenham o mesmo sangue que a gente.

Haruo ficou um pouco surpreso com isso. Agora poderia entender a morte de seus pais e tios. Talvez um deles fosse o antigo Sense Warrior 2.

- Será que existe algum jeito de eu lutar, sem usar uma arma?

- Bem... Isso é uma boa pergunta. – disse Grant. – Eu acho que você pode ativar o poder do seu piercing.

- COMO?

Dia 17/10/2010, em algum metrô de Tóquio à noite

- Morra.

Assim que Haruo ouviu essas palavras, deduziu que ele fosse o assassino. Ele simplesmente socou o nanico, que voou para fora do metrô, quebrando o vidro. A mão de Haruo estava pegando fogo, um fogo estranho. Esse fogo não queima a sua mão, era como se fosse um tipo de “fogo-fantasma”. Ele era azul, fazendo ficar com a aparência mais estranha ainda.

- Sabe, nanico? – disse ele, olhando para o nanico mascarado, que já estava recuperado e já estava escalando a janela.

- NÃO ME CHAME DE NANICO! – exclamou o pequeno ser.

- Aff. Bem... Só que saber de uma coisa, antes que eu acabe com sua raça. – disse Haruo, estalando os dedos. – Foi você quem a matou, não foi?

- Ainda tem dúvidas? Você acha que foi coincidência que eu saí correndo daquela rua, que não passa praticamente ninguém? – explicou o nanico.

- Ok. Essa foi a confirmação...

- A confirmação de que? – perguntou o nanico, ainda mascarado.

- Você ainda tem dúvidas? – disse Haruo, revidando. – Mas está claro que essa foi a confirmação...

Haruo respira fundo e diz, com braveza:

- PARA TE MATAR!

Fim do Capítulo 22