Bem-vindo ao Pesadelo escrita por marinex


Capítulo 5
Capítulo 5 - Regra nº 1: Proibido qualquer contato


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!



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Capítulo 5

Regra nº 1: Proibido qualquer contato

 

Mandy Roxer:

 

"Sala de interrogatório/Porão/Sala de execuções"

 

Encarei a plaquinha na porto por um longo tempo. Sentia orgulho até, o sorrisinho em meu rosto crescia. A verdade é que eu adorava tudo o que acontecia dentro daquela sala, era meu lugar favorito da escola. Um pouco de sangue ali, um dedo arrancado aqui, tinha de tudo. E o melhor de tudo é que eu estava pouco me lixando para as merdas que aconteciam ali. No fim das contas, eram só idiotas gritando feito bichinhas, morrendo de medo e arrancando os cabelos. Era a minha diversão. Eu me esbaldava de rir toda vez que algum deles gritava feito louco e depois simplesmente parava. E eu continuava rindo. Qual é, quem não morria de rir com aquilo? Ai, ai, eu adoro esse trabalho. Eu já tinha visto todo tipo de idiota. Por exemplo, retardados que riam quando iam levar uma surra e continuavam rindo depois da surra, góticos que não demonstravam emoção nenhuma nem depois de levar a surra e ficavam falando do diabo, patricinhas não casavam de dar seus gritinhos desesperados de princesinhas vagabundas indefesas entre muitos outros tipinhos de idiotas. Agora o idiota parecia até normal.

- Eu vou ser rápida, porque não tenho tempo para perder com você. Se não me falar a verdade eu vou enfiar a minha mão na sua guela e arrancar sua língua metirosa à força.

- S-sim, senhora. - Ótimo.

- Ótimo. Primeira pergunta: você é amigo daquela garota que senta ao seu lado?

- N-não.

- Anda conversando com ela?

- Na-não.

- Estava olhando para ela na sexta-feira ás 08:32 da manhã no corredor? Porque parecia que estavam se comunicando mentalmente.

- N-não, senhora. Eu não consigo fazer isso.

Eu o encarei um pouco perplexa e ele percebeu o que tinha feito.

- Eu te dei permissão para falar mais de duas palavras?

- M-me desculpe.

- Sabe, a maioria que faz isso sai dessa sala sem algum membro do corpo. Mas dessa vez, vou deixar passar. - Ele acenou com a cabeça fazendo que sim.

- Ótimo. Teve algum contato com aquela garota? Físico, verbal, mental, qualquer merda desse tipo.

- N-não, senhora.

- Uma última pergunta: acha que eu sou idiota? - Perguntei, dando uma encarada ameaçadora. Ele não respondeu, apenas mordeu o lábios com força, suou frio tanto que chegou a fazer uma poça em cima da mesa, e ficava tremendo e fazendo gemidos de medo.

- Responda.

- N-não.

Eu dei um sorrisinho e olhei nos olhos dele bem de perto.

- Resposta errada.

Enfiei minha mão dentro da boca dele e agarrei a língua. Ele soltou um gritinho agudo, mas tão agudo que chegou quase a estourar meus ouvidos. Segurei com força e arranquei a língua dele fora. Ele parou de gritar e ficou se debatando no chão quem nem uma besta tendo um ataque de pelanca ou alguma merda parecida.

- Eu avisei, idiota.

- O que fazemos com ele, senhora? - Perguntou um dos meus capangas que estavam me acompanhando. 

Dei de ombros.

- Deixem ele aí sangrando.

O azar dele foi a minha super atenção para detalhes. A boca estava manchada de batom, os preservativos caíndo para fora do bolso e ainda pudia sentir o perfume feminino da garota á um quilômetro de distância. Não importava se era aquela vagabunda que eu havia mencionado ou não, a questão é que ele violou a regra número 1: era proibido qualquer tipo de contato entre os idiotas dessa escola.


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