Capítulo 2

A garota sangue frio

Mandy Roxer era capaz de qualquer coisa que se possa imaginar. Com uma mente avançada de psicopata, ela poderia arrancar uma cabeça fora só com a mão e depois ficar rindo junto com a cabeça. Todos ficaram muito intrigados quando viram a cena no meio do corredor. Ela parecia a mesma garota em um dia normal de escola, com livros na mão e uma mochila vermelha nas costas. De repente, só o que eu vi foram socos, chutes e muito sangue. E claro, as caras horrorizadas dos alunos ao assistrem tudo. Ela terminou tudo com cabeça baixa e foi embora dali, como se nada tivesse acontecido. Bom, acho melhor colocar em detalhes.

"Setembro de 2007, metade da segunda semana do mês. Inverno (pelo menos para mim).

Estavam todos como sempre, cabeças baixa, clima tenso, rostos apavorados e o corredor nebuloso. Todos os dias eram assim. De repente, a voz do Diretor Ralph nas caixas de som ecoou pelo colégio.

- Caros alunos inprestáveis, direcionem-se a suas salas de aula para mais um dia de sofrimento. Ha-ha, eu aodoro isso! Corram, antes que eu arranque suas cabeças fora, por favor. Obrigaado. - E como sempre, ele nos tratava como lixo.

Todos correram para as salas de aula, em silêncio. Inclusive eu, claro, porque qualquer um que entrasse por último na sala de aula e estivesse com um pedacinho só do pé para fora da sala, era sugado pelo diretor que increvelmente chegava ali em um picar de olhos e como consequencia, morria ali mesmo no corredor pelas mãos do homem. Ainda bem que eu nunca fui pega. Sentei em meu luga habitual e observei a sala. Coitados dos que sentavam na frente, eu ficava no fundão. E duas carteiras a frente pude ver o cabelos castanhos, curtos até um pouco acima da linha dos ombros de Mandy Roxer. A garota mais tímida e indefesa do colégio e de apenas 11 anos. Ela era muito quieta e não falava com praticamente ninguém. De vez em quando eu convresava com ela, para ela não ficar muito sozinha. A voz nunca passava de um sussurro leve. A aula ocorreu normal com a Srt.Michiko, a professora de cabelos longos e pretos e com olhar de assassina. Era o que ela era, a assassina número um do Japão entre outros países. Ela nunca sai de casa sem sua katana (espada no estilo samurai). Enfim, tiveram alguns socos dela nos alunos que não sabiam a resposta, umas risadas maléficas, uns gritos, mas a aula ocorreu normalmente. O tempo passara voando. De repente, o sino toca e todos os alunos correm para fora da sala. Encontrei Mandy sendo Empurrada pela multidão e a alancei.

- Oi Mandy. Quer companhia para ir pra casa? Se você não tiver nada pra fazer, claro. - Perguntei, tentando ser gentil.

- Ah, n-não precisa. Eu tenho umas coisas p-para fazer hoje. M-mesmo assim, obrigada. - Ela respondia em seu sussurro entre alguns gaguejos de timidez.

- Ah, tudo bem. Te vejo amanhã então. Tchau.

- T-tchau. - Mais um sussurro.

Fui andando em direção a porta, quando ouvi a lguns gritos de uma molecada lá atrás. "Mas o que?..." eu me perguntei e corri em disparada para o fundo do corredor. Fiquei horrorizada com a imagem. Mandy, caída no chão com o rosto sangrando. Ela não chorava, era impressionante. Uns valentões haviam perturbado ela e uma menina tentou defendê-la, porém um deles deu um soco na cabeça da garota que começou a sangrar também.