Pequena Flor de Lótus escrita por naathy


Capítulo 2
2. Conhecendo um anjo.


Notas iniciais do capítulo

Queria dedicar esse capítulo a duas pessoas: Uma delas é minha grande amiga e que me apoia demais com minhas histórias @inagodoy. Te amo, amiga e Obrigada.

E a segunda pessoa é a Jenny_chan, obrigada pelo review ele me motivou a escrever esse 2º Capítulo.

Seria interessante ouvir a música, me inspirou nesse capítulo e até nesse início de história. Algumas partes da música tem muito a ver com a fic.

Bem chega de falar e vamos ao capítulo.
beijo ;*



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Capítulo 2 – Conhecendo um anjo.

(You found me - The fray - http://www.youtube.com/watch?v=8iIfqGH0bAM)

    Passaram-se dois dias após o trágico ocorrido. Douglas fazia uma visita à menina depois do trabalho, como vinha ocorrendo nos últimos dias.

    Ele encontrava-se em frente à cama, olhando para o rosto coberto de hematomas daquela pobre menina. Sentia um aperto no peito apenas de olhar para o estado em que ela se encontrava. Puxou uma cadeira para o lado da cama, sentou-se, pegando na mão direita da frágil garota. Abaixou a cabeça e rezou. Rezou para que ela acordasse logo, para que ela melhorasse. O belo rapaz não sabia por qual razão aquela menina o havia comovido tanto, talvez a circunstância em que a conheceu, tenha favorecido toda a sua preocupação para com ela.

    De repente, ele sentiu que ela havia se remexido, sutilmente, na cama. Levantou sua cabeça, focalizando o rosto dela. Deparou-se com olhos de um verde semelhante a esmeraldas, lhe fitando. Um sorriso brotou em seus lábios, enfim ela havia acordado.

    - Qu-eem é vo-cê? - ela perguntou com a voz fraca e tremula.

    - Oi, meu nome é Douglas e... - parou, não sabia se era apropriado dar tantas informações para ela. Afinal, ela deveria estar confusa. Então, resolveu esperar até que ela assimila-se a primeira informação e deixou que ela mesma fizesse novas perguntas.

    - Onn-dee es-tou? - ela perguntou da mesma maneira.

    - Eu a trouxe para o hospital, onde meu pai trabalha. Ele está cuidando de você.

    Ela o encarou. Observando seu rosto, até que seu olhar, aquele olhar de esmeraldas, encontrou os olhos azuis de seu anjo. Sim, pois foi exatamente isso que ela pensou sobre aquele belo rapaz moreno claro de olhos azuis. Os olhos dele lembraram-na do céu em um dia claro, sem nuvens. Eles lhe transmitiam uma sensação de paz e carinho.

     - Oo-briiga-da! - ela sussurrou, sem quebrar o contato visual.


    - De nada. - Com sua mão livre, fez um carinho suave pelo rosto dela e sorriu.

    - Preciso informar ao meu pai que você acordou. - Ela assentiu fracamente. E ele retirou-se da sala, indo à busca de seu pai para lhe dar a boa notícia.

    Ela ainda estava muito confusa. Flashes do que havia ocorrido naquela triste noite passavam em sua mente. Além de flashes referentes a um lugar repleto de garotos e garotas da sua idade. Naqueles vinte minutos em que ficou sozinha, recordou-se de pequenas coisas. Seu nome foi uma dessas suas singelas lembranças.

    - Boa noite! - Um homem moreno claro, muito parecido com o “seu anjo”, porém mais velho, abriu a porta. Passando, pela mesma, sendo seguido de Douglas.

    Ela limitou-se a dar um sorriso fraco, em resposta.

    - Está sentindo alguma dor? – perguntou o homem de forma afetuosa.

    - Só uma dor de cabeça. - respondeu, levando sua mão direita a cabeça.

    - Essa dor de cabeça é normal, querida. Tendo em vista o tempo em que ficou inconsciente.

    - Quaan-to tempo, doutor?

    - Dois dias.

    Ela arregalou seus olhos verdes. Não imaginava que tivesse ficado tanto tempo naquele estado.

    - Você deve estar se sentindo tonta, não?

    Ela assentiu.

    - Lembra-se de seu nome? Algum telefone? Ou alguém que possamos avisar sobre o local aonde você encontra-se?

    - Meu nome é... - Fez uma pausa, como que para ter certeza que aquele era seu nome mesmo. - Manoela. - Respondeu por fim. Sua voz já estava recomposta, apesar de fraca, estava mais firme, indicando que estava recuperando aos poucos os sentidos.

    - Manoela, bonito nome! – sorriu. – Ah, desculpe-me! Acabei esquecendo- me de me apresentar. – estendeu a mão para ela, que a segurou com pouca força. - Sou o seu médico, como você já deve ter percebido – Ele deu uma leve risada. - Sou o Dr. Carlos. Meu filho já deve ter lhe informado que a trouxe aqui, certo?

    Ela assentiu mais uma vez.

    - Descanse menina! Se precisar de qualquer coisa é só apertar naquele botão... - disse apontando para um botão ao lado da cama. – Que, então, uma das enfermeiras irá ver do que precisa. Qualquer coisa pode pedir para me chamarem. Agora tenho que visitar outro paciente. Mas fique sabendo que estou feliz que você tenha acordado. - Se voltando ao filho, perguntou: - Filho, vai ficar mais um pouco?

    - Vou sim, pai.

    Dr. Carlos despediu-se e saiu do quarto, deixando novamente os dois a sós.

    - Manu... Posso lhe chamar assim? - ela assentiu com um fraco sorriso.

    - Você chegou aqui muito machucada, meu pai acha que você terá que ficar aqui por cerca de um mês até se recuperar. - ele disse se aproximando novamente dela, ela apenas abaixou a cabeça.

    - O que foi? Nada mais de ruim irá te acontecer. - levou sua mão até o queixo da menina e o ergueu, para que ela o fitasse. - Aqui você vai ser bem cuidada e eu prometo que venho lhe ver todas as noites depois do trabalho.

    - Obrigada, muito obrigada por se preocupar e cuidar de mim. - Lágrimas brotaram de seus olhos, escorrendo por sua face ferida.

    - Oh, minha pequena! De nada. Fique tranquila, ninguém mais irá lhe fazer mal.

     Douglas e Manu ficaram conversando durante mais algum tempo. O rapaz tentava distrair a menina, falando besteiras e contando piadas, na tentativa de fazê-la sorrir. Manoela, a cada minuto que passava com ele, acreditava mais e mais que ele era um anjo que surgiu em sua vida. Ela sentia uma sensação de proteção com ele, sensação esta que não sentia há anos. Desde a morte brutal de sua mãe, a qual ela havia presenciado.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado desse capítulo. Talvez consiga postar o próximo amanhã ou terça.
Ah, e desculpe os possíveis erros de português.

Por favor, deixe um review dizendo se está gostando ou não, não faz mal a ninguém, não cai a mão e é bem rapidinho. hihi
E vc faz uma autora mais motivada e feliz =)

Beijo ;*
Naathy