Pequena Flor de Lótus escrita por naathy


Capítulo 19
18. Sentimentos não escondemos por muito tempo.


Notas iniciais do capítulo

Oi, meninas!
Tudo bem com vcs?

Sério, estou naquela correria com a faculdade e amanhã tem festa dos bixos (calouros) e estou feliz por isso. Relaxar um pouquinho.


Aiin, deixa eu dizer que estou muito feliz, pois o capítulo anterior foi o que mais recebeu reviews até agora. Muito obrigada pelo carinho e por causa deles escrevi esse capítulo para postar hoje.
Não irei comentar sobre ele. =X hihi

Queria dar as boas vindas a uma nova leitora: Katarina, espero que continue gostando da fic =D

Espero que gostem do capítulo.
Beijo ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83503/chapter/19

         Ao chegarem à casa de Alexandra, Felipe abriu a porta da residência enquanto Gustavo pegava Manoela, ainda desacordada, em seus braços, retirando-a do carro e a encaminhando para dentro da casa. Alexandra e Felipe se entreolharam, aquela preocupação excessiva do garoto havia outro significado. Felipe deu um sorriso fraco e assentiu com a cabeça concordando com aquela conversa silenciosa que estava tendo com sua namorada.

            - Para onde eu a levo? – perguntou o garoto dos olhos azuis, ainda com Manu em seus braços e sem saber o que fazer para ajudá-la.

            - Vamos colocá-la no meu quarto. – Alexandra começou a subir a escadaria em direção ao seu quarto, sendo seguida por Gustavo.

            Logo que se vira em um corredor simples, onde havia três portas, Manoela, ainda adormecida, acabou abraçando Gustavo ao tentar se virar. O rapaz olhou para a garota surpreso com aquela reação. A dona da casa ao perceber que Gustavo havia parado de segui-la olhou para trás e ao ver a cena do rapaz sem reação sendo abraçado, mesmo sem querer, pela garota que, ele havia defendido, sorriu. Conhecia Gustavo a alguns anos, o mesmo tempo que era amiga de Giovana, e nunca tinha visto o rapaz defender alguma garota daquela forma.

            - Qual é o seu quarto? – perguntou o garoto ainda confuso saindo de seu transe. Alexandra apenas se encaminhou até a porta destinada ao seu quarto e a abriu. Gustavo entrou e depositou Manu sobre a cama. Olhou para a namorada de seu amigo, como se perguntando o que deveriam fazer agora.

            - Deixa que eu cuido dela. – Gustavo hesitou por alguns momentos. – Vamos, o Felipe está sozinho na sala e não quero que ele fuja. – brincou ela dando um sorriso. Ele antes de sair do local, deu uma última olhada para a garota sobre a cama e saiu voltando a sala de estar.

            - E daí, cara?

            - O que? – disse Gustavo impaciente.

            - Hoje eu te perdôo Brother. – disse Felipe dando um tapa de leve nas costas do amigo. Gustavo apenas olhou para ele. – Pode se abrir comigo.

            - Que gay isso! – disse Gustavo indo até o sofá e literalmente “se jogando” sobre ele.

            - Eu já passei pelo que você está passando. – O garoto olhou o amigo sem entender sobre o que Felipe estava falando. – Gostar de uma garota e não saber o que fazer. – deu de ombros.

            - Gostar de uma garota? – respondeu erguendo uma das sobrancelhas. – Não gosto de nenhuma garota, cara. Pirou?

            - Continue se enganando então... – disse Felipe se levantando do sofá e indo para a cozinha. Gustavo levou uma mão ao cabelo, bagunçando-o, nervoso.

            - O que você quis dizer com isso? – o loiro pegou duas cervejas na geladeira e retornou a sala, jogando uma para o amigo e entre um gole e outro de cerveja, explicou:

            - Você está gostando dessa garota. – Gustavo negou com a cabeça. – Eu te conheço, nunca te vi tratar nenhuma garota assim, nem defender nenhuma garota. Só uma vez a Giovana, mas a Gi não conta. Enfim... Você está afim dessa tal de Manoela.

            - O Rodrigo te drogou também? – disse o moreno de olhos azuis, enquanto bebia sua cerveja. Felipe só olhou de canto sério para o amigo. – Tá, tive uns sonhos com ela ultimamente... Nada demais. Tipo, e hoje eu só achei muito de otário o que o Rodrigo me falou e fez com ela, e outra se meu pai e meu irmão viessem a saber o que houve, eles me matariam.

            - Só isso? – Gustavo assentiu. – Ok, quando quiser conversar, já sabe. – disse se levantando e subindo as escadas para verificar se sua namorada precisava de ajuda. Gustavo ficou pensando no que seu grande amigo havia lhe dito. Alguma coisa fazia sentido, não, na verdade, ele sabia que muito fazia sentido. Para ele era só uma atração, ninguém poderia negar a beleza que a garota possuía, mas refletindo sobre aquela doce garota, percebeu que não era esse fator o que mais lhe chamava atenção a ela. Era um conjunto, com o tempo aprendeu a admirar a coragem que ela possuía por enfrentá-lo, a sua força de vontade, o sorriso, o olhar, a forma como ela passava a mão pelo cabelo quando ficava nervosa. Talvez ninguém da família houvesse percebido, mas não poderia enganar a pessoa que o conhecia tão bem e que passaram por tantas coisas juntos.              Alguns minutos passaram e Felipe descia as escadas. Gustavo ao ver de quem se tratava, olhou sério para o amigo.

            - Precisamos conversar, eu acho. – disse fazendo uma careta.

            Felipe sorriu. E indicou com a mão para que eles fossem para a cozinha.

            - Fala meu querido. – disse em tom de brincadeira. O garoto levou as mãos ao rosto, não sabia como falar sobre isso, mesmo sendo com o seu amigo, irmão de consideração. O loiro esperou pacientemente, se levantou do banco em que estava sentado e abriu a geladeira retirando mais duas cervejas.

            - Onde estão os pais da Alexandra?

            - Viajando. – disse simplesmente dando de ombros. Abriu as latas e colocou-as sobre a mesa. – Bebe, assim fica mais fácil de falar. – piscou um olho e riu. Gustavo suspirou e bebeu uma boa quantidade do líquido.

            - Como você soube que estava gostando da Alexandra?

            - De repente eu vi a gente de mãos dadas e tal. – Gustavo olhou para o amigo com uma expressão de incredulidade. – Ok, brincadeira. – o moreno revirou os olhos e o amigo continuou: - Eu comecei a pensar muito nela, sabe? – o moreno assentiu. – Comecei a sentir falta dela quando ela não estava por perto, quando eu ficava com outras garotas não tinha mais tanta graça, como antes. E quando vi eu ficava com ciúmes dos caras que se aproximavam dela. – fez uma pausa pensando. – Que eu me lembre, foram esses os sintomas básicos, amigo.

            - Hum.

            - Se identificou com alguns dos sintomas?

            - Alguns...

            E antes que Gustavo concluísse, Alexandra adentra a cozinha e para ao lado do namorado.

            - Como ela está?

            - Aparentemente bem. Ainda está dormindo.

            - Eu tenho que levar ela pra casa, avisar a Giovana...

            - Calma! A Gi eu avisei, não contei detalhes, disse apenas que vocês estavam aqui. – ela riu. – Ela perguntou se você não estava maltratando a garota. – e continuou rindo, agora Felipe a acompanhava no gesto. Gustavo fechou a cara e se levantou.

            - Vou ver como ela está.

            - Olha, não vai bater na garota, hein Rambo? – Brincou Felipe. Gustavo bufou e subiu as escadas.

A porta do quarto estava apenas encostada, Gustavo a abriu evitando fazer barulho e entrou, mantendo a porta aberta. Olhou a garota ali deitada, ressonando tranquilamente, não resistiu àquela cena. Foi até ela e acariciou levemente a bochecha da garota, ficou por algum tempo a observar a garota, olhou para o relógio que estava sobre um dos criados mudos, já passavam das quatro horas da manhã, voltou sua atenção para Manoela novamente e então se virou e saiu do quarto.

            Assim que a porta se fechou, Manoela abriu os olhos...

 

 

 

Continua...

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?
Continuem deixando suas opiniões. Elas são de extrema importância para mim e para a continuação da fic.

Críticas construtivas, toques, elogios. Tudo é muito bem vindo!
Muito obrigada pelo carinho! =)

Beijo ;*
Naathy