Intrusas na História - Lua Nova escrita por Miss_izinha, Liblika


Capítulo 18
Especial parte 2


Notas iniciais do capítulo

Dessssssscuuuuullllpem pelo atraso!
Estou totalmente envergonhada por todo esse tempo, mas é que tudo se passou tão rapido, e provas e etc. Eu sinto muito.
Mas aqui vai mais uma parte do especial, espero que gostem ;**



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POV - Will   

Sim, era um celeiro. O que estava fazendo aqui? Tentava me lembrar, mas tudo era um borrão, eu e... Oh não! Heath! Olhei para todos os lados e o encontrei a alguns metros de distancia ainda deitado e se contorcia pela dor insuportável... Como isso havia acontecido? Muitas perguntas se passavam nessa minha nova mente.

    Passados 10 minutos, Heath acordou confuso, ficamos nos fitando por um tempo. Estava mais pálido, seus olhos eram do mais puro vermelho e também parecia assustado comigo... Eu estava igual.

   Começamos a conversar, e até nossas vozes estavam diferentes! Mas paramos quando ouvimos algo chegando e comecei a prestar atenção em tudo. De repente percebi o quanto estava com... Sede?

   De repente um cara apareceu na porta do celeiro falando:

   -Até que em fim vocês acordaram!

   Ele tinha os olhos vermelhos igual aos nossos e me parecia familiar, mas não conseguia me lembrar de onde, então eu e Heath continuamos a olhar para ele totalmente confusos.

   -Ah! Sim, as explicações... Bom, vocês são vampiros agora, bebem sangue, são fortes, vêem todos os detalhes, correm muito rápido e blá blá blá...

   -Vampiros? – Heath perguntou tão assustado quanto eu. Mas vampiros não existiam...

   -Sim, Vampiros! Eles existem e vocês acabaram de se transformar em um, agora são minhas criações e eu cuidarei de vocês – a seguir ele fez um sinal e outro cara apareceu trazendo uma mulher e um homem na mão e jogou na nossa frente. – Bebam.

   A sede em minha garganta aumentou, e em um piscar de olhos eu estava com a boca no pescoço do homem... NÃO, esse não era eu, NUNCA machucaria ninguém! Mas era tão quente e doce... E em um segundo havia acabado, mas a sede continuava lá.

  -Ótimo, mais tarde haverá mais, se cumprirem minhas ordens.

   Olhei para Heath confuso e percebendo que ele também havia cedido aos instintos.

   Seguimos o cara até um salão, o qual também parecia um celeiro, só que maior e também havia muitos outros iguais a nós.

   -Oh, sim. Eu sou Joseph, e vocês são...? – O cara que estava nos guiando disse.

   -Sou Heath e este é Will – Respondeu Heath, ainda assustado.

   -Então, Heath e Will, eu irei treiná-los. Não sabem ainda, mas agora vocês têm muitas habilidades, e adorarão isso. Se cooperarem, serão recompensados, mas se saírem da linha, irão pagar por isso, já estão avisados.

                                                                       ***

   Passou-se 5 meses inteiros de treinamento e batalhas. Mas Joseph nunca dizia para qual objetivo lutávamos, apenas dizia que seria para nosso bem. Algo me dizia que não era uma boa causa, e comecei a suspeitar cada vez mais. Além disso, alguns amigos que fazíamos, após um tempo, sumiam. Joseph dizia que eles já haviam completado seu trabalho e que haviam sido recompensados, não acreditava nisso. E Heath estava estranho, estávamos mais distanciados que nunca, não gostava nada dessa nova vida e passado exatamente 1 ano, as brigas entre eu e Heath estavam muito piores, ele não era o mesmo de antes.

 -Desculpa Heath, mas eu não gosto nada disso. – eu dizia em uma noite enquanto estávamos sentados em uma margem de um rio qualquer no Texas.

 -Eu sei Will, você fala isso todos os dias. Mas não posso fazer nada, eu gosto do jeito que está.

   -Heath, eu só estou tentando dizer, que algo me diz que NÃO está certo.

   -Ok Will, você e seu sexto sentido sempre dizem isso e nunca deu nada errado.

   -Quer dizer que não confia em mim?

   -Eu não disse isso...

  -Mas quis dizer... E... – eu ia continuar, mas ele me interrompeu.

  -Você SEMPRE colocando as palavras na minha boca William, você precisa parar com isso!

   -Isso NÃO é verdade! Eu SEMPRE te apoio e te ajudo!!

   -Não! Você NUNCA me apoia  - com isso ele veio para cima de mim em uma velocidade incrível em que só usava em nossas batalhas, como se não fossemos irmãos e sim inimigos. E continuou até Joseph chegar.

   -Basta! – e nos separou. – Pensando bem, já está na hora de serem recompensados... Já se passou um ano não é? Bom trabalho! Sigam-me... – E ele foi para um celeiro vazio.

   -Vocês realizaram um ótimo trabalho nesse ano. Merecem algo em troca. – Então colocou uma mão em meu ombro e a outra no de Heath enquanto conversava. E cada vez mais algo me dizia que isso não estava certo e de repente o vi levantando a mão e apertando nossos pescoços num truque que nos havia ensinado para arrancar a cabeça, e pelo jeito Heath também percebeu e juntos escapamos da morte por pouco.

  -Hm, pensam que são páreo para mim?  - dizia Joseph se aproximando de nós, e o olhar de Heath era de pura raiva. – Serão destruídos, e não há nada que possam fazer contra isso.

  E esse seria meu fim, meu e de Heath. Ele era muito mais forte que nós. Então, enquanto fechava meus olhos e apenas esperava pela escuridão eterna, algo aconteceu. Abri os olhos imediatamente e Joseph estava se contorcendo no chão. Heath o olhava com raiva e percebendo que ele estava frágil, mesmo não entendendo o porquê, só gritei:

  -CORRE HEATH! – e começamos a correr o maximo que pudemos enquanto Joseph e todos os outros ficaram para trás.

   Após um tempo correndo, vimos que não vinham atrás de nós e paramos.

  -Acho que os despistamos. – Eu disse, mas sentia que isso não estava acabado ainda.

  -Sim. – concordou Heath – Mas o que foi que eu fiz com ele? – ele estava confuso.

  -Eu não sei, mas parecia que você estava torturando ele.

  -É... Eu estava com muita raiva dele, e aquilo apenas aconteceu. – explicava Heath, com um sorriso no rosto.

  -Bom, eu escutei Joseph conversando com alguém e dizendo que vampiros poderiam ter... Dons. Talvez seja isso que você tem. – eu expliquei, lembrando-me perfeitamente da conversa que havia ouvido sem querer.

  -Hm... Faz sentido. – Então ele ficou ainda mais feliz – Mas até que foi bem legal. – E deu uma risada sarcástica.

  Não, ele ainda não havia voltado a ser meu irmão Heath de sempre, e pelo jeito não ia voltar.

  -O que faremos agora? – Perguntou despreocupado.

  -Eu não sei... Teremos de arranjar algum lugar para ficar.

 -Você tem razão. Mas será difícil... Não temos dinheiro nem nada – É ele estava certo.

  -Sabe, eu estou farto de matar essas pessoas. Deve haver algum outro jeito de nos alimentarmos. – Eu estava cansado de tirar a vida de pessoas que nem haviam vivido ainda, havíamos nos tornado monstros. Joseph havia feito isso, e só me fez ficar com mais raiva dele.

  -Hm...  Eu gosto do jeito que está.

  -O que?! Então você gosta de matar pessoas que possuem uma vida inteira pela frente?

  -Bom, é nossa natureza agora, temos que aceitar isso. – Ele não poderia estar mais errado.

  -O que aconteceu com você? – Não, isso não podia agüentar –  Você faz o que quiser, se quiser matar qualquer um que vier na sua frente eu não me responsabilizarei por seus atos, e EU irei arranjar outro jeito de... – então parei, pois eu havia ouvido um som de passos. O aroma era familiar, e quando descobri quem era, cada célula do meu corpo entrou em alerta e antes que eu percebesse estava em posição de ataque. Joseph.

   Eu estava com muita raiva e medo ao mesmo tempo, até que o som dos seus passos foi ficando mais perto e só o esperávamos chegar, eu senti algo dentro de mim, algo invisível saindo, mas não parei pra pensar no momento. Ele chegou. Andou por nós, passou por vários lugares em que havíamos passado, e não nos viu. Aquilo foi totalmente estranho, e creio que Heath pensava o mesmo, pois seu rosto se espelhava no meu. Era como se um tipo de... Proteção, invisível, nos fazendo sumir.

   Mas eu só consegui entender de onde vinha aquilo depois que Joseph havia ido embora, e eu Heath nos fitamos por muito tempo. Aquilo havia saído de MIM, é claro! Tudo ficava perfeitamente claro em minha mente agora e após contar a Heath, ele assentiu e comemorou nossa sorte. Mas algo me dizia que a briga não tinha parado por aí.

  Passaram-se alguns dias, e durante esses dias viajamos sem parar, apenas para necessidades. No caminho, tentei experimentar sangue de animais, o qual posso definir em uma palavra: ruim. Mas foi a única opção que encontrei.

  Depois de dias viajando chegamos a uma cidade chamada Port Angeles. Estava de noite, e nossos olhos não estavam tão vermelhos, ou seja, estávamos com fome, já que animais não saciavam tanto, e Heath não bebia a 2 semanas, então eu lhe disse:

 - Você fique aqui – estávamos em um beco escuro, onde ninguém poderia nos encontrar – que eu procurarei algum dinheiro para nós. – Ele assentiu e eu sai.

  Tentei de todas as maneiras, legais, para achar dinheiro, mas não consegui nada, e voltei para o beco. Mas quando cheguei eu vi Heath indo em direção a uma humana no beco, agachada, então eu corri o maximo que pude, e o segurei com força, jogando-o para trás e rezei para que a mortal não tenha nos visto.

  -O que aconteceu?! – perguntei raivoso.

  -Eu... Não sei. O aroma era... Absolutamente maravilhoso, perfeito para mim... – Fiquei preocupado, mas não tínhamos tempo para isso.

  -Ok, já passou. Vamos seguir em frente.

  Mas eu sabia que Heath não parava de pensar na humana, dava para ver em seus olhos. Tinha de ser algo importante para ele ficar tão confuso e preocupado como ficou.

  Viajamos mais um pouco e chegamos a uma cidade chamada Forks. Era perfeita para nós, já que nunca fazia Sol, então decidimos ficar por um tempo. Arranjamos um lugar humilde, um tanto quanto longe da civilização.

  No outro dia Heath disse que iria dar uma saída, eu assenti, e ele saiu. Mas eu sabia que ele tinha algum objetivo, então o segui. Tentei o maximo fazer com que ele não me visse, funcionou, acho que ele estava muito distraído. Percebi que ele não possuía um trajeto, estava rastreando algo. E isso o levou a uma escola. Ele entrou na floresta ao lado, ficou fitando algo por um tempo e seguiu em frente. Quando consegui ver o que era, corri o mais rápido possível e o trouxe de volta para a floresta e gritei:

  -VOCÊ NÃO PODE! – e ele pareceu demorar um pouco para perceber os acontecimentos. – Ela é uma humana inocente! O que quer com ela?

 -Eu... Gosto dela. – ele explicou, mas ainda estava confuso, e conseguiu me deixar confuso também.

 -Como pode gostar dela? Você nem a conhece!

 -Eu sei, mas... Algo me diz que eu gosto dela... E o cheiro é irresistível. – ele ficou triste – Eu sinto muito. Olha, eu estava pensando se talvez eu pudesse me adaptar a sua dieta...?

 -Tudo bem!  – Eu não fazia a menor idéia de quem era essa garota, mas estava adorando essa mudança de Heath. – Será ótimo! Vamos caçar alguns animais para você!  - assim fomos caçar e depois para ‘’casa’’.

  Dias se passaram e Heath estava se adaptando a dieta. Então em um comum dia de Forks fomos caçar até que sentimos um cheiro diferente, de vampiro. Logo começamos a correr em sua direção. Quando chegamos havia um vampiro negro de olhos vermelhos mordendo a humana que Heath gostava. E em um segundo Heath estava em cima dele, tirou seus dentes da garota e o jogou no chão. Fui correndo socorrê-la e Heath estava lutando com o vampiro, que acabou tendo sua cabeça arrancada e queimada. Depois de matar o desconhecido, meu irmão veio socorrer a mortal.

  Logo a levamos para nossa improvisada casa, onde percebemos que não havia como salva-la, apenas poderíamos deixá-la se transformar. E enquanto ela se transformava Heath não saia do seu lado. Após dois dias de transformação, eu e meu irmão estávamos sentados na sala conversando até que ouvimos o coração da garota disparar e então dar sua ultima batida.

Ela havia acordado.


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Notas finais do capítulo

Bom, a Máh fez a primeira parte e eu farei a 2° e a 3° parte, e virá logo, já estou terminando.
Se eu juntasse ficaria muito grande, por isso separei.
Logo terá mais, sinto muito mais uma vez.
Beijos ;*



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