Dead Radio Fm escrita por DeadTeam, Oyundine, Cargenih


Capítulo 19
[Capítulo extra] Albert


Notas iniciais do capítulo

Yay, de teclado novo e devolta da viagem trago a voces mais um cap.

Eu coloquei titulo como cap extra pq nao sei como classificar, mas nessa primeira parte voce fica sabendo um pouco mais sobre o personagem Albert e o seu passado.

Espero que aproveitem o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83001/chapter/19

Depois de um pouco de insistência do Kouta eu resolvi desenterrar memórias antigas minhas, uma passado a muito tempo esquecido dês de que todo aquele inferno havia começado.

Nós estávamos no turno de vigia da noite e todos dormiam dentro do carro, então para mim foi um pouco mais fácil falar sem ter todos ouvindo ou olhando para mim.

EUA - Las Vegas NV

Em algum lugar do deserto – 23h

Dois homens terminavam de fechar covas improvisadas no deserto. Dentro de cada uma havia um homem bem vestido e jovem.

- Terminamos!- falou um homem batendo com a pá na cova recém fechada.

Os homens se dirigiram a uma van branca com o logo de um cassino. Albert estava sentado no banco da frente olhando enquanto os homens largavam o equipamento e sentavam.

- Bom trabalho – ele disse sorrindo- Viagem só de ida para Vegas?

Os homens murmuraram algo e concordaram então Albert começou a dirigir.

Albert

Muitos não conhecem esse mundo, o mundo por trás das luzes e alegria da cidade. As pessoas não conhecem o mundo sombrio onde vivemos, aonde diariamente arriscamos nossas vidas por dinheiro.

A essa altura você já deve ver que meu trabalho não é algo do qual me orgulhe ou possa fazê-lo. Mas eu estava lutando para mudar esse meu estilo de vida, minha filha estava crescendo e minha esposa sentia minha falta em casa. Eu queria ficar com elas.

Após abandonar a van em um Beco de Las Vegas, me apressei para pegar o próximo vôo para Phoenix aonde minha família me esperava para o natal que seria no dia seguinte. Felizmente consegui pegar o vôo em tempo e cheguei em casa de manha cedo e todos ainda dormiam.

Abri a porta devagar sem fazer nenhum som e andei com cuidado até o quarto da minha esposa e a acordei com um beijo.

- Querido- ela disse enquanto se levantava- Como foi o trabalho?

Eu não guardava segredos da minha esposa então ela sabia que tipo de vida eu levava.

- Estou vivo não estou?-disse sorrindo

- Não brinque com isso- disse ela me socando e em seguida franzindo a testa- Nossa filha perguntou por você.

- Eu imagino- disse um pouco triste- O que ela disse?

- Ela queria que você ficasse mais tempo com agente.

Eu sabia o que ela queria e eu queria o mesmo, mas sair do mundo em que eu vivia era difícil, não era um lugar aonde as pessoas são esquecidas, principalmente alguém com um passado como o meu.

- Seu pai ligou ontem- ela continuou- Ele e sua Irmã vêm aqui para o natal.

- Entendo, tem algo que eu possa fazer para compensar vocês?- disse sentando na cama com minha esposa.

- Você podia fazer as compras de natal enquanto as mulheres arrumam a casa- disse ela sorrindo.

Assenti com a cabeça e a beijei novamente antes de entrar no carro e ir ao supermercado.

Dirigi até um grande hipermercado que minha mulher indicou e comecei a comprar as coisas da lista dela. O lugar estava um caos devido a pessoas como eu fazendo compras de ultima hora. Demorei algumas horas a mais do que planejara, mas em fim consegui terminar as compras e de embarcá-las no porta malas.

Antes de entrar no carro procurei um orelhão afastado e liguei para um antigo amigo meu:

- Masahiro?

- Albert!- o homem respondeu do outro lado da linha- Como vão as coisas?

- Vão bem, e os negócios?

- Depois do seu ultimo trabalho aqui elas não podiam estar melhores. Você faz falta sabia?

- Você sabe que estou largando essa vida- respondi rindo- Mas então, você já em tratando das coisas que eu te pedi?

- Sim, os passaportes e a casa estão prontos e as passagens estão chegando amanha. Mas tem certeza de que quer abandonar os estados unidos com sua família?

- Sim, não posso continuar com essa vida. Tenho uma filha para cuidar e uma esposa para amar... Um dia você entendera.

- Espero que não... -ele respondeu rindo em seguida- Mas sua filha e sua esposa já sabem?

- Sim, as duas já estão aprendendo japonês há dois anos, então em breve estaremos partindo. Só irei esperar até metade do ano letivo.

- Tome cuidado Albert- ele falou serio- Tenho ouvido boatos... Alguém planeja apagar você, você sabe demais.

- Nunca tentariam algo desse gênero comigo- disse incrédulo da suspeita- Mas prestarei atenção.

- Até mais então.

- Até- disse desligando o telefone.

O que Masahiro dizia podia ser verdade apesar de difícil de acreditar, mas só por precaução chequei a arma que guardava sob o banco do motorista, o que me deixou mais tranqüilo. Voltei para casa em seguida e encontrei as coisas animadas, meu pai e minha irmã haviam chegado e estavam a ajudar com a arrumação das coisas.

- Irmão!- ela gritou enquanto corria em minha direção.

- Luana!- respondi a abraçando.

- Filho- disse meu pai se aproximando de vagar- Há quanto tempo!

- Pai... - respondi o abraçando calorosamente- Foi tudo bem na viajem?

Conversamos por alguns segundos até que a campainha tocou.

- Quem será?- perguntei.

- Eu atendo. - minha irmã se levantou prontamente para porta- Albert, Carmem- disse ela virando-se para mim e para minha esposa- Quero que vocês conheçam um namorado.

Ela abriu e um homem familiar apareceu a porta.

- Steven... -disse surpreso

Ao me ver o homem quase desmaiou, mas conseguiu se recompor e me cumprimentar com um abraço caloroso.

- Há quanto tempo- ele falou.

- Quando você falou que estava em uma cosia seria com uma garota eu não imaginei... -disse ainda tentando ligar os pontos.

- Vocês se conhecem?- minha irmã perguntou surpresa.

Respondi para eles que o conheci durante um de meus trabalhos e o havia ajudado com alguns problemas, mas escondi os detalhes para não preocupar ninguém.

O resto do dia correu bem alegre, comemoramos a reunião em família e brindamos pelo novo membro que, durante a festa, pediu minha irmã em noivado o que fez com que meu pai e eu quase tivéssemos um ataque do coração juntos.

- Tem certeza de que não querem ficar até de manhã?- perguntei levando meu pai e minha irmã até aporta.

- Não se preocupe Albert, ficaremos bem e você tem que passar um tempo a só com sua família.

Dei um ultimo abraço no meu pai na minha Irma e em meu novo genro e os acompanhei com os olhos enquanto deixavam a rua nos seus carros.

O resto da noite, nós ficamos conversando, jogando e aproveitando nossa animada noite de natal, que provavelmente seria nossa ultima em casa.

-----------

Era a manha do dia 30 de Dezembro quando recebi um telefonema de um dos homens com quem trabalhei Las Vegas.

- Albert- falou o homem do outro lado da linha- O contratante da ultima vez pediu para nos ver.

- O que houve?-perguntei- Achei que tínhamos terminado direito o trabalho.

- E terminamos, mas parece que ele quer nos parabenizar ou algo do gênero.

- Tem certeza disso?-perguntei incrédulo.

- Você sabe como esse tipo de gente é. Vai ser mais fácil se formos e terminarmos com isso rápido.

Eu achava tudo aquilo muito estranho, mas resolvi não discutir. Nesse tipo de trabalho eu me acostumei com isso: Apenas obedecer a ordens e não discutir sobre elas. Então eu aceitei o trabalho e combinei de me encontrar com os homens e irmos para o encontro.

Fizemos como nos foi instruído e fomos ao ponto de encontro aonde quatro homens do nosso contratante nos esperavam armados. Primeiro eles nos revistaram e retiraram todas as nossas armas e depois nos levaram para onde o chefe deles nos esperava.

- Tem um cigarro?- um dos homens que estava comigo perguntou.

- Parei de fumar. - respondi

- Eu tenho. - um dos homens que dirigia falou pegando um maço e entregando ao homem. As mãos dele tremiam um pouco de nervosismo pela situação, mas assim que ele levou o cigarro a boca o nervosismo pareceu se acalmar.

Apesar de sermos mercenários, nós também temos emoções como nervosismo ou medo e aquela situação me deixava nervoso também, era realmente muito incomum sermos chamados tão de repente apenas para nos agradecerem.

- O que houve com o outro homem que estava com a gente?- o homem com o cigarro perguntou.

- Não conseguimos o achar. - um dos homens que nos acompanhava falou.

- Mas... - Interrompi o homem que ia começar a falar com uma forte cotovelada nas costelas, e pela sua expressão ele havia entendido o que eu queria falar. - Ah tanto faz.- ele disse colocando o cigarro novamente na boca.

Eu e o homem sabíamos que nosso terceiro companheiro era o mais pontual de nós três e seria impossível para ele faltar em um compromisso como aquele e antes de nos despedirmos do trabalho. Em Vegas ele mesmo nos falou que permaneceria em casa o resto do natal com sua amante.

O restante da viagem ficamos em silencio e a tensão dentro do veiculo aumentava, nós sabíamos que provavelmente seriamos mortos mas não podíamos fazer nada dentro da van já que estávamos cercados e sem nenhuma opção de armas. Tudo que fizemos foi rezar até que o carro parou.

- Descemos aqui. - o motorista falou enquanto os homens nos guiavam para fora do carro.

Descemos em frente a uma luxuosa mansão branca com um grande jardim decorado com estatuas de anjos e pessoas famosas. Eu poderia ficar admirando o lindo lugar por muito tempo, mas a porta da mansão se abriu e um homem gordo e careca apareceu na porta usando um roupão preto. Sorriu para nós e disse:

- Bem vindos meu Convidados. - Seu sorriso era um pouco amarelo e malicioso que fazia seu pequeno bigode se mover como se fosse uma pequena cobra.

A nos receber o senhor ordenou com um gesto que nós os acompanhássemos para dentro da mansão. O interior dela parecia como aquelas mansões de filmes de gente rica, ela era sustentada por pilares brancos e repleta de mobília cara, quadros e outras decorações estranhas.

- Querem um pouco?- o senhor disse educadamente parando em uma mesa com uma bandeja cheia de cocaína.

Eu e meu companheiro negamos educadamente em silencio, e em resposta o homem deu de ombros, pegou um pouco para si e continuou andando.

Finalmente após alguns minutos de caminhada pela imensa mansão chegamos a um quarto no segundo andar. O quarto era exageradamente grande como o restante da casa e nele havia apenas uma televisão de plasma enorme na parede, dois grandes sofás e algumas cadeiras viradas pra grande mesa de carvalho na ponta da sala virada de costas para um vitral de anjos.

- O que houve com o outro homem que fez o serviço com agente?- meu companheiro falou.

- Não conseguimos falar com ele- o homem que se acomodava em sua mesa falou. - De qualquer jeito, eu chamei vocês aqui hoje para agradecê-los pelo seu trabalho.

O homem falava varias coisas, mas logo de inicio eu parei de prestar atenção. Eu realmente me sentia extremamente desconfortável, era como um mau pressentimento extremamente forte que piorava cada vez que eu me lembrava do fato de estar desarmado. Em meio as minhas preocupações percebi que meu companheiro batia freneticamente seu pé no chão como se esperasse que eu enxergasse alguma coisa. Eu olhei para ele um pouco confuso, mas ele continuava batendo seu pé freneticamente.

- Filho da puta – ele disse sussurrando para mim – O sinal...!

- Algum problema senhores? – o homem de bigode falou percebendo a inquietação de meu companheiro.

- Não senhor, é só uma tosse passageira- ele disse me olhando com raiva.

Após pensar um pouco consegui entender o que ele queria dizer. As batidas eram um sinal que nós usávamos durante nossos serviços, era algo como um código Morse. Após acalmar minha histeria e nervosismo um pouco eu comecei a prestar atenção no padrão das batidas e a entender a mensagem

“Ao meu sinal você mata o da sua esquerda” as batidas diziam.

Sem pensar muito eu lentamente comecei a procurar uma arma improvisada por perto até que por fim comecei a tirar lentamente meu cinto. Como esperado, conforme o fim da conversa chegava os homens lentamente levavam suas mãos aos coldres das armas e se preparavam para nós matar.

- Agora!- meu companheiro gritou pulando em direção a um dos guardas.

Em uma única puxada eu terminei de tirar o cinto da minha calça e em outro movimento bati no olho do outro segurança com a fivela do cinto fazendo com que seu olho estourasse e ele caísse no chão gritando de dor. Para finalizar o trabalho eu subi pro cima do homem e quebrei seu pescoço ao mesmo tempo em que meu companheiro terminava de estraçalhar a jugular do outro perseguidor com os dentes.

Antes que conseguíssemos chegar no chefe ele pressionou um botão em baixo da sua mesa e disparou um ruidoso alarme que ecoou por toda a mansão junto com sons de passos frenéticos se aproximando. Meu parceiro quebrou o pescoço do homem enquanto eu pegava as armas do cadáver dos dois guardas e pensava em um plano.

- E agora?- meu companheiro perguntou verificando a munição da arma.

-Pula!- eu gritei correndo em direção ao vitral de anjos.

Na hora em que eu disparei contra o vitral e me joguei por ele vários seguranças entraram na sala, a tempo de nos ver pulando do segundo andar para o chão de grama artificial.

- Continua correndo!- eu gritei levantando meu companheiro

Nós corremos o máximo que conseguimos pelo quintal sempre atirando nos seguranças e tentando evitar a morte dos mordomos e empregadas que corriam desesperados, mas nossa munição não duraria para sempre.

- Albert!- meu companheiro gritou da cobertura em que ele estava- Eu tenho as chaves, agente só precisa chegar ao carro!

- Você tem munição o suficiente?!- eu gritei tentando me fazer ser ouvido em meio ao tiroteio.

- Tenho, e você?!

Eu olhei a minha volta e encontrei um corpo de um dos seguranças que ainda carregava sua arma. Tentando evitar ficar amostra eu me rastejei até o corpo e dele peguei três pentes para a pistola que eu usava.

- Agora eu tenho.

Assim que carreguei a arma e sinalizei para ele. Nós dois começamos a revidar e a percorrer a casa. Nós estávamos no salão principal da mansão, nós precisaríamos atravessar todo o salão de algum jeito e chegar até a garagem do lado de fora. Por sorte havia uma porta a alguns metros de onde estávamos que levava até a garagem e tudo que precisávamos era arrombar a porta.

Meu parceiro deu dois tiros na porta até conseguir destruir a maçaneta, e em seguida me fez um sinal para entrar. Respirando fundo e juntando um pouco de coragem eu corri sob o tiroteio para a porta e me joguei nela conseguindo entrar na garagem. Logo atrás de mim meu parceiro entrou desesperado e foi logo para o lado de fora tentar ligar a caminhonete pela qual viemos enquanto eu mantinha os seguranças ocupados.

- Liguei!- ele gritou para mim – Entra logo!

Sem demorar, eu corri para dentro da caminhonete e fechei a porta. Em seguida tudo que pude ouvir foi o som de tiros acertando a lataria e nós acelerando a cada segundo para fora dali.

Dirigimos em silencio por muito tempo até que chegamos à cidade aonde deixamos nossa caminhonete e continuamos a fugir andando.

- Para onde você vai agora?- meu parceiro disse parando de andar.

- Provavelmente vou fugir com a minha família, e você?

- Eu não tenho família ou essas coisas para me preocupar – ele disse rindo- talvez eu vá para um lugar com prostitutas para me manter aquecido.

- Então nos vemos por ai- eu disse me despedindo.

Assim que me separei dele eu tratei de “Pegar emprestado” um carro qualquer e dirigir rapidamente para casa, pois eu sabia que não demoraria muito até eles me acharem novamente.

Quando eu cheguei em casa tudo ainda estava bem, mas ainda não era tempo para conseguir relaxar. Minha filha estava na escola e minha esposa estava na cozinha fazendo o almoço quando eu cheguei.

- Albert! Chegou uma correspondência para você e as nossas passagens também- ela disse ao ouvir a porta se abrindo.

Sem perceber eu a ignorei e corri para meu quarto e comece ia arrumar a s malas. Eu peguei tudo que podia e que seria útil par anos e fui juntando dentro das malas caoticamente até que eu fui acordado do meu transe eufórico com um tapa da minha esposa.

- O que houve Albert?!- ela gritou desesperada e preocupada.

Assim que eu me acalmei um pouco eu me sentei com ela e expliquei tudo que havia acontecido. A maioria das pessoas ficaria desesperada com a minha historia, mas minha esposa se manteve calma e serena o tempo inteiro. Ao fim ela simplesmente ficou quieta, me encarando.

- Entendi. - ela finalmente disse- Eu arrumo as malas, não se preocupe. Apenas cuide das coisas para viagem, nossa casa no Japão e vá pegar nossa filha na escola.

- Certo, estou indo.

- Mais uma coisa Albert... - ela disse segurando minha mão- Me prometa que quando mudarmos de país, você irá parar com esse tipo de emprego.

Seus olhos eram profundos e cheios de sinceridade, eu não conseguiria mentir, olhando diretamente para ela e não poderia deixar de me sentir mais culpado por envolver ela e minha filha nisso tudo.

- É claro querida, assim que sairmos dos estados unidos eu nunca mais pegarei em uma arma enquanto eu viver.

Assim que eu disse isso e a beijei. Saí de casa para terminar os últimos ajustes para nossa partida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, espero que tenham gostado desse cap. Eu deixei ele pronto antes de viajar, mas a escritora que beta os meus caps tava meio ocupada e só conseguiu terminar agora.

A segunda parte ainda nao tem data de lançamento, mas que eu ja estou fazendo eu ja estou, e eu garanto que vai ser bem legal e triste.

Só esperar um pouco que eu volto aqui novamente para postar um cap da historia principal, como ele ficou meio grande (16 paginas no word) a escritora que beta demorou um pouco (depois de me xingar é claro)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dead Radio Fm" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.