Me Ame Antes que Eu Morra escrita por BarbVolture


Capítulo 3
Capítulo III


Notas iniciais do capítulo

Geeente, deculpem!!!
Eu sei que prometi postar um cap. todo dia mas, não deu para postar ontem!!!

Eu vou me desculpar eternamente...

Mas, bem, aqui vai um cap. fresquinho, saido direto da minha cabeça!!!

Nos vemos lá embaixo??? (vai ter mais um detalhe do prox. cap.)

...



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Depois do café da manhã fatídico com meus pais, finalmente consegui arrumar a bagunça do meu quarto.

 

Ficou combinado que, se eu quisesse sair, iria ter que, antes de tudo, ir visitar esse tal médico. Bom, e eu concordei, é claro. Afinal, essa foi a razão para termos saído de forks e vindo para a grande Nova York.

 

Bem... O que eu sei sobre esse especialista, do qual os meus pais querem uma ‘segunda opinião’ sobre se ‘eu vou morrer em um ano’ ou não, é o seguinte: o nome dele é Damon Collun. Só isso!

 

Eu sei que é quase nada o que eu sei mas, pelo menos eu sei o nome dele!

 

Nós vamos amanhã ao Memorial York para falar com esse médico, e eu estou com um pressentimento... Não sei o que é, mas não é daqueles pressentimentos ruins, é como se algo estivesse para acontecer.

 

**

 

O dia amanheceu.... frio. Ah, como sempre!

Mas uma coisa estava diferente, não uma coisa externa, era algo dentro de mim. Um novo sentimento...

 

Sentimento que eu estava torcendo para não ser ‘esperança’.

 

Afinal, eu nem me importo se eu vou morrer ou não...

 

Já estávamos prontos para sair. Meu pai insistiu para irmos logo pela manhã, então mal acabamos de tomar o café da manhã e já estávamos indo nos arrumar para sair.

Saímos da nossa grande casa exatamente as 10:00 hs da manhã, e chegamos ao enorme hospital as 10:26 hs.

 

Entramos naquele edifício que mais parecia o prédio de uma multinacional do que o maior hospital da cidade. Charlie perguntou à mulher, que ficava sentada atrás de um balcão, onde era o andar do consultório do Dr. Collun, a mulher, com um sorriso apenas educado, respondeu que era no 2º andar e que os elevadores ficavam à esquerda.

 

Então fomos, meu pai, minha mãe e eu, rumo à consulta e a outro diagnóstico.

 

No segundo andar, em uma sala totalmente branca, outra mulher estava atrás de um balcão, mas essa, ao contrario da outra, nos recebeu com um sorriso amável. O que me deixou com uma vontade bem grande de perguntar: ‘POR QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ SORRINDO?’

Mas, claro, fiquei quietinha e calada.

 

‘Porque eu to me importando tanto hoje?’ Perguntei a mim mesma. ‘Porque, em um só dia, já tive esperança com essa consulta e me importei com o sentimento de pena daquela mulher?’ Continuei falando comigo mesma, por pensamento.

 

Com certeza, aquela mulher sabe que, de três pessoas em um andar de médicos que tratam o ‘câncer’, uma dessas pessoas está, de fato, com ‘câncer’.

 

Câncer... que palavra feia. E além de feia, essa pequena palavra rouba a vida das pessoas...

 

‘Mas porque que eu to me importando?’ Pensei de novo, já com raiva de mim mesma por estar tão ‘sentimental’ esta manhã.

 

A mulher, que devia ser a secretária, disse para esperarmos um pouco que o Dr. já ia nos atender.

Sentamos em um dos sofás enormes da enorme sala branca e, esperamos.

 

Eu estava entre Charlie e Renne quando a secretária veio nos avisar que iríamos ser atendidos agora. Não tínhamos esperado muito tempo, mas mesmo assim dei graças por poder sair dos ‘protetores’ braços dos meus pais. Parecia até que eles queriam me segurar, como se eles achassem que eu iria sair correndo daquele lugar a qualquer momento.

 

Seguimos a mulher até uma porta marrom, que como tudo naquele lugar: era enorme.

Fomos ‘empurrados’ para dentro do consultório e deixados lá para o ‘confronto’.

 

Nesse momento era como se não só eu, mas também meus pais, fossem sair dali correndo.

 

Estávamos aqui para uma ‘nova opinião’ sobre meu ‘caso’, como Charlie disse.

Depois que soubemos que eu não estava reagindo a quimioterapia, meus pais ficaram feito loucos, procurando com amigos, na internet e até na agenda telefônica, alguém que pudesse falar algo diferente sobre minha doença. Até que encontraram esse doutor e decidiram vir para essa grande cidade.

 

Eu, em momento nenhum, demonstrei algum sentimento. Não me opus, mas também não apoiei a nossa mudança. Achei que estarmos indo para um lugar tão longe de Forks, era uma besteira total.

 

Afinal, eu iria morrer no final mesmo.

Eu não tinha esperança.

Não demonstrava sentimento.

 

Mas hoje, assim que acordei, eu senti algo diferente. Como uma premonição.

Algo iria acontecer.

E, pela primeira vez em dois anos, me permiti sentir alguma coisa.

E eu senti, estou sentindo... medo, esperança.

 

Talvez eu estivesse certa, algo iria acontecer...

 

**

 

A sala era iluminada, não muito, apenas iluminada ao ponto de não sentirmos que estamos em um centro cirúrgico, como acontece em outros consultórios.

Havia uma grande mesa de vidro, com pés de ferro. E atrás dessa mesa havia um homem. Homem que levantou-se, contornou a mesa e veio em nossa direção.

E quando ele chegou perto eu pude ver...

 

Os olhos... olhos que eu desejava, sempre, ver.

Olhos que eu jamais acreditei que pudesse voltar a ver...

 

Então meus próprios olhos se fecharam, contra minha vontade, e eu não vi mais nada.

Só a escuridão da minha mente...

 

**


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!!

Pra quem não sabe: leucemia é um tipo de câncer.

O hospital Memorial York não existe! Mas vamos fingir que existe. Tá??!

No próximo cap.: "Damon vai ligar para os Cullens"
O que será que Damon vai dizer?
O que será que os Cullens vão dizer?

É melhor continuarem acompanhando...

Ah... quase me esqueci: Só vai ter cap. novo com pelo menos 20 comentários.

Ah... quase me esqueci, de novo: RECOMENDACÕES fazem bem a autora e também aos leitores... vocês ganham cap. mais rápido e, além disso, ganham experiencia e aquele dinheirinho do nyah.

Então, porque vocês ainda estão lendo isso?

COMENTEM!!! RECOMENDEM!!!

E como eu sei que mereço: ESTRELINHA??!

Até... quando a fic tiver 20 ou mais comentários, porque é só lá que vou postar!!!

Espero vocês...