Me Ame Antes que Eu Morra escrita por BarbVolture


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEEEEEEE
Eu ganhei mais de 20 comentários!!!!!!!!

Brigada meus amores... vocês sabem que sem vocês a fic não ia sobreviver, né??!

Cap. novo aqui!!!

Nos vemos lá embaixo!!!



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Eu estava voltando da inconsciência. Agora já podia distinguir os sons.

Conseguia ouvir os sussurros do meu pai e de um homem e também, conseguia ouvir o choro baixo da minha mãe, que mais parecia ‘miados’.

 

Eu fui despertando aos poucos, ainda não sabendo o que aconteceu. Senti algo macio sob meu corpo. Eu estava deitada em alguma cama ou sofá.

Provavelmente cama, já que estávamos em um hospital...

 

No momento que lembrei onde eu estava, flashes do ‘porque’ eu ter desmaiado, invadiram minha mente.

 

Então eu lembrei... da consulta, da sala, do médico...

O homem estendendo a mão para apertar a de meu pai mas, o que me fez despertar de vez, foi a lembrança de quando o homem olhou para mim.

 

Seus olhos...

Olhos que destrancaram minha mente, sob protestos do meu subconsciente, e me fizeram lembrar da ultima vez que vi olhos como aqueles.

 

Eram olhos iguais aos olhos dos que me abandonaram anos atrás... os olhos dos Cullens.

 

Olhos de Vampiro...

 

Não sei de onde tirei tantas forças, já que eu tinha acabado de acordar de um desmaio, mas me levantei da cama em um só segundo. Minha visão um pouco desfocada, via pelo menos quatro pessoas ao meu redor.

Vi quando minha mãe tomou um susto quando eu me levantei como um tornado, meu pai logo veio em minha direção, como se fosse me amparar para não cair. Nessa hora, senti dois grandes, fortes e gelados braços ao meu redor, me puxando de volta para a cama.

 

Eu não queria deitar de novo, só queria ver e falar de novo com o médico de olhos dourados como os dos Cullens. Mas, mesmo não querendo, tive que deitar. Eu quase não tinha forças para ficar em pé, e conseguir lutar com aqueles braços é que eu não conseguiria.

 

Deitei, com meus olhos ainda não consegui enxergar bem, apenas sombras.

O homem que me ‘obrigou’ a deitar sentou-se em uma cadeira que havia ao lado da cama, e começou a me examinar. Ele colocou a mão em minha cabeça e falou alguma coisa, só percebi que esse homem estava falando comigo quando ouvi meu nome sendo chamado pelo meu pai. Olhei para meu pai e depois para o homem de novo, minha visão já estava menos fraca e eu conseguia ver melhor.

 

Quando olhei de novo para o homem que me examinava, paralisei. Era ele.

 

“Então é Bella, não?” Os olhos dourados olharam para mim perguntando.

“Você deu um susto em todos, Bella.” Ele continuava a tocar em minha cabeça, como se quisesse se certificar de que ela estava inteira.

“Você consegue falar?” Me perguntou. “Algo dói, Bella?” Ele seguia fazendo perguntas mas, a única coisa que eu conseguia pensar agora era: ‘ele pode me levar aos Cullens, já que ele também é vampiro’.

 

Era de certeza absoluta que ele era vampiro.

Seus olhos, sua palidez, sua beleza e seu toque frio não podiam negar isso.

 

De novo, como da primeira vez nesse mesmo dia, eu deixei as emoções passarem por mim.

Era esperança, o que eu sentia.

 

Da primeira vez, hoje, tive esperança de que esse tal médico me curasse. Eu quis com todas as minhas forças que ele dissesse que eu não iria morrer.

 

E agora, tenho esperança de novo. Esperança de rever aqueles que tanto amei. Eu quero, com todas as minhas forças, que ele me ajude a reencontrar os Cullens.

 

Esse vampiro era, com certeza, o especialista de quem Charlie tinha falado. Damon Collin.

Consegui lembrar do nome do médico ao mesmo tempo que ele me fazia outra pergunta.

 

“Então, Bella. Você está sentindo alguma dor ou desconforto?” Ele me perguntou, ainda me olhando nos olhos.

 

Eu tinha que falar.

Responder.

Pedir a ele.

 

“Não estou sentindo nada, obrigada.” Falei.

“Na verdade, eu nem sei o que me deu pra ter desmaiado tão de repente”. Emendei.

 

Quando eles me olharam com um olhar de pura compaixão, percebi o que eu falei.

Era a doença que, mais que a surpresa de me ver em frente a olhos iguais aos que tanto ansiei em ver, me fez desmaiar.

Eu estava cada vez mais fraca. Cansada. E agora, os desmaios iam começar a vir.

 

Eu estava morrendo.

 

**

 

Esperei em uma sala reservada, não mais que dez minutos.

 

Depois que me recuperei totalmente do desmaio, me explicaram como ia ser todo esse procedimento.

Era um Método novo, para tratar quem tinha leucemia.

 

Uma vez a cada semana, era incitada uma medicação em meu sangue. Esse método não tinha contra-indicações, assim que era colocado o medicamento no sangue, o paciente já podia ir embora. Como se nada tivesse acontecido.

Isso não dava 100% de cura, afinal, foi inventado a pouco e ainda estava sendo testado.

 

É... eu era uma das primeiras pessoas a testar.

Pelo menos não iria doer. Se não fizesse bem, e eu não morresse. Também não ia fazer mal, e eu iria morrer.

 

Fui tirada de meus pensamentos pela entrada do Dr. Collin.

Ele era alto, e loiro. Me fazia lembrar de Carlise.

 

“Então! Vamos começar? Prometo que não irá doer nada.” Ele falou. O seu jeito amável também me fazia lembrar de Carlise.

 

“Estou pronta!” Falei, estendendo meu braço e o colocando em cima de um daqueles negócios de tirar sangue.

 

O Dr. começou a colocar uma agulha diretamente em minha veia do braço e a injetar um liquido transparente, lentamente.

 

Essa era a hora. Eu tinha que perguntar.

 

Olhei bem para seu rosto, que me lembrava Carlise, também. Tomei coragem, antes de perguntar:

 

“Você conhece Carlise Cullen?” Meu coração se inflou, já fazia tanto tempo que não falava nem ouvia o nome de nenhum deles.

 

Olhei-o atentamente, ansiosa por sua resposta.  

 

Ele, assim que fiz a pergunta, me olhou. Em seus olhos pude ver confusão e curiosidade.

 

“Sim.” Respondeu.

 

E essa foi a única coisa que eu o ouvi responder. Até que ele acabou de me medicar.

 

Eu estava me levantando da cama, quando Damon Collin, pergunta:

 

“De onde o conhece?” Me olhou atentamente, como se quisesse saber antes mesmo que eu respondesse.

 

“De forks.” Falei. E ele continuou me olhando.

 

Foi como se ele estivesse me perguntando, sem falar, por que eu queria saber de Carlise.

Então eu falei:

 

“Fui a namorada do filho dele” Então aí, depois que eu disse isso, os olhos do médico se arregalaram.

 

Ele conhecia os Cullens.

Ele sabia que eles eram vampiros. Por isso o susto com o que eu disse.

 

“Eu sei o que vocês são” Falei. Inclui ele no ‘vocês’, para ele saber que eu sabia.

 

Os olhos dele demonstravam surpresa, incredulidade e... pânico?!

Talvez ele tivesse medo que eu dissesse a alguém. Por isso resolvi esclarecer:

 

“Nunca contei a ninguém sobre isso, e não vai ser agora que vou contar.” Falei.

 

Então, já que tinha contado isso a ele, eu disse:

 

“Eles foram embora de Forks e, como eu te vi...”

“Acontece que eu queria que... eu queria saber deles. Eu sei o que está acontecendo comigo e, não sou idiota o bastante para acreditar, como os meus pais, que esse remédio vai funcionar. Eu sei que vou morrer.” Minha garganta já estava seca e lágrimas traiçoeiras queriam descer por meus olhos. Mas eu agüentei, eu não iria chorar. Não agora.

Então continuei:

 

“É só que eu queria... se desse, vê-los de novo. Só para olhar uma ultima vez para eles. Nem que fosse de longe. Queria saber que eles existem mesmo.  Quer dizer... claro que eles existem! Mas, eu só... eu só...” As palavras ficaram engasgadas enquanto eu me lembrava da ultima coisa que eu ouvi de um deles...

 

Será como se nós nunca tivéssemos existido

 

Então, com um baque surdo, meu coração caiu ao chão. E a dor foi quase insuportável.

 

‘Mas o que eu estava pensando? Se ele não me quis antes, se eu não era boa o bastante pra ele. Porque ele iria me querer agora? Doente e morrendo’ Pensei comigo.

 

As lágrimas começaram a cair de meus olhos sem que eu pudesse me conter.

O Dr. ainda me olhava incrédulo, por todas aquelas coisas que eu disse. Não queria mais ficar ali, não queria mais suplicar por uma coisa que nunca iria acontecer.

 

Eu nunca mais veria os Cullens... nunca mais veria o meu amor.

 

Sai daquela sala correndo, depois de balbuciar um ‘me desculpe, mas tenho que ir embora!’. Corri para fora e, encontrei meus pais no corredor, sentados no meio de outro sofá enorme.

 

Passei direto. Eu não queria explicar para eles o que tinha acontecido. Não agora. Não nunca.

 

Já tinha combinado mesmo, que depois da consulta eu iria dar ‘uma volta’ na cidade. Então, desci de elevador e passei pelas grandes portas do hospital e fui para algum lugar.

 

Não sabia para onde ia, eu só queria ficar sozinha. Lembrar...

 

 

......................................................................

 

 

Pov Damon

 

Era noite, meu plantão já havia acabado, mas eu fiquei aqui, em minha sala, pensando naquela garota que veio ao hospital hoje de manhã. Isabella Marie Swan.

 

Eu pude ver, a primeira vez que a olhei, que ela era uma pessoa boa.

 

Graças ao meu poder de saber a verdadeira natureza das pessoas, pude saber que aquela, que estava na minha frente, não merecia morrer.

 

Depois de seu repentino desmaio, que me mostrou que sua doença já estava bem avançada, aquela garota me surpreendeu.

 

Meu primeiro pensamento foi: ela sabe sobre nós.

Depois ela começou a falar tudo de uma vez: ‘namorada de um vampiro’, ‘os Cullens deixaram Forks’, ‘ela queria vê-los mais uma vez’.

 

Então ela parou de falar, como se estivesse lembrado de algo. E para minha surpresa, ela foi embora, depois de dizer um ‘me desculpe’.

 

Ela parecia triste. O que será que aconteceu? O que fizeram com ela?

 

Sempre fui curioso, o fazia meu irmão zombar de mim.

Fui transformado a mais de trezentos anos, logo após meu irmão. Mas ele não soube da minha transformação até décadas depois, quando resolvi fazer contato.

 

Carlise, meu irmão, seguiu uma dieta diferente das dos outros vampiros. Ele foi denominado ‘vegetariano’ e, depois de algum tempo e depois de algumas conversas com ele, me decidi por seguir essa dieta também. Segui sua dieta, assim como segui sua profissão.

 

Foi exatamente por minha natureza curiosa que resolvi, depois de pensar muito sobre isso, fazer o que estou pestes a fazer.

 

Pego o telefone de meu consultório que fico em cima da mesa e disco o número que a tantos anos não discava.

 

[...]

 

**


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Notas finais do capítulo

aaaaaaaaaaaaa
Gostaram???

"Momento" Genteeeeee, me disseram que eu ia perder leitores pedindo comentários!!! (fiquei triste)
Agora não vou pedir mais nem comentários nem estrelinhas, ok??? E também nem vou dizer que: RECOMENDEM. 'Não eu não vou fazer isso' Também não vou dizer que o próx. cap. eu só vou postar quando tiver 20 ou mais comentários!!! 'Magina... eu??? jámais diria isso'

................

No prox ca.: Pov Cullens(finalmente)...
E Edward?
E os outros Cullens?
E Bella?

Ah, só esperando o próximo cap. pra saberrr!!!

Conto com vocês???