New York escrita por Lilly Kaulitz


Capítulo 11
Georg


Notas iniciais do capítulo

Bom meninas, eu só quero dizer que nos próximos 5 capítulos a Cass vai mostrar pra que veio kkkk' 66'
Espero que vocês gostem
Boa Leitura ;*
Küsses ♥



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Musica: U+Ur Hand - P!nk

http://www.youtube.com/watch?v=jUaVprkR6jQ

 

 

Eu tinha acordado as oito da manha, pois precisava me trocar e esperar Jhenny para fazer o que eu queria fazer.

Coloquei uma lingerie rosa de oncinha, uma saia de pregas xadrez, uma camiseta qualquer, uma blusa de frio rosa e meu All Star.

Ontem eu já havia pedido dinheiro ao meu pai, ele não precisava saber exatamente o que eu iria fazer... Eu iria levar Julio que já era maior de idade, se não... Não iria conseguir fazer absolutamente nada.

Chamei ele em seu apartamento, descemos as escadas conversando, e quando chegamos lá em baixo Jhenny já estava lá.

-Então... – ela olhou para trás. – Vamos – estiquei a mão para ela poder levantar.

Ela se levantou, me deu um beijo no canto da boca e deu um beijo no rosto do Julio. Fomos andando e eles me perguntaram.

-Porque resolveu fazer os dois piercings no lábio Cass?

-Hmm, eu descobri que minha mãe tinha dois, então eu resolvi fazer, vai ser uma coisa que eu vou olhar e me lembrar dela.

-Então... Lindsay... É o nome dela?

-Sim.

-Como era sua mãe Cass?

-Bom, eu não sei... Eu não a conheci, somente por fotos.

-Você carrega alguma com você?

-Sim... Essa com o meu pai – eu tirei da carteira uma foto da minha mãe com o meu pai em um parque de diversões.

-Ela é linda.

-Muito. – ela me devolveu e eu guardei novamente.

Fomos conversando o resto do caminho quando encontramos um estúdio de tatuagem e paramos. Eu entrei, vi alguns trabalhos dele e ele veio me atender.

-Oi, posso ajudar? – ele sorriu quando nos olhou.

-Oi – eu respondi – Pode sim, eu quero fazer dois piercings e uma tatuagem.

-Quantos anos você tem?

-16, mas ele é meu irmão e já tem 18.

-Você poderia me dar seu RG? – ele pediu o RG do Julio. Ele o entregou e vi que a mão dele suava. Que horror, qualquer mentirinha eles já gelam.

-Tudo bem, aonde vão ser os piercings?

-Um de cada lado do lábio.

-Ótimo, pode se sentar ali que eu já volto.

Eu fui até a cadeira e me sentei, Jhenny ficou do meu lado e o Julio disse que não queria ver... Então tá bom.

-Se doer você pode segurar minha mão. – Ela disse sorrindo.

-Obrigada, mas nada vai se comparar a dor que eu senti quando furei o mamilo.

-Você tem um piercing no mamilo?

-Sim, e doe pra caralh* - ela riu.

Em cinco minutos ele limpou o local, marcou e furou, e eu não senti absolutamente nada.

-Prontinho... Eu aconselho que você volte outro dia pra fazer a tatuagem, eu to meio ocupado hoje.

-Sem problemas, eu volto sim. – eu paguei, me despedi e voltei para casa.

-Você ficou sexy – eu ri.

-Obrigada.

O caminho de volta foi como o outro, fomos conversando e rindo o tempo todo. Quando eu estava na frente do portão do condomínio me despedindo de Jhenny, as meninas saíram e me olharam com cara de espanto.

-Seu pai vai te matar – disse D’giu.

-Não tenho medo da morte – eu sorri. – Vão sair?

-Sim, estamos indo ao Shopping.

-Vocês deviam compra-lho, vocês vão lá todo dia. – elas deram um risinho falso e entraram no carro.

-Acho que você devia ser um pouquinho mais legal com elas. – disse Jhenny.

-Legal? Com elas? NEM MORTA E ENTERRADA.

-Elas parecem ser legais, se você desse mais importância a isso, quem sabe se tornariam amigas. – eu ignorei o comentário. – Então eu to indo. – ela se despediu da gente e nós dois entramos.

Eu cheguei no apartamento e me coloquei a pensar sentada no sofá. Georg.

Levantei do sofá, reforcei e o perfume, terei minha blusa se frio e escrevi um bilhete.

“Não me procurem”

Como assinatura deixei a marca de batom vermelho com duas falhas por causa do piercing.

Bati na porta do apartamento a frente e ele atendeu, ele me olhou dos pés a cabeça e me puxou pra dentro. Trancou a porta e me encostou na mesma, eu dei um sorriso malicioso. Ele colocou a mão na minha cintura e a outra na porta pra se apoiar e me deu um beijo. Foi como o beijo de Julio, enquanto eu brincava com seu piercing ele brincava com o meu. Ele me pegou no colo encaixando minhas pernas em sua cintura e me levou pro sofá (sofá Georg??). Eu sentei em cima da sua parte intima e fiz questão de me mexer um pouco.

Voltei a beijá-lo, coloquei minha mão em sua barriga totalmente definida e puxei sua camiseta, ele me olhou e passou a língua no meu piercing.

-Se inflamar eu capo você. – ele riu e eu dei um tapa forte no seu braço.

Ele me deitou no sofá e tirou a minha blusa dando beijos por todo meu colo. Acariciava minha coxa e dava alguns arranhões de vez em quando. Eu levei minha mão até o cós da sua calça e atirei com facilidade. Ele me olhou e sorriu. Voltamos a nos beijar enquanto ele tentava abrir o zíper da minha saia. Eu dei um leve empurrão nele e tirei eu mesma minha saia. Ele ia tirar meu sutiã quando...

-GEORG, ABRE ESSA MERDA. – meu pai socava a porta.

-Filho da puta – eu reclamei e bufei. Georg levantou e foi abrir a porta, eu corri atrás dele e não deixei.

-É seu pai.

-Por isso mesmo, quer que ele te veja de cueca? – ele olhou pra baixo e correu colocar a roupa.

-PORRA GEORG. – ele continuava esmurrando a porta, enquanto nós corríamos para nos trocar. Eu cai umas três vezes por causa do Georg, ele sempre vinha me atrapalhar. Eu num movimento rápido me sentei no sofá e liguei a televisão como se nada tivesse acontecido.

-Puta que pariu que demora. Viu a Cassie?

-Presente – eu levantei a mão.

-Porque demoraram pra abrir a porta? – “eu estava tentando transar com o Georg”

-Por que eu estava no banheiro – boa Ge.

-Então porque você não abriu Cass?

-Você estava chamando o Georg, não eu. Esse é o apartamento dele.

-E desde quando você tem esse tipo de educação?

-Desde... – eu fingi olhar no relógio – dez minutos. – eu sorri.

-Você furou o lábio?

-Não... É ilusão idiótica.

-É ilusão de ótica

-Não quando se é idiota. – eu dei um sorrisinho e sai de lá.

-Mal educada. – ele foi atrás de mim.

Escutei Georg fechar a porta. Da próxima você não escapa Gezão.

 


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Notas finais do capítulo

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