POV Edward

O pesadelo de Bella, me deixou assustado, poderia ser apenas mais um sonho, mas o fato dela sonhar todas as noites o mesmo sonho é muito estranho.

E o que mais me deixa preocupado é fato dela sonhar que está se afastando de mim, indo em direção de outra pessoa, que ela nem ao menos sabe quem é.

Eu amo muito Bella, e não aguentaria viver sem ela.

Nenhum tempo com ela seria o suficiente, mas a eternidade pode ser o começo.

E por mais que me doa saber que ela será um monstro como eu, nunca poderia desaponta-la.

Eu a amo, e sou egoísta o suficiente para quere-la por toda a eternidade, por mais que isso signifique tirar o resto de sua vida normal, como uma humana.

...

Busquei Bella pela manhã, para irmos a escola.

Na hora do almoço fomos para o pátio. Bella foi ao banheiro, e não voltou mais, ate que o sinal tocou, fiquei preocupado e fui atrás dela. Os corredores já estavam vazios, todos já haviam voltado para suas salas. Cheguei na porta do banheiro e gritei por ela.

- Bella. – Não ouve resposta – Bella você esta ai?

Mas ela não respondeu. Entrei no banheiro e não havia ninguém, abri cabine por cabine e todas estavam vazias.

Sai do banheiro desesperado, a procura dela, e buscando em cada pensamento algo que poderia me revelar onde ela estava.

Mas não consegui encontra-la.

Foi só quando cheguei perto da porta da escola que escutei os pensamentos sujos e nojentos daquele imbecil do Cristhian, era ele, ele havia pegado Bella.

Corri o mais rápido que pude ate onde vinha os pensamentos, era uma espécie de sala do lado de fora da escola, usada para guardar coisas.

Dei um chute na porta fazendo a cair, lá dentro pude ver ele prensando ela sobre a parede com um faca em seu pescoço. Voei sobre ele o jogando do outro lado da sala, ele bateu contra a parede caindo no chão. Corri para cima dele, e comecei a distribuir socos em seu rosto. A faca que ainda estava em suas mãos entrou com tudo em minha barriga.

Mas não parei continuei a dar socos.

Ate que senti a mão de Bella em meu braço, e só agora percebi que ela gritava para que eu parasse.

Era como se a raiva tivesse me deixado surdo.

- Edward pare, você vai mata-lo. – Disse ela desesperada segurando minha mão.

Olhei para minhas mãos e elas estavam cobertas de sangue assim como o rosto de Cristhian. Senti uma pontada na garganta. Droga. 

- Vamos embora daqui Edward, por favor. – Ela tentava me levantar. Me levantei e ela viu a faca em minha barriga – Ah meu Deus! O que é isso, você se machucou.

- Bella, calma! – Disse tirando a faca.  – Daqui a pouco não vai restar nem cicatriz.

Ela pegou me braço e saímos de lá. Bella me levou ate o volvo, entramos no carro e ficamos um tempo em silencio

- Vamos sair daqui?

- Vamos. – Disse me ajeitando no banco e começando a dirigir.

POV BELLA

Estava indo ao banheiro, quando Christian aparece.

- Preciso falar com você. – Ele parecia muito alterado.

- Christian? Aconteceu alguma coisa?

- Eu quero falar com você agora.

 Disse segurando meu braço forte, estava pronta para me livrar dele, quando senti uma coisa pontuda na minha barriga, olhei para baixo e vi o brilho da faca que ele segurava com força na minha barriga.

- Fica quieta, vem comigo se não eu vou te machucar.

Ele começou a andar comigo pelo corredor, não tinha muitas pessoas, a maioria estava no pátio, e as que estava no corredor não prestaram atenção em nós.

Ele me levou para fora do colégio, atravessamos o estacionamento, e entramos em uma sala afastada da escola, parecia abandonada. Lá ele me jogou na parede, ele era mais forte, e veio junto apertando seu corpo contra o meu. Sua boca ficou a poucos centímetros do meu rosto, e pude sentir o hálito forte de álcool puro.

- Me solta! Você esta ficando louco, por que esta fazendo isso?

- Louco? Quem ficou louca foi você quando me trocou por aquele riquinho. O que foi, a família dele tem mais dinheiro que a minha?

- Não é nada disso, você esta ficando louco, não pode me forçar a ter alguma coisa com você.

- É claro que posso. Ninguém pode me dar um fora.

- Me solta, antes que alguém nos encontre.

- Não, não vamos ver se você é tudo isso que eu acho que é.

Então escutamos um enorme barulho e olhamos para a porta que esta caída no chão, e no local que ela deveria estar, vejo Edward furioso.

Ele se aproxima de Christian e o arremessa longe, depois começa a socar seu rosto. Começo a gritar para que ele pare, ele estava furioso, e iria matar o Christian se eu não o parasse. Gritei, gritei, mas ele parecia não me escutar.

Segurei seu braço o forçando a parar, ele me olhou assustado, como se tivesse esquecido que eu estava ali.

Olhei para suas mãos cheias de sangue, aquilo era desesperador, tentei a todo custo o levantar.

- Vamos embora daqui Edward, por favor – Ele se levantou e vi a faca que Christian usava em sua barriga – Ah meu Deus! O que é isso, você se machucou.

- Bella, calma! – Ele tirou a faca – Daqui a pouco não vai restar nem cicatriz.

Eu não sabia o que fazer, só queria sair dali o mais rápido possível. Fomos ate o volvo. Olhei novamente suas mãos sujas de sangue. Edward não poderia continuar sujo de sangue, ele podia ficar descontrolado.

- Vamos sair daqui? – Pedi, era tudo o que eu queria.

- Vamos. – Falou saindo dali.

Comecei a reconhecer o caminho que ele fazia. Estávamos indo para o nosso lugar, o park. Logo ele estacionou. Saímos do carro.

- Você esta bem? – Ele me perguntou.

- Estou.

Ele chegou perto de mim bem devagar e colocou uma mão em meu rosto. A outra ele colocou em minha cintura, e me trouxe para mais perto. Encostou a boca em minha orelha.

- Me desculpe por isso, não queria que você tivesse que ver aquilo, mas é que quando vi

ele te machucando, fiquei descontrolado.

- Eu sei, ta tudo bem.

Sua boca desceu de minha orelha até minha boca, encostando seus lábios nos meus os mexendo devagar. Colocou um mão em minha coxa, apertando.

Ele beijou meu pescoço e depois me colocou no chão deitando em cima de mim, seu peso não me incomodou, mas as pedras que estavam no chão sim.

- Aii – Falei quando deitei a cabeça em uma pedra.

- Desculpa! Fique ai, não se mova.

Ele foi no carro, e eu não fiz nenhum movimento ate que ele voltasse.

Na sua mão tinha cobertas.

- Por que tinha isso no carro? – Perguntei.

- Esta ai a muito tempo. Acho que é de Alice.

Ele forrou o chão com uma, e jogou a outra por cima. Me deitou nas cobertas voltando a posição que estávamos antes.  Ele passou os dedos pelos meus cabelos. Depois tirou minha blusa, levantando ela e beijando cada lugar que ia ficando descoberto. Todos os meus pelos se arrepiando, a cada beijo.

- Edward! – Suspirei sem folego.

Pouco a pouco nossas roupas foram se tornando um monte no chão, e nossos corpos estavam nus. Passei a mão por todo seu peito enquanto ele chupava meu pescoço. Como em uma bolha de vidro, nossa bolha, onde só existia Edward e eu. E toda vez que ele me tocava era como se todo meu corpo derretesse.

Seus beijos úmidos por toda a minha garganta e meus seios. Meus dedos cada vez mais ansiosos por suas costas. Seus braços rodeando minha cabeça, suas mãos estavam fechadas em punhos contra o chão, e eu tinha a certeza que ele estava fazendo uma força imensa para ir devagar, se controlar.

Eu sentia sua língua deslizando por todo o meu corpo. Meus olhos se fecharam enquanto eu estava perdida em sensações, o puxando para mim. Só para mim.

 Ele gemeu em meus lábios, enquanto se arrastava para dentro de mim. E aquela sensação inexplicável surgiu de novo, a sensação de tê-lo dentro de mim.

E por mais que eu amasse sua voz, ela não era necessária, nenhuma palavra era, só as pequenas palavras sussurradas em meu ouvido, que se confundiam com gemidos.

É! eu podia escutar seus gemidos, assim como meus gemidos, flutuando em meus ouvidos. Me fazendo parar de respirar. Seu hálito refrescando meu rosto. Eu suspirava enquanto sentia seus dedos em meu rosto afastando os cabelos grudados em minha testa pelo suor.

Ele ainda se movia bem devagar, em um ritmo perfeito, e eu fazia de tudo para manter o ritmo. Pois eu não queria que acabasse. Eu queria que aquilo durasse para sempre. Queria fazer aquela sensação ficar ali comigo pelo máximo de tempo possível.

Mas aquilo não podia durar para sempre, e o prazer já começava a crescer dentro de mim fazendo redemoinhos. Comecei a me perder em sensações fazendo todo o meu corpo se contorcer e minha mente rodar, e tremendo eu sentia tudo queimando. Então o controle foi perdido e só restou prazer enquanto explodíamos juntos.

Fazendo eu me desmanchar, me despedaçar em vários pedaços.

Ele ficou parado, sem sair de dentro de mim, e pude sentir seu coração voltando ao normal assim como o meu.

...