De Repente Acontece... escrita por tatyanee


Capítulo 29
O que está acontecendo?


Notas iniciais do capítulo

Notas lá embaixo!



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POV BELLA

Acordei, e estava vendada, meus braços estavam virados e presos por uma algema que já estava me machucando, assim como meu pés.

O que estaria acontecendo? Comecei a me preocupar, onde Edward estaria? Onde eu estaria?

Comecei a me mexer para tentar me soltar.

- A Bela adormecida acordou – Disse uma voz grossa, nunca havia a escutado antes.

- Quem... Quem...  é você?

- Eu falo aqui, nada de perguntas que você não irá obter as respostas, não perca seu tempo.

- O que você quer?

- Você não aprende mesmo não é, - Disse com raiva, e logo em seguida senti meu rosto arder, ele havia me dado um tapa no rosto.

- Não precisa fazer isso. – Disse outra voz, também era um homem, mas sua voz era um pouco mais calma.

- Fique quieto.

Estava morrendo de frio, afinal eu estava apenas de biquíni. O chão ainda era gelado. Queria muito saber onde eu estava.

- E você, é melhor me obedecer. – Disse dessa vez para mim.

- Tudo bem. - Concordei.

- Não se preocupe, tudo que quero de você é muito simples. Eu só quero que você se afaste da sua família de vampiros. Então eu nunca mais te incomodo, você nunca mais vai ser perturbada.

 Não consegui evitar a surpresa, como ele sabia dos Cullens, eles só podiam ser vampiros também, então estaria perdida, eu estava correndo muito mais perigo do que eu imaginei.

- Você consegue fazer isso? – Fiquei calada, não tinha como eu fazer isso, eu nunca poderia deixar eles. – Eu perguntei se você consegue fazer isso? – Falou com a voz um pouco mais alterada.

- Não.

- Você não sabe com quem esta se metendo, isso é o melhor para você. Tem a minha palavra que não farei nada com você se conseguir cumprir a ordem. É simples.

- Edward vir me salvar, ele vai me encontrar.

Uma gargalhada estridente ecoou pela sala, que deveria estar vazia. É claro que Edward me encontraria ele sentira o meu cheiro, ou Alice teria uma visão, eles fariam alguma coisa.

- Eles nunca vão te achar, nunca. – Falou convicto.

- Porque você quer que eu me afaste dele.

- Primeiro que não é dele, e sim deles. E segundo que isso não te interessa. Vai ser o melhor para você cumprir a ordem.

- Eu não posso simplesmente deixa-los.

- Pense por esse lado. Se você não aceitar, vamos te matar, o seu namoradinho vai sofrer tanto, e com certeza vai se matar logo sem seguida, o que significa um a menos para nós. E isso vai ser a ruina dos Cullens, com a morte de Edward todos vão ficar derrotados. Você vai acabar com a família toda. Agora se você apenas chegar para seu namoradinho e disser que cansou dessa brincadeira de garota frágil que precisa ser protegida. Que se cansou dele, e manda-lo embora, ele vai, e será muito melhor, ele vai sofrer, mas não vai se matar, sem contar que ele pode achar alguma distração. E você não vai acabar com os Cullens. E ainda você vai ter uma vida normal, considere como um bônus.

- Não posso fazer isso. Não vou conseguir.

- Então vamos ter que te matar.

- Eu não apresento nenhuma ameaça, não preciso me afastar deles.

- Já disse que não queremos você com eles.

- Vocês quem?

- Porque você acha que te vendamos? Não vou te dizer quem somos. Mas pode ter certeza que somos muitos, e somos poderosos. Vou te dar um tempo para pensar, você ainda pode escolher.

Ouvi o barulho da porta se fechando.

Como ele tinha tanta certeza que Edward não me acharia? Se isso fosse verdade, eu teria que tomar uma decisão. Não poderia deixar que Edward se matasse por minha causa, isso não poderia acontecer, eu tinha que deixa-lo, para o seu próprio bem. Eu o faria pensar que eu não o amava mais, por mais que isso me doesse, ele ia aceitar a minha decisão. Só não sabia como, eu não sei como conseguiria mentir para Edward, dizer para ele ir embora.

Passei muito tempo ali, naquela mesma posição, sem poder nem ao menos deitar, o homem não apareceu mais, não me desamarrou, nem tirou a venda, estava com frio e fome. Toquei na minha aliança no dedo pensei imediatamente em Edward.

O que ele estaria fazendo agora?

POV EDWARD:

Eu já estava desesperado. Bella tinha sumido sem deixar nenhum rastro, nem seu cheiro eu conseguia encontrar, isso era impossível, o único lugar onde tinha o seu cheiro era no nosso quarto, como ela sumiu sem deixar o seu cheiro.

Todos estavam me ajudando, e ninguém conseguia sentir o cheiro de Bella, alias cheiro nenhum. Alice não conseguiu ter nem sequer uma visão sobre Bella. Era como se ela tivesse evaporado, sabia que Bella corria perigo, e quanto mais demorasse a encontra-la poderia ser fatal.

Tentei pensar em quem poderia ter feito aquilo.

Quem queria fazer mal a Bella, ou a mim por meio dela?

Tentei pensar em alguém, mas não me vinha nenhum rosto na mente, nossa família não tinha inimigos. Nunca entramos em conflito com ninguém.

Quem queria o nosso mal? Quem faria uma coisa dessas?

Toquei no colar em meu pescoço, presente de Bella, me lembrei imediatamente da nossa noite de ontem, a melhor noite da minha vida.

Onde quer que Bella esteja, ela tinha que estar bem, eu não me perdoaria se acontecesse algo com ela.

POV BELLA

Já tinha se passado muito tempo. A porta foi aberta, alguém se aproximou, e não

consegui controlar meu coração que disparou. Será que iam me matar?

- Achei que precisaria disso. – Disse o homem da voz mais calma, que me defenderá mais cedo, ele soltou as minhas mãos rapidamente e aumentou a minha corrente, e colocou algo fofo, deveria ser um travesseiro, nas minhas costas.

- Obrigada. – Falei mais aliviada, as correntes estavam ferindo os meus pulsos. – Tira essa vendo dos meus olhos.

- Eu não posso fazer isso.

- Qual o seu nome? – Não pude evitar a curiosidade.

- Você não precisa saber.

- O que você esta fazendo? – Perguntou o homem da voz grossa.

- Ela precisa dormir.

- Isso aqui é um cativeiro, não um hotel. – Disse bravo e puxou o travesseiro das minhas costas.

- Devolve isso. – Disse o homem da voz calma. Mas só escutei a porta sendo fechada brutalmente. – Sinto muito. – Disse mais baixo para mim, quase um sussurro.

- Tudo bem, obrigada.

Então ele saiu, me deixando sozinha novamente.

(...)

Deve ter amanhecido. Por que o homem da voz grossa entrou novamente no quarto.

- Olá Bella, você dormiu bem? – Essa pergunta não merecia uma resposta. – Pois bem, acho que você deve ter pensado no que te disse. Aceita o acordo? Se afasta dos Cullens, e nunca mais te perturbamos.

- Não vou conseguir. Eu não posso abandonar Edward, eu o amo.

- Por favor, não vamos começar com esses papos melosos, ok. Não quero saber o quanto você o ama.

- Mas...

- Você deve ser muito idiota mesmo, não acredito que esta sendo tão burra assim.

E novamente saiu do quarto.

Deve ter se passado quase uma hora quando ele estava de volta.

- Sabe o que eu estava pensando? – Perguntou rindo.

- Você deve ter um gosto muito bom. – Não havia entendido, o que ele pretendia, será que iria me morder.

- Você esta louco? Não podemos mata-la agora. – Disse a voz calma.

- Quem disse que eu vou mata-la.

- Também não podemos transforma-la. – Disse ele tranquilo. Com certeza não era eles que mandavam, precisavam de autorização para me matar.

- Não vou mordê-la. – Senti ele se abaixar ao meu lado. Passou a mão em minhas costas, e me arrepiei com o toque gelado.

- Você esta pirando? – O homem da voz calma gritou, pela primeira vez com a voz nervosa. Ele deve ter o tirado de perto de mim, pois não o senti mais.

- Me solta agora.

- Você não pode fazer isso com ela. – Não entendia o que estava acontecendo. O que ele queria fazer comigo?

- Com licença. – Disse uma voz feminina, bem baixinho. – Hey, parem de brigar. – Percebi que a voz era um pouco infantil, seria uma criança?

- Você não pode ficar aqui. Quem deixou você vir para cá? – Perguntou o homem da voz calma. Não houve resposta.

- Saia daqui os dois. – Disse o homem da voz grossa. Houve um barulho muito grande e de repente senti que estava em perigo.

- Pronto, agora estamos sozinhos. – Disse ele se abaixando de novo ao meu lado.

Senti algo gelado em minhas costas e não era a sua mão fria, era algo de metal. E aquilo começou a perfurar a minha pele, não pode conter um grito agudo, a lamina de metal começou a descer por minhas costas, me causando uma dor alucinante, deveria ser uma faca, ele estava me cortando, continuei com os gritos, com a lamina ele fez um corte em “x” à dor era muito grande. Depois ele passou o dedo na ferida limpando o sangue.

- Até que o seu sangue é bom. – Ele deve ter o experimentado, depois de rir saiu da sala me deixando me contorcendo de dor. A dor era grande, e antes de perder a consciência senti uma mão fria em minha testa, por um minuto pensei ser Edward, mas não tive como comprovar, pois fiquei inconsciente

...


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Notas finais do capítulo

Mil desculpas pela demora do capitulo! Sinto muito mesmo, mas a escola esta tirando todo o meu tempo. Dever, trabalhos, e ainda estamos fazendo algumas provas. Fica dificil arrajar tempo, mas enfim consegui.
Sinto muito se não agradei a todos com o capitulo passado, mas foi o que eu consegui fazer, espero que não tenham ficado muito decepcionadas.
Enquanto ao capitulo de hoje o que acharam? Mereço reviewns? Podem dizer o que acham, se gostaram, e o que acham que vai acontecer?
Espero que tenham gostado. Beijos =*