POV BELLA

Chegou o dia da minha viajem com as garotas, não estava nem um pouco animada, ao contrario de Alice, e as outras garotas, pelo menos Luana também iria. Ela sabia o que é ser humana.

Passei toda a manhã arrumando minhas malas, o voo que sairia de Riverside (cidade onde moro) para San Diego partiria às 17h30min e chegaria lá pelo anoitecer.

Escutei o volvo de Edward estacionar. Fui correndo abrir a porta e lá estava ele.

- Vim me despedir. – Fiz uma careta “despedir”, não queria ficar sem ele. Pude o ver revirar os olhos, me afastei e ele entrou. Não tinha ninguém em casa, não sabia para onde meus pais foram, e Bianca foi passar o recesso com os pais. Edward se sentou no sofá, e eu me sentei ao seu lado.

- Não quero ir. – Disse depois de um longo suspiro.                   

- Porque não? – Falou me fitando.

- Porque você não vai comigo. – Ele revirou os olhos.

- Alice vai ficar muito decepcionada se você não for.

- Eu sei.

- Você vai se divertir, não se preocupe. – Disse e me mostrou aquele sorriso torto “meu” sorriso. Aproximou-se um pouco e me beijou um simples selinho, que eu fiz questão de aprofundar colando nossos corpos, subi em seu colo, colocando uma perna de cada lado, meus dedos se embrenhando em seus cabelos.

- Bella... – Ele ia protestar, mas eu o interrompi.

- Cala boca Edward. – Disse. E ele sorriu. Mas ouvi um barulho de chaves. Logo agora eles tinham que chegar. Edward me colocou sentada no sofá novamente. Tentei recuperar o fôlego.

Assim que meu pai viu Edward sua cara se fechou.

- Não sabia que você viria Edward. – Disse minha mãe sorrindo, ela gostava de Edward.

- Vim me despedir de Bella.

- Você já vai Bella?

- Daqui a pouco Alice deve chegar.

E realmente não demorou logo Alice chegou com Rose e Luana. Me despedi de meus pais, e dei um longo beijo em Edward, tentando fazer com que seu gosto ficasse presente na minha boca, até que eu o visse de novo. E fomos para o aeroporto. Não demoramos muito a embarcar, logo estávamos no avião para San Diego

...

Dormi todo o trajeto, só acordei quando chegamos. Pegamos um taxi. Do taxi já se podia ver o mar, mas já era noite, e não podia se ver muita coisa.

A casa era realmente linda por fora. Estilo dos Cullens. Entramos acendendo todas as luzes, pude ver a decoração da sala, muito linda. Subimos as escadas, queria chegar logo em meu quarto, veria o resto da casa amanhã.

- Bella, esse é o seu quarto – Disse apontando para a última porta – Esse em frente ao seu é o meu, esse é o dá Rose, e esse o da Luana – Mal terminou de falar, e elas entraram em seus quartos. – Tenha uma boa noite. E se divirta.

Não entendi o que ela quis dizer com aquilo, mas ela não deu tempo para argumentos, foi logo entrando em seu quarto, mas Alice era doida.

Entrei no quarto e tudo fez sentido “se divirta”, o quarto estava todo iluminado apenas por velas, e havia pétalas de rosas espalhadas pelo chão e pela cama. Senti que tinha alguém atrás de mim, me virei devagar e encontrei Edward encostado na porta, apenas de calça, me observando com aquele sorriso torto. Ele tinha planejado aquela noite para nós.

- Gostou? – Me perguntou descontraído.

- É claro que sim. – Tudo fez sentido, o fato dele não estar se importando se eu passar dez dias longe dele, ele já tinha tudo planejado. Eu não vou ficar sem ele.

Ele se aproximou, joguei minha mochila no chão, ele me pegou pela cintura, eu envolvi seu pescoço, embrenhando meus dedos em seus cabelos que estavam molhados.

- Mas e a Alice...

- Não tem ninguém em casa. Todos saíram, só voltam amanhã. – De repente apareceu um frio no estomago, não deveria sentir medo, afinal era tudo o que eu mais queria. Mas só de imaginar eu e Edward sozinhos por toda a noite eu já ficava nervosa.

- Todos sabiam de tudo, e esconderam de mim?

- O mais difícil foi fazer Luana guardar segredo, mas foi por uma boa causa, não acha? – Disse bem perto de meu rosto. Apenas balancei a cabeça afirmativamente.

Ele me beijou, um beijo calmo e lento, e foi descendo o beijo pelo meu pescoço, suas mãos em minha cintura subiam e desciam lentamente por meu corpo.

Agarrou na barra de minha blusa e foi subindo, tirou sua boca de meu pescoço para retirar a blusa. Assim que a blusa foi arremessada em algum lugar do quarto voltamos a nos beijar, ele levou as mãos até o meu bumbum e me ergueu, enlacei sua cintura com minhas pernas, enquanto eu beijava seu pescoço ele me levou até a cama e me deitou nela delicadamente.

Beijou meu pescoço e foi descendo pelo vale de meus seios, ainda cobertos pelo sutiã, chegou em minha barriga e deu leves chupões e mordidinhas ali, em toda a minha barriga. Não consegui reprimir um gemido.

Distanciou-se e começou a retirar a minha calça jeans. Toda vez que sua mão tocava minha pele, eu me arrepiava. Tirou a sua calça também ficando apenas com sua cueca boxer branca, arfei ao ver seu corpo que sempre me deixava deslumbrada. Ele me beijou, um beijo longo e doce. Depois ficou me fitado, senti que corei.

- Você é linda, muito linda. – Disse olhando no fundo dos meus olhos. Era porque ele não sabia o quanto estava lindo.

- Vai ficar ai só me olhando? – Perguntei brincando.

- Nem pensar. – Disse rindo. De repente ficou serio.

- O que foi? – perguntei confusa.

- Eu te amo, muito, sabia? Como em toda a minha eternidade nunca fui capaz de amar alguém. Só você, que chegou e bagunçou o meu mundo, só você, que conseguiu colocar ele de pernas para o ar, mas do que ele já era. Só você, que me deixou confuso, confuso e com medo. E pela primeira vez senti que não era tão forte. Mas então você correspondeu aos meus sentimentos, e “você” se tornou o meu mundo, a minha vida, a única razão para a minha existência. Eu te amo.

Não consegui segurar as lagrimas e as senti escorrer pelo meu rosto, ele percebeu, e beijou meus olhos molhados, minhas bochechas, todo meu rosto.

Enquanto ele me beijava, deslizava minhas mãos por toda suas costas. Ele desceu novamente aos beijos pelo meu corpo até chegar ao fecho do meu sutiã que era frontal. Ele simplesmente arrancou do sutiã o fecho com a boca, o jogando longe, meu sutiã deslizou pelos meus braços, e ele logo se livrou dele também.

Poucas roupas nos separavam, ele pegou na lateral da minha calcinha e foi a abaixando sem deixar de olhar em meus olhos. Quando voltou a encostar o corpo no meu não senti mais pano nenhum nos separando, sem eu ao menos perceber ele havia tirado sua cueca boxer também, estremeci.

- Eu te amo – Disse ele, de repente parando.

- Eu também te amo muito. – Ele sorriu e voltou a me beijar, enfiando os dedos em meus cabelos. Nossos corpos colados, quase como um só, já estava soando, e sentia muito calor.

Só podia ser um sonho, eu e Edward finalmente seriamos um do outro. Edward estava finalmente me dando o que eu tanto queria, e eu sei que ele queria também.

- Tem certeza que você quer isso?

- Absoluta certeza.

- Vai ter que enfrentar as consequências.

- E quais são elas?

- Para ser sincero, nem mesmo eu sei.

- Então vamos descobrir juntos.

- Você sabe que é louca, não sabe?

- Não. – Parei por um momento encarando seus olhos, tão cheios de desejo quanto eu tinha certeza que os meus também estavam – “Você” vai me levar à loucura agora.

(...)

Acordei com o os raios de sol entrando pela janela, os momentos da noite de ontem ainda martelava em minhas memorias, e nunca seriam esquecidas. Edward estava dormindo tranquilamente, seus braços envolviam minha cintura, nossas pernas estavam enroscadas, e seu rosto estava em meu pescoço, sua respiração batia em minha pele e me fazia arrepiar.

A noite de ontem foi a melhor noite de toda a minha vida. Foi algo totalmente indescritível, não tinha palavras para explicar o que eu havia sentido, por que foi algo muito magico.

Me virei e beijei seus lábios. Ele começou a abrir os olhos sonolentos.

- Oi meu amor. – Eu disse sorrindo. Ele se virou na cama, me trazendo para cima dele.

- Dormiu bem? – Me perguntou esfregando os olhos.

- Muito bem. E você?

- Claro! Sabe, eu pensei que seria mais difícil, que eu não conseguiria. Mas só de pensar em você, eu conseguia me concentrar, e não te machucar.

- Você conseguiu.

- É teve alguns danos. Alguns lençóis rasgados, algumas partes de suas roupas, alguns roxos na sua cintura e no seu pescoço. Mas fora isso, esta tudo em ordem.

Me levantei olhando para os lados vendo o que ele falou, realmente alguns lençóis estavam rasgados, e minha roupas também, havia leves roxos em algumas regiões do meu corpo, mas nada doía.

- Já que estamos sozinhos, em frente à praia, que tal irmos nadar um pouco? – Disse ele mudando de assunto.

- Vamos! – Ele se levantou, e me estendeu a mão. Me enrolei mais no lençol para me levantar.

- Ah Bella tira esse lençol.

- Não, eu tenho vergonha Edward.

- Bella, você vivia se jogando para cima de mim, afora vai se fingir de santinha. – Disse chegando bem perto de mim. Segurei mais forte no lençol.

Ele foi chegando mais perto, e eu fui me inclinando, até que senti o colchão em minhas costas. Ele colocou a mão em cima da minha.

- A Bella tira vai, deixa eu te ver, por favor. – Disse olhando fundo em meus olhos, com um sorriso maroto, fui soltando minha mão do lençol devagar. Então ele retirou o lençol, e ficou me olhando, eu estava vermelha de tanta vergonha. – Eu te amo, cada parte de seu corpo. Cada pequena parte. Seus cabelos, seu rosto, seus olhos, suas bochechas, seu corpo, seu jeito. Te amo de todas as formas possíveis. Te amo até mesmo das formas impossíveis. Não consigo entender, simplesmente... te amo.

- Eu também te amo muito Edward.

Nos levantamos e fui colocar um biquíni. Revirando minha bolsa, achei uma caixinha. Tinha um pequeno bilhete. Reconheci a caligrafia de Alice:

“Sabia que precisaria”

E tinha uma pequena pílula, é claro, eu e Edward havíamos feito sexo sem proteção. Eu poderia ficar gravida. Alice pensava absolutamente em tudo. Tomei rapidamente, sem Edward ver.

Procurei pelos biquínis que havia comprado, encontrei um que achei lindo. A parte de baixo era roxo escuro, e a de cima branca, tomara que caia. Coloquei a parte de baixo. Edward já havia colocado o seu short.

- Amor amarra aqui para mim, por favor? – Segurei meu cabelo, para que ele pudesse amarrar, quando terminou de amarrar, começou a beijar meu pescoço.

- É acho melhor irmos, se não, eu não vou consegui parar. – Comecei a rir.

Fomos para a praia, e nos divertimos na água. Cansamos e fomos nos sentar na areia.

- Quando todos voltam?

- Não sei, devem voltar logo.

- Alice já te ligou?

- Não sei deixei o celular lá dentro.

- Não é melhor buscar, talvez eles liguem.

- Tudo bem, eu já volto. – se despediu com um selinho, e se foi.

Fiquei ali observando o mar por um tempo. Até que minha visão ficou escura, e minha cabeça latejou, fiquei tonta, e tudo a minha volta começou a rodar. Então fui tomada pela inconsciência

...