Mansão Shouthvill escrita por Cleyson


Capítulo 7
6ª dia- Sonhos VS Pesadelos [parte 1]


Notas iniciais do capítulo

Bom galera desculpa a demora, mas a recuperação tá me matando, sério acredita que o meu professor de Biologia passou uma atividade com cento e nun sei quantas questões pra resolver? Sério ele é louco ta querendo me matar, quase não me sobrou tempo pra escrever perdoe se eu escrevi sobre quebra de enzimas aminoácidos e proteínas em alguma parte desse capitulo pq sinceramente biologia invadiu minha cabeça... AHSUASHAUSAH’, agora vamos no que interessa hehehe...... espero que gostem o próximo sairá logo logo.... Boa leitura! OBS: Desculpem por qualquer erro, esse capitulo não foi betado aconteceu umas coisinhas ai e nun deu para a minha beta corrigir meus enormes erros kkkkkkk....



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Na escuridão não pude perceber a gravidade do seu ferimento, mas o sangue não cessou mesmo após o estancamento improvisado feito por mim de um pedaço de minha blusa.

Pensei em tirá-lo dali, mas com ele no escuro eu não suportaria subir esses degraus, o desespero não me deixava pensar, “a culpa é minha, eu não tinha que deixá-lo sozinho!” minha consciência começava a pesar sem ter o que fazer comecei a chorar.

Fechei os olhos pedindo a Deus para que aquilo não estivesse acontecendo, e durante alguns segundos permaneci imóvel.

Depois de algum tempo abrir meus olhos na esperança de que minha pupila se dilatasse para eu poder ver o estado de Ryan, mas nada aconteceu. “Preciso pensar rápido”, pensei comigo, tentei levantar, mas escorreguei no sangue de Ryan a quantidade era assustadora, mas eu não tinha tempo para me apavorar com isso, pelo menos não ainda, levantei com dificuldade e com cuidado e apoiei a cabeça de Ryan sobre um objeto que achei em minha frente e comecei a andar lentamente me guiando apenas pelos poucos moveis que eu apalpava no caminho, “tem que haver alguma coisa que possa me ajudar aqui”, continuei a caminhar a caminhar até esbarrar em algo fazendo um pequeno ruído que me fez suar frio, “é apenas uma caixa Laura se acalme”, alguns objetos caíram rolando pelo chão até meus pés, passei a mão por cada um deles até que achei algo familiar. “uma lanterna, obrigada meu deus”. Liguei-a e me virei em busca de Ryan.

-SAIA DAQUI SUA VADIA! – Falou aquele “ser” que se encontrava em minha frente, era um homem com aparência de mais ou menos trinta e poucos anos, pela pouca claridade que a lanterna me fornecia pude notar o tremendo medo que sentia ao olhar diretamente em seus olhos, não consegui me mover o medo me possuiu facilmente e me deixou imóvel. – NÃO ME ATRAPALHE! – Disse “aquilo” novamente dessa vez me empurrando para trás fazendo com que meu corpo se chocasse contra a parede provocando-me uma pequena dor inconveniente, a lanterna escorregou de minha mão suja de sangue e caiu a poucos centímetros de minha frente.

Eu me esforçava para esquecer o que havia presenciado a menos de um minuto, mas aquilo era mais forte que eu, sem ter o que fazer me joguei em direção a lanterna a segurando firme com minhas duas mãos e focando em todos os locais daquele abafado cômodo a procura daquele homem, por um momento achei que tudo aquilo era coisa de minha imaginação até que fui surpreendida por duas mãos puxando meus cabelos.

-Me solta!- Gritei tentando me libertar daquelas mãos que agora me arrastavam pelo chão. – Quem é você? - Não havia o que fazer, e quando achei que estava tudo perdido ouvi outra voz.

-SOLTE-A! – Gritou a misteriosa voz se chocando com o outro corpo fazendo quase toda a metade de meu cabelo ser arrancada e me libertando daquilo. Após esse grito não conseguir ouvi mais nada no local tudo permaneceu como estava, sem pensar duas vezes peguei a lanterna novamente que havia deixado cair no momento da “briga” e a foquei sua luz em direção de Ryan, lá estava ele como eu havia deixado, seu sangue inundava todo o seu espaço. Iluminei a escada e olhei para o corrimão que me preencheu de esperanças.

-Se eu me esforçar e me apoiar no corrimão conseguirei tirar você daqui querido. – Falei olhando seu rosto coberto de sangue e em seguida entrelacei meus braços por suas axilas e o puxei com toda a força e com cuidado tentando não piorar sua situação, estava dando tudo certo, mas o cansaço me consumia rapidamente a cada degrau que nós dois subiamos, mesmo com todas essas dificuldades prosseguir o ignorando e ao mesmo tempo todo sangue que descia de cada degrau que subíamos, até que finalmente consegui, mas havia outro problema a porta não se abria, não sei de onde me restou, mas usei toda minha força que restava para jogar meu corpo contra a porta sentindo uma pequena dor, mas para mim não importava tudo o que eu queria fazer era ajudar Ryan, e com sorte a mesma se abriu com violência graças as dobradiças enferrujadas que ali se encontravam, a claridade do sol me deu forças para continuar arrastando-o em direção a mesa, empurrei  os poucos talheres e xícaras que restavam em cima da mesma e o levantei repousando-lhe cuidadosamente  juntamente com um travesseiro improvisado dos poucos guardanapos que ali estavam.

Um forte ardor em todo meu corpo me incomodava principalmente em minha cabeça, passei a mão rapidamente e pude notar que estava sangrando, provavelmente depois de quase ficar careca isso é normal, ignorei e continuei pensando que iria fazer.

-Preciso parar este sangramento, aguenta firme querido! – Gritei sozinha e logo depois corri em direção ao armário para abrir uma das gavetas e procurar o objeto que poderia salvar a sua vida de, até que achei, uma faca grande e afiada. – Agora é só rezar para que o meu guia de improviso de primeiros socorros esteja certo! – Sussurrei.

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-Ryan? Você está bem querido? – Uma voz doce e calma me chamava, o estranho é que ela me era familiar. – Estou aqui. – Continuou.

Quem é você? Apareça! – Grite, e tudo o que ouvi foi o som do vento se chocando contra as folhas das inúmeras árvores que existiam ali.

Eu me encontrava em uma espécie de campo que também não me era estranho, andei lentamente a procura de alguém, mas nada encontrei além de árvores e todos os tipos de animais.

-Você adorava esse lugar quando era menor. – A mesma voz disse, só que dessa vez mais de perto e irreconhecível.

-Mãe! – Falei assim que me virei e olhei aquela figura que se encontrava em minha frente,
não posso acreditar no que está acontecendo, depois de tanto tempo eu podia revê-la. . A felicidade que eu sentia naquele momento era indescritível. –Você não sabe como eu sentir sua falta durante todo esse tempo. – Disse enquanto corria para abraçá-la.

-Oh meu querido eu também sentir sua falta, eu não via a hora para poder te ver novamente, ficar longe de você foi o pior sacrifício que pude fazer.

-Sacrifício? – Indaguei confuso.

-Há muitas coisas que preciso lhe contar, mas vou deixar para depois, ainda temos muito tempo para conversar.

-Certo você não sabe o quanto eu sentia sua falta. – Falei deixando escapar algumas lágrimas de felicidade.

-Não chore meu filho. – Disse ele limpando minhas lágrimas e me acolhendo em um abraço que eu não sentia há muito tempo.

-Estão acontecendo muitas coisas comigo, que estão me deixando maluco.

-Eu sei meu bem, mas isso logo vai passar.

-Como assim? Eu estou morto? – Indaguei.

-Não, mas se você não se cuidar logo vai estar, eu preciso lhe esclarecer algumas coisas. – Ela fez uma pausa e respirou fundo. – Tudo o que está acontecendo faz parte do seu destino.

-Ver pessoas mortas, ouvir vozes, esse é o meu destino? Que ótimo.

-Não querido, – Ela deu um sorriso e continuou. – você entenderá com o tempo, mas agora você precisa superar tudo e seguir em frente sem temer a nada por que eu vou sempre estar aqui para te proteger.

-Não estou conseguindo compreender a senhora, e enquanto aquela história de “sacrifício”? – Indaguei.

-Você não mudou nada, como sempre com suas perguntas. – Ela sorriu novamente e apontou para frente, logo depois saímos andando, eu não vinha a este local há muito tempo poucas lembranças ainda ficaram em minha mente, mas me lembro o suficiente para saber que não mudou nada.

Parque São Pedro, ela costumava me trazer aqui quando me sentia triste ou entediado, lia minhas histórias favoritas enquanto eu comia os sanduíches que ela mesma preparava antes de sairmos de casa, viver aquele momento novamente estava sendo mágico.

::: Flash Back ON :::

De mãos dadas caminhávamos lentamente em direção as nossas famosas pedras, eu não ver as horas mas espero que demore muito o tempo que ficaremos aqui. Acariciando meus cabelos ela puxava meu braço lentamente em silêncio apenas trocando uns e outros sorrisos comigo.

-Por quê o papai não veio com agente?

-Meu filho, seu pai é ocupado de mais, ele não tempo para vir conosco, então vamos aproveitar essa linda tarde. Eu trouxe alguns sanduíches e seus livros preferidos.

-Vamos ficar aqui muito tempo?

- O tempo que quiser agora se sente enquanto eu pego alguns sanduíches...

::: Flash Back OFF :::

-Vamos nos sentar aqui. – Disse ela sentando em cima de uma das várias pedras ao lado da “nossa árvore”.

-Essa é a nossa árvore eu me lembro perfeitamente que eu ficava admirando essas marcas que eu nunca conseguia entender.

-Sim, fico feliz que ainda se lembre aqui eu lhe contava muita coisa...

-Histórias...- A interrompi.

-Sim, mas não é isso que eu vou lhe contar agora eu preciso lhe explicar tudo. – Seu tom de voz mudou, e eu logo me sentei esperando ansioso para saber o que ela iria me falar. E então ela continuou. – Algumas noites antes de minha morte eu tive vários sonhos, no começo eu achei que fosse tudo loucura da minha cabeça, mas depois vi que era sério, antes daquele assalto acontecer eu já sabia o que iria acontecer, eu iria morrer. – Aquelas palavras se cravaram em mim como uma bala perfurando um corpo.

-Como isso pode ter acontecido? – Questionei mais confuso do que antes da conversar começar. – Eu herdei isso da senhora então? – indaguei.

-Eu não sei como, nem porque, mas alguém me avisou que isso tudo ia acontecer através dos meus sonhos, você deve está me culpando por também ter esse tipo de visões, mas você em breve vai saber que eu não tenho culpa.

-Eu não entendo se você sabia que ia ser assaltada e ia morrer, por que não fez alguma coisa? – A interrompi com mais uma de minhas perguntas.

-Ryan, filho, você precisa entender uma coisa, cada um de nós tem um destino, esse era o meu.

-Mas... – Fui interrompido.

-Deixe isso pra lá, aconteceu e não dá para mudar o passado, sei que está confuso, mas esse assunto não interessa a você, tudo o que tem que fazer agora é seguir seu destino.

-Destino? Eu sou apenas um adolescente “normal” como os outros.

-Você é esperto o bastante para saber que nem todos os garotos da sua idade ver as mesmas coisas que você anda vendo.

-Como sabe de tudo isso?

-Isso não importa, filho apenas me obedeça como você fez a vida toda enquanto estive viva.

-Tudo bem, mas o que quer que eu faça?

-Proteja Laura. – Aquelas palavras me deixaram tão confuso quando eu estava antes, como ela sabia sobre Laura? “proteger Laura por que?”. – Você me entendeu? Ryan?

-É... Sim, mas o que a Laura tem haver com tudo isso? – Gaguejei.

-Ryan, a Laura... – Sua voz parou então ela sumiu de minha frente, não sei como, mas desapareceu, assim como tudo ao meu redor incluindo as árvores e todo parque.

– Mãe? Onde você está? – Gritei, mas nada respondeu. – O local foi mudando agora eu me encontrava em um lugar mais sombrio, e familiar. Meu quintal.

A confusão mais uma vez me atormentou, o que eu faço nos fundos de minha casa? O pior é que eu não estava sozinho tinha algumas pessoas dentro da casa e logo outra apareceu ao meu lado me causando um arrepio na espinha e no mesmo instante que a vi o reconheci.

-Você de novo?!...

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Ryan continuava a sangrar, e eu tinha certeza de que se não fizesse algo rápido ele não resistiria. Peguei uma pequena garrafa de álcool no pequeno armário embutindo ao lado da geladeira, liguei o fogão e coloquei a faca sobe uma das chamas, esperei durante algum tempo para que a faca ficasse quente o suficiente e a retirei. Segurei o álcool,  retirei a faca das chamas me afastei um pouco e joguei em cima daquela lamina que brilhava cada vez mais e ao mesmo tempo que ia sendo possuída pelo forte calor.

Eu já havia lido como fazer um estancamento de sangue provisório umas mil vezes e sabia que daria certo, quem diria que ler a droga daquele livro me ajudaria em algum dia da minha vida. Em seguida, me direcionei em direção a Ryan e coloquei lentamente o liquido transparente em cima do corte que havia sido feito em cabeça, fazendo com que o sangue se misturasse com facilidade com o liquido, esperei algum tempo e lentamente ia deslizando a faca quente pelo enorme corte entre seus cabelos, um pequeno ruído era ouvido juntamente com um cheiro meio desagradável continuei fazendo o mesmo movimento com a lamina por todo o corte que aos poucos foi cessando a grande quantidade de sangue que liberava, comecei a me tranquilizar exceto com o fato de Ryan ainda está desacordado, após o “sucesso” como “médica”  peguei um outro guardanapo e enfaixei sua cabeça apenas para não deixar amostra seu ferimento.

-Calma querido logo você vai acordar. – Falei enquanto passava a mão levemente em seu rosto.

Continua...........


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Notas finais do capítulo

E então??? Quero reviews kkkkkkkkkkkkkk..... Eu necessito para saber a verdadeira opinião de vocês, comentem pq deu trabalho eu deveria está estudando para a prova de matemática que vou ter daqui a pouco, mas preferi acabar logo esse capitulo...Olha confesso a vocês que eu ia fazer esse capitulo bem grande, mas eu decidi deixar vcs curioso sabe? Rsrsrs para a cotninuaão dele.. Foi isso ai que saiu espero que tenham gostado o próximo capitulo vai ser bem interessante viu? Kkkkkkkkk me aguardem!!! Abraços......