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       --Você vai parar um instante, Yakusoku?

       --Diga, Aya.

       --Por que você simplesmente não senta e ouve o que eu quero dizer? É importante!

       Ele pôs as mãos nos ombros dela, olhou bem dentro daqueles fascinantes olhos muito castanhos e amendoados e disse:

       --Aya, eu sei que é muito importante para você, mas eu não posso ficar! Depois de tudo que aconteceu... Ah, eu preciso ir. – ele a soltou e virou-se para o outro lado, dirigindo-se para a porta.

       --Mas, Yakusoku...!

       --Você não percebe? Aya, você não entende que agora só eu posso consertar o que eu mesmo fiz? Estou tentando proteger você também!

       --Mas por que você não pára para me ouvir, Yakusoku? É importante... – ela chorava.

       --Está bem. – ele se voltou outra vez para ela. – Diga logo que me ama, abrace-me forte, dê-me um beijo e deixe-me ir, eu estou com pressa. E também pare de chorar, você é forte, Aya.

       Ela correu até ele e abraçou-o apertado, dizendo-lhe várias vezes que o amaria para sempre, não importava o que acontecesse depois que ele se fosse. Ele também a abraçou e beijou em silêncio, tentando não se concentrar nos milhões de nuances de sentimentos que pudesse vir a ter naquele momento.

       --Seque essas lágrimas. – disse soltando-a. – Eu prometo que nós vamos nos reencontrar. Talvez não amanhã ou depois, talvez nem daqui a muitos anos, mas eu voltarei para você, Aya. Só... espere por mim.

       Dando as costas a ela novamente, ele partiu sem dizer adeus.

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