O Universo a Nosso Favor escrita por Ledger


Capítulo 4
Quatro - Pelada


Notas iniciais do capítulo

ooooi gente. Fico muito feliz com as novas leitoras que estão acompanhando, obrigada. Esse capítulo ficou pequeno, eu sei. Mas ficou um capítulo interessante, pelo menos. Então, espero que gostem, e como eu sempre digo, mandem reviews



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Ninguém atendeu.

Esperei. Eu precisava do meu celular.

Akamaru pulou em meu colo. Não queria ficar no chão.

Esperamos mais um pouco, eu e Akamaru.

Decidi tocar de novo, que lerdeza.

Mas quando ia tocar, ouvi gritos.

-         Hinata, quantas vezes eu já te falei, menina?  Saí do meu caminho, se não quiser levar um soco.

-         Mas... pai... – ouvi a tentativa da menina de protestar.

-         QUIETA, HINATA! QUIETA!

Não ouvi mais a voz de Hinata, nem de seu pai. A voz que ouvi foi a do Hyuuga.

-         Pare com isso, tio. Já chega.

O pai de Hinata urrou de raiva. Parecia que ia explodir.

Ouvi um barulho estrondoso, e depois um grito de desespero de Hinata.

Eu tinha de sair dali. Tinha de fazer isso. Não poderia simplesmente ficar ali, ouvindo os problemas do outros, ainda mais do meu tutor.

Coloquei Akamaru no chão, e sai correndo o mais rápido possível dali.

 

 

Depois de dar uma volta pra lá de enorme com Akamaru – fomos na praça, tomamos sorvete, e outras coisas – eu finalmente voltei para casa.

 

Akamaru já conhecia o lugar. Atreveu-se a ir para meu quarto logo que entrou, e eu o segui. Deitei em minha cama, exausta. Eu estava confusa. O que realmente eu havia ouvido na casa dos Hyuuga? Alguém havia apanhado, afinal? Suspirei. Nunca tive nenhuma ligação com eles, então porque se importar?

 

-         Akamaru... vou tomar um banho, ok?

-         Au!

-         Ótimo – peguei minha toalha, e fui com tudo para o chuveiro.

-

 

Quando saí do chuveiro, ouvi o telefone tocar. Meu deus, onde ta? Procurei o telefone até a morte, e finalmente o achei no balaio de roupa, mas ele já havia parado de tocar.  Ouvi a secretária eletrônica falar:

 

Mitsashi, eu iria passar na sua casa hoje para termos uma aula, já que você é péssima. Mas não vou mais. Sr. Hyuuga. “

 

De início, fiquei brava. Eu não iria sacrificar meu sábado porque era ruim! E eu nem era tão ruim assim! Mas depois fui pensar na mensagem. Porque ele não vinha? O que REALMENTE tinha acontecido na casa de Hinata que chegava ao ponto do Hyuuga não vir?

 

Resolvi deixar para lá. Não me interessava.

 

Quando deu 14h, levei Akamaru até a praça. Lá, ficava o campinho de futebol, onde todos os meninos jogavam futebol no sábado, inclusive Kiba. Eu e Akamaru sentamos em um banco, onde ficavam os jogadores reservas. Todos me cumprimentaram. Eu já era conhecida por ali.

O Time de Kiba jogava contra o time de Sasuke. O Time sem camisa (o Time do Sasuke) ganhava de 5 a 0. Eu tive que provocar.

-         Ae Kiba, não vai fazer nada não?

Kiba me olhou com raiva. Eu ri, assim como os outros meninos que estavam no banco. Gaara e Itachi - irmão de Sasuke -  me cumprimentaram.

-         E aí, TenTen – Gaara fez um cafuné em Akamaru – virou babá desse aqui?

Eu ri.

-         Podemos dizer que sim Gaara, o dono dele nem liga mais pra essa gracinha aqui – fiz cafuné em Akamaru também.

Kiba veio correndo e me deu um soco no braço.

-         Não fique falando mal de mim para Akamaru; ele tem que achar que eu sou foda.

-         Tem que achar? – sorri.

Kiba assentiu.

-         E aí Mitsashi, vai ficar aí amarelando? – perguntou Sasuke.

-         Como?

-         Você não vem jogar?

Olhei para Gaara, com um sorriso vitorioso.

-         Vou ganhar essa Gaara.

Ele e Itachi assentiram.

-         Vai lá.

Levantei, e prendi meu cabelo forte. Eu iria vencer essa.

 

*

 

Neji Hyuuga passava calmamente pela avenida principal. Estava confuso. Aquela briga com seu tio havia lhe dado um olho roxo. Ele não poderia dar aula assim. As pessoas realmente não podiam o ver assim. Mostraria que o menino tinha alguma fraqueza.

Resolveu atravessar a rua. Tinha de esfriar a cabeça.

O dia estava ensolarado. Neji não gostava disso. Não gostava de sol, de calor. O frio, sem luz, sem brilho, lhe era muito mais atraente.

Chegou a praça. As crianças brincavam com seus pais, os bebês andavam de velotrol, um velhinho vendia pipoca e os meninos jogavam futebol.

Os meninos, e uma menina.

Neji esticou sua visão. E lá estava ela, a idiota da Mitsashi, sendo aclamada por todos por fazer um gol. Ela pulou de alegria – estava suada e nojenta – e deu um beijo em um cachorro que se encontrava ali.

É, pensou Neji. Essa menina está cada vez mais repugnante.

 

Continuou caminhando pela praça. De certo a menina não o veria, pois estava muito ocupada comemorando o seu gol. Ele observou-a de longe.

Ela parecia um menino. Seu caráter e seu modo de andar, falar,e outras coisas falavam isso. Neji não conseguia sequer imagina-la de vestido.

Continuou observando o jogo. Ela havia feito mais um gol, e pulara em cima de Inuzuka Kiba com tudo. Ela foi para o banco, e jogou água em seu corpo inteiro. Sim, ela ficara encharcada por completo. Neji achava isso um nojo.

Até que ela olhou para ele. Neji abaixou a cara. Ela não poderia ver que ele tinha um olho roxo. Saiu da pracinha o mais rápido que podia – tentando ao máximo não parecer que estava fugindo da garota – e perdeu-se nas sombras.

E da vista de uma tal garota.

*

 


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Notas finais do capítulo

e então? o que acharam? Apesar desse capitulo ter ficado pequeno, o próximo está bem grandinho