On The Murder Secene escrita por ana way


Capítulo 6
Capítulo 6-Goodbye tonight


Notas iniciais do capítulo

HUm...isso sim eh esclarecedorComentem.Obg =D



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Gerard estava sentado no limite de sua cama, cotovelos apoiados em suas pernas, cabeça descansando em suas mãos. Observava atentamente seus pés descalços. Estava ainda parcialmente nu apenas com sua velha samba-canção. Encarou seu irmão deitado em sua cama, dormindo como um anjo parecia estar sonhando com algo realmente boa, tinha um pequeno sorriso em seu rosto.
Levantou-se, fazendo o minino de barulho, não queria o acordar. Havia tanta pureza em seu rosto. Gerard poderia jurar que estava vendo uma criança completamente inocente.
Sentiu suas mãos dormentes, por terem segurado por tanto tempo sua pesada cabeça.

- Que coisa feia. É realmente chato sair sem dar tchau depois de uma...bom...ótima noite de sexo. Você me fez sentir como uma puta, só falta o dinheiro. Talvez eu devesse procurá-lo, acho que esta aqui em algum lugar. –ele disse, levantando-se e virando-se para a mesa de cabeceira aparentemente procurando. Ele realmente acordava sempre de bom humor, fazendo com que Gerard risse dele.
- Eu não vou sair sugar, apenas ia até a cozinha talvez. Fazer o café da manha sabe? Quem sabe assim você não se sentiria como uma puta, afinal, que puta recebe café na cama? –o mais velho disse, encarando seu irmão por alguns segundos, ainda nu, cobertas cobrindo seu corpo, deixando apenas sua cabeça a mostra, ele sorriu.
- Assim eu não me sentiria como uma puta e sim, casado.
- Não finja que você não gostaria disso. –Gerard virou-se de novo, e antes que seu irmão pudesse responder ele já estava na cozinha.

Pode se dizer que ele não era muito bom em cozinhar, horrível na verdade, nada que ele fizesse ficava alem de uma coisa preta e nojenta, mais mesmo assim Mikey gostava, alias, Mikey gostava de tudo que vinha de Gerard.
Se aquilo era compulsivo? Não duvide.
Abriu o armário da cozinha, procurou os ingredientes certos para fazer algo parecido com panquecas, mais para sorte do estomago Mikey, havia apenas uma caixa de cereais, deixando Gerard levemente desapontado, ele realmente queria cozinhar, algo realmente raro, ele não tinha com humor e muito menos paciência para isso.
Abriu então a geladeira e pegou a caixa de leite, misturou tudo em uma tigela, colocou em cima de uma bandeja, e levou para seu irmão.

- Isso demonstra seu amor por mim Gee. –ele disse, pegando a bandeja de seu irmão, e levando o copo de leito até seus lábios.
- Como assim?
- A, você sabe, suas habilidades culinários me comovem.
- Cala a boca Michael, coma e não reclame. Você é tão ingrato, alem de eu trazer seu café da manha na cama, você ainda fala mal das ótimas comidas que eu faço. –Gerard disse, tentando parecer dramático. Sentou-se ao lado de seu irmão, e pegou o copo de leite de sua mão, fazendo com que Mikey o olhasse feio.
Então não disseram mais anda um para o outro, o mais novo continuou comento seu cereal, Gerard apenas o olhava. Pensava em como irmãos podiam ser tão diferentes, tanto na aparência como em personalidade.
Levantou-se da cama, e encarou seu irmão.
- Eu vou sair Mikey, eu não volto tarde. –ele disse, aproximando-se do mais novo e o beijando no rosto.
- Promete?
- Prometo.

Saiu do quarto de Mikey, e caminhou lentamente pelo longo corredor até o seu. Abriu então sua gaveta, pegou as roupas que estava acostumado a usar, não aquelas formais de trabalho que tanto o incomodavam, mais sim, uma camiseta e uma calça qualquer.
Deixou seu quarto, procurando assim suas chaves pela casa, sempre as perdia. Depois de bastante tempo ele as achou, e saiu do apartamento, entrando no elevador, e se encarando no espelho.
Cabelo desarrumado, não queria que ele o visse assim. Gerard começou a pensar que aquilo realmente parecia uma paixonite de adolescente. Sorriu para si mesmo quando esse pensamento passou por sua cabeça.
Depois de experimentar milhões de “penteados” diferentes, resolveu deixa-lo como ele normalmente era, caído sobre seu rosto, quase sempre o incomodando pois caiam sobre seus olhos, fazendo com que ele pusesse milhões de vezes atrás da orelha, mesmo sabendo que sempre voltaria a o incomodar. “Talvez eu devesse o cortar de uma vez”, ele pensou, enquanto deixava o prédio e observava o céu, com medo que chovesse de novo.
Viu que estava nublado, então resolveu andar rápido, não chegando muito tempo depois no bar. Viu que estava mais cheio que o normal teve que empurrar algumas pessoas para poder passar, chegando assim no balcão, e tentando acha-lo.
Depois de procurá-lo diversas vezes, viu então um homem dentro do balcão, com um cabelo um tanto grande, e chamativo demais, com uma bandeja na mão, com vários copos de bebidas vazios.

- Ei! –Gerard disse, o fazendo parar, parecia levemente estressado.
- Sim? –ele respondeu.
- Você sabe... Bem... Onde esta o Frank?
- O Frank? Repare bem no meu desespero, olhe em volta, veja o tanto de gente que ainda tem que ser atendido, e você ainda me pergunta onde esta o Frank? Eu ainda vou enlouquecer aqui. Ele sumiu faz dois dias, ele é um...um....desnaturado incompetente que não liga a minina para seu trabalho e seus amigos. –é agora ele estava mais que levemente estressado.

Gerard sentiu uma leve “onda” de preocupação invadir seu corpo.

*** *** ***

Frank sentou-se em uma mesa qualquer, olhou ao redor, o bar não estava muito cheio, algumas pessoas bebendo, outras se drogando.
Sentia seu estomago congelar a cada minuto que passava, estava ansioso. Balançava suas pernas impacientemente, apoiou sua cabeça em uma de suas mãos, tentando pelo menos parecer calmo, não queria dar a impressão de que estava com medo daquele homem.
Há horas estava o esperando, já quase desistia de esperá-lo chegar, avistou então, um homem de cabelos compridos e loiros entrar no bar, impossível seria de não se lembrar dele, seus cabelos inconfundivelmente claros, e um tanto chamativos passavam por sua cabeça sempre que fechava seus olhos. O homem tinha um sorriso incrivelmente doce, nunca Frank imaginaria as coisas que aquele homem era capaz de fazer, se não o conhecesse, diria que aquele era apenas alguém realmente atraente.
Então o homem o viu, e aquele sorriso se formou em seu rosto, se ele não fosse tão cínico, Frank se apaixonaria apenas de vê-lo sorrir. Sentiu então a náusea que sentia aumentar, quando o homem de cabelos loiros se sentou, e o encarou ainda sorrindo.
Ele tentava ao Maximo fazer com que aquilo parecesse mais um encontro casual entre velhos amigos.

- Me diga o que você quer, Quinn. –Frank disse, fazendo com que ele o encarasse levemente chocado.
- Como você sabe meu nome?
- Você deixou seu crachá cair, sabe, alguém do seu tipo deveria tomar mais cuidado. –Frank continuou, com um tom levemente irônico, sabia que havia o intimidado, e gostava daquilo.
- Mude seu tom, você sabe que não pode brincar comigo frankie amor. –ele disse, agora mais irônico que o outro.
- Eu sei, pare de enrolar e fale.
Quinn entrelaçou seus dedos sobre a mesa, a começou a brincar com eles, os olhando fixamente. Depois de um longo e desesperador silencio o homem encarou Frank, e sorriu.
- Bem, naquela noite, você esteve em um lugar que você não deveria estar, e viu uma coisa que não deveria ver, eu realmente não sei como você conseguiu entrar lá, nosso plano era tão....perfeito. Eu não sabia que naquela noite, você resolveria comprar livros com seu pai, pensei que ele estaria sozinho. –ele disse sua voz completamente calma, seus olhos fixos nos de Frank.
- Não o mencione aqui, por favor. Você sabe muito bem que ninguém sabe da historia fortemente protegida pelo governo sobre o filho bastardo do presidente, no caso, eu. –Frank disse, sua voz era baixa, não queria que as pessoas o ouvissem. Ele se decepcionava com suas próprias palavras.

O filho bastardo do presidente, apenas isso.
Repetia inúmeras vezes em sua cabeça, lembrando-se sempre que aquilo nunca deveria ser revelado, uma promessa que havia feito ao seu pai. Vê-lo morrer não foi a pior das coisas, o que era pior, era que seu pai havia o prometido que um dia o diria quem era sua mãe, e Frank esperava ouvir isso todos os dias, mais agora não teria como saber, não agora que ele havia morrido.
Quinn sorriu ao vê-lo nervoso, sabia que aquele assunto mexia com ele, sabia também que aquilo realmente não podia ser revelado, ou se não causaria um transtorno maior do que aquele que estava o incomodando.
Ajeitou-se em sua cadeira, e o encarou.

- Tudo bem, eu não falo mais sobre isso. Eu sei que isso mexe com você Frankie, sabe, eu realmente posso usar isso ao meu favor. Alias, é isso que eu vou fazer. Então, você dever fingir que nada aconteceu que você não esteve lá, e muito menos você viu alguma coisa. –Quinn disse, parecendo levemente nervoso.
- Isso é um pedido ou uma ordem?
- Uma ordem, ou se não seu pequeno segredo sujo terá de ser revelado.
Ao concluir sua frase, levantou-se e encarou Frank uma ultima vez e disse:
- A sim, o outro, pediu para que você não ouse chegar perto de...você sabe....não ouse chegar perto daquele “ser” completamente inútil porem adorável que ele tanto ama. –não conseguia dizer seu nome, sua voz expressava completo nojo, não que ele precisassa dizer, Frank o conhecia muito bem, e ele seria apenas a parte mais importante de seu “plano”. As palavras de Quinn pesaram em seu estomago, fazendo o sentir completamente vazio.

Virou-se então, e saiu do bar, deixando Frank sozinho, o olhando partir, até que não conseguiu o ver mais, e assim, ficou lá por mais algum tempo, bebendo, e tentando esquecer de suas tão frias palavras e de seus pensamentos deprimentes.

*** *** ***


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