Guilty Love escrita por nicky_swan


Capítulo 13
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Hallo Leitores!
Oi! Estou viva! o/

Mil, mas mil perdões MESMO pela demora! Realmente, muitas coisas pra fazer e eu não tenho férias. Fiquei muito mal por ter 'abandonado' a fic por um tempo, mas garanto a vocês que não vou desistir dela, e que farei o possível para que os posts voltem a normalidade!

Aos novos leitores: Sejam muitíssimo bem vindos!

E a todos que tiverema A paciência de me esperar: MUITO OBRIGADA! Vocês é que me fizeram voltar aqui e continuar o meu trabalho! *-*

Bom, sem mais demoras, vamos com o capítulo 13! *finalmente*

Um beijo no coração de cada um & espero que gostam e se divirtam, assim como eu! o/



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» TOM POV.¤ «

“DROGA! Eu juro que vi um flash vindo de algum lugar.”

- Tom, olha pra mim! – disse Brenda, tentando me colocar uma gravata borboleta. – Você parece aquelas criancinhas que não param quietas. – reclamou.

- Brenda, é sério! Tive a impressão te ter visto um flash vindo de algum lugar! – quase gritei, tentando fazer com que ela prestasse atenção no que eu dizia.

- Ué, você é famoso, já deve estar acostumado. – comentou, não dando importância a minha preocupação, concentrada em arrumar aquilo no meu pescoço – Pronto...- ela me fitava com uma expressão que eu não consegui ler. – Ai meu Deus! AI MEU DEUS DO CÉU! – disse em outro idioma, num tom um tanto quanto histérico. – TOM! Você ta LINDO! – me virou para um espelho que ia até o chão, onde eu podia ver toda a minha roupa.

- Brenda, eu SOU lindo. – a lembrei do óbvio, mostrando que eu não precisava daquela roupa pra isso.

- Eu sei seu bobo, mas olha! Essa roupa... ficou tão bem em você! – seus olhos brilhavam e eu fiz uma careta, não gostando muito do que eu via.

- Ficou? FICOU? – repeti. – Brenda! Olha pra mim! – disse abrindo os braços. – Eu pareço um pingüim! – exclamei com raiva, inconformado. Eu odiava a ideia de ter que vestir aquela roupa sem graça – Literalmente um pingüim!

- Eu já te disse que amo pingüins? - ela comentou sapeca, me fazendo revirar os olhos.

- Ah, Brenda. Sem brincadeiras, por favor. – disse, derrotado.

- Tom Kaulitz...- disse vindo para meu lado, unindo nossas mãos e entrelaçando nossos dedos – Você será o homem mais lindo naquele lugar, tenho certeza disso! – agora, olhávamos nossas imagens, juntas, refletidas à nossa frente. 

- Hey, Brenda? – perguntei, olhando para ela, quando uma ideia passou por minha cabeça.

- Fala amor. – disse olhando atentamente pra mim, esperando que eu continuasse.

- É... eu tenho uma condição pra poder usar essa roupa.

- Ah, Tom! – disse soltando minha mão e me dando um tapa nas costas. Ela nem tinha escutado mas, pelo jeito, já tinha odiado a ideia. – Lá vem você de novo com isso! – É! Adeus clima romântico!

- Eu uso isso... – disse, interrompendo-a. – Se você me deixar escolher a sua roupa pra festa! – Uau! Isso ia ser divertido!

- Não mesmo! – disse espantada, como se minha proposta fosse a coisa mais absurda do mundo.

- Ok, então adeus pingüim.. – conclui, tirando a gravata de pinguim que ela tanto havia gostado.

- Espera! - disse rapidamente, pegando minha mão que já segurava aquele pequeno laço idiota. - espera. – repetiu, fazendo o mesmo gesto, mas de forma carinhosa agora. – Está bem, é só dessa vez mesmo..- abaixou a cabeça, vencida.

Soltei o laço e me aproximei dela, erguendo seu queixo, num modo de fazê-la me olhar.

- Você vai ficar linda, eu prometo. – disse, tentando conformá-la. Ela sorrio para mim e sorrio fracamente.

- E você mais ainda! – disse, se afastando. Ai, essa mulher é impossível! – Senhora! Vamos levar esse terno mesmo! – disse, sorrindo para a vendedora. – Ah! E esse lacinho também! – ela me olhou como se estivesse lançando um desafio. 

Por que ela me provoca tanto?

» ARIMA POV.¤ «

Ah! A moda européia é simplesmente de tirar o fôlego! É tão incrível ver as mulheres daqui e a liberdade que têm para vestirem o que quiserem! De fato, as roupas dizem muito sobre seus usuários. Vejo mulheres indecisas, decididas, fortes, elegantes. Outras nem tanto.

O ponto é que, a moda é mágica! Sei lá, as vitrines parece que...conversam comigo.

Apesar de estar no mundo da alta costura, de nomes que me dizem muito, minha roupa acabou sendo nada diferente da convencional. Vejamos: Niqab preto e Abaya...hm...ah! Preto também! E longo!

Como sempre, igual ao da minha mãe. A única diferença das nossas roupas, dessa vez, era de um tecido incrivelmente macio e a etiqueta indicando a importante grife.

- Gostaram senhoras? – disse a consultora, sendo gentil.

- Sim, a minha está muito boa – minha mãe girava alegremente, olhando encantada para o tecido. – Arima? Não vai provar a sua?

Quando dei por mim, ainda estava segurando minha roupa.

- Ãhn? Ahh! Vou sim! – respondi rapidamente, mas logo desviando minha atenção novamente. 

Eu estava com meus pensamentos longe dali. Olhava todos aqueles vestidos femininos de uma mulher ocidental. Eram lindos! Mas tinha um, do Karl Lagerfeld, preto e meio tomara que caia. Não sei se teria coragem de usar isso um dia, mas fiquei impressionada com ele: era curto, muito curto! E extremamente vulgar! Peguei o vestido no cabide por um momento e o analisei mais de perto.

- Nem sonhe com isso, Arima! – disse minha mãe agora ao meu lado, fazendo com que eu desse um pulo pelo susto que levei.

- Mãe! Eu só estou olhando! – expliquei, tremula.

- Claro! Agora venha aqui, venha com sua mãe, para provar seu abaya. – respondeu, quase que me obrigando a segui-la.

- Tudo bem. – dei uma última olhada naquele cabide. Será que eu...ficaria muito estranha nisso?

- Arima!

- Já estou indo! – soltei o cabide, deixando para trás a ideia de me ver como uma ocidental e corri de encontro a minha mãe, no provador. Bom, de qualquer forma, aquilo não pertence ao meu mundo.

» TOM POV.¤ «

- É aqui! – disse contente, levando minhas mãos até a maçaneta.

- Aqui? – hesitou. – Tom...eu tenho que estar apresentável e não...

- Vamos logo! - disse, puxando-a para dentro.

» ARIMA POV.¤ «

- Ficou magnífico senhorita! – disse a consultora, me observando na roupa que eu acabara de vestir. – De uma certa forma, seus olhos verdes foram realçados!

- Sério? – perguntei, girando com a roupa. – Ficou boa mesmo?

- Está linda minha filha, só falta seu Niqab. – minha mãe sorriu alegremente para mim.

- Mãe! Isso é tão confortável que dá até para dançar com ele! – disse, dando pequenos passos de dança que eu tanto gostava. Aqui não é o melhor lugar mas, nossa! Senti falta disso!

- Incrível, ela dança tão bem! – exclamou a consultora abismada.

- Arima – mamãe sorriu nostálgica e se virou para a vendedora – Quando pequena, ela fez aula mas meu marido a proibiu achando que isso poderia colocar ideias indevidas na cabeça dela.

- Olá? Alguém? – ouviu-se uma voz feminina vinda da entrada.

- Estou aqui! – disse a consultora, pedindo licença e saindo em seguida – Como posso ajudá-los?

- Não precisa não, obrigado. – uma voz masculina respondeu de forma animada .– Perfeito! Você vai vestir isso aqui!

- O QUE?! Mas eu ficarei quase despida com isso! – exclamou a jovem e dava pra notar que ela não tinha gostado da ideia.

- Melhor ainda... - a voz masculina retrucou, com certa malícia em seu tom.

- Mas senhorita, ele é muito elegante! – a vendedora disse gentil – Senhorita Arima, você não concorda comigo?

Parei de dançar quando escutei meu nome e senti olhares vindo em minha direção.

Quando me virei, meus olhos encontraram os dele, que parecia perplexo ao me ver; tão surpreso quanto eu. Ele fixava seu olhar em mim e eu pude assistí-lo abrir e fechar a boca algumas vezes, como se fosse dizer algo, mas sem emitir nenhum som realmente.

Cobri automaticamente meu rosto com as mãos, em sinal de espanto. Na verdade, eu me sentia um pouco desesperada; mas eu não podia deixar ninguém perceber como a sua presença me abalava. Meu coração, doía tanto ao vê-lo. E ele estava ali, na minha frente, novamente com aquela mulher! Pior: ela segurava aquele vestido que achei vulgar e que me dei a liberdade de me imaginar vestida! Fiquei imóvel por um momento, quando:

- ARIMA! – gritou minha mãe. – SEU NIQAB! – disse, em árabe.

Com as mãos ainda no rosto, notei que ele estava descoberto o que me deixou mais desconcertada ainda.

“MEU DEUS!”

Corri para o provador, me trancando lá, prestes a ter um ataque.

- Me perdoe senhora, eu não... - a vendedora se desculpava, visivelmente sem graça pelo ocorrido.

- Está tudo bem - interrompeu minha mãe, delicadamente. - Ainda bem que o pai dela não estava aqui. – explicou, mostrando que o susto já havia passado e ela estava mais aliviada.

"Será que ele conseguiu ver meu rosto?... NÃO! ISSO NÃO!"


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Notas finais do capítulo

E ai? *-*

p.s: Capítulo também disponível no blog da fanfic!> http://thfanfiction-guiltylove.blogspot.com/