Promete que não Me Abandona? escrita por kagerou


Capítulo 3
III


Notas iniciais do capítulo

Cara, acho que ficou um tantinho grande '' heheh mas esta aqui o novo! AEEEEEEW ó/ espero que gostem 3

logo me aproximo do final



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Hidan bufou alto, irritado. O dia estava extremamente entediante e treinar não era lá uma opção para se fazer agora. O tédio era mais forte e fazia todos ficarem parados na sala, olhando um pra cara do outro. Kakuzu já havia contado metade da sua quantia em dinheiro, e seus dedos estavam folheando as notas de dinheiro há tanto tempo que deviam estar acostumadas com isso... Que saco!

 

 

- E o Pain? Aquele macaco vagabundo não vai dar missão ou fazer a gente trabalhar como condenados? – o tom irritado de Hidan era tão evidente que parecia que ele iria quebrar o pescoço de alguém em breve.

 

 

- Konan ainda não deve ter aparecido, e acho que o Pain foi procurar por ela – chutou Kisame, que estava praticamente jogado no sofá, ocupando-o por completo, enquanto Deidara e Tobi sentavam no chão, quase dormindo ali mesmo

 

 

- Tsc – Itachi deu um muxoxo – não sei por que se preocupa tanto com ela. É só uma mulher – o moreno não era uma pessoa que costumava falar muito.  

 

Continuariam ali enquanto o líder não desse novas ordens. Dependiam das decisões dele na Akatsuki. Fazer algo que ele não autorizará ou sem o seu conhecimento era definitivamente cutucar um leão com galho curto.

 

 

E por falar no ruivo, ele se encontrava pensando em seu quarto – que dividia com a mulher que, agora estava lhe causando dores de cabeça – pensando, enquanto olhava o fogo da lareira dançar e queimar a lenha, que hora ou outra, fazia ruídos baixos quando se quebrava ou se incinerava completamente.

 

Seus olhos circulados olhavam o fogo como se tivesse uma admiração por ele, mas estava com um olhar vago, pensando na única coisa que realmente admirava. Levantou-se e abriu a janela do quarto, olhando para o céu e vendo o sol alaranjado brilhar fortemente por detrás das nuvens de chuva – que viera depois da que ele mesmo criou – a paisagem era digna de virar um quadro. Mas não tinha tempo para admirar. Nunca teve tempo para apreciar as coisas ao seu redor.

 

Era sempre fugir e sobreviver nas ruas da vila da chuva quando pequenos, vendo a guerra acontecer diante de seus olhos e os gritos desesperados das pessoas ao redor, que fugiam de serem pegas e sentenciadas á morte. Uma época como aquela não era fácil para crianças como Pain, Konan e Yahiko e tendo este ultimo morrendo na tua frente.

 

Não queria mais guerra e iria fazer com que todas elas desaparecem logo, nem que para isso teria que deixar vilas destruídas, outras num estado lamentável de pobreza ou até mesmo matar, para que finalmente todos vissem que guerras não resolviam em nada.

 

Mas... Sem ela por ali, ele não ia arredar um pé. Ou melhor, iria busca-lá naquela noite. Konan é teimosa e às vezes, sentimental demais, mas é muita apegada ao ruivo. Não iria tão longe.

 

Era o que ele pensava.

 

 

- Oe! Vejo que gosta de cozinha Konan-san! – disse a velha, sentada numa cadeira em sua pequena cozinha, vendo Konan mexer algo quente, borbulhante e cheiroso em uma de suas panelas.

 

 - Sim, me sinto relaxada cozinhando quando não estou fazendo origamis... – Konan já tinha uma simpatia por aquela senhora, e mesmo parecendo que ela falava friamente, agora sorria mais para a idosa.

 

 - Entendo. Uma mulher jovem como você deve relaxar mesmo. Senão as rugas aparecem mais cedo e já viu não é? – ela falou, olhando Konan virar-se e olhar em seu rosto, dando um sorriso aberto.

 

 - Desculpa ter feito tanta bagunça, Kinura-san. – desculpou-se a azulada, colocando a panela fumegante num apoio de pedra fria e tirar dois pratos, preparando para despejar a sopa de legumes.

 

 - Não se incomode minha jovem, não tem problema em sujar louça quando no final, se saí uma deliciosa comida como essa. – falou ela, assoprando a sopa e levando a boca com cuidado.

 

 

Konan sentou-se e passou a comer silenciosamente. A noite já havia chegado e agora constantemente olhava para as janelas com medo de avistar o rosto com piercings na rua.

 

 - Algo lhe incomoda, Konan-san? – perguntou a velha, percebendo a inquietação da moça.

 

 - Hmm... – olhou a sopa novamente, não havia tocado direito nela. A preocupação estava lhe ocupando demais.

 

- Não se preocupe! Quando tiver uma boa e tranqüila noite de sono, você poderá voltar á sua casa e...- foi interrompida

 

 - Não pretendo voltar para casa. – ela soltou sem entender o por que de confiar naquela senhora essa informação. Talvez por causa dos anos em que viverá sozinha na Akatsuki, sem ter outra mulher para lhe entender. Ou talvez porque queria que pelo menos alguém soubesse da sua partida... Não entendia bem. 

 

 

A velha a olhou sem entender – porque deseja sair de casa Konan-san? Sua família...

 

 

- Eu sou órfã – agora tinha largado completamente o prato de sopa, que também já havia esfriado e adotara um gosto mais amargo.

 

 - Então vive sozinha? – interrogou ela, se levantando e levando os pratos para a pia e começar a lavá-los.

 

 - Mais ou menos – a Akatsuki não era bem uma família mas por terem quase o mesmo passado ou até mesmo por serem nukenins, se entendiam como uma. – só que as pessoas com que eu vivo... Estão me deixando... triste. – desabafou.

 

Ficaram por um momento em silêncio, ouvindo o barulho da rua lá fora. As pessoas se recolhiam de pouco em pouco, e logo a rua estaria ás escuras. 

 

 

- Quem é ele? – perguntou, guardando os pratos no escorredor ao lado.

 

 

Konan olhou pasma para a idosa, que agora deu um sorriso muito maternal em sua direção. Devia conhecer muito bem as pessoas para saber no que as incomodavam. Konan fitou o anel que carregava em seu dedo anelar, vendo seu brilho contra a luz da cozinha. Suspirou e disse sem olhar para a velha.

 

- Um amigo meu. Acho que eu o amo, mas não posso levar isso para frente.

 

 Sua situação estava mesmo muito tensa, mas sentia-se mais leve falando de seus problemas para uma completa estranha, que conhecerá naquele mesmo dia. Mas ela lhe passava tanta confiança que seria burrice não repara - lá.

 

 

Amor. Que coisa complicada. Apaixonada pelo homem mais perigoso do mundo. Daria certo?


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Notas finais do capítulo

ficou grande mesmo ._. mas acontece tão pouca coisa XD SHAUSAHSUASHAUS

o próximo, provavelmente será o ultimo aaah tava tão legal T3T


Até lá ó/
See ya ♥3