– Bill, Bill... Acorda Bill.

Com um pouco de dificuldade Bill finalmente escutou Tom o chamando de manhã, ele olhou rapidamente para seu celular e viu que eram oito e meia, voltaria a dormir se não fosse pelas meninas.

– A que horas você veio dormir ontem? – perguntou Tom, já pronto para o café-da-manhã.

– Era um pouco mais de uma da manha. – respondeu o Kaulitz mais novo se levantando e depois de se despreguiçar foi para o banheiro.

– E o que você ficou fazendo acordado até essa hora? – Bill escutou o irmão gritando da sala.

– Eu tava conversando com a Bella. – respondeu ele colocando a cabeça rapidamente pra fora.

Tom observou Bill entrar novamente no banheiro e minutos depois o chuveiro ser ligado, porem estava curioso demais para esperar que o mais novo saísse para lhe contar os detalhes, então ele se levantou e entrou no banheiro, ficando encostado na porta fechada.

– Você estava conversando com quem? – perguntou Tom.

– Com a Bella. A garota emo que tem ajudado o Gustav com o café-da-manhã. – Tom o ouviu respondendo através do fosco vidro do Box.

– Nossa... E vocês conversaram sobre o que? – perguntou Tom curioso sem saber o porquê de estar com a impressão que Bill não estava contando a historia toda.

– Ah, sobre varias coisas... – disse Bill e fez um resumo da noite, terminando seu banho.

– Sinceramente não sei quem é mais estranho, você ou ela. – disse Tom rindo e estendendo a toalha que Bill deixara em cima da pia, depois o vendo sair do banheiro e ir para o quarto, então o seguiu – Uma bruxa! Pensei que você ainda tivesse medo delas.

– Foi isso que eu disse pra ela antes da gente... – Bill parou de falar de repente vendo a besteira que tinha começado. Não que não fosse contar para Tom, mas não planejava que ia ser tão cedo.

Tom esperou que Bill se vestisse para então sanar sua curiosidade.

– Isso foi o que você disse antes de vocês...? – perguntou ele assim que Bill terminou de se maquiar.

– Anh, eu... Tudo bem, eu e a Bella nós beijamos na piscina. – disse Bill por fim, contando do ocorrido para Tom.

– Bill, maninho, essa semana você ta provando que somos mesmo irmãos. – disse Tom rindo.

– Idiota. – retrucou o mais novo.

– Acho que você realmente decidiu seguir o conselho do Gust. – brincou Tom.

– Até parece... Eu não estou fazendo uma seleção Tom, foi tudo por acaso. – falou Bill atirando um travesseiro em Tom e sentando-se de frente a escrivaninha que tinha um grande espelho.

– Não disse que você esta fazendo uma seleção, só quero dizer que seria desperdício da sua parte não aproveitar essa semana que a gente está tendo pra encontrar uma garota legal. – falou o Kaulitz mais velho.

– Eu sei, é só que não é tão fácil assim... – falou Bill com um suspiro, terminando a maquiagem, nada muito cheio, não estava com cabeça pra algo mais complicado.

Tom observava o irmão através do espelho e observou quando ele levou sua mão até o corte que fizera recentemente, mais como um gesto automático do que por outra coisa, e no mesmo instante vira o rosto do irmão assumir um ar de espanto.

– O que foi Bill? Está sentindo dor? – perguntou ele se levantando e ficando ao lado de Bill.

– Tom, olhe... – falou Bill indicando o lugar do corte para Tom.

Tom olhou e ficou tão atônito quanto Bill.

– Isso é impossível... Mas como...?

– Bella... – disseram os dois ao mesmo tempo.

Já eram nove horas e todos já tomavam o café-da-manhã quando Tom e Bill chegaram à grande área, não tinham corrido, mas ainda sim estavam agitados.

– Até que enfim, pensamos que não iam mais vir comer. – brincou Georg.

– Você não pode ficar muito tempo sem comer por causa do remédio que ta tomando Bill. – falou Yaa.

– Desculpem, tivemos um imprevisto. – falou Tom sentando-se.

– Anh, alguém ai viu a Bella? – perguntou Bill depois de se sentar e pegar um pedaço de bolo.

– Ela me ajudou a preparar tudo como sempre fazemos e depois arrumou uma cesta e saiu ela e a Dany, acho que tinham algo importante pra conversarem ou algo assim. – falou Gustav.

– Hmmm, obrigado. – respondeu Bill, decidido que iria procurar a garota mais tarde.

Os planos de Bill foram por água abaixo quando na hora do almoço apenas Dany apareceu sem a companhia de Bella. Segundo esta, a amiga ficara observando a queda d’água do riacho ouvindo seu MP4. Bill entendeu isso como um tempo para os dois, ao que ele riu já que nem rolava nada entre eles. Talvez pudesse falar com ela mais tarde.

E mais uma vez os planos de Bill foram frustrados quando Bella também não apareceu para o jantar.

Estava ele então deitado pensando que talvez Bella estivesse magoada com ele quando Tom o chamou.

– Bill, to indo me encontrar com a Gii, Okay?

– Tudo bem... Boa sorte pra vocês dois... – brincou Bill.

– Vou precisar mesmo, aquela garota é fogo sabia? – disse o moreno, e uma vez mais antes de sair falou para Bill. – E vê se não fica grilado com o sumiço da Bella, a garota só precisa de um tempo pra pensar.

– Okay... Agora vai lá... – disse Bill deitando-se e resolvendo seguir o conselho de Tom.

Meia hora depois.

– Para Tom, vamos dar um tempo. – disse Gii respirando com um pouco de dificuldade.

– Tudo bem. – disse Tom saindo de cima de Gii pela terceira vez aquela noite e ajudando a garota a se levantar.

– Acho que isso não ta dando certo Tom. – falou Gii massageando sua cintura um pouco dolorida.

– Só precisamos tentar algo mais fácil. – disse Tom.

– Tom, movimentos mais fáceis do que esse eu não sei. – falou ela um pouco chateada. – Desculpe, mas acho que eu devia ter feito esse pedido pro Georg e não pra você, ele é mais experiente.

­­­­– Nunca! – falou Tom um pouco alto demais. – Ninguém é mais experiente que Tom Kaulitz.

– Desculpe liebe, mas dessa vez você foi ultrapassado. – brincou ela.

– Ultrapassado não, eu só tenho que encontrar a motivação certa. – falou ele sentando-se no enorme sofá que havia ali, e encostando sua cabeça no encosto do mesmo.

Aquela era uma visão dos deuses, um colírio para qualquer garota, pensou Gii, observando Tom sentado no grande sofá de couro preto com a cabeça jogada para trás e seu peito subindo e descendo em uma tentativa de controlar a respiração que estava lenta e arrastada. Movimento que ficava muito mais marcante e sexy por ele estar usando apenas uma regata preta, ao invés daqueles enormes moletons. Vendo-o assim Gii teve uma ideia.

– Tom acho que eu sei como podemos resolver isso. – falou Gii sentando-se no colo de Tom, pegando-o de surpresa.

– Serio, e qual é? – perguntou ele agora aproveitando os toques dos lábios de Gii em seu pescoço.

– Vamos fazer um acordo, pra cada movimento certo que você fizer eu te faço um agrado. – falou ela mordendo um pouco aquele local e depois puxando o rosto dele pra que olhasse pra si. – O que você acha?

– Uma ótima ideia. – falou ele.

– Okay, então vamos começar pelo primeiro que você não esta dando conta.

Uma hora depois Tom e Gii caíram sentados no sofá, suados e ofegantes, mas com sorrisos vitoriosos nos lábios, já que finamente Tom havia conseguido.

– Então, o que achou, fui bem? – perguntou ele convencido de que queria que ela admitisse que ele fosse bom.

– Sinceramente... Bom, muito bom... – disse ela rindo. – Tenho que admitir que não me lembro de ter visto ninguém fazer algo assim.

– Então mereço uma recompensa, não é mesmo. – provocou ele.

– Apressado você, não? – disse ela.

Tom apenas sorriu, e mais rápido do que Gii pudesse perceber ela estava deitada no sofá com Tom levemente sobre si.

– Não se preocupe você não vai precisar fazer quase nada. – disse ele atacando a pele morena do pescoço de Gii.

Tom alternava entre lambidas e mordidas no pescoço de Gii, enquanto lhe arrancava generosos suspiros, que o estimulavam ainda mais. Não resistindo ele mordeu a base do pescoço de Gii um pouco mais forte, arrancando um lânguido gemido desta. Ele sorriu com a marca que provavelmente ficaria ali por semanas.

Tom não lhe deu tempo para se acalmar, logo Gii sentiu sua regata sendo tirada e o moreno descer mais os lábios, abusando consideravelmente daquela região, pelo menos até onde o top que ela usava lhe permitia.

Tom logo se interessou pelo discreto piercing que Gii tinha no umbigo, e ficou satisfeito com os tremores que causava na garota em baixo de si cada vez que explorava aquela região sensível. Um impulso muito forte então o fez tomar sua boca com avidez.

Depois do longo e quente beijo que Tom lhe dera Giovanna decidiu que era hora de tomar o controle, então assim que Tom afastou-se para tomar fôlego ela inverteu suas posições ficando sentada sobre ele e também lhe tirou a regata, deixando seu definido tórax a sua mercê. Diante do olhar luxurioso que ele lhe lançou ela sussurrou em seu ouvido.

– Sabe Tom, eu não costumo ser inteiramente passiva. – disse ela mordendo-lhe a ponta da orelha e cravando suas unhas nos músculos de Tom.

– Oh! Estou rodeado de garotas selvagens. – provocou ele.

– Você não imagina o quanto... – devolveu ela.

Aquela definitivamente seria uma noite e tanto, pesaram os dois.