Alvo Potter e a Máscara Branca escrita por Verissimo


Capítulo 5
— CAPÍTULO CINCO — O aborto Sonserino




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— CAPÍTULO CINCO —

O aborto Sonserino

Na manhã seguinte, o Grande Salão de Hogwarts ecoava com o som animado dos alunos se preparando para mais um ano, Enquanto caminhavam pelos corredores de Hogwarts, Scorpius tirou um livro empoeirado de sua mochila e o mostrou para Alvo.

— Olha isso, Alvo. É um livro sobre Merlim e Morgana Le Fay— Disse Scorpius, com os olhos brilhando de empolgação.

Alvo pegou o livro e examinou a capa antiga.

—  Interessante. Morgana Le Fay era uma meio bruxa?

— Sim, exatamente — Confirmou Scorpius. — Ela era filha de uma fada e um bruxo, o que a tornava uma meio bruxa. Sua história é fascinante.

Enquanto os dois amigos conversavam sobre o livro, foram interrompidos por uma voz sarcástica atrás deles.

— Olhem só, o herdeiro de Voldemort e seu fiel seguidor discutindo sobre bruxaria antiga — Disse Regina, a aluna da Sonserina que encontrou os meninos na frente do salão comunal da Sonserina.

Scorpius apertou os punhos, tentando controlar sua raiva.

— Não comece, Regina. Você não sabe do que está falando.

— Ah, claro que sei — Provocou Regina, com um sorriso cruel nos lábios. — Afinal, os rumores são bem convincentes, não é mesmo? O filho do grande Voldemort estudando em Hogwarts. Deve ser uma honra para você, Scorpius.

— Chega, Regina. Não vamos perder tempo com suas provocações. — Alvo interveio, colocando-se ao lado de Scorpius.

Regina revirou os olhos e se afastou, deixando Alvo e Scorpius sozinhos novamente.

— Desculpe por isso, Scorpius— Disse Alvo, sentindo-se mal pelo amigo.

— Não se preocupe, Alvo. Eu estou acostumado — Respondeu Scorpius, tentando disfarçar o desconforto.

Os dois continuaram seu caminho pelo castelo, tentando deixar para trás o encontro desagradável com Regina. Os alunos se dirigem à sala de aula de Transfiguração para a primeira aula do ano com a nova professora, Jasmine Zatof. Ao entrarem na sala, eles se deparam com uma figura magra e de cabelos longos caracolados, que emanava uma aura de mistério e autoridade. Jasmine Zatof, uma nova professora de Transfiguração, observava a cena com uma expressão impassível enquanto esperavam que os alunos da Casa Sonserina se acomodassem em suas mesas.

Alvo, Scorpius, e os outros alunos da Sonserina se acomodam em seus lugares, curiosos para conhecer a nova professora.

— Boa tarde, alunos — Diz ela com uma voz fria e austera preenchendo o espaço. —  Sejam bem-vindos à sua primeira aula de Transfiguração. Meu nome é Professora Zatof, e estarei guiando vocês nesta jornada de descoberta e domínio sobre a arte da transfiguração. Espero que estejam preparados para aprender e seguir as regras desta sala de aula.

Ela lançou um olhar breve pela sala, notando as expressões curiosas e nervosas dos alunos diante dela. Seus olhos, no entanto, pousaram por um momento mais longo em Alvo, cuja postura tensa não passou despercebida. Alvo se senta ereto em sua carteira, pronto para prestar atenção na aula.

—  Vamos começar com algo simples hoje— Continua Jasmine, caminhando até o quadro-negro e começando a desenhar uma série de figuras. —  A transfiguração de animais em objetos. Um feitiço fundamental, mas que requer concentração e precisão.

Enquanto Jasmine explicava os princípios básicos da transfiguração, Alvo lutava para acompanhar. Seus dedos tremiam suavemente enquanto tentava conjurar o feitiço, mas o resultado era sempre o mesmo: um objeto meio formado e assustador. Mas logo percebe que a professora parece ter uma antipatia especial por ele. Durante a explicação sobre o feitiço de Petrificação, ela o interrompe repetidamente para corrigir pequenos detalhes em sua postura ou pronúncia. A professora Jasmine parece focar sua atenção nele de forma excessiva, fazendo comentários mordazes sobre seu desempenho e comportamento.

—  Potter, sua técnica está terrível. Você precisa se concentrar mais— Repreende a professora Jasmine, seu tom de voz frio e cortante. - Jasmine nota que o sapo que ele tenta se transformar não ficavam parado o que faz ela dizer em voz alta. —  Potter, continua errando o feitiço, menos 10 pontos para Sonserina.

Alvo se sente cada vez mais desconfortável com a atenção negativa que está recebendo, e Scorpius, percebendo a injustiça, decide intervir em defesa de seu amigo.

—  Agora vamos perder pontos por causa dele — Falou Regina indignada falando com seus seguidores.

—  Com licença, professora, mas Alvo está se esforçando. Não acho justo tirar pontos da Sonserina por causa dele — Diz Scorpius, sua voz firme e determinada.

No entanto, a professora Jasmine parece ainda mais irritada com a intervenção de Scorpius. Ela olha fixamente para ele por um momento antes de responder com um sorriso frio.

—  Ah, Sr. Malfoy, pensando que pode me desafiar? Seu apoio a seu amigo não muda o fato de que Alvo Potter está falhando miseravelmente nesta aula. Mais um comentário fora de lugar e você também perderá pontos para a Sonserina — ameaça a professora.

Scorpius engole em seco, mas mantém sua postura, decidido a não deixar seu amigo ser injustiçado.

A aula continua com Alvo se esforçando para superar os obstáculos colocados pela professora Jasmine, enquanto Scorpius permanece ao seu lado, pronto para defendê-lo sempre que necessário. No final da aula, a professora retira mais alguns pontos da Sonserina, deixando Alvo e Scorpius frustrados e determinados a provar sua capacidade nas próximas lições.

Coberto de sangue o Barão Sangrento passa por os alunos, após o encontro com o fantasma Barão Sangrento que ordenava que a pirraça deixasse de ir ao salão comunal da Sonserina, Alvo e Scorpius decidem descer para a cabana do meio-gigante Hagrid. O ar pairava sobre a cabana pesada de Hagrid enquanto os alunos entravam, seus rostos refletindo a preocupação que os consumiam. Hagrid estava ocupado preparando chá, mas sua expressão grave indicava que algo estava errado.

— Grandão, o que você sabe sobre os ataques? —  perguntou Alvo, sua voz relacionada a urgência, chamando Hagrid pelo o apelido que ele e seus irmãos o chamam quando ele os visita.

Hagrid olhou para o os dois garotos, seu olhar cansado refletindo a seriedade da situação.

— É verdade, Alvo— começou ele, seu tom grave ecoando na cabana. — Criaturas mágicas têm sido atacadas ultimamente, e eu tenho que ficar de olho nelas. Os centauros estão fazendo rondas todas as noites para garantir a segurança de todos.

Os alunos se entreolharam, absorvendo as palavras de Hagrid com inquietação. O que poderia estar por trás desses ataques? Quem seria capaz de atacar criaturas tão majestosas e poderosas?

— Mas quem está por trás desses ataques? —  perguntou Scorpius, sua voz trazendo à tona as preocupações que todos compartilhavam.

Hagrid suspirou pesadamente, seus ombros curvados sob o peso do conhecimento sombrio que carregava.

— Não sabemos ao certo — admitiu ele, sua expressão sombria. — Alguns dizem que é uma bruxa das trevas, uma força maligna que busca causar estragos na floresta proibida.

Os alunos trocaram olhares nervosos, conscientes do perigo que os cercava. A floresta proibida, um lugar de mistérios e perigos insondáveis, agora era o epicentro de uma terrível ameaça.

— O que podemos fazer para ajudar? — perguntou Alvo, com sua voz firme apesar da ansiedade que a consumia.

Hagrid olhou para os alunos com gratidão em seus olhos.

— Fiquem alertas — aconselhou ele. — E se vocês encontrarem algo suspeito, não hesitem em me procurar. Juntos, podemos proteger Hogwarts e suas criaturas mágicas.

Os alunos assentiram em silêncio, determinados a enfrentar essa ameaça desconhecida com coragem e união. Enquanto o chá fervia no fogo, a cabana de Hagrid se tornou um refúgio de esperança em meio à escuridão que se aproximava.

.

Naquela noite, enquanto os centauros galopavam pelas densas florestas de Hogwarts, um vulto branco os seguia furtivamente. Quando um dos centauros ficou isolado, a misteriosa criatura atacou, matando-o e coletando seu sangue e colocando em um frasco ela pegou o sangue da criatura que se debatia no chão. Ao longe, uma ave mecânica observava a cena, seus olhos de metal fixos na figura de branco, vestida com longos cabelos brancos e uma máscara de mármore que lembrava uma estátua grega. Manchada com o sangue do centauro, a figura desaparatou, deixando para trás apenas flores brancas.

Enquanto isso, Tiago estava em seu quarto com uma coruja tecnológica e mágica ao mesmo tempo, um invento que combinava tecnologia humana com magia. Usando o dispositivo, ele capturou a cena e partiu para mostrar as imagens para a Diretora Minerva McGonagall.

—  Você sabe que tecnologia trouxa não é permitida em Hogwarts, Tiago? —   questionou Minerva com uma expressão severa.

— Diretora, creio que nossas visões sobre tecnologia trouxa precisam ser revistas. Este dispositivo, juntamente com a câmera mágica que está na floresta, registrou nosso inimigo à espreita. Peço que considere que agora sabemos que não se trata de uma criatura das trevas desconhecida, mas sim de um bruxo — Respondeu Tiago, defendendo seu ponto de vista.

Minerva considerou as palavras de Tiago por um momento antes de responder:

— Vou levar isso em consideração, mas preciso que isso permaneça apenas entre nós. — Com um toque de sua varinha, ela transferiu uma cópia da imagem para uma folha de papel, removendo-a do dispositivo tecnológico.

O dia amanhece e os alunos ainda comentando sobre a figura misteriosa que andava nas redondezas de Hogwarts, Alvo e Scorpius entra para aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, a nova professora, bela, de cabelos negros e olhos verdes que cintilavam, chegou sorridente o que difere da fama de alguns professores que passaram por aquela sala de aula nos últimos anos. Esta primeira aula reuniu todos os alunos novos de todas as casas, sendo uma aula mista com vários alunos.

— Sou Madellyne Pryoris, este ano seguirei com você nesta matéria que eu chamo carinhosamente como D.C.A.T., estaremos nesta primeira aula com sala cheia pois estamos com os alunos das quatro casas aqui, por pedido meu para que vocês interagissem —  Ela transita pela a sala — A magia é em muitas culturas diversificada, o que em algumas culturas é enxergado como arte das trevas em outras são parte de uma essência da comunidade mágica, treva e luz são traduzidos ou vistos de pontos de vistas culturais, somos um único povo mágico e somos diversos.

—  O que você pretende dizer com isso? —  Falou Polly Chapman que já estava achando estranho o discurso da professora.

—  Que a magia é pluralidade senhorita Chapman, vou acrescentar vinte pontos para a Grifinória, pelas belas perguntas — Madellyne olha para Rosa que está com a mão levantada. —  Senhorita Granger-Weasley?

—  O que pode nos dizer sobre magias como as maldições imperdoáveis.

—  A criação dessas maldições vem do desejo do bruxo, então a magia é ruim segundo a intenção do bruxo que a cria, mais veremos isso mais a frente, hoje veremos sobre O Feitiço de Levitação (Wingardium Leviosa) é um feitiço usado para fazer objetos voarem ou levitarem, em duplas começaremos com coisas menores e depois tentaremos levitar o colega ao lado. Há uma série de variações menores do Feitiço de Levitação, como: o Feitiço Foguete e o Feitiço Flutuante, mas o Feitiço de Levitação continua sendo o original e o melhor.

—  Minha mãe em uma viagem ao Egito precisou usar esta magia em nós. —  Comentou Elara em forma de cochicho para sua amiga Rosa que era sua dupla.

—  Gostaria muito de viajar para o Egito — Cochichou Rosa de volta.

Alvo começa a tentar dizendo o feitiço, mas ele não é bom nisso, mais seu amigo Scorpius, pegando delicadamente em sua mão começa a ajudar ele.

Alunos se empolgam e assim a aula fica divertida com a nova professora, ao fim daquela aula muitos alunos já tinham sua professora favorita. Nos corredores Alvo sai da aula lendo o livro animais fantásticos e onde habitam.

—  Legal o livro formiguinha... — Debochou o Scorpius de seu amigo.

—  Não vejo a hora de Luna Lovegood lançar um livro novo atualizado.

Os alunos seguiam desceram correndo as escadas que levavam para fora do castelo para a primeira aula de voo. Era um dia cinza, caminharem em direção a um gramado plano que havia do lado oposto à Floresta Proibida, cujas árvores balançavam sinistramente a distância. A professora, Madame Hooch, chegou. Tinhas cabelos longos e grisalhos e olhos amarelos como os de um falcão, sorriu para Alvo quando o notou em meio aos alunos, Alvo neste momento notara que ela achava que ele tinha o mesmo potencial que o seu pai.

— Bem, o que vocês estão esperando? Todos fiquem ao lado de suas vassouras. Vamos, se apressem.

Todas as crianças correm para a posição ao lado de suas vassouras.

— Estiquem suas mãos sobre sua vassoura e diga: “Suba!”. — Falou A professora confiante.

Todos os alunos ao mesmo tempo repetiram "Suba!". As vassouras de Rosa e Yann saltam para suas mãos, e juntos eles celebraram dizendo "Isso!".

—  Vamos, agora, não tenho tempo para preguiçosos. —  Madame Hooch falou vendo com descontentamento. —  Digam “SUBA”. “SUBA”. Com vontade.

Todos (exceto Rosa, Yann e Alvo) falaram “Isso!". Desta vez Alvo foi o único que não conseguiu.

—  Suba. SUBA. SUBA. — Alvo repetia insistentemente.

A vassoura dele não se movia, nem mesmo um milímetro. Ele a encara com desespero. Os outros começam a dar risadas.

— Pelas barbas de Merlim, que humilhante! No fim das contas, não é nada parecido com o pai, não é? —  Debocha Polly Chapman

—  Alvo Potter, o Aborto Sonserino. —  Fala Karl Jenkins:

—  Ok, crianças. Hora de voar — Fala a professora calmamente dando uma ordem.

Alvo pensando que falhou em mais alguma coisa em que seu pai era bom e isso só fazia seus colegas o tratarem como pária do clã dos Potter.


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