Alvo Potter e a Máscara Branca escrita por Verissimo


Capítulo 3
— CAPÍTULO TRÊS — Chapéu seletor




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— CAPÍTULO TRÊS —

Chapéu seletor

Os alunos chegam a Hogwarts, acompanhados por rúbeo Hagrid o guarda caças, e são levados em pequenos barcos pelo lago negro até o castelo. Alvo, encantado com a paisagem, está ao lado de seu amigo Scorpius, enquanto Rosa observa de longe. Dentro do grande salão, Alvo se sente confortável com toda a atenção voltada para ele. O meio gigante fica com os jovens Alvo, Scorpius, Rosa, Elara, Yann Fredericks e Polly Chapman. Alvo, encantado com a paisagem, olhava o lago que era lindo banhado pela lua daquela noite.

— é muito mais bonito pessoalmente — falou Scorpius para o amigo.

— sim — respondeu Alvo em poucas palavras observando o lago que eles atravessavam, naquela noite.

Nos barcos os jovens vão para uma abertura nas rochas sobre as quais o castelo de Hogwarts foi construído, passando por uma cortina de hera e chegando finalmente a um porto subterrâneo.

— ansioso? — perguntou Hagrid olhando para Alvo que lembrava Harry — você lembra muito seu pai! — ele verificava os barcos à medida que as pessoas desembarcavam.

— espere que seja um ano bom grandão... — falou Alvo chamando Hagrid pelo o apelido carinhoso que ele e seus irmãos sempre chamavam o meio gigante.

Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid, desembocaram finalmente em um gramado fofo e úmido à sombra do castelo. Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho. Aporta abriu-se de chofre. E apareceu uma bruxa alta de cabelos negros, olhos verdes penetrantes e vestes vermelho-carmim. Muito bela com olhar gentil, olhava bondosamente para todos os alunos ali parados.

Pessoa a quem não se devia aborrecer.

— alunos do primeiro ano, profa. Madellyne Pryoris — informou Hagrid olhando para a bela mulher que voltou a ele com um sorriso.

— obrigada, Hagrid. Eu cuido dos anjinhos daqui em diante.

Ela escancarou a porta. Conduzindo os alunos pelo saguão, que era tão grande Alvo ficou admirando a grandeza do local. As paredes de pedra estavam iluminadas com archotes flamejantes, o teto era alto demais para se ver, e uma imponente escada de mármore em frente levava aos andares superiores. Eles acompanharam a profa. Madellyne pelo piso de lajotas de pedra, as vestes da bruxa varriam o chão.

 Alvo ouviu o murmúrio de centenas de vozes que vinham de uma porta à direita — o restante da escola já devia estar reunido. Mas a profa. Madellyne levou os alunos da primeira série a uma sala vazia ao lado do saguão. Eles se agruparam lá dentro, um pouco mais apertados do que o normal, olhando, nervosos, para os lados.

 — bem-vindos a Hogwarts — disse a professora ao deixar os alunos.

No grande salão, e todos estão aglomerados em volta de Alvo, que era uma espécie de celebridade por ser filho do grande Harry Potter, ele se sente muito desconfortável.

 — Alvo Potter — exclamou Polly Chapman ao adentrar o salão.

—  um Potter, bem no nosso ano — falou Karl Jenkins chegando para a multidão que continuava encima de Alvo.

—  ele tem o cabelo dele. Exatamente como o dele. —   falou Yann ao tocar no cabelo de Alvo que ficou irritado.

—   e é meu primo! —   falou Rosa ao se virar e dar espaço para que Alvo se esquivasse da multidão — e sou Rosa Granger-Weasley, prazer em conhecê-los.

Alvo aproveitando o espaço busca com os olhos seu amigo e percebe que ele está no fundo sozinho, e então ele vai até ele.

—  bem que podia ter me ajudado.

—  achei que estava gostando da atenção.

—  Scorpius, aquilo me deixou muito desconfortável.

Na frente dos alunos sentados a mesa estavam os professores, a festa de boas-vindas iria começar, a diretora minerva McGonagall aparece e vai para frente, colocando uma varinha apontada para a garganta ela começa a falar em meio ao silêncio que sua presença proporcionou.

 — bem-vindos a Hogwarts — disse a diretora minerva. — o banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados para suas casas. A seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casa será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre no salão comunal.

“as quatro casas chamam-se Grifinória, lufa-lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder. No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a taça da casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa à qual vier a pertencer.

Os comentários dos colegas sobre sua família não ajudam, e Alvo se sente ainda mais negativo. Quando chega a hora da seleção das casas, a tensão aumenta.

— a cerimônia de seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.” — falou diretora ainda entoando sua voz sobre o salão com sua varinha apontada para sua garganta.

O chapéu seletor flutua acima dos estudantes, alunos mais velhos se separam em

Suas casas, deixando apenas a fila dos alunos de primeiro ano esperando. Pousando sobre um banquinho de quatro pernas diante dos alunos do primeiro ano.   O chapéu era remendado, esfiapado, sujíssimo e pontudo, o típico chapéu de bruxo, marcas de queimaduras, que remetem a batalha ao qual o mesmo participou encima da cabeça de alguém que hoje era professor. Então o chapéu se mexeu, sacudiu-se a poeira. Um rasgo junto à aba se abriu como uma boca — e o chapéu começou a cantarolar:

Eu tenho feito esse trabalho por muitos e muitos anos

Anos tensos, e anos calmos

Em todas as cabeças dos estudantes eu me assentei

Dos pensamentos, eu tomo clareza

Eu sou o famoso chapéu seletor.

Seleciono os altos, seleciono os baixos

Tenho feito esse trabalho de grosso a fino

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o chapéu seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na lufa-lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais;

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Qual casa pertencerá.

O salão inteiro prorrompeu em aplausos quando o chapéu acabou de cantar. Ele fez uma

Reverência para cada uma das quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outra vez.

A diretora minerva então se adiantou segurando um longo rolo de pergaminho, colocando seus óculos ela se ajeitou e disse:

— Quando eu chamar seus nomes, vocês porão o chapéu e se sentarão no banquinho para a seleção.

Craig Bowker Jr. — falou a diretora.

— Craig Bowker Jr... — Brandou o chapéu, rapidamente, sem dúvidas revelando a casa. — Sonserina!

— Polly Chapman... — Falou o chapéu, e anunciou em seguida a casa— Grifinória!

— Yann Fredericks Evans... — Falou o chapéu, e anunciou em seguida a casa— Grifinória!

Rosa Granger-Weasley. — falou a diretora.

— Rosa Granger-Weasley... — Brandou o chapéu, repetindo o nome e em seguida ele revelou casa. — Grifinória!

Há uma agitação na mesa dos grifinórios, alunos que tinha sido acabado de anunciar estavam ansiosos e felizes, enquanto Rosa se junta a mesa da sua casa.

— Graças a Dumbledore. —  agradeceu a Rosa aliviada.

—  Scorpius Hiperíon Malfoy... — o chapéu em sua cabeça faz um movimento como se olhasse para baixo e brandou em seguida — Sonserina!

Scorpius estava esperando por isso, e acena, dando um meio sorriso. Há uma agitação na mesa dos sonserinos enquanto ele se junta a eles.

A menina que estava ao lado de Rosa é a próxima, e então o chapéu gritou o nome.

—  Elariane Pryoris. —  o chapéu pensou um pouco e logo em seguida gritou — Grifinória!

Rosa olhou para a garota com um sorriso enorme e chamou ela para sentar ao seu lado. O chapéu chamou todas as crianças e restou apenas os dois amigos, Scorpius se prontificou e foi o primeiro a subir.

— Bem, isso faz sentido. —  falou Polly Chapman, que estava ao lado de Rosa.

Alvo percebe que era a vez dele e anda rapidamente para a frente do palco.

— Alvo Severo Potter. —  ele põe o chapéu na cabeça, e dessa vez aparenta tomar um tempo maior, quase como se ele também estivesse confuso. Até que o chapéu grita — Sonserina!

Há um silêncio. Um silêncio profundo e perfeito. Daqueles que se afunda, torce um pouco e causa danos internos., todos se entreolharam no mesmo tempo, a mesa de Grifinória que estava prestes a comemorar mais um Potter na casa, estava em profundo silencio.

— Sonserina? —  questionou Polly Chapman.

— Uau! Um Potter? Na Sonserina? —   falou Craig Bowker Jr surpreso

Alvo olha para longe, incerto, e Scorpius sorri, satisfeito, gritando para ele.

— Você pode ficar perto de mim! —  falou Scorpius contente

—  Claro. Sim.  — completamente embasbacado Alvo caminha em direção a mesa dos sonserinos.

— Pensando bem, o cabelo dele não é tão parecido assim. — Yann Fredericks desdenhou de Alvo.

— Alvo? Isso está errado. Não deveria ser assim. — Rosa fica confusa e revoltada.

—  Rosa, o chapéu não erra, preciso ir!

Alvo agora ele via bem a mesa principal. Na extremidade mais próxima sentava-se rúbeo Hagrid, cuja a surpresa estava nítida pois ele que aplaudia para todos que eram selecionados ficou surpreso que um Potter foi para Sonserina e comentava com um professor ao seu lado. Alvo olhando para todos da mesa da Sonserina estava percebendo que todos continuavam a olhar para ele. E ali, no centro da mesa principal, em um cadeirão dourado, encontrava-se minerva McGonagall, que olhava o silêncio incomodada. Minerva McGonagall se levantara. Sorria radiante para os estudantes, os braços bem abertos, como se nada no mundo pudesse tê-la agradado mais do que os ver todos reunidos ali.

— Sejam bem-vindos! — disse. — colegas bruxos, bruxas e alunos novatos. É com grande prazer e honra que dou as boas-vindas a todos vocês ao ano letivo de Hogwarts, para aqueles que estão aqui pela primeira vez, permitam-me dizer que vocês estão prestes a embarcar em uma jornada extraordinária, repleta de descobertas, aprendizados e amizades que durarão uma vida inteira. Hogwarts não é apenas uma escola, é um lar, um refúgio onde vocês serão incentivados a explorar seus dons mágicos, aprimorar suas habilidades e descobrir o verdadeiro poder que reside dentro de cada um de vocês.  Para os alunos que estão retornando, saibam que este ano trará novos desafios e oportunidades para crescimento. Sejam líderes para os novatos, compartilhem sua sabedoria e experiência, e acolham-nos na família de Hogwarts com bondade e generosidade.

Em Hogwarts, valorizamos não apenas o conhecimento acadêmico, mas também a coragem, a amizade e a lealdade. Lembrem-se sempre dos valores que nos tornam grandes: a honestidade, a integridade e o respeito mútuo. Tratem uns aos outros com gentileza e compaixão, e juntos construiremos um ambiente onde todos possam prosperar e alcançar seu pleno potencial. À medida que nos reunimos aqui hoje, olhando para o grande salão iluminado pelas velas e ouvindo os murmúrios da expectativa e da emoção, lembrem-se de que estamos unidos pela magia que compartilhamos e pelo espírito de camaradagem que nos une como uma comunidade.

Avante, queridos alunos, para mais um ano de magia em Hogwarts! Muito obrigada. — E sentou-se.

Todos bateram palmas e deram vivas. Alvo achou o discurso enorme, mas ele sabia que era de se esperar algo assim de alguém que ele ouviu falar que era uma das mulheres mais inteligentes, mais até que sua tia Hermione, Scorpius parecia hipnotizado pelas as palavras proferidas. Os pratos diante dele agora estavam cheios de comida. Alvo percebeu que o cheiro das comidas invadiu o grande salão e pode observar por cima dos ombros que nas outras mesas também haviam aparecido o banquete. Alvo começou a comer e após se é sentir cheio ele voltou seus olhos outra vez para a mesa principal. Hagrid tomava um grande gole de sua taça. A diretora minerva conversava com a professora linda de cabelos negros escuros, olhos verdes que cintilavam que outrora acompanhou os alunos, ao lado estava Neville Longbottom o padrinho de Alvo ao lado dele pareciam que tinha mais uma professora nova, magra e de cabelos longos caracolados, esta professora estranha que Alvo achava que era ou a professora nova Jasmine Zatof.

Uma música começou tocar, e neste momento o silencio em respeito foi feito, tapeçarias com imagem do que foi a batalha de Hogwarts se estendeu no fundo da mesa principal dos professores, Alvo olhou para as imagens na tapeçaria onde todos os caídos da batalha de Hogwarts eram lembrados, Alvo viu a imagem de seu tio George Weasley, e então ele lembra de seu tio Fred que agora parecia bem mais sério.

— Seu tio? —  perguntou Scorpius.

— Minha família perdeu muito nesta batalha... — fala Alvo melancólico.

O barão sangrento passou por cima dos alunos da Sonserina, o que fez Alvo se assustar. A após isso outra música animada começou a tocar o que fez alunos das mesas começarem a dançar, as comidas a esta altura tinham sumido e Alvo nem notou, Scorpius se levantou e pediu seu amigo para o acompanhar naquela dança o que fez Alvo sorrir.


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