Laços escrita por namihenderson


Capítulo 8
Capítulo 8 - Digitais




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- Pelo visto você vai parar lá na Kolzas, certo? – senti o toque quente e o perfume do loiro que tocara meu ombro me impedindo de continuar a andar pelo corredor impaciente.

 

- Não, está errado de novo Uzumaki.

 

- Hey! – em um salto ele estava na minha frente com a testa perto da minha assustado – você é louca? Quer trabalhar mais? Você agora tem um bom salário e não precisa mais ficar arrumando aquelas roupas e bolsas como sempre faz.

 

- Naruto... você não entende bobinho. Logo você saberá porque – coloquei o dedo em sua testa e o empurrei.

 

- Você que sabe então madame. – disse colocando a mochila para trás e indo em direção contrária da que estava indo. – até mais e boa sorte.

 

- Obrigada! – gritei. Continuei andando, como vou falar com Neji novamente? Ele vai me perdoar? Eu quero muito voltar com ele, mas ele não vai querer nem olhar pra mim. Ele mudou, mas que raiva! Tudo por causa de dinheiro! Vou entregar meu prêmio, só assim ele vai falar comigo, ou não. Fiquei fitando o chão enquanto andava pelo imenso corredor da faculdade procurando a sala de Tsunade. Hinata estava ali, parada, resolvi chama-la.

 

- Olá! – cutuquei a dona dos cabelos azuis.

 

- Ten-san, ér, estou esperando Naruto-kun, você o viu? – o tom vermelho que eu chamo de segunda pele de Hinata “surgiu” tomando conta da sua pele branca.

 

- Você ainda fica corada quando fala comigo? Eu vi o Naruto, ele foi para... mas, antes Hinata deixa eu te perguntar uma coisa.

 

- Pode falar.

 

- O que você faria no meu lugar? – fiquei encarando Hinata com a expressão séria.

 

- Está preocupada com Neji não é? Neji mudou, isso me assusta. Ele está mais sério, não fala muito com a gente, só com o papai. Hanabi até perguntou o que aconteceu com ele, mas ele não responde, ele sabe que eu sei o que aconteceu mas não quer comentar nada. – Hinata colocou um fio de cabelo para trás da orelha e continuou – se eu fosse você Ten-chan eu iria tentar falar com ele, mas não pessoalmente.

 

- Como assim?

 

- Mande um bilhete a ele escrito que não foi você.

 

- Eu pensei nisso, mas como vou dar provas a ele que não fui eu?

 

- Bom, foi o Kiba mesmo?

 

- Eu não sei, não acho que tenha sido o Kiba – voltei a fitar o chão, é horrível saber que um dos principais culpados pode ser Kiba. Ele sempre quis o melhor pra mim, sempre me apoiou e por que foi fazer isso agora? Ciúmes? Como vou conseguir provas?

 

- Sei como se sente – Hinata me abraçou. Epa, perai, já sei!

- Hinata! Eu tive uma idéia! Você é uma gênia! Obrigada! - Hinata mais forte e a soltei, sai correndo sem dar explicações. – Ah, o Naruto foi pra lá – apontei pra direção contrária da que corria.

 

- Hm? Então... de nada? – Hinata ficou parada me olhando confusa, corri e quase ultrapassei a sala de Tsunade, entrei arfante.

 

- Está bem? – Tsunade me encarou confusa.

- Sim – sentei-me na cadeira que fica em frente a mesa dela. É tudo tão lindo e limpo. Não se compara ao meu quarto apesar de eu sempre estar arrumando aquela zona que só eu sei achar as coisas. Cadeiras relaxantes, ótimo. – e então?

 

- Essa apostila está cheia de erros, tem muitos exercícios que não têm respostas e há alguns erros de gramática e que falam uma coisa e em outro parágrafo outra. Está confuso, revise para mim – colocou a apostila grossa na minha frente. Como? Revisar uma apostila dessas? Mas é gigante! Ai como é ruim ser adulta.

 

- Tudo bem... – coloquei a apostila com desânimo na bolsa. – o que mais?

 

- Trabalho de logotipos da turma AG2, de sua nota, confira – virei professora também? – e depois entregue os trabalhos com as notas em um papel para o Kakashi, ele vai revisar para ver se você corrigiu certo – sou professora, aluna, coordenadora ou o que? Eu avalio e sou avaliada, acho que esse é o espírito do trabalho, que droga.

 

- Tem prazo?

 

- Óbvio, quinta-feira de manhã eu quero isso nas mãos do Kakashi – mas já?

 

- Co-com... como quiser! – virei a cara colocando a mão no rosto. Ai que droga! Mau começo meu trabalho e já estou quase xingando a diretora.

 

- Pode ir para a aula – a loira “peituda” como os meninos falam se se encostou à cadeira relaxando, quase colocando seus pés em cima de mesa pegou um copo de saquê e o bebeu rapidamente logo em seguida chamou Shizune para que trouxesse mais e fez um sinal para que eu me levante e vá para a aula. Fechei a porta não querendo que ela quebre e incomodasse a loira bêbada e impaciente. Fui em direção a sala, um dia normal, uma visão desagradável novamente, ele estava lá como um mauricinho, um adolescente que guarda revistas de play boy em baixo do colchão.

 

- Que idiota – reclamei comigo mesma ao lado de Temari.

 

- Quer saber? Concordo com você, mas eu sei que você quer voltar a falar com ele, o que vai fazer?

 

- Vou mandar um bilhete com uma prova que não fui eu.

 

- Como assim?

 

- Envelope, digitais – peguei o envelope que tinha o desenho de Neji com um pano.

 

- Ai que feliz, minha amiga ta ficando mais inteligente – os olhos de Temari brilhavam, ironicamente começou a rir.

 

- Haha! Besta – mostrei a língua pra ela.

 

- Vou com você descobrir quem é esse idiota. Mas antes precisamos de alguma coisa do Kiba.

 

- Certo... segura isso – dei o envelope com o pano para Temari – here! – mostrei a apostila de Kiba para Temari com outro pano. Ai está a minha prova.

 

- Opa! Essa Mitsashi... tsc tsc, por isso você é minha best com "a" no final! – comecei a rir com Temari.

 

- Vamos?

 

- Vamos – guardei os objetos em uma bolsa e pegamos um táxi e fomos para uma espécie de clinica que faz o exame de impressão digital. A mulher nos encaminhou para uma sala, entreguei os objetos para um homem e ele tirou as impressões digitais de Kiba, do envelope e a minha.

 

- Como sua amiga disse a impressão digital do envelope e o da apostila é igual.

 

- Então foi ele...Kiba – fazer um laço é bom, deixá-lo mais forte é ótimo mas e quando temos que cortar esse laço? A conclusão que tirei é que não é nada fácil. Ele foi tão legal comigo e eu passei a tratá-lo pior quando demos o fim em nosso namoro. Essa é uma das piores sensações que já tive.

 

- Temari, foi ele – abracei Temari quase chorando por saber que teria sido mesmo ele.

 


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