O Sangue e o Silêncio escrita por EvieCristy


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

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Charlotte virou a cabeça para trás e viu Jack estacionando a moto para depois entrar na casa dela. Ouvir os passos dele claramente a irritou e a fez apertar os braços que estavam cruzados, porém ela suspirou e se pôs a se acalmar após pensar na tranquilidade que viria, pois aquele incômodo em formato de lupino finalmente iria embora de sua casa depois de ver sua chao adormecida.

“Documento, se não fosse por essa droga, eu nem seria obrigada a ver essa sua cara perto da minha chao”

A felina bufou e em seguida acompanhou os passos do lobo em direção à escadaria. Dali, ela viu o olhar de Axel sobre eles e arqueou a sobrancelha se perguntando o que ele estava fazendo na casa delas, mas a gata branca gesticulou dizendo sobre ele querer ver a pequena Moon, o que a incomodou, mas nada podia fazer naquele momento a não ser permitir aquela visita.

Após subir as escadas, Charlotte olhou para o lobo e soltou um suspiro enquanto o via parado olhando para ela, porém a felina virou o rosto e cruzou novamente os braços, desejando em sua mente para que o seu prometido fosse embora o mais rápido possível. Além disso, seu desejo também era o de anular o documento de adoção que ambos tinham que foi assinado em conjunto e que permitia a guarda compartilhada de ambos, pois não queria deixá-lo se aproximar de sua chao.

“Se eu anulasse aquela merda, eu poderia ser dona da minha pet sozinha com a Axel e sem você se intrometendo, mas se eu fizesse isso, iria atrair suspeita pro resto dos Hernández.”

Aquele pensamento fez a felina soltar um suspiro pesado, porém sentiu a mão quente do lupino em seu ombro que acabou tirando-a de seus devaneios. Ao olhar para Jack, ela estreitou seus olhos e em seguida afastou-se indo até a porta do quarto de sua chao pois sabia que ele estava esperando somente a permissão, o qual ela não poderia recusar.

— Agora faça silêncio, se ela acordar, a culpa vai ser sua — disse Charlotte em um sussurro ao abrir a porta.

— Não se preocupe, eu não vou fazer nenhum barulho — disse Jack ao sussurrar para ela.

Enfim, ao entrarem no quarto da pequena, a felina branca o acompanhou e ficou de olho nos passos do lupino enquanto mexia os dedos de forma impaciente. Ela percebeu o olhar do lupino sobre as decorações do quarto que eram claramente para uma criança de menos de cinco anos, com pelúcias organizadas pelo local, livros nas estantes, vários desenhos de estrelas e luas que brilhavam junto de uma luz noturna e, no meio, um berço em formato de meio cilindro onde a pequena criaturinha dormia.

Quando se aproximaram, Charlotte soltou um suspiro quando o viu olhar para dentro do berço, mas sentiu o vento em seu pelo e ouviu o barulho agudo da chao se contorcendo na caminha. No mesmo momento, Jack olhou para a felina e ela, semicerrando o seu olhar, virou-se e foi até a janela enquanto percebia a brisa, acabando por fechá-la e retornar até onde o lupino estava, porém ambos trocaram olhares.

— Veja…que fofa…nem parece que é um pouco agitada que nem você — disse ele ao sorrir de lado.

— E nem parece que ela é bem analista quando calma que nem você — disse ela revirando os olhos.

— Dizem que os pets se parecem um pouco com os donos, então…ela é uma junção de nós dois — comentou o lupino. — Criamos ela juntos.

— É verdade — disse Charlotte ao direcionar seu olhar para a chao. — Isso…não podemos negar…

Após isso, a felina soltou um suspiro pesado enquanto o lobo olhava para o lado com o olhar semicerrado e com o cenho franzido. Para ela, o ambiente começou a se tornar um pouco triste e abraçou-se ao se afastar e seus olhos caminharam pela decoração para se certificar de que nada estivesse fora do local, apenas porque não conseguia dizer nada naquele momento que a livrasse daquela atmosfera.

— Charlotte…o que houve? Está tudo bem? — perguntou Jack ao perceber o silêncio.

— Está sim, obrigada por perguntar — respondeu Charlotte após se recompor e olhá-lo sério. — Agora sua visita acabou.

— Charlotte… — disse Jack enquanto ela o acompanhava para fora do quarto.

— Eu disse cinco minutos e já se passaram esses cinco minutos — disse a felina branca após fechar a porta atrás dela.

— Será que dá pra você me ouvir pelo menos uma vez? — perguntou ele, aumentando um pouco a voz.

— Porque? Pra ouvir suas mentiras de novo? — perguntou Charlotte ao encará-lo.

— Mas que merda… — disse Jack cerrando o punho e olhando-a da mesma forma.

— Eu sei quando mente, Jack, nós dois tivemos o mesmo treinamento — disse ela cruzando os braços — A única diferença é que eu era pra ser espiã de alto nível e meu pai não deixou.

— E eu fui treinado para ser o chefe e isso é importante pra mim — disse ele ao estreitar o olhar.

— Se era importante, porque se envolveu com a Lindsay, pra começo de conversa? O que viu nela que não viu em mim? — perguntou Charlotte ao franzir o cenho e cerrar os punhos.

— Charlotte Elisabeth!  — exclamou Jack ao massagear a têmpora. — Não importa o que eu vi nela, entendeu?

— Não importa? Ah sei, sei, mas deixa eu adivinhar o que foi — disse Charlotte apertando os seios. — Foram os seios grandes dela?

— Charlotte, para com isso — disse o lobo balançando a cabeça para os lados e cruzando os braços.

— Foi a bunda dela que é grande e boa para dar tapas? Foi a voz dela sedutora? Foi a índole dela? — disse a felina apontando para as próprias nádegas cobertas pelo pijama.

— Eu disse que não importa o que eu vi nela, entendeu? — perguntou ele em um alto tom de voz.

— Ah agora vai ficar estressado porque falei da sua amante? — perguntou a gata no mesmo tom.

— Mesmo que ela seja minha amante, o que tem? Isso não muda o que nós temos — respondeu Jack ao encostá-la na parede.

— Apenas por causa dessa merda de acordo, porque se não fosse por isso… — disse a felina branca estreitando o olhar.

Enquanto sentia a parede fria através de seu pijama, Charlotte encarava Jack ao mesmo tempo que suas testas estavam encostadas uma na outra. Então, o silêncio começou a reinar entre eles e a felina sentiu seu coração palpitar ao passo que seu pelo se arrepiou e lutava para que as suas lágrimas não caíssem naquele momento pois não queria chorar, não diante dele.

— Se não fosse por esse acordo, eu nunca teria te conhecido — disse Jack ao abaixar o tom e se acalmar e semicerrar o olhar. — E tudo seria diferente.

— Aí você poderia ficar com a mulher que quisesse, até mesmo a Lindsay, mesmo que fosse escondido — disse ela  fazendo o mesmo e semicerrando os olhos. — Não é isso que quer além da cadeira?

— Não é isso que eu iria querer, você é o melhor acontecimento na minha vida — disse ele entredentes.

— Então porque tem a Lindsay? Ela é alguma aventura proibida que decidiu ter? — perguntou ela em um tom amargo.

— Charlotte… — disse Jack colocando a mão na parede.

— Guarde minhas palavras, se eu souber que está dormindo com ela, eu mato ela e te dou o corpo de presente — disse Charlotte cerrando os punhos.

— Eu tenho elas muito bem guardadas, señorita — disse o lupino após um suspiro. — Mas pense nas consequências.

— Que consequências? — perguntou Charlotte vendo o rosto dele se aproximar.

— Algumas seriam ruins, mas uma em questão seria interessante — disse ele enxugando uma lágrima que se formou no canto dos olhos dela. 

— Vai se ferrar, Jack… — disse  ela lutando para se recompor. — Sei bem desse joguinho e não vou cair nele.

— Charlotte…eu não quero vê-la assim…não quero vê-la chorar… — disse Jack ao acariciar o rosto dela e se aproximar dos lábios dela.

— Jack, seu… — disse a felina branca com os olhos entreabertos e com os lábios molhados vendo o lupino aproximando-se mais e mais.

No mesmo instante, Charlotte percebeu, junto de Jack, os olhares de Axel que estavam chocados olhando para os dois e de braços cruzados. Então, aproveitando-se da distração, a felina branca se afastou do lupino e ele, sentindo-se corado, recuperou a compostura e olhou para o lado por um momento até que voltou o seu olhar para as duas gatas, mas com os olhos na gatinha branca.

— O que que tava rolando aqui? Reconciliação? Só faltou eu pegar os dois aos beijos aqui — disse Axel arqueando a sobrancelha e com o olhar sério.

— Não era nada, só estávamos conversando — disse Charlotte ao cruzar os braços.

— Estávamos conversando sobre a Moon, mas logo…bem, eu tenho que ir, já está tarde e não quero atrapalhá-las — disse o lupino após um suspiro.

— Bem…então bon voyage e hasta la vista — disse Axel ao segurá-lo nos ombros e direcioná-lo descendo as escadas.

Após isso, Charlotte desceu as escadarias e acompanhou o lupino até a porta da frente, então, ela o olhou e semicerrou os olhos e franziu as sobrancelhas enquanto o via montar na moto. A felina viu que ele olhava para ela da mesma forma, porém ao tentar ler seus pensamentos, o lupino sorriu de forma amarga quando colocou o capacete e deu a partida na moto, indo embora dali em seguida.

Quando entrou dentro de casa, a felina branca soltou um suspiro ao encostar na porta e fechou os olhos abaixando a cabeça. Axel, por sua vez, percebeu aquilo e foi até a amiga, acabando por abraçá-la após isso, porém, a robô se afastou e com os braços cruzados exigindo alguma explicação do que estava acontecendo entre eles enquanto ela estava na sala de estar assistindo televisão.

— Não tem cara de que foi apenas uma conversa… — disse Axel com a sobrancelha arqueada.

— Não…a gente estava falando sobre a Moon, mas logo…foi para outro patamar — disse Charlotte ao olhar para o lado.

— Esse outro patamar se chama Lindsay? Eu acabei ouvindo vozes falando dela — disse a siamesa estreitando o olhar.

— Sim…mas eu fiz perguntas e ele não me respondeu — disse a felina branca após outro suspiro. — E aí…você viu o resto…

— Foi reconciliação? Porque se foi, tá muito rápida pro meu gosto — disse Axel um pouco desconfiada.

— Não foi reconciliação — disse Charlotte após ir até a escada e subi-las — Agora desliga tudo e vamos dormir.

— Só me responde que momento foi aquele! Jack quase ia te beijando e você com certeza iria aceitar! — exclamou a robô.

— Eu não sei o que deu em mim! O clima mudou e quase aconteceu…mas não aconteceu — disse a felina branca.

Após subir as escadas, Charlotte foi em direção ao seu quarto e fechou a porta e ali, ela deitou-se na cama enquanto começava a pensar no que houve, derramando-se em lágrimas por causa do acontecido. Passando o dedo nos lábios, ela começou a imaginar o que aconteceria se matasse a saudade que tinha do beijo do lupino e em como ela não se seguraria em chorar por tudo dele que deveria pertencer a ele, pertencia agora a outra pessoa.

“Se Axel não tivesse interrompido, com certeza Jack iria me beijar…e ela está certa, eu iria aceitar, por causa da saudade…saudade do que era meu por direito…”

 Com esse pensamento em mente, a felina bufou e virou-se para o outro lado enquanto suas sobrancelhas estavam franzidas. Em sua cabeça, ainda permeava as imagens do lupino deitado na cama do quarto do hotel em que ela estava na noite da missão, com ele segurando os quadris da policial e ajudando-a a se mexer enquanto ele a empalava em seu membro duro em meio a tantos gemidos e pedidos para continuar.

Lembrar daquilo fazia o coração de Charlotte se apertar ao mesmo tempo que suas lágrimas brotavam em seu rosto, era como se conseguisse ouvir os sons daquele casal em meio aos amores e aquilo a incomodou a ponto de pegar seu travesseiro e jogá-lo contra a parede. Ao lembrar do que ocorreu perto do quarto da sua chao, ela sentiu-se uma estúpida, mas entendeu o que estava havendo: Jack estava agora dividido entre ela mesma e a policial, mas como se estava claro que ele pertencia apenas a uma, a Lindsay?

“Seria sido tão idiota da minha parte se ele me beijasse e eu retribuísse…mas acho que não tem como resistir, eu ainda me sinto atraída por aquele…idiota…”

Então, a jovem sentiu suas lágrimas silenciosas molhando o seu rosto, pois já estava tarde e ela não queria acordar a sua robô e incomodá-la daquela maneira, ao mesmo tempo que agradecia que a sua chao ter um sono profundo. Após enxugar suas lágrimas, Charlotte sentiu que o seu sono havia se perdido, então se levantou da cama e abraçou-se enquanto semicerrava seu olhar.

Quando ela começou a caminhar, suas memórias a respeito de seu prometido invadiram a sua mente enquanto sentia seus olhos lacrimejar. Indo até a varanda, a felina abriu a porta de vidro, então andou até o peitoril onde se apoiou e abaixou a cabeça sentindo o vento suave sobre seus cabelos soltos e ondulados ao mesmo tempo que seu rosto foi molhado novamente pelas lágrimas.

Ali, Charlotte lembrou-se da atenção amorosa que Jack dava para ela, dos momentos felizes que passaram juntos e de quando ela o visitava em seu escritório ou em seu apartamento. Naquele instante, as imagens de quando ambos se provocavam diante de um desejo proibido de se entregarem um ao outro, passearam pela mente da felina que passava os dedos nos lábios ao se recordar que eles se beijavam e resistiam aos seus próprios impulsos.

Aquilo fez a gatinha sorrir de leve, pois ela mesma era a culpada de começar a provocar o lupino com o seu charme e sedução para no final, ele usar o mesmo contra ela com aquele sorriso que a deixava com o coração disparando e então, acabavam colidindo seus lábios em um beijo apaixonado e terno. Ao lembrar daquelas memórias, foi como reviver aqueles bons momentos ao lado de Jack, mas quando a imagem dele e principalmente de Lindsay apareceram em sua mente, a felina cerrou os punhos com os olhos brilhando em roxo escuro.

“Isso não muda o fato de que ele me traiu com aquela vadia desgraçada, mas porque? Eu confiei nele, ele nunca exibiu traços desse tipo de caráter, então porque? Isso não faz sentido!”

Após isso, Charlotte segurou-se para não ter que socar a parede pois temia que sua robô acordasse porque dormia no quarto ao lado dela, então, quando sua raiva se dissipou, ela se acalmou e começou a pensar naquela situação. Em sua cabeça, aqueles eventos não faziam sentido pois Jack claramente a amava e sempre foi um livro aberto para ela, então ele começou a ficar estranho em algumas semanas e finalmente a traiu naquela noite.

“Mas…isso pode fazer sentido se…Jack fez de tudo para esconder aquele traço de mim…aos meus olhos e de outros ele era uma pessoa, mas no final revelou seu verdadeiro eu para a Lindsay e eu acabei descobrindo.”

Diante daquela e outras possibilidades, a felina cerrou seus punhos com mais força enquanto emanava a sua aura sombria, controlando-se para que não fosse o suficiente para ser detectada e pudesse acordar os outros. Então, ela levantou a cabeça e enxugou suas lágrimas ao soltar um suspiro enquanto estava se recompondo, decidida e seguir em continuar tentando seguir em frente tomando cuidado para não ser descoberta para então se tornar a dama da máfia.

“Chega de pensar nisso, se eu continuar pensando nessas coisas, eu vou me entristecer de novo, o que importa de verdade é que se Jack continuar me traindo, eu vou cumprir com a minha ameaça e eu quero seguir viva diante desse acordo.”

Então, Charlotte seguiu para dentro e soltou um suspiro ao franzir a sobrancelha. Ao chegar em seu quarto, a felina sentou-se na cama e começou a massagear as têmporas pois para ela, falar aquilo era como se estivesse mentindo consigo mesma, pois estava óbvio que se importava com aquilo e que tinha algo que estava errado, mas estava preferindo continuar acreditando no que viu entre o lupino e a policial devido à sua tão conhecida teimosia naquele momento.

Para ela, mesmo com aquele raciocínio, não apagava o fato do que Jack havia feito, fosse por caráter que ele tinha ou desejo pela aventura que ele quisesse ter tido naquele período. Charlotte sentiu como se tivesse sido enganado por quem mais amava e confiava e aquilo doía em seu ser, mas ainda sim estava determinada a seguir em frente e manter a sua palavra contra ele.

Mas de repente, quando o relógio deu dez horas em ponto, a felina ouviu a campainha tocando e aquilo a tirou daqueles pensamentos. Então, ela colocou um robe e para poder sair e atender a porta, porém estava imaginando que fosse o Sonic que tinha vindo visitá-la para pedir conselhos, passar o tempo ou até mesmo fazer um lanche ao lado dela como ambos faziam nos velhos tempos e isso a fez sorrir consigo mesma pois sentia saudades daqueles momentos.

“Espero que Axel não tenha acordado, mas é claro que ela acordou, essa Maria acha que pode ser o Espio, o que eu não posso julgar, mas tenho certeza de que pode ser o Sonic.”

Após sair de seu quarto, Charlotte andou rapidamente pelo corredor e viu a siamesa descendo as escadas com pressa. Como esperado do raciocínio da felina branca, Axel foi até a porta e se arrumou para atender ao pensar que poderia ser o seu amado camaleão ninja de cor magenta e de braceletes pretos que a visitava de vez em quando, porém, quando ela atendeu a porta, apenas viu uma caixa de presente.

— Ué mas que coisa estranha, Espio nunca foi de fazer isso… — disse Axel estranhando ao pegar a caixa.

—  Axel, é claro que isso não é do Espio — disse Charlotte após suspirar e massagear a têmpora.

— Então de quem é? — perguntou Axel olhando para o cartão junto à caixa e arqueando a sobrancelha. — Ah, aqui diz que é pra você.

— Mesmo? Deixa eu ver — disse a felina branca ao pegar a caixa.

Ao abir a caixa, Axel gritou de susto ao ver que o conteúdo do presente se tratava de uma mão decepada que tinha uma aliança quebrada acompanhada de um cartão. Após isso, a robô colocou a mão na boca e correu para o banheiro para vomitar por não ter aguentado ver aquela cena, porém Charlotte franziu o cenho e pegou o cartão para ler o que estava escrito, mas o que leu acabou por deixá-la chocada e com as mãos suando frio enquanto sentia seu coração acelerar.

“Eu sei do seu segredo, dama.”


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Notas finais do capítulo

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