Cisne Negro escrita por Atena


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Iniciando a fanfic, espero muito que gostem. Me contem nos comentários o que acharam, por favor!



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Era uma vista encantadora: o Sol banhando os inúmeros prédios com sua luz quente e dourada, criando uma leve sombra sobre as ruas, dezenas de metros abaixo, onde centenas de pessoas corriam para as suas atividades do dia, tão distantes que pareciam formigas apressadas.

Graças às duas paredes inteiramente de vidro, os feixes de luz iluminavam o amplo e suntuoso escritório. Com um lindíssimo chão de madeira de mogno, tudo ali transparecia riqueza: desde as grossas cortinas ao redor das janelas, a mobília em madeira nobre, os diversos livros de edição limitada, até o homem cujo edifício era de sua propriedade.

Aro Volturi, vestido em um elegante terno feito sob medida, observava a vista que seu escritório possuía. Sua barba bem feita e seus cabelos meticulosamente bem penteados contribuíam para uma aparência alguns anos mais jovem do que de fato ele era, mesmo que possuísse alguns fios grisalhos nas laterais da cabeça. Ele era a imponência em pessoa.

No entanto, seu interior não possuía tanta beleza assim. Não. Aro Volturi era, sem dúvida, uma pessoa de temperamento forte, explosivo e instável. Guardava dentro de si um ódio tão grande que corroía sua alma, se é que ainda possuía uma.

Não era para menos: seu ofício exigia que ele fosse assim. Precisava ter pulso forte e ausência de escrúpulos. Sem essas características, ele jamais teria alcançado o topo da cadeia alimentar. Jamais teria alcançado tudo o que construiu.

Para o senhor Volturi, havia algo prazeroso em ficar ali, observando as pessoas tão abaixo de si que ficavam minúsculas. Insignificantes. Parecia quase uma piada, sendo ele quem era.

Inconscientemente ele passou a girar o grande anel que repousava em seu anelar esquerdo – o anel com a insígnia da sua famiglia. Ele tentava ser um homem mais controlado, mas era difícil quando todas as células do seu corpo eram banhadas no mais puro e profundo ódio.

Mas como não ser assim quando, há pouco menos de 20 anos, ele fora traído e roubado? E pior, traído pelos seus! Aquilo que ele mais queria, aquilo que ele mais lutou para conseguir, fora surrupiado debaixo do seu nariz por quem ele mais confiava.

Bah! Seu sangue fervia com a lembrança. Seus dedos coçavam pela necessidade de vingança.

Imerso em pensamentos, ele se serviu de uma dose de whisky para acalmar os nervos. Precisava se controlar, principalmente agora. Após tantos anos de procura, agora ele estava perto – tão perto que podia sentir o gosto da vitória em sua língua, tão doce que formava uma combinação deliciosa ao se misturar ao gosto amargo da bebida âmbar.

Era apenas questão de tempo, pensou ele, degustando o whisky. Apenas alguns dias...

Às suas costas, três batidas leves na porta de sua sala lhe tiraram a concentração, algo que normalmente faria seu corpo ferver, não fosse a ansiedade pela resposta que ele aguardava.

— Entre – ordenou, e virou-se a tempo de ver Felix adentrando em sua sala. – E então?

Para a sua felicidade, Felix lhe presenteou com um sorriso de canto, tão sádico quanto ele.

— Nós encontramos.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? O que acham que roubaram dele?



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