Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 8
Desfecho doce




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Callen não pode deixar de sorrir enquanto Elisa o repreendia quanto a sua proeza. Ele sabia que aquele momento ela precisava que ele entendesse finalmente que o que ele fez foi arriscado e que ela estava com medo.

Depois de ser baleado em seu ombro e por algum motivo sentir que seu mundo havia acabado, Callen foi levado para a cirurgia. Ele tinha um tiro na perna também, que aparentemente passou despercebido até que o agente estivesse no centro cirúrgico.

— Você me deixou louca enquanto eu tive que me sentar aqui dentro porque meu pai ficou assustado com o meu desmaio. – Elisa suspirou. – Eu pensei que iria perder você. E eu posso estar fazendo uma tempestade, mas sinceramente, eu te amo demais. 

— Sinto muito, meu amor. – Callen sorriu. – Mas por um lado, eu e você vamos ter que se recuperar juntos.

— Você não tem jeito, né? – Ela sorriu para Callen. – Agora que Any finalmente pode voltar para casa e se cuidar, eu e você estamos compartilhando um novo quarto.

— Fiquei feliz ao saber que os seguranças se recuperaram bem. – Callen sorriu. – E estou incrivelmente apaixonado em você por ser tão perfeita.

— Ninguém faz minha querida cunhada chorar e fica vivo. – Elisa sorriu. – Sem falar que ele provavelmente seria acusado, mas liberado. Poupei um tempo que eu pretendo usar com você e nossas crianças.

— Nem mesmo o hospital separa os dois. – Pride brincou com sua filha e genro. – Eu falei que eles estavam bem, amor.

— Eu fico feliz. – Lynda deu um beijo na testa de sua filha e um na de Callen. – Eu sou sua sogra, mas você sempre cumpre o que promete.

— Obrigado, querida sogra. – Callen brincou e deu um sorriso. – Isso significa que as crianças estão de volta?

— Sim, elas se divertiram demais. – Lynda entregou um pacote de presente para ele. – E esse é para você. Fomos na Disney França e eles tinham para vender.

Elisa sorriu ao abrir a caixinha e encontrar um anel de sapinho. Callen encontrou um igual, apenas em uma cor mais forte.

— Olha, são anéis de sapo. – Elisa deu risada. – Agora quando Sophie puxar a gente para brincar de princesas, a gente pode usar.

Callen sorriu, adorando ver Elisa sorrir. Seu braço estava melhor, porém levaria um tempo maior para curar suas pernas.

Secretamente, ele, Sam e Pride foram até o necrotério do hospital e deram um nome falso para Vostanik. Eles o chamaram de Jake e disseram que ele não tinha nenhum parente vivo.

Pride pouco se importava se a CIA caísse em cima dele. O corpo de Joelle estava na mesa do outro lado da sala e tanto Callen quanto Sam escoltaram o marido e filho da mulher.

— Ela não aceitou o fato que ela própria causou tudo o que aconteceu. – Callen foi direto. – E eu recebi um tiro na perna e no ombro dela.

— Quando Jo voltou, ela me disse que eu era um péssimo marido por trair ela, mas eu não sabia que ela era uma agente da Cia antes de me dizer que tinha um trabalho secreto.

Callen se sentou, se lembrando da conversa que teve com a mulher antes que ela atirasse nele e vice versa.

Duas noites antes...

— Você sabia que ele estava dormindo com uma das minhas melhores amigas? – Joelle estava com uma expressão bem psicopata em seu rosto. – E ele ainda ficou chocado que eu de repente abri a porta da minha casa e do quarto.

— Talvez porque você foi quem sugeriu falsificar sua morte e me pressionou para fazer. – Callen se afastou gradualmente. – E então fica surpresa por ele ter seguido sem você. Parece confuso.

— Bem, então que tal a parte que eu fui procurar você e me contaram que você estava casado com uma garota e vivendo uma vida feliz. – Joelle balançou a arma perigosamente. – Eu queria você de volta e eu sabia que você nunca a largaria. Sabatino me encontrou e então eu e ele acabamos unidos a Janvier.

— Dizem que todos os semelhantes acabam se encontrando. – Callen olhou para ela. – Porque não solta essa arma e me conta o resto?

— Do que importa? VOCÊ NÃO PODE MUDAR NADA! – A mulher saltou no ar e correu até Callen.

— Jo, solte a arma! – Callen tentou puxar a arma da mulher antes que ela disparasse nele.

Ele sentiu sua arma disparar duas vezes pelo reflexo e viu os olhos de Joelle se arregalarem antes de ela cair e logo depois ele mesmo caiu, sentindo seu ombro.

Agora...

Pride precisou se sentar. Ele havia chegado quando Sam segurava Callen nos braços.

— O médico disse que ele desmaiou por causa do choque mesmo. – Elisa completou. – E eu desmaiei por causa dessa ligação perfeita que a gente tem. Ele poderia ter morrido se tivesse pegado uns quatro centímetros mais para cima.

— Você lutou com uma maluca. – Lynda deu um sorriso. – Eu não poderia pedir um genro melhor.

— Sim, eu me lembro quando você conheceu Eric e fez questão que ele soubesse que você o odiava. – Pride sorriu. – É isso que eu gosto na sua mãe.

Elisa deu uma risada com o jeito que sua mãe corou. Uma batida na porta revelou um Deeks muito animado ao ver seus amigos bem. Ele se aproximou e entregou um buque de margaridas para Elisa.

— É bom ver que nosso casal apaixonado está bem. – A voz de Any fez todos se voltarem para ela. – E é bom ver todo mundo junto.

— Como você está, querida? – Lynda a abraçou e sorriu. – Eu fico feliz em ver todo mundo bem.

— Bom, eu já tirei os pontos, a infecção melhorou e Sam aqui me convidou para uma viagem. – Any sorriu. – E é por isso que eu estou aqui. Vim ver se Elisa e Callen estão afim de ir a Paris com a gente. Em quartos separados.

— A viagem vai ser apenas quando as duas super-heroínas aqui estiverem melhores. – Sam brincou e ganhou um tapa de brincadeira de Any. – É sério, a gente quer mesmo ir a Paris com as crianças e com vocês dois.

— Vai ser perfeito. – Elisa sorriu. – Eu prometo me esforçar na fisioterapia e eu e Any vamos visitar as lojas em Paris.

— A gente pode ir junto? – Deeks perguntou. – Não quero impor nada.

— Eu vou adorar ter a Kensi para bater ainda mais pernas. – Elisa sorriu e Any concordou, amando a ideia.

— Callen? – Deeks chamou o amigo. – Será que eu vou voltar mais pobre dessa viagem?

— Não faço ideia. – O agente de olhos azuis sabia que Deeks estava brincando. – Mas se for para ver as garotas provando alguns vestidos e outros, eu topo sem hesitar.

Pride bufou com aquilo e todos riram. Típico de pai, mas ainda um pai que adorava sua filha.

A pequena reunião no quarto de hospital ficou ainda melhor com a chegada de Hetty, Eric e Nell. Depois de todas as provações que eles passaram, era perfeito que todos estivessem rindo juntos.


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