Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
Clímax perfeito




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Callen sabia que algo assim acabaria acontecendo em algum momento dessa longa procura, porém, ele nunca imaginou que isso terminaria assim.

Depois que a localização de Joelle foi encontrada, ele sabia que era fácil demais, mas mesmo assim, o desejo de entender porque a mulher que um dia dizia que o amava e que era a mesma que o enganou enquanto o espionava, fez tudo aquilo era maior.

Bom, agora ele estava estacionado na frente do prédio. Era irônico que no rádio de seu carro, Take my Breath away de Berlim tocasse enquanto Callen dirigia.

Como Deeks e Kensi estavam longe, cuidando das crianças, Callen contou com Sam e Pride.

Ele havia conseguido dois seguranças para Elisa e Any no hospital, entretanto, algo dizia para ele deixar isso tudo e voltar para o hospital. Callen não fez e ao invés disso, ele entrou no prédio, tomando um cuidado extra em verificar todos os lugares com a lanterna de cabeça dele.

Visualmente feia, mas muito pratica para entrar e conseguir um bom tiro.

— Tomem cuidado, sim? – Callen pediu aos amigos. – Pride, para a direita. Sam, a esquerda é toda a sua.

— Sim. – Os dois homens responderam com o máximo de silencio que podiam.

Callen sorriu, se lembrando da primeira operação que ele e Elisa fizeram juntos. Era engraçado que eles haviam se tornando um pouco competitivos em quem daria o tiro final.

Eles nem chegaram ao carro antes de literalmente se pegarem atrás do prédio.

Alguns anos antes...

— Agente Callen, você consegue ver alguma movimentação do seu lado? – Granger perguntou a Callen no fone comunicador.

— Ainda não. – Callen notou Elisa e sua arma rosa em sua visão periférica. – Está gostando disso?

— Estou adorando isso, Grisha. – Elisa sorriu. – Eu sei que é moralmente condenável, mas que tal uma aposta?

— Que tipo de aposta, querida? – Callen estava afim de qualquer aposta que sua garota sugerisse. -Estamos falando de um cara que matou sete crianças. Ele merece condenações fortes.

— Perfeito. – Elisa sorriu, pouco se importando se alguém os ouvia. – A pessoa que der o tiro fatal nesse monte de lixo, pode escolher o que quiser.

— Eu acho uma aposta perfeita. – Ele sorriu enquanto encontravam duas salas diferentes. – Você vai em uma e eu em outra.

Granger, Hetty, Eric e Nell apenas deram de ombros. Eles não diriam nada. As ações do homem não mereciam anistia. Todos concordaram com isso.

Acabou que Callen conseguiu dar um tiro fatal no homem, porém Elisa não se importou quando saiu com uma pequena garotinha chorando em seus braços.

Naquele momento, Callen amou sua esposa ainda mais se fosse possível. Dizer que foi um chororô quando os pais da menina (que não tinha 5 anos) a viram salva a abraçaram com carinho não era um eufemismo.

Callen puxou Elisa para trás do prédio, pedindo um pouco de privacidade para todos. Eles meio que podem ter ficado uma hora a mais que os outros e com muita pouca roupa.

  Agora...

Callen ouviu algo cair a sua frente e se abaixou a tempo de uma bala passar por ele. Joelle estava em cima de um palco antigo de madeira. Finalmente Callen percebeu onde eles estavam. O bar onde ele conheceu a mulher tantos anos antes.

Ela parecia mais louca e menos com vontade de cantar.

— Finalmente você apareceu, Grisha. – A mulher tinha uma arma em punho. – Eu não esperava menos de você.

— Eu esperava que você fosse mais inteligente que o Sabatino. – Callen franco. – Ele não pode se ajudar, mas você era um dos prodígios da CIA.

— Falou bem, eu era. – A mulher se levantou da cadeira onde estava sentada. – A vida seguiu sem mim. Meu ex me traiu porque achou que eu estava morta, você seguiu em frente e a CIA tentou me matar.

Enquanto isso, no quarto do hospital, Any foi retirada dos sedativos, porém ainda precisava ficar no hospital.

Ela e Elisa estavam felizes que ambas estavam bem, apesar de tudo. Elisa tinha sua arma cor de rosa debaixo das cobertas. Callen havia dito que teriam dois seguranças na porta, porem ele não estava afim de arriscar que algo desse errado.

— Então talvez Anna e Vance não fossem os cabeças. – Elisa disse depois de ver todas as provas. – Joelle e Sabatino convenceram todos a fazer uma aliança distorcida.

— Embora isso não explique a participação de Janvier nisso. – Any colocou. – Ele parecia ter todos os motivos para fazer uma aliança, mas ainda me parece que ele era mais uma das cabeças principais.

Sabatino passou pela recepção com um cartão roubado do entregador de água. Ele até carregava um galão com ele, mas era mais do que um artificio para passar.

Jogando o galão longe, ele sequestrou um dos médicos do hospital, prendendo o homem com esparadrapos na cadeira, em uma referência a uma novela que assistiu enquanto se escondia no Brasil.

Saindo com o jaleco médico, ele teve acesso ao setor em que Elisa e Any estavam. As duas garotas eram seus alvos. Elisa por ser a esposa perfeita do agente Callen, o responsável por sua vida ter dado errado. E Any por ela ser irmã de Callen. Elisa não conseguiria correr de qualquer forma.

Ou era isso que ele pensava. Elisa havia sido autorizada a passear de cadeira de rodas enquanto se recuperava.

— Vamos dar uma volta? – Elisa perguntou com uma súbita vontade. – E eu vou levar a minha arma.

— Certo. – Any sorriu para a amiga e sorriu, sabendo que mesmo que ela precisasse ficar internada o soro não era mais necessário. – Tem um jardim bonito...

Elas nem conseguiram sair antes de verem o Ex-agente Sabatino sorrindo para elas como um maníaco completo. O homem olhou para as duas garotas e as fez recuar.

— Surpresa, garotinhas. – O homem, que era muito convencido para seu próprio gosto disse, fazendo elas duas entrarem novamente. – Sentiram minha falta?

Any observou os dois seguranças no chão e percebeu que a arma do homem tinha um sinalizador na ponta.

Elisa olhou para a amiga, cansada de sentir medo desses idiotas. Any se sentou, claramente tendo um flashback do dia em que tudo aconteceu e Elisa sentiu um medo verdadeiro ao ver que Vostanik Sabatino usaria aquilo para machucar sua cunhada.

Em um ato de coragem, Elisa tirou a arma debaixo de baixo do cobertor que havia sobre suas pernas e atirou duas vezes no homem.

Enquanto isso, quatro tiros soaram onde Callen estava com Joelle e tanto a mulher ruiva quanto Callen caíram para trás, ambos feridos.

— Callen! – Sam correu até o amigo enquanto Pride corria até Joelle, que estava morta. – Merda, ligue para uma ambulância! Não se desespere, Grisha. Você vai ficar bem.

No hospital, quatro seguranças entraram correndo, observando enquanto Elisa ainda segurava a arma apontada para o cadáver no chão e abraçava a cunhada.

Ela estava se sentindo vingada naquele momento. Ela sentiu algo dentro de si e deixou a arma cair antes de desmaiar nos braços de Any.

— Elisa!! – Any se preocupou com a amiga e cunhada. – Alguém chame um médico!


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