Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 6
Doce como o amor




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Callen observou enquanto Elisa era examinada pelo médico no novo quarto de hospital. Ele poderia ficar de olho em sua esposa e em sua irmã ao mesmo tempo.

— Muito bem, senhora Callen, você está pronta para descansar. – O médico deu um sorriso. – Eu só recomendo pegar leve. Você vai levar um tempo ainda para se recuperar e seus ossos estão frágeis.

— Obrigada. – Elisa sorriu e o observou sair. – Você vai ficar só me olhando ao invés de vir até aqui e me dar um beijo?

— Já que você me fez a pergunta de uma forma tão fofa, eu já estou indo. – Callen sorriu. – Como você está de qualquer forma?

— Já estive melhor. – Ela confessou. – Mas apenas de estar aqui com você e com Any, eu me sinto melhor.

— Ela ainda vai demorar para se recuperar. – Callen suspirou. – Baby, tem uma coisa que eu gostaria de perguntar a você, mas estou relutando.

— Você quer saber o que aconteceu, certo? – Elisa deu a Callen um beijo. – Bom, eu vou contar, mas algumas partes podem ser bastante confusas.

— Está tudo bem. – Callen configurou o gravador do celular. – Apenas para que você não precise mais repetir.

— Sempre um passo à frente, hum? – Elisa sorriu. – Bem, assim que eu recebi o telefonema na sala, Any havia acabado de sair.

Dez dias antes...

— Escritório da promotoria, Juíza Elisa Callen falando. – Elisa atendeu ao telefone, sorrindo ao dizer seu sobrenome. – Sim, eu gostaria das provas sobre o Dr Linus Creew, por favor. Eu sei que vocês estão com pouco pessoal, porém, ele tentou matar pessoas em Los Angeles, Washington e no Hawaii.

Elisa sentiu que algo estava errado pelo fato de as provas estarem sendo barradas.

— Eu estou pouco me importando com o que você está pensando. – Elisa se sentou. – Se você não me enviar as drogas das provas que estão no arquivo, eu vou colocar você no banco de testemunhas para falar porque as informações não estão completas.

Elisa desligou o telefone e ouviu uma batida na porta. O agente Vostanik Sabatino estava na sua porta, sorrindo de forma presunçosa.

— Pelo visto esta não é uma visita social. – Elisa olhou para a mão e notou sangue na faca que ele carregava. – O que você fez, Sabatino?

— Eu mandei sua cunhada para um mundo longe daqui. – Ele deu uma risada maníaca e viu o olhar horrorizado de Elisa. – Acha que eu não faria?

— Você faria sem dúvidas. – Elisa viu o homem pegar uma arma de choque e jogar os cabinhos nela, aplicando uma corrente de eletricidade. – Filho da puta!

Sabatino aproveitou e puxou Elisa com ele, aproveitando que o corredor estava vazio e que Joelle havia puxado o alarme de incêndio.

— O que retende fazer? – Elisa conseguiu fugir da faca, mas não percebeu que estava perto das escadas. – Você só quer se vingar porquê...

Elisa o sentiu empurrando-a pelas escadas. A cada degrau que ela batia um som viciado de sangue era ouvido. Finalmente depois do terceiro lance de escada, Elisa parou. Ela podia sentir um fio de sangue escorrer de sua boca e não sabia quanto tempo havia passado antes de ver a sinueta de seu amado chegando até ela.

Tudo o que ela conseguiu pensar era em sua amiga e cunhada machucada. Elisa apenas se lembrava de ver Grisha chegar perto dela e depois acordar no quarto de hospital, com os olhos dele em expectativa.

Agora...

— E tudo que eu consegui pensar era que eu iria perder você e minha amiga. – Elisa deixou as lagrimas deslizarem enquanto Callen desligava o gravador e limpava as lágrimas dela. – Any se levou até a beira exaustão para conseguir as pistas e negligenciou a si mesma.

— Mas o que importa agora é que as minhas garotas estão melhores. – Callen a beijou, sorrindo para Elisa. – Apesar de tudo, a gente precisou que o médico a sedasse. Any estava querendo sair do hospital e continuar a investigar.

— Grisha, Vostanik Sabatino é um homem perigoso demais para ficar em liberdade. – Elisa disse ao marido, o olhando nos olhos. – Não mostre nenhum tipo de piedade.

Quando Callen iria responder, eles receberam uma mensagem das câmeras com sensor de movimento em sua casa. Era o criminoso, com um taco de golfe, quebrando todos os porta-retratos da casa, assim como também os vasos de flores e qualquer coisa que podia alcançar.

Elisa pegou seu telefone e ligou diretamente para uma das linhas da polícia.

— Aqui é a juíza de Los Angeles, Elisa Pride Callen. – Elisa começou enquanto observa as câmeras gravando. – Preciso de quatro viaturas para a avenida Woodart com a Cottage. Individuo armado e perigoso. Ele invadiu a casa de uma juíza e está quebrando tudo. Também é acusado de tentativa de assassinato. Duas tentativas. E uma de sequestro.

— Estamos mandando agora mesmo, senhora. – A atendente ficou feliz ao ouvir a voz de Elisa. – Você pode nos dar uma descrição desse cara?

— Sim, enviarei pelo telefone seguro. – Elisa respondeu e viu Vostanik literalmente sair correndo da casa, deixando o taco no chão. – Ele se autodenomina um assassino da CIA e amarela quando vê a polícia.

— Bem, covardes são assim, querida. – Callen sorriu, observando sua irmã com o cachorrinho de pelúcia favorito. – Será que teremos algo de Joelle ou ela se acovardou?

— Eu acho... – Antes que ela conseguisse terminar, o celular de Callen tocou. – Número bloqueado.

Colocando no viva a voz, Callen sorriu, sabendo que dessa vez eles teriam uma pessoa para monitorar quando ele recebesse qualquer chamada.

— Agente Callen. – Grisha atendeu, uma desconfiança.

— Callen, há quanto tempo. – A voz de Joelle saiu pelo alto falante. – Você está com Elisa, eu suponho.

— Se você sabe, porque pergunta? – Callen não tinha um pingo de respeito por ela. – Você e seu cumplice a colocaram aqui, então é tão ridículo você tentar fazer joguinhos.

— Bem, eu não esperava que você estivesse com vontade de me atacar de qualquer forma. – Joelle sabia que era hora de deixar seu verdadeiro eu sair. – Quero dizer, quando você me ajudou a falsificar minha morte, eu achei que nunca veria meu ex marido com outra mulher. E aquilo me fez ver que eu vi você com outra.

— Sério? Você está me comparando com ele? – Callen viu que Elisa iria dizer algo, mas a fez esperar. – Quer saber, isso é meio doente. Eu e você não éramos feitos um para outro. E isso foi muito tempo antes de finalmente conhecer a mulher que eu tanto amo.

— Bem, já que você fez questão de colocar as coisas no papel, eu falhei. – Joelle respirou fundo. – É melhor ficar de olho, Grisha. Você, sua esposa e todo mundo que você ama, eles todos vão sofrer por sua causa.

— Tente e eu não vou ter pena de você. – Callen retrucou, vendo que a mulher encerrou a ligação.

Elisa deu um sorriso e o beijou, gemendo um pouco de dor.

— Eu acho que estou excitada. – Ela sorriu. – Você foi perfeito.

Callen recebeu uma mensagem no celular e a beijou de volta.

— E sabe qual a melhor parte? – Ele sorriu. – Temos um endereço.


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