Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
Acordando e Descobrindo




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Callen sorriu para Elisa, que ainda estava em coma. Ele olhou para a garota e desejou que ela finalmente acordasse. Ele realmente sentia a falta dela e de seus olhos.

Ele se sentou mais perto dela, tocando sua mão e observando as unhas dela, passando para os dedos de sua garota. Seu hobby favorito era observar sua esposa dormir. Um assassino disse a Callen que ele mesmo se achava maluco por observar as pessoas dormirem.

— Eu me lembro do dia em que a gente foi para uma boate estilo cubano. – Callen sorriu para Elisa. – E você me fez sentar em uma poltrona e fez uma dança provocadora naqueles quartos privados. A gente saiu de lá completamente entorpecidos.

Ele estava relembrando o momento quanto sentiu a mão dela se contrair na dele, quase achando que era uma ilusão, mas então a mão dela apertou a dele novamente.

Elisa havia sido tirada das máquinas, já que ela estava gradualmente melhorando dentro da janela de 15 dias.

Já faziam um pouco mais de dez dias que tudo havia acontecido. Callen recebeu a mensagem de Sam dizendo que Any havia rompido os pontos que ela ainda precisava usar.

Ele estava irritado quando viu que sua irmã também havia sido ferida pelo Agente Sabatino e uma cumplice.

Isso foi uma novidade para ele, mas no momento, ele só queria se concentrar em Elisa finalmente despertar.

Elisa sentiu sua cabeça flutuando como se ela estivesse voando e então algo a puxou de volta para seu corpo, em uma cama incrivelmente confortável. No setor de UTI do hospital.

Ah. Ela se lembrou, mas ela abriu os olhos e viu Callen a olhando com seus lindos olhos verdes e sentiu uma tranquilidade perfeita.

— Você acordou, baby. – Callen a segurou enquanto a beijava. – Me deixe ir chamar alguém.

— Fique. – Elisa o puxou com sua pequena força e ouviu Callen gritar por ajuda. – Dramático.

— Quando qualquer coisa envolve você, eu sou. – Callen sorriu e suspirou. – Você está se sentindo bem?

— Senhora Callen, vejo que acordou. – O médico não se intimidou com o olhar de Callen. – Agente Callen, eu já enfrentei pessoas mais perigosas. Sinto muito se interrompi, mas eu vou pedir que espere na sala de espera, ok?

— Tudo bem. – Callen não pode deixar de fazer um beicinho.

Sam chegou correndo até seu amigo e olhou para o quarto de Elisa.

— Ela está bem? – Sam perguntou preocupado. – Você aqui, a porta fechada...

— Elisa está acordada! – Callen abraçou seu amigo e cunhado. – E ela voltou do jeito que eu gosto. Mandona.

Sam deu uma risada e suspirou. Grisha notou aquilo e aproveitou para ir até o quarto de sua irmã. Sam ficaria aguardando-o voltar. Talvez se Any precisasse ficar mais tempo internada, eles conseguiriam um quarto duplo.

Callen observou enquanto sua irmã dormia, uma nova bandagem no pescoço. O corte tinha chegado perto demais da carótida dela e ela literalmente se recusou a ficar internada para conseguir investigar.

Talvez ele pudesse atirar mais um no traidor desgraçado.

Voltando para ver se Elisa já podia receber visitas, Sam apenas deu um sorriso e voltou para Any. Callen entendia. Eles protegiam suas garotas.

A porta do quarto de Elisa se abriu e o médico saiu, bastante contente. Ele olhou para Callen com um sorriso.

— Sua esposa está muito bem. – Ele deu de ombros. – Embora as pernas e braço dela precisem de mais um tempo para curar e ela precisará de fisioterapia, ela se recuperou bem.

— Isso é incrível. – Callen queria uma opinião sobre sua irmã também. – E Any?

— O corte dela está um pouco infeccionado e por isso as suturas se romperam. Ela precisa ficar alguns dias no hospital. – O médico olhou para Callen. – Gostaria de um quarto duplo?

— Se não for demais. – Callen sabia que o homem era de confiança. – Estamos atrás dos responsáveis, mas até que os peguemos, elas precisam ficar protegidas e seria muito mais prático e fácil para proteger ambas.

— Apenas faça com que ambas descansem, ok? – O médico foi em direção a recepção para fazer os ajustes.

Entrando no quarto de sua garota, ela estava olhando através da janela, com a cortina fina. Seu olhar encontrou o de Callen e ele abriu a janela, fazendo Elisa dar um sorriso maior.

— Eu sinto muito por ter dormido demais. – Elisa o viu chegar perto dela. – Essa janela tem uma beirada perfeita para deitar, embora eu não consiga.

— Já tentei e é desconfortável, sabe? – Callen sorriu. – Tudo o que me importa é que você finalmente está acordada. Deeks e Kensi passam aqui todas as noites antes de irem para casa e Nell e Eric colocaram algumas câmeras de segurança extras para garantir que tudo está bem enquanto eu e você estamos dormindo.

— Eu quero saber como estão as crianças. – Elisa olhou para um desenho. – Como elas estão?

— Any e eu tivemos que ativar o protocolo de segurança para as crianças da família. – Callen suspirou. – Deeks e Kensi viajaram junto com sua mãe e mais algumas pessoas para garantir que todas as crianças da família estejam bem.

— Então, alguém realmente está atrás de nós. – Elisa puxou Callen com sua única mão livre e suspirou. – Any, como ela está? Ele a raptou e disse que a tinha assassinado.

— Ela está descansando no quarto dela. – Callen garantiu. – A garota não quis ficar no hospital para conseguir investigar e depois que ela reuniu todas as informações ela precisou ser internada. Vamos colocar você e ela em um quarto e sim, alguém está atrás de nós, mas eu garanto que eles vão pagar com a vida sobre tudo o que ousaram fazer.

O celular de Callen começou a tocar do nada e ambos olharam. Eles não poderiam rastrear, mas Callen sabiamente tinha um gravador de chamada e o ativou quando atendeu.

— Agente especial Callen. – Ele atendeu como sempre.

— Agente Callen, muito tempo sem a gente se ver cara a cara, não é? – Vostanik Sabatino começou, com um ar de arrogância. – Você sabe quem está falando, certo?

— Sabatino, seu rato nojento. – Callen não estava afim de medir nada. – Eu sabia desde o começo que seu dedo sujo estava por trás de tudo.

— Sério? Eu esperava matar duas pessoas preciosas para você nem isso eu consegui. – O homem se sentou ao lado de uma mulher ruiva. – Bem, eu não esperava menos delas. Ambas lutadoras.

— Acho que se eu fosse, calaria a boca antes de falar mais. – Elisa falou, irritada com o homem.

— Ora, bolas. Elisa Callen está acordada. – Sabatino deu uma risada maligna. – Talvez eu devesse compartilhar com minha querida parceira essa perfeita e brilhante notícia.

— Eu fico feliz por sua garota ter acordado, Grisha. – A voz de Joelle soou e ela riu. – Agora que a brincadeira fica melhor.

A ligação foi encerada e o celular foi jogado no mar a frente dos dois, que saíram de onde estavam.

Callen e Elisa ficaram sem saber como reagir a aquilo. Era isso, a coisa estava ficando mais séria agora.


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