Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 4
Doce e azedo




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Quando Callen saiu da casa de sua irmã, ele levava consigo uma vontade de apenas parar e gritar para a escuridão. Contra todas as recomendações, ele parou o carro no final de uma ponte, um acostamento e saiu do carro, gritando a plenos pulmões antes de cair contra seu carro novamente.

Ele repassou a conversa com sua irmã e o momento que descobriu que alguém estava realmente atrás de todo mundo, até mesmo das crianças.

Era demais para ele.

30 minutos antes...

— Eu achei que o Sabatino tinha morrido anos atrás. – Callen sentiu vontade de cuspir ao falar o nome do homem. – E ele agora simplesmente decide que é hora de se vingar?

— Eu acho que a gente precisa realmente de um plano para quando ele chegar. – Any olhou para seu irmão e para Sam. – Primeiramente, garantir que tio Rossi saiba disso e alerte a todos. Devemos deixar nossas crianças sobre forte vigilância.

— Sim, eu concordo. – Callen falou. – Acho que é hora do “plano Sparta”.

— Bom, faça os preparativos para seus filhos e eu vou avisar Kensi e Deeks por meio dos códigos. – Any pegou seu novo computador. – Amanhã ao meio-dia, vamos enviar as crianças para fora do país com Deeks, Kensi e vamos pegar seu tio e sua prima.

— Certo, estaremos prontos. – Callen disse. – E depois?

— Vamos matar aquele filho da puta. – Sam foi direto e Callen concordou. – E eu vou deixar você ter o tiro final.

— Maravilha, vou dar um extra por Elisa. – Callen foi em direção a porta. – Obrigado, mana. Você realmente é poderosa. Você e Elisa são maravilhosas.

— Tenha cuidado, ok? – Any recomendou a Callen enquanto ele pegava o carro e ia em direção ao hospital. – Faça as malas de Anya, sim?

Sam sabia que sua esposa ainda estava lutando contra o que havia acontecido e se abriria quando estivesse pronta, até lá, ele garantiria que ela ficasse segura e manteria sua cunhada segura também.

Callen chegou ao hospital, colocando um scanner portátil em seu bolso. Ele queria ter certeza que nada seria adicionado ao carro. Ele sabia que o agente era um cara com acessos, mas desde sua suposta morte, Callen não deixaria de ser precavido.

Lynda estava na porta do quarto de Elisa, com lágrimas no olhar. Callen correu, com medo que algo tivesse acontecido com sua garota.

— O que aconteceu, Lynda? – Callen perguntou, observando Elisa ainda dormindo. – Elisa está bem?

— O médico dela disse que ela pode acordar em breve, Grisha. – Lynda deu um sorriso cheio de lágrimas. – Dá pra acreditar nisso? Nossa Elisa está prestes a acordar.

— Isso é perfeito. – Callen sorriu para a sogra. – Acho que então, ela vai ser transferida assim que acordar, certo?

— Eu vou providencias que ele seja equipado. – A mãe de Elisa saiu dando privacidade ao genro.

— Isso incrivelmente me lembra de uma coisa, dorminhoca. – Callen sorriu, aproveitando que a memória estava fresca em sua cabeça. – Aquele dia que a gente fez a viagem para o Brasil e a gente estava no sul do país, fomos para a boate e você e eu fizemos uma pequena demonstração de dança.

A viagem....

Callen e Elisa estavam no hotel, querendo muito sair para fazer algo só os dois. Deixando as crianças com o tio de Callen, os dois pegaram um carro e foram direto para a boate Opinião, onde compraram os ingressos e entraram dispostos a dançar.

Elisa usava um vestido vermelho colado a seu corpo, sapatos de salto e seu cabelo em um coque, afim de facilitar qualquer coisa que Callen estivesse a fim de fazer.

Callen observou a esposa dançando ao som de uma música chamada “World Class Sinner.” Ele a segurou mais perto dele e a beijou, adorando o jeito que Elisa o olhava, querendo nada mais que levar ela para trás da boate e dar uma pequena amostra do que faria com ela no hotel ou no carro.

— Você gosta de provocar, não é? – Callen mordeu o pescoço dela, a vendo jogar ele para trás. – Provocadoras não vão para o céu.

— E quem disse que eu quero ir para o céu? – Ela o beijou, gemendo de prazer enquanto ele colocava suas mãos em seu traseiro. – Se for com você, eu iria para o inferno e não me importaria.

— Eu prefiro levar você para o céu. – Grisha sorriu, enquanto a girava na pista de dança. – Venha comigo.

Eles tropeçaram para fora da boate e pegaram o carro, parando em uma estrada de terra fora da rodovia principal. Lá, Callen e Elisa fizeram amor ao luar e debaixo das estrelas, sorrindo.

Agora...

— Talvez se Antonella soubesse onde foi concebida, ela ficaria totalmente sem palavras. – Callen sorriu. – Eu ainda tenho memorias daquele dia.

Elisa não o respondeu, mas Callen sorriu.

— E ainda tenho o canhoto do ingresso. – Callen sorriu. – Eu não ligo a mínima se alguém encontrar a gaveta de lembranças. É um mundo totalmente nosso.

Pegando o livro que estava lendo para Elisa, Callen começou a ler a ante penúltima página.

Enquanto isso, Any ainda estava sentada na poltrona de seu escritório. Sam ajudando a filha deles a fazer as malas para a viagem. Passando sua mão pelos pontos feitos em seu pescoço, a garota começou a lembrar de algo.

Cinco dias antes...

Any estava terminando uma mensagem em seu celular quando notou alguém dentro de uma das cabines do banheiro. Ela havia lavado as mãos e não queria arriscar que ninguém visse ela mandando mensagens para Sam com palavras picantes.

Guardando o dispositivo, Any saiu do banheiro quando foi arrastada para o canto vazio onde ela foi drogada.

— Eu sabia que você seria mau assim, mas não podemos matar ela ainda. – Uma voz abafada, fez Any tentar fazer de tudo para ficar mais um tempo acordada.

— Ela e aquela vadia fizeram isso e eu... – Foi nesse momento que Any apagou.

Levantando rápido, a garota sentiu o copo da mesa ao seu lado cair quando ela se apoiou. Ela caiu na poltrona novamente, fazendo Sam correr até sua garota.

— O que foi, amor? – Sam a segurou. – Acho que você abriu seus pontos.

— Ele tinha uma cumplice. – Any falou antes de sentir Sam a pegar e ver Anya correr com eles para o carro. – Sabatino tinha uma cumplice.

— Vamos para o hospital e eu vou falar com Callen. – Sam estava preocupado com aquela revelação.

Se Sabatino tivesse uma cumplice explicaria como ele atraiu Elisa mais fácil.

O médico estava preocupado com Any e decidiu que ela deveria ficar internada. Quando Sam verificou sua esposa e filha, ele ouviu um grito vindo do quarto de Elisa e percebeu que era Callen.

Ele correu até lá e viu seu amigo chorando e o que fez ele mesmo chorar.

— Elisa, ela está acordando. – Callen apontou para sua garota e sorriu. – Ela finalmente voltou para mim.


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