Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
Uma memória nunca contada e uma conspiração criada




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Quando Callen entrou no quarto de Elisa no terceiro dia dela dormindo, ele trouxe mais desenhos de suas filhas e alguns dos carrinhos de seus filhos. Ele os colocou em cima da mesa de cabeceira e se sentou na poltrona, vendo o sol entrar dentro do quarto dela.

— Ei, querida. – Callen suspirou. – Eu estava em casa e comecei a lembrar de quando a gente foi fazer aquelas férias na Disney. Eu e você deixamos nossos filhos com seu pai e sua mãe e fomos para o barco do amor.

Callen se sentou e então decidiu que era uma boa memória para começar antes de pegar o livro que ele estava lendo para ela.

Quatro anos antes...

— Então, vocês dois poderiam ficar um pouco com eles para mim e Grisha? – Elisa sorriu para Callen, enquanto olhava para seus pais. – A gente quer muito ir no barco do amor.

— Claro, vão em frente. – Pride olhou para filha, um chapéu com orelhas de Mickey em sua cabeça. – Eu vou levar eles no castelo assustador.

— Bem, se você desejar limpar as fraldas deles, então fica à vontade. – Elisa brincou e foi com seu marido para o barco do amor. – Duas.

Callen sorriu para sua esposa, que tinha duas orelhas de Minnie, com o característico laço de bolinhas cor de rosa. Ela também usava um lindo vestido de verão com alças e sorriu para ele.

— Deixe-me te ajudar. – Callen segurou a mão dela. – Isso vai ser tão bom.

— Com você em um túnel? – Elisa o beijou. – Sem dúvidas. Uma pena que temos que manter as roupas.

— Bem, talvez eu realmente peça para meu tio. – Callen balançou as sobrancelhas para sua garota. – Ou talvez eu apenas te leve para uma das cavernas transformadas em quartos.

— Você gosta de flertar comigo, não é? – Elisa sorriu para ele. – É por isso e muito mais que eu te amo.

Callen sorriu, vendo que o túnel era um lindo passeio. Quando a foto final foi tirada, ambos estavam se beijando.

— Eu te amo demais. – Elisa sorriu para seu marido.

— Eu te amo muito mais. – Grisha a ajudou a sair do barco e ele cumpriu a palavra dele, a levando para as cavernas convertidas. – O que achou?

— Que talvez no próximo ano tenhamos mais um bebê. – Elisa sorriu enquanto eles encontravam suas crianças e sorriram ao ver Pride e Lynda também adorando o passeio.

Aquele foi um bom final de semana.

Agora...

Callen terminou de contar a lembrança, enquanto olhava as fotos daquele momento. Foram sete meses depois que as gêmeas nasceram. Afinal, era uma gravidez dupla, entretanto elas nasceram saudáveis e agora tinham quase quatro anos.

Any entrou em seu escritório de casa com uma caixa nas mãos. Ela deixou que Sam entrasse com ela enquanto fazia algumas anotações.

— Você deveria entrar em contato com Grisha, Sammy. – Any pediu ao marido. – Acho que é finalmente hora de ele descobrir algumas coisas.

— Devo usar os códigos da promotoria? – Sam perguntou.

— Com certeza. – Any respondeu, voltando para seu trabalho assim que ele fechou a porta. – Está na hora de algumas coisas serem reveladas.

Callen estava terminando um relatório sobre um caso antigo. Hetty o colocou em trabalho de mesa para que ele não se preocupasse, no momento que Lynda entrou com uma bandeja nas mãos.

— Sabe, quando você disse que seu tio age como um pai, eu achei que fosse em conselhos e dinheiro. – Ela colocou a comida sobre a mesa ao lado dele. – Mas agora eu percebo que é em tudo.

— Elisa e eu temos nossas lojas e tals, mas ele ignora esse fato. – Callen sorriu. – Ele falou com você?

— Sim e transferiu dinheiro para minha conta para que eu comprasse qualquer coisa. – Lynda sorriu. – Como ela está?

— O médico veio aqui de manhã e disse que os sinais do cérebro estão aumentando. – Callen sorriu. – Embora, ele ache que ela ainda vai dormir por alguns dias.

— Fico feliz em ver que minha garotinha esteja bem. – Lynda fez um carinho nos cabelos de sua menina. – As crianças estão bem na medida do possível. Embora Sophie tenha passado a dormir na cama de vocês.

— Tudo bem, ela se sente melhor assim. – Callen sorriu para a sogra.

O celular de Grisha começou a tocar na opção de vibração e ele saiu do quarto para atender a ligação de seu amigo.

— Sam, algo aconteceu? – Callen estranhou o horário. – Algum caso urgente?

— Não, eu estava pensando se você poderia tomar uma cerveja agora. – Sam falou, sabendo que se fosse tão tarde, era um código para vir até a casa. – E talvez colocar o papo em dia. Tem alguém com Elisa?

— Claro, eu posso sim. – Callen confirmou ao mesmo que disse que havia alguém com Elisa. – Eu vou chegar daqui há pouco.

Voltando para o quarto, ele notou como sua sogra colocou uma case em seu laptop e perto do telefone.

Um claro sinal de que algo estava acontecendo e que talvez ele deveria pedir segurança extra.

— Não se preocupe, Grisha. – Lynda mostrou uma folha de papel e Callen apenas assentiu.

Sim, alguma coisa estava rolando e felizmente todos os protocolos foram tomados de antemão.

Sam o esperava do lado de fora da casa, o levando até a entrada.

— Grisha, fico feliz que tenha conseguido vir tão tarde. – Any entrou sua pequena Anya para Sam. – Coloque ela na cama, sim?

— Sim, eu já me junto a vocês. – Sam sorriu e colocou um par de óculos de grau. – Vamos, pequena?

— Me conte uma história, pai? – A menina sorriu e Sam acenou para ela.

— Você me acompanha até o meu escritório, mano? – Any sorriu, fechando a porta e acionando seu alarme. – Como Elisa está?

— Melhorando a cada dia, embora ainda em coma. – Callen notou que a casa estava com coisas novas. – Reformas?

— Melhorias, na verdade. – Any abriu a porta do escritório e deu ao irmão chocolate. – Desculpe, ainda não tive tempo para comprar álcool.

— Mana, eu tenho 7 filhos. – Callen sorriu. – E uma esposa apaixonada por chocolate. Eu adoro chocolate quente.

— Que bom. – Any viu Sam se juntar a eles. – Bom, agora que estamos todos os três aqui, eu gostaria de ir direto ao assunto. Grisha, eu tenho informações suficientes para afirmar que tudo o que aconteceu no parque, a tentativa de assassinato feita a mim e a feita contra Elisa estão ligadas.

Callen olhou para sua irmã e teve que deixar sua bebida de lado para evitar se engasgar.

— Você tem certeza? – Callen estava sem fala. – Todas as três?

— Sim, você, o marido de sua prima e seu primo do Havaí foram envenenados e quase morreram. – Sam entregou os relatórios. Na verdade, achamos que o sequestro de Elisa também está ligado nesse pacote horrível.

— Isso é terrível. – Callen não conseguia pensar em outras palavras, em estado de choque. – Será que pode piorar?

— Sim. – Any disse. – Tenho provas que uma conspiração iniciada antes da diretora Sheppard voltar a vida, está mais uma vez ativa.

Callen olhou para sua irmã, tentando não entrar em pânico e falhando completamente.

— Filho da puta! – Callen abriu o envelope.


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