Love Connections. escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
Doces lembranças




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Havia se passado apenas um dia desde que Elisa entrou em coma. Callen foi forçado por Pride a ir para casa enquanto Lynda tomava conta de sua filha. Ele realmente precisava passar em casa e contar as crianças sobre a mãe delas.

Enquanto estava em casa, Grisha abriu uma gaveta em seu quarto e encontrou o vestido que Elisa usou no primeiro encontro deles. Essa era a gaveta de memórias e haviam milhares de coisas que eram importantes.

— Pai? – A voz calma de Sophie fez Callen olhar para sua filha. – Posso ficar com você?

— É claro, querida. – Ele abriu os braços e abraçou a menina que estava segurando um boneco de Naruto em seus braços. – Como você está?

— Eu não sei o que realmente eu sinto. – Ela confessou. – A mamãe vai ficar bem, certo?

— Sim, eu prometo para você, meu anjo. – Callen sorriu e deu um beijo na testa dela. – Enquanto isso, vovô Pride vai estar cuidando junto da sua vó.

A menina foi em direção a cama de casal e se deitou, fechando seus olhos assim que sentiu o cheiro de sua mãe. Callen colocou uma coberta e foi até o porão, usando a cama do lugar para dormir pela primeira vez em algum tempo.

Ele sabia que Any estava indo atrás do responsável e ele iria até a promotoria para se certificar que sua irmã estivesse bem. Callen odiava o homem que fez aquilo tudo, mas ele tinha uma vaga ideia de quem poderia ser.

Assim que Callen acordou, ele tomou um banho, colocou roupas limpas e pegou a mala que havia feito. Alguns livros, canetas e dois cadernos, assim como seu laptop e carregadores.

Ele colocou o vestido de Elisa na bolsa. Também um porta-retratos e os desenhos que seus pequenos fizeram para a mãe. Sophie ainda dormia na cama e ele deu um beijo na testa da menina, fechando a porta e se certificando que Lynda já estivesse lá.

— Any está com Elisa agora. – A mulher estava cozinhando. – Ela está se sentindo culpada por Elisa ter se machucado.

— Vou me certificar que ela saiba que não tem. – Callen pegou um pedaço de pão com manteiga e foi direto para o hospital.

Assim que chegou, ele viu Any sentada, se desculpando com sua esposa, mesmo sabendo que Elisa não a responderia ainda.

— Any, você não é culpada por isso. – Callen a viu olhar para ele, o machucado na testa e a cicatriz no pescoço acendo para ele. – Você trocou os pontos hoje?

— Sim. – Ela pegou sua bolsa. – Agora que você está aqui, eu acho que já vou indo de volta.

— Espere, mana. – Callen pegou a outra cadeira e a fez se sentar. – Já que está aqui, poderia me contar o que aconteceu? Eu realmente preciso de complemento.

— Bem, é um pouco confuso ainda, eu não sei como Elisa caiu. – Any começou. – Mas eu me lembro que eu estava na sala...

Dois dias antes...

— Elisa, acha que a gente poderia condenar esse cara com base nas tentativas de envenenamento? – Any perguntou. – Já que a tese de assassinato em segundo grau caiu por terra. E o juiz é um pé no saco.

— Sim, Gerald odeia essas excentricidades. – Elisa revirou os olhos. – O que acha sobre a tentativa de assassinato? Ele colocou três homens em coma por causa de uma vingança.

— Se Callen e os primos dele estiverem afim de testemunhar então, talvez conseguiremos. – Any começou e viu o celular de Elisa tocar. – Pode atender. Eu vou ao banheiro.

— Certo. – Elisa sorriu, atendendo a ligação. – Alô?

Any saiu para o corredor e foi direto ao banheiro das garotas. Depois de fazer o necessário, ela lavou as mãos e saiu para fora, apenas para ser pega por uma mão colocada em sua boca e um pano em seu nariz.

Ela arregalou os olhos quando percebeu que era clorofórmio e tentou não respirar e fugir, mas sentiu uma lâmina em seu pescoço e respirou para se controlar, percebendo o que o homem queria.

Agora...

— E depois só lembro de acordar com Sam pressionando meu pescoço com um pano enquanto os paramédicos tentavam estancar o sangue. – Any concluiu. – Como foi superficial, eu não precisei ficar no hospital, mas eu não sei o que causou o corte na testa.

— Eu agradeço, mana. – Callen sorriu. – Vá para casa agora. Você também se machucou e eu tenho todos os arquivos no laptop. Vou trabalhar enquanto fico com Lise.

— Se cuide, Grisha. – Any se despediu de seu irmão. – Volte logo para a gente, Elisa. É tão chato na promotoria sem você.

Callen deu um sorriso em direção a sua esposa. Ele ficou repassando o que sua irmã lhe disse.

— Sabe, Lise. – Callen se sentou mais perto dela. – Eu encontrei o vestido que você usou no nosso primeiro encontro. Eu o coloquei na mala para quando você acordar. Eu e você naquele telhado ao ar livre e vendo as estrelas.

Pegando a mão dela, Callen traçou os dedos dela.

— Eles dizem que a gente é alma gêmea porque se a gente está com problemas a gente pode sentir. – Callen colocou uma pulseira no pulso dele. – Essa pulseira vai fazer você saber que mesmo quando eu estiver longe de você, eu estou perto.

Callen olhou para a janela, vendo que o sol estava indo embora. Ele colocou um novo buque no vaso do quarto, uma vez que ele pediu para que a cada dia que Elisa estivesse dormindo, o lugar ficasse mais bonito.

— Eu espero que esse quarto não precise virar uma floresta antes de você acordar. – Callen sorriu. – Porque eu prefiro que você esteja acordada e veja o quanto eu te amo.

Uma enfermeira entrou, trocou o soro de Elisa e trouxe uma bandeja de jantar para Callen, cortesia do tio dele, que se preocupava com ambos.

Enquanto comia, Callen estava revisando os arquivos que Any fez questão de enviar para ele. Deeks, Kensi e Sam viriam na manhã seguinte.

Assim que ele terminou de reler uma página, ele notou que Any havia conseguido ver o suspeito de relance.

Possível perfil do suspeito:

Homem branco, usando uma camiseta branca, calças pretas e um casaco de couro falso marrom. O suspeito entrou usando uma identidade falsa, possivelmente roubada na garagem da promotoria, que deu acesso ao andar dos escritórios.

Barba rala, cabelos castanhos e duas cicatrizes no rosto. Uma de forma transversal e outra reta de um olho a outro.

>>>>>>>>Não compartilhar com o público em geral. Individuo perigoso. Se o vir, não aborde sozinho.

Callen pegou seu telefone enquanto tirava um pequeno print da tela e enviou para alguém que poderia conseguir colocar uma abordagem sutil.

Ele então percebeu que esse homem era conhecido e ele precisou realmente se sentar.


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