Saint Moon - 350 Anos escrita por OrochiYashiro


Capítulo 2
Mercúrio, Cisne e o espadachim diabólico




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Em alguma parte do nosso sistema solar, outras coisas se passavam.  Mais precisamente na lua da Terra.  Havia um belo reino rico e próspero, conhecido como Milênio de Prata, governado pela Rainha Serena, a amada de Apolo, o deus sol, com quem tem uma bela filha, a Princesa Serena.  E além dela, haviam ainda outras princesas, todas elas filhas de diversos deuses olimpianos.  Serena, tempos atrás, estivera na Terra, e conhecera Tenma, o Cavaleiro de Pegasus, a serviço de Atena, a deusa da justiça.  Atena era uma velha conhecida da Rainha Serena, por sua vez.  Serena e Tenma se amaram ao se conhecer, mas tiveram que lidar com um grande perigo; Peyu, o caçador espacial que agia a serviço do Monarca La Deus, do Cruzador Imperial Mezz.  No entanto, Tenma venceu o combate, mas Peyu, antes que pudesse ir à forra, foi convocado pelo próprio La Deus, que o requisitara para uma missão interestelar, jurando voltar pra se vingar de Pegasus, e tomar a Princesa Serena como sua esposa, o que não aconteceu. 

 

Naquele momento, outra princesa estava a olhar para a Terra da sacada do palácio.  Era a Princesa Mercúrio, filha de Hermes, o deus das comunicações, da velocidade e protetor dos ladrões, e Hecate, deusa dos partos e das terras selvagens.  Desde cedo, vivia na lua, junto da Princesa Serena e das demais, já que as Princesas Planetárias têm a missão de manter o equilíbrio e a harmonia do universo.  Assim como Serena, que estivera na Terra, sonhava em conhecê-la, mas sabe que nenhum ser da lua tem permissão de ir até lá, o que poderia desencadear uma guerra entre os humanos e os seres lunares.  

 

MERCÚRIO (pensando):  Puxa vida...  que vontade de poder conhecer a Terra, igual a Princesa Serena...  foi um risco muito grande que ela correu, quase foi levada por um louco insano dos confins do espaço, mas tinha alguém presente para salvá-la.  Então ela se apaixonou por um dos guerreiros de Atena...  falando nisso, há muito tempo a própria Atena aqui não aparece.  Será que ainda está envolta em guerras contra outros deuses? 

 

De fato, Atena, que reencarnou na pessoa de Sasha, estava envolta em outra guerra santa, dessa vez, enfrentando o medonho Hades, deus do submundo, e seu exército composto por 108 espectros de 108 estrelas malignas.   

 

Enquanto isso, outras coisas se passavam, dessa vez, numa das regiões mais frias da Terra; Sibéria, grande península asiática que abrange grande parte da Rússia, mais o norte do que hoje é o Cazaquistão, na Ásia central.  Havia um jovem alto, de cabelos loiros, a andar em meio à nevasca, uma vez que tal região é fria o ano todo, e tempestades de neve não são raras de acontecer.  Seu nome; Magnus!  Era ninguém menos que o Cavaleiro do Cisne.  Enquanto caminhava, estava a pensar numa pessoa, mais precisamente uma bela moça de cabelos aquamarino, e trajando um vestido azul celeste. 

 

MAGNUS (pensando):  Quem será a moça que apareceu-me noite passada, em sonho?  Era tão linda, doce...  brilhante e cintilante igual os cristais de gelo e os flocos de neve das tempestades que ocorrem aqui na Sibéria. 

 

E continuava sua caminhada em meio à nevasca, pensando na jovem princesa, uma vez que ele sonhara com ninguém menos que a Princesa Mercúrio.  Será que seus caminhos também hão de cruzar, igual os de Serena e Tenma? 

 

Um belo dia, resolvendo arriscar tudo ou nada, igual o fizera Serena Princesa Mercúrio decide fazer o mesmo que a filha de Serena e Apolo; ir à Terra conhecer o planeta.  Será que ela irá parar no mesmo lugar onde Serena parou, na terra dos deuses olimpianos?  Ou irá parar em alguma outra parte do nosso planeta?  Eis que, usando seu poder, se teleporta para a Terra, e curiosamente, vai parar em plena Sibéria, no meio de uma forte e congelante nevasca.  Ao se deparar com o clima glacial da região mais fria da Rússia, fica totalmente imóvel. 

 

MERCÚRIO:  Nossa...  em que lugar da Terra eu vim parar?  BBRRRRRRR  que frio...   

 

No entanto, para espanto da jovem princesa, eis que surge uma criatura.  Era um urso polar!  O urso, ao avistá-la, ruge ferozmente, de pé nas patas traseiras. 

 

MERCÚRIO:  AAAAAAAAAAA  que criatura é essa? - se espanta. 

 

O urso volta a ficar de quatro, pronto para correr na sua direção, disposto a dar o bote.  Alguém ali chega e vê tudo.  Era Magnus! 

 

MAGNUS:  Oh, não...  uma jovem...  e à mercê de um urso...  muito bem... 

 

Antes que a fera a ataque, Magnus chega deslizando no gelo, como se estivesse a patinar, e antes que o urso tente um golpe, o agarra nas patas dianteiras, e as congela, deixando-o impossibilitado de fazer qualquer coisa.  Ao ver aquilo, a jovem princesa fica impressionada. 

 

MERCÚRIO:  Nossa...  ele congelou as patas dianteiras desta criatura com as mãos...  ele não é um humano qualquer – diz. 

MAGNUS:  Tudo bem com você, senhorita? - indaga. 

 

Nisso, ao olhar bem para a princesa, o jovem Cavaleiro a reconhece.  Era a moça que lhe aparecera em sonho. 

 

MAGNUS (pensando):  Mas...  não pode ser...  é ela!  A jovem princesa do meu sonho... 

MERCÚRIO (pensando):  Nossa...  essa rapaz...  que lindo... 

MAGNUS:  Bem, senhorita, de onde veio?  E por que está a andar aqui na Sibéria, sem nenhum agasalho?  Está muito frio... 

MERCÚRIO:  Eh...  vim de muito longe... 

MAGNUS:  Bem, independente de onde veio, precisa de umas roupas adequadas para andar neste lugar, antes que adoeça. 

 

E a cobre com um grande casaco feito de pelo de urso, além de um gorro, luvas e botas, tudo confeccionado em pelo de urso.   

 

MERCÚRIO:  Nossa...  muito obrigada...  se não fosse pela sua gentileza...  - sorri. 

MAGNUS:  É sempre uma honra poder ajudar. 

 

Enquanto se retiravam daquele lugar. Magnus, com seu poder, desfaz o gelo que prendia o urso ao chão, deixando-o livre para seguir seu caminho.   

 

MERCÚRIO:  Você congelou as patas daquele urso com as mãos limpas...  como você consegue isso? - indaga, curiosa. 

MAGNUS:  Bem...  eu não devia, mas vou falar só para você.  A verdade é que eu...  eu sou um Cavaleiro de Atena! 

MERCÚRIO:  Atena, a deusa da batalha e da justiça?  Já ouvi falar...   

MAGNUS:  Interessante!  E nós, Cavaleiros, estamos em guerra com Hades, o deus do submundo. 

MERCÚRIO:  Também já ouvi falar...  mas por que estão em guerra? 

MAGNUS:  Hades vem, há séculos, tentando escurecer a Terra, querendo fazer com que todo o planeta se torne um mundo gelado, sem vida... 

MERCÚRIO:  Nossa, isso seria horrível demais, se acontecer.  Tomara que consigam vencê-lo. 

MAGNUS:  É o que todos nós desejamos firmemente.  E você, qual seu nome, senhorita? 

 

A jovem princesa fica receosa em dizer seu nome, de onde veio, mas, vendo que Magnus é um guerreiro a serviço de Atena, e a salvou da morte pelas garras de um urso, decide contar a verdade. 

 

MERCÚRIO:  Bem...  pode me chamar de Princesa Mercúrio...  e eu vim do Milênio de Prata. 

MAGNUS:  Princesa Mercúrio?  Milênio de Prata? - indaga, surpreso. 

MERCÚRIO:  Sim!  E a soberana de lá, a Rainha Serena, é uma amiga de longa data da deusa que você serve. 

MAGNUS:  Amiga de Atena?! - fica perplexo – eu não sabia de nada disso, nem a própria Atena me dissera nada a respeito. 

 

Pelo visto, parece que, assim como Tenma, Magnus também tomará conhecimento de muitas coisas que antes não sabia que fossem reais. 

 

O tempo vai passando, alguns meses se passam desde a ida da Princesa Mercúrio à Terra, e de seu primeiro encontro com Magnus, o Cavaleiro de Cisne.  Ambos estavam muito próximos um do outro.  Com o tempo, um forte sentimento começou a florescer.  Mercúrio e Magnus estavam a amar um ao outro.  No entanto, mal sabiam que um ser diabólico irá tentar impedi-los de viver esse amor. 

 

Um belo dia, em meio a neve siberiana, um ser misterioso andava de forma solitária.  Trajava um uniforme rosa com listras negras, e tinha um rosto bem sombrio, com olhos de morte, a pele pálida, totalmente branca, mais branca que um cadáver.  Será um morto-vivo?  E que diabos fará ele por aquelas bandas? 

 

???:  Grande Rei...  eu, o poderoso espadachim Taurus, ainda serei, um dia, o Imperador Secular.  E ninguém há de ficar no meu caminho.  Ninguém!  

 

Taurus?  Grande Rei?  Quem será esse tal espadachim, e de quem ele estará falando?  Sem dúvida, coisa boa ele não pretende fazer por ali.  Melhor Magnus ficar de olho, pois esse forasteiro pode querer aprontar das suas na Sibéria. 

 

Nisso, mais uma vez, a Princesa Mercúrio se teleporta da lua para a Terra.  Porém, dessa vez, o medonho e terrível espadachim, que atende pelo nome de Taurus, vê tudo. 

 

TAURUS (pensando):  Quem será essa jovem que surgiu do nada?  De onde ela terá vindo? 

 

Nisso, eis que ele vê no chacra de sua testa brilhar a insígnia de Mercúrio. 

 

TAURUS (pensando):  Aquela insígnia...  me é muito familiar.  Sim!  É o símbolo de uma das Princesas Planetárias.  Então ela veio do Milênio de Prata...  já ouvi o Grande Rei falar algo a respeito de tal reino, que o mesmo tentara, no passado, conquistá-lo, sem sucesso.  Muito bem...  sendo assim, conquistarei o Milênio de Prata através dessa jovem princesa.  E mais que isso; ela também será minha!  Só minha! 

 

Que horror!  Já não bastava Peyu, o caçador espacial, tentar tomar a Princesa Serena para si, agora Taurus quer fazer o mesmo com a Princesa Mercúrio...  mais uma princesa do Milênio de Prata que corre sério risco nas mãos de um psicopata.  Nisso, eis que Princesa Mercúrio sente uma presença estranha. 

 

MERCÚRIO:  Quem está aí? - indaga. 

 

Ao se virar para o lado, avista o medonho espadachim, cuja cor do rosto era a mais pura morte. 

 

TAURUS:  Olá, jovem princesa.  Pelo visto, deve ser uma das princesas do Milênio de Prata, eu presumo – diz. 

MERCÚRIO:  Como...  como sabe a respeito? - indaga, perplexa. 

TAURUS:  É elementar!  Já tive contato com gente da lua, um reino pra lá de fascinante.  E você, princesa, sem dúvida, é muito bela e encantadora – tentando seduzi-la com suas palavras bestiais. 

MERCÚRIO:  Olha, seja lá você quem for...  me desculpe, mas não estou interessada em sua proposta. 

TAURUS:  Pois eu, Taurus, o mais poderoso dos espadachins, não jogo para perder.  Entrei nesse jogo pra ganhar! 

 

Sentindo que estava diante de um grande perigo, a jovem princesa se apavora. 

 

MERCÚRIO:  Não...  isso não...  SOCORRO!!! 

TAURUS:  Pode gritar, quem é que vai lhe ouvir aqui no nada, em meio a tanta neve? 

MAGNUS:  EU!!! - diz o jovem Cavaleiro do Cisne – e pro seu bem, estranho, deixe a senhorita em paz e vá embora, ou eu, Magnus de Cisne, hei de reduzi-lo a meros cristais de gelo. 

TAURUS:  Você o quê?  Por acaso sabe com quem está lidando, jovenzinho arrogante?  Eu, Taurus, o espadachim das trevas, hei de picar você em pedaços.  Prepare-se para morrer! 

 

Vestindo sua armadura, Magnus parte com tudo pra cima de Taurus, que empunha seu escudo com a insígnia de uma cobra mordendo uma maçã - o símbolo dos Gorgom – e desembainha sua espada, pronto para o duelo.  Será que o herói conseguirá dar conta deste diabólico vilão, mesmo desarmado? 

 

TAURUS:  Você ousou levantar-se contra um dos maiores guerreiros a serviço dos Gorgom, agora vai pagar.  Morra maldito! 

MAGNUS:  Gorgom?! - indaga, perplexo – a terrível seita diabólica do Grande Rei? 

TAURUS:  Tome isto! 

 

Desfere um golpe com a espada, fazendo um rasgão no peitoral da armadura do Cisne, e ferindo Magnus superficialmente. 

 

MERCÚRIO:  NÃO!!! - grita, assustada. 

TAURUS:  E ainda tem mais pra você! 

 

Desfere vários golpes incessantes um atrás do outro, os quais Magnus bloqueia, mas outros conseguem feri-lo.  Logo, o mesmo estava cheio de cortes pelo corpo, e a sangrar. 

 

MERCÚRIO:  Pare com isso, monstro!  Deixe-o em paz! - gritava. 

TAURUS:  Só depois que eu acabar com ele, princesa, e depois, você ainda será minha. 

MAGNUS:  Só por cima do meu cadáver, serviçal dos Gorgom – e queima seu cosmo – agora sim...  PÓ DE DIAMANTE!!! 

 

Dispara sua principal ofensiva, mas Taurus, com seu escudo, consegue bloquear o ataque congelante do Cisne. 

 

MAGNUS:  Mas isso é impossível!  Ele conseguiu bloquear minha ofensiva com aquele enorme escudo – se espanta. 

TAURUS:  Surpreso, Magnus?  Pois ainda tenho muito mais para você na minha manga. 

 

E empunha sua espada, começando a fazer vários movimentos com ela. 

 

TAURUS:  ESPADA DIABÓLICA VENTO DAS TREVAS!!! 

 

Com sua Espada Diabólica, começa a criar uma espécie de super vendaval, que atinge Magnus e o lança com tudo pelos ares, fazendo-o cair ferido. 

 

MERCÚRIO:  NÃO!!!  Magnus – corre até seu amado – Taurus, maldito...  por que você faz isso?   

TAURUS:  Esse jovenzinho estúpido acha que pode ter você para ele, mas se enganou feio.  Quem terá você serei eu!  O maior espadachim de todo o mundo.   

MERCÚRIO:  Você não passa de um ser mesquinho e egoísta, isso sim – o afronta – pensa que pode ter tudo que quer na marra, mas não é por aí que as coisas funcionam. 

MAGNUS:  AAAAAAAAA  ela tem razão... - se levanta, ainda ofegante - você não pode querer...  ter as coisas...  nem as pessoas...  à força...  seu bandido... 

TAURUS:  Mas como esse imprestável continua de pé?  Muito bem...  ao menos, você está num estado bem deplorável, o próximo golpe de minha espada fará sua cabeça rolar, e será o fim de tudo, Magnus.  Vai morrer! 

 

E volta a atacar o guerreiro glacial com a Espada Diabólica, porém, Magnus consegue enxergar os movimentos da arma de Taurus, e num rápido golpe, o desarma. 

 

TAURUS:  Mas como...  como ele conseguiu enxergar os movimentos de minha espada? - indaga, perplexo. 

MAGNUS:  Taurus...  quanto maior a determinação de um guerreiro, mais chances de êxito ele tem.  E agora, sentirá todo o poder de minha fúria, por querer tratar a Princesa Mercúrio como se um brinquedo fosse. 

 

Queima toda sua energia cósmica de forma ainda mais intensa que a anterior. 

 

TAURUS:  Como...  como esse jovem...  que já estava mais morto que vivo, consegue ser tão forte assim? 

MAGNUS:  Agora é o seu fim...  TROVÃO AURORA!!! 

 

E ataca o espadachim diabólico, fazendo-o ser arremessado para o alto, e vindo a cair ferido, praticamente já vencido. 

 

TAURUS:  AAAAAAAAAAAAAAAAAAA  mas como...  como ele consegue... 

MAGNUS:  Muito bem, Taurus, você está derrotado.  Vá embora daqui e não volte mais! - adverte. 

TAURUS:  Ora, seu insolente...  não será você quem vai me dizer o que eu devo ou não fazer - ameaça. 

 

Nisso, eis que se levanta, ainda que cambaleante, pegando de volta sua espada. 

 

TAURUS:  Morra seu maldito! 

MAGNUS:  Taurus, o seu fim está próximo! 

 

Com seu cosmo, cria uma grande muralha de gelo diante do espadachim maligno. 

 

TAURUS:  Uma parede de gelo...  mas não é isso que vai me deter. 

 

Golpeia a muralha de gelo, mas não consegue quebrá-la. 

 

TAURUS:  Mas como...  minha espada não quebra este gelo – se espanta. 

MAGNUS:  E agora sim, é o seu fim... 

 

Eis que Taurus é aprisionado no gelo, como se estivesse dentro de um caixão. 

 

MAGNUS:  Uma vez dentro deste caixão de gelo, você irá dormir por toda a eternidade, vilão.   

 

E logo em seguida, num forte lampejo, o ataúde de gelo, com Taurus nele preso, desaparece.  Pra onde será que foi? 

 

MAGNUS:  O ataúde de gelo...  sumiu?! - indaga, atônito - pra onde será que foi? 

 

No céu, umas nuvens pesadas e negras, formavam uma caveira.  Eis que Magnus logo percebe do que se tratava. 

 

MAGNUS:  Só pode ser isso...  GORGOM!!  Eles levaram o ataúde de gelo com o corpo de Taurus consigo.   

MERCÚRIO:  Gorgom...  a Rainha Serena já me falara a respeito deles.  Será que eles poderão, algum dia, querer lançar um ataque contra a humanidade? 

MAGNUS:  Em se tratando desses demônios, não duvido nada.  Já não basta estarmos envolvidos com Hades e seus espectros, agora os demônios dessa seita interdimensional...  precisamos tomar muito cuidado! 

MERCÚRIO:  Nossa...  você está muito ferido! - se preocupa com seus ferimentos. 

MAGNUS:  Eu sou um soldado, e todo soldado que se preze está acostumado a ter ferimentos.  Mas o importante é que o perigo passou.  Ao menos, por enquanto... 

 

Ditas essas palavras, ambos se beijam, profundamente apaixonados.  No entanto, algumas coisas se passam em outro lugar.  Mais precisamente no centro do Império Gorgom.  Haviam três sacerdotes de aspecto monstruoso, encapuzados, dois homens e uma mulher.  Chamam-se Danker, Baraom e Pearl.   

 

DANKER:  Taurus...  como sempre, um grande imbecil – dizia – achou mesmo que poderia fazer frente contra um dos Cavaleiros de Atena, sem ter o poder de algum King Stone? 

BARAOM:  Ainda bem que ele foi vencido, e agora, dormirá para sempre. 

PEARL:  Não acham que devíamos conservar, ao menos, seu corpo, para o caso de, um dia, ser útil aos nossos propósitos? - indaga. 

DANKER:  Taurus...  ser útil aos nossos propósitos?  Melhor não confiar nisso, Pearl, pois uma vez bandoleiro, sempre bandoleiro. 

 

E assim foi feito!  O corpo de Taurus foi mantido em estado de hibernação, até que um dia, o mesmo seja requisitado, embora isso não agrade muito aos sumos sacerdotes de Gorgom.  Mas, como o Grande Rei, um dia, pode precisar que o diabólico espadachim volte à vida...  e a batalha dos Cavaleiros de Atena contra Hades seguiu até o espírito do próprio voltar a hibernar, e até o fatídico dia do ataque de Ares e o Negaverso ao Milênio de Prata. 


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