Saint Moon - 350 Anos escrita por OrochiYashiro


Capítulo 1
Moon, Pegasus e o caçador espacial




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/810950/chapter/1

Século XVII.  Algumas coisas se passavam na lua.  Sim, na lua!  Lá, havia um reino maravilhoso e próspero conhecido como Milênio de Prata, cuja soberana era a Rainha Serena.  A mesma é mãe de uma jovem princesa também chamada Serena, concebida da união entre a soberana local e Apolo, o deus do sol e das artes, considerado o mais belo dos deuses olimpianos.  Esta seria a razão de tanta beleza da jovem Princesa.  Um belo dia, ela estava a observar a Terra da sacada do palácio, e pensando o que poderia lá ter. 

 

SERENA (pensando):  A Terra...  ela é tão linda...  como será que deve lá ser? 

 

No entanto, sabia que não devia ir à Terra, pois pelas leis de seu reino, não podia haver contato nenhum entre o povo local e os terrenos, como forma de evitar uma guerra entre os reinos, o que poderia afetar o equilíbrio natural dos dois astros.  No entanto, decide assumir tal risco.  Aproveita-se da ausência momentânea de sua mãe e das demais princesas, e com seus poderes, se teleporta para a Terra, indo parar em algum lugar da Europa. 

 

Na Terra, algumas coisas se passavam.  Uma guerra estava em curso.  Era a guerra entre Atena, a deusa da justiça, e Hades, deus do mundo dos mortos.  Hades pretendia ocultar o sol com a lua, como forma de escurecer a Terra para sempre, acabando com toda e qualquer forma de vida, e assim, governar sobre o terceiro astro do nossos sistema solar.  Contava com uma procuradora pessoal, que atendia pelo nome Pandora, e por um exército de cento e oito espectros, representantes das chamadas cento e oito estrelas malignas.  Dentre os guerreiros da linha de resistência contra Hades, um deles se destacava; Tenma, o Cavaleiro de Pegasus.  Era considerado um dos mais fieis a Sasha, a então reencarnação de Atena.   

 

Naquela ocasião, Tenma estava no alto de um monte a olhar para o horizonte azul, pensativo. 

 

TENMA (pensando):  Gozado...  há dias venho tendo sonhos com uma bela princesa de cabelos dourados e que possui um brilho prateado igual a lua.  Quem será, afinal de contas? 

 

Será o prenúncio de um futuro encontro entre os dois? 

 

No dia seguinte, eis que a Princesa Serena se teleporta para a Terra, e aparece exatamente em Atenas, na Grécia, onde se desenrolava a guerra santa entre Atena e Hades.  No entanto, trata de mudar suas vestes, de forma a não chamar atenção de ninguém.   

 

SERENA:  Pronto, com essas vestes, ninguém saberá de onde realmente eu vim.  E não posso demorar muito – e olha para tudo a seu redor – nossa...  sem dúvida, aqui é muito lindo.  E dá para respirar dentro da atmosfera terrestre. 

 

Nisso, eis que começa a sentir um vazio dentro de si.  Era fome! 

 

SERENA:  Minha nossa, que fome...  mas onde vou achar comida aqui? - indaga. 

 

Eis que vê uma macieira diante dela. 

 

SERENA:  Os frutos dessa árvore devem ser gostosos...  mas como vou chegar até eles? - indaga, sem saber o que fazer. 

???:  Olá, a senhorita precisa de ajuda? - indaga uma outra voz. 

 

Quando Serena olha para trás, eis que vê ninguém menos que Tenma, o Cavaleiro de Pegasus. 

  

SERENA (pensando):  Nossa...  mas...  que lindo! 

TENMA (pensando):  Essa moça...  mas ela...  se parece com a jovem princesa com quem sonhei, dias atrás - e toma a iniciativa - você é nova por aqui? 

SERENA:  Sim...  me chamo Serena, e você? 

TENMA:  Meu nome é Tenma, moro aqui perto, em Rodorio.   

SERENA:  Prazer em conhecer, Tenma...  bem, estou com um bocado de fome, mas não alcanço as frutas no alto desta árvore... 

TENMA:  Deixa comigo, eu pego algumas para você. 

 

Com seu punho, dá um soco no tronco da árvore, que faz cair algumas maçãs.  Em seguida, lava as frutas num rio que ali perto corria.  Enquanto comia as frutas, Serena se impressiona com a força do Cavaleiro. 

 

SERENA:  Obrigada, Tenma, estava com uma fome que só...  e você é muito forte, com um golpe na árvore, fez cair várias maçãs. 

TENMA:  Esse é o resultado de anos de treinamento. 

SERENA:  Treinamento? - indaga. 

TENMA:  Sim...  eu sou um dos guerreiros que fazem a guarda desta região.  Sou um Cavaleiro a serviço de Atena, a deusa da justiça. 

SERENA:  Atena?! - indaga, perplexa – sabe...  eu já ouvi falar a respeito dessa deusa.   

TENMA:  Sim.  E nós, Cavaleiros, temos a obrigação de lutar por Atena e com Atena.  Aliás, seria mais seguro você se resguardar em lugar seguro, pois os espectros de Hades estão a solta por aí. 

SERENA:  Minha nossa...  espectros?! - indaga, assustada – e eles são muito perigosos? 

TENMA:  A maioria sim.  Sobretudo os três juízes, que são os líderes dos esquadrões por eles formados.  Mas não se preocupe, eles não vão lhe fazer nada, não permitirei que um só espectro lhe faça mal algum – diz, convicto. 

 

Princesa Serena sorri com a determinação do jovem guerreiro. 

 

SERENA:  Nossa, quanta bondade a sua – sorri – sim, eu sei que você tudo fará para proteger-me contra qualquer malfeitor, Tenma. 

 

Instantes depois, ambos se despedem, e após se certificar que ninguém ali está por perto, usa seu teleporte para voltar ao Milênio de Prata.  Estava disposta a não falar nada a ninguém, pelo menos, por enquanto. 

  

O tempo passa, e a relação de Tenma e Princesa Serena vai se aprofundando ainda mais, tornando-os cada vez mais próximos um do outro.  Embora não assumam de imediato, tanto Tenma quanto Serena tinham a certeza que estavam a amar um ao outro.  No entanto, o que não imaginam é que esse amor, cedo ou tarde, poderá ser terrivelmente abalado, com direito a um vilão sedento de poder, e com sangue nos olhos, a querer a doce princesa, mas para fins bastante nefastos.  Nesse momento, uma nave espacial estava a viajar pelo espaço sideral, e já se encontrava dentro de nosso sistema solar.  E para o pior dos pecados, tal nave estava próximo à Terra.  Essa não!  Já não basta uma guerra entre deuses terrenos, e agora, uma possível ameaça interestelar se aproxima da Terra...  quais serão as intenções dos ocupantes desta nave para com nosso planeta? 

 

???:  Enfim, o planeta Terra...  já ouvi falar muitas coisas a seu respeito, no entanto, não é ainda tecnologicamente evoluído como o nosso planeta KXZ.  Mesmo assim, poderá ser um futuro laboratório para os experimentos do Monarca La Deus.  Eu, Peyu, o caçador espacial, garanto!   

 

Peyu?!  Caçador espacial?  Será que ele pretende caçar seres vivos do nosso planeta para experimentos macabros?  E será que os Cavaleiros de Atena poderão conter tal ameaça?  Já estavam envoltos com uma guerra santa, e agora, uma ameaça vinda dos confins do universo...   

 

Seis meses já se passaram da primeira vinda de Princesa Serena à Terra.  Um belo dia, eis que a filha da Rainha Serena e Apolo, mais uma vez, resolve vir a nosso planeta, no entanto, o que a pobre e inocente princesa não imaginava é que ela viria a ser alvo de um tirano psicopata.  Naquele momento, Peyu aterrissara sua nave próximo dali, e desembarcara.  O que será que ele procura?  Em se tratando de alguém que invade e pilha outros planetas para um tal de Monarca La Deus, coisa boa não é.  Nisso, eis que o medonho Peyu avista a própria Princesa Serena, ainda com suas vestes de princesa, e com o símbolo da lua em sua testa.  Aquilo o deixa fascinado. 

 

PEYU:  Mas aquilo...  não pode ser!  Essa jovem...  ela tem a marca da lua na testa.  Será que ela é uma princesa do Milênio de Prata?  Já ouvi falar de tal reino, que ficaria na lua da Terra, mas...  achei que fosse apenas uma lenda.  Então...  esse reino existe!  Essa jovem...  sim!  Ela será minha! 

 

Maldito!  Tomara que Tenma o impeça disso. 

 

Eis que o bandido espacial resolve se aproximar da jovem princesa lunar, disposto a tudo. 

 

PEYU:  Boa noite, senhorita, o que faz sozinha por aqui? - indaga. 

SERENA:  Hã...  quem é você?   

PEYU:  Me chamo Peyu, e viajo pelo universo, de planeta em planeta, em busca de amostras para fins científicos - mente descaradamente, visando disfarçar o que ele realmente é. 

SERENA:  E o que você deseja de mim, Peyu...  seja lá como se chama? 

PEYU:  Acalme-se, jovem princesa, simplesmente fiquei encantado com toda sua beleza e resplendor.  Já ouvi falar do seu mágico reino na lua, embora sempre tenha achado ser uma lenda.   

SERENA:  Como...  como sabe disso? - fica perplexa. 

PEYU:  Um de meus ancestrais, há muitos anos, já chegou a avistar seu reino.  E se permite, tudo que eu mais quero é que você seja minha princesa. 

 

Que cara-de-pau!  Já chegando com sextas intenções... 

 

SERENA:  Olha, me desculpe, mas terei que recusar sua oferta.  Eu já amo outra pessoa, portanto, não posso fazer o que me pedes. 

PEYU:  Pois saiba, princesa, que eu, o maior dos caçadores espaciais, não jogo pra perder.  Entrei nessa pra ganhar, custe o que custar – diz, de forma arrogante. 

 

Serena sente um grande medo dentro dela.  No entanto, ao que parece, Tenma não estava por perto.  Estará ele ocupado enfrentando os espectros de Hades?  E agora, quem poderá salvá-la? 

 

SERENA:  Não...  não...  isso não...  SOCORRO!!! - grita. 

PEYU:  E quem vai ouvir seus gritos, aqui no meio do nada, princesa? - indaga, de forma cínica - querendo ou não, será mais uma de minhas muitas esposas. 

 

Então Peyu é polígamo...  que horror!  Certamente tal ato deve ser permitido no mundo de origem do sanguinário caçador espacial.  No entanto, quando ele estava para tomar Princesa Serena na marra, para levar consigo ao planeta KXZ... 

 

TENMA:  Eu o advirto, bandido...  deixe a jovem em paz e volte para o lugar de onde veio, ou eu, Tenma, o Pegasus, não respondo por mim! - adverte. 

SERENA:  Tenma, meu querido...  que bom que apareceu! - sorri. 

PEYU:  Maldito...  como ousa me atrapalhar quando eu já estava conseguindo o que quero?  

TENMA:  Errado!  Você não conseguiu nada, vilão, a não ser uma passagem só de ida para o lugar de onde veio, seja lá de onde for.  E não hei de ter pena de ti por ousar subjugar a Princesa Serena dessa forma tão covarde, bandoleiro de uma figa. 

PEYU:  Maldito jovenzinho insolente...  vai pagar por essa afronta com a sua vida! - se prepara para lutar – vamos, enfrente-me! 

TENMU:  Como quiser! 

 

E os dois guerreiros partem um pra cima do outro, dispostos a duelar pela bela Princesa da Lua.  Serena, por sua vez, fica apreensiva, preocupada com seu amado, pois sabe que Peyu não é um oponente qualquer, e sim, uma ameaça vinda dos confins do universo. 

 

SERENA (pensando):  Tenma...  por favor...  não cometa nenhuma besteira...  esse bandido é muito perigoso... 

 

Os dois trocavam vários golpes.  Tenma, entretanto, sentia que estava diante de um oponente tão forte quanto os espectros de Hades.  Talvez até tão poderoso – ou mais – que os Juízes da Morte. 

 

TENMA (pensando):  Esse cara é muito forte...  e muito ágil e habilidoso...  não é um Cavaleiro, mas sinto uma força cósmica muito poderosa e maléfica emanar dele...  receio que seja até mais poderoso que os espectros de Hades... 

PEYU:  Você luta muito bem, garoto, mas ainda não pode vencer um guerreiro de minha envergadura. 

TENMA:  Isso nós vamos ver, seu bandoleiro! 

 

Tenma corre com tudo pra cima de Peyu, mas o mesmo, usando seu traje espacial, emana um grande fulgor, em forma de uma rajada elétrica, que o derruba para trás, fazendo-o cair com alguns ferimentos. 

 

SERENA:  Tenma...  NÃO!! - grita. 

PEYU:  HEHEHEHEHEHEHE  Ainda acha que pode me vencer, rapazinho? - debochava. 

TENMA:  AAAAAAAA  ele é forte mesmo...  mas ainda não estou vencido... 

 

Mesmo sentindo algumas dores, por conta do ataque de Peyu, Tenma se levanta, e com os braços, desenha as estrelas de sua constelação. 

 

PEYU:  Esses movimentos...  então você é um Cavaleiro de Atena – deduz. 

TENMA:  Isso mesmo!  E agora você vai sentir todo o meu super poder...  METEORO DE PEGASUS!!! 

 

No entanto, Peyu saca sua arma, uma espécie de chicote, que brilha a laser, e com ele, executa um super giro que repele os meteoros do herói. 

 

TENMA:  Impossível!  Ele...  repeliu meus meteoros...  só com um chicote? 

PEYU:  HAHAHAHAHAHAHAHAHA  Ficou surpreso?  Pois esta minha arma será o seu fim, moleque. 

 

E desfere violentos golpes com seu chicote a laser, ferindo o jovem Cavaleiro, que cai para trás. 

 

SERENA:  NÃO!!! - grita desesperada, aos prantos. 

PEYU:  Pelo visto, minha princesa, seu guardião já era.  E agora, você virá comigo para o planeta KXZ, e será uma de minhas esposas – e a segura pelo braço. 

SERENA:  Me solta, bandido! - protestava – eu não vou a lugar nenhum com você, seu troglodita das galáxias... 

PEYU:  Quieta! - grita - não pode decidir por você, mocinha, eu é que decido. 

 

Que sujeito discrepante e desprezível!  Trata as pessoas como se fossem meros brinquedos.  Nisso, Tenma, mesmo ferido, se levanta e o ataca por trás, fazendo-o soltar Serena. 

 

TENMA:  Já disse...  não vai a lugar nenhum...  maldito bandido... 

SERENA:  Tenma... que bom – sorri. 

PEYU:  AFF como...  como pode ainda estar vivo, moleque dos infernos?  Agora sim, vou chicoteá-lo até seu corpo explodir em pedaços.  Prepare-se para morrer! 

 

E volta a desferir golpes com seu chicote, mas, dessa vez, mesmo com as mãos limpas, Tenma consegue rechaçar a arma a laser de Peyu. 

 

PEYU:  Mas como ele...? - se espanta. 

TENMA:  Eu já disse que não vou me render facilmente a você, bandido...  METEORO DE PEGASUS!!! - ataca. 

PEYU:  Idiota!  Ainda insistindo nessas bolinhas luminosas?  Isso não me fazem nem cócegas - gira seu chicote a laser para repelir os meteoros. 

 

No entanto, para surpresa de Peyu, quando Tenma cessa o ataque, eis que o caçador espacial sente algo estranho.  Seu ventre começa a doer, e o mesmo cospe um pequeno jato de sangue. 

 

PEYU:  AAAAAAA  ele...  ele conseguiu...  me ferir... 

TENMA:  Não disparei meus meteoros em vão, Peyu.  Quanto maior a minha determinação, mais meu ataque aumenta sua potência e velocidade, até ficar impossível bloqueá-lo ou fugir dele.  Seu fim está próximo, bandoleiro espacial! 

 

Furioso por ter sido ferido por Tenma, Peyu atacava com mais rajadas de seu traje espacial, mas o jovem Cavaleiro conseguia, aos poucos, bloquear as ofensivas de seu inimigo. 

 

SERENA:  Muito bem, meu bem, acabe com ele! - vibrava. 

TENMA:  Não o perdoarei jamais por tratar a Princesa Serena como se fosse um brinquedo, bandido maldito.  Não terei pena de ti! - e o agarra por trás. 

PEYU:  Mas o que...  que vai fazer comigo, miserável? 

TENMA:  Isso... - e queima seu cosmo - TURBILHÃO DE PEGASUS!!! 

 

Sai voando com tudo rumo ao céu, e volta para o solo, esmagando o vilão contra a superfície.  Peyu, com o último ataque, já estava cambaleante. 

 

PEYU:  AAAAAAAAAAA  maldito...  eu nunca pensei...  que fosse encontrar...  um oponente tão forte... 

TENMA:  Você é persistente assim para resistir antes de morrer, Peyu? - indaga - você está debilitado, não pode ir muito longe nesse estado. 

 

Nisso, eis que o comunicador de pulso de Peyu toca, e ele o atende.  Era ninguém menos que o Monarca La Deus. 

 

LA DEUS:  Peyu...  onde você se encontra? - indaga. 

PEYU:  Monarca La Deus...? - se espanta. 

LA DEUS:  Ainda perdendo tempo com duelos cretinos?  Venha para cá imediatamente!  Tenho uma missão importante para você... 

 

Sabendo que, quando o Monarca La Deus o chama para algo, tem que ir à Nave Klone o quanto antes, e La Deus não aceita um “não” como resposta. 

 

PEYU:  Muito bem, Pegasus...  por enquanto, a vitória é sua.  Mas eu ainda voltarei, cedo ou tarde, buscar o que é meu por direito, e ter a sua cabeça.  Me aguarde! - ameaça. 

 

Em seguida, eis que surge sua nave espacial acima de todos ali presentes. 

 

SERENA:  Mas isso...  uma nave... 

TENMA:  É uma nave espacial... 

 

A nave abduz Peyu, que sai voando rumo ao espaço sideral, com destino à Nave Klone, base de operações do Cruzador Imperial Mezz, ver o que o Monarca La Deus deseja dele.  Provavelmente vai querer que o mesmo lhe traga mais seres espaciais para a experiência mutante, ou até mesmo crianças recém-nascidas, já que os caçadores espaciais, de tempos em tempos, raptam crianças nos mais diversos planetas para sacrificá-las ao soberano de Mezz.  Tenma e Serena, por sua vez, respiram aliviados por Peyu ter fugido. 

 

TENMA:  Ufa...  ainda bem que aquele bandoleiro maldito foi embora – diz. 

SERENA:  Tenma...  nossa!  Você está todo ferido – se preocupa com seu amado. 

TENMA:  Eu sou um guerreiro, já estou acostumado com ferimentos.  Cada ferida é a prova da coragem de um soldado durante uma guerra. 

SERENA:  Sim...  você é mesmo muito valente e corajoso.  Obrigada por me defender daquele tirano, meu querido – o abraça. 

TENMA:  Serena... 

 

E se segue um beijo entre ambos.  Serena, no entanto, sabe que sua relação com Tenma não será nada fácil, já que ele é terreno, e ela é a futura soberana da lua.  E agora? 

 

Enquanto isso, do espaço, a medida que sua nave se afastava da Terra, Peyu olhava pela vidraça, com a alma cheia de ódio. 

 

PEYU:  Maldito Tenma...  jamais esquecerei a minha derrota para você.  Haja o que houver, eu voltarei e terei a sua cabeça numa bandeja, e a Princesa Serena será minha, só minha.  Eu ainda acabo com você, desgraçado! - e cerra seus punhos, segurando seu chicote a laser. 

 

No entanto, mais tarde, durante uma investida contra um planeta nos confins do universo, Peyu e seu bando foram mortos em combate, e o mesmo, a seguir, viria a ser sucedido por Kara, seu filho com a principal de suas esposas em KXZ.  O mesmo Kara que, mais tarde, viria à Terra raptar várias crianças recém-nascidas para serem usadas nos mais diversos macabros experimentos do diabólico Monarca La Deus.  Pelo visto, a promessa feita por Peyu de se vingar de Tenma não se cumpriu.  Com isso, Tenma e Serena puderam gozar de um breve período de tranquilidade.  Ao menos, até a ocasião do ataque ao Milênio de Prata, perpetrado pelas forças diabólicas do Negaverso, com o auxílio de Ares, o deus da guerra, resultando nas mortes das Princesas Lunares e de seus amados, os Cavaleiros de Atena. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saint Moon - 350 Anos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.