Querido Diario da Minha Irmã! escrita por Ny Bez


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Vou logo adiantar o penultimo capitulo pra vcs q mandaram reviews, e deram uma caprichadinha, e algumas, teorias, gente quero saber as teorias de vcs heim! mandem por Mp(messagem particular) ou pelos reviews mesmo!

Atualizando...

Boa leitura gente =D



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... Segui até seu umbigo, ameacei ir “direto ao ponto”, mas só ameacei (eu adoro joguinhos!). Fui para sua perna esquerda, derramei um pouco de cerveja lá na intenção de “limpar” em seguida. Ela me olhava faminta, pedia por mim! Como se falasse com os olhos que queria ser dominada, possuída... Enfim. Eu a olhei com malicia e soltei um sorrisinho sacana! Eu estava muito próxima de seu sexo. Mordia sua coxa delicadamente, arrancando suspiros e gritinhos de prazer! Ouvi-la me deixava ainda mais excitada! Não poderia ser diferente, ali estava ela, toda pra mim, me querendo e eu a querendo mais ainda, queria sentir seu gosto! Nunca tive tal curiosidade com uma garota antes, mas Ana me fez ter. Tanto que eu não conseguia parar de explorar sua pele com minha língua! Cada detalhe para mim era importante, eu não sabia se iria tê-la novamente em meus braços, já que ela pouco falava. Era um mistério pra mim, e o sentimento que crescia dentro de mim por ela naquele momento de “descobertas”, também era.

 

Decidi parar de enrolação. Fui beijando sua coxa fazendo um trajeto que levaria diretamente a seu sexo, beijei delicadamente sua virilha subi um pouco mais e dei uma mordidinha, acho que essa não foi tão delicada assim já que ela deu um grito um pouco mais alto, por um momento me preocupei, achei que eu havia machucado-a com toda minha empolgação...

 

- Te machuquei?! – Perguntei preocupada.

 

- Não! – Disse ofegante. – Continua!

 

Ela deu um sorriso bem safado. Eu sorri também. Logo voltei “ao trabalho”.

De repente me deu uma vontade imensa de jogar cerveja em seu sexo, fiquei curiosa de sentir o gosto daquela mistura! E como eu usava isso (jogar cerveja) como pretexto para “limpar”, não deu outra, joguei um pouco, e logo vi seu pelos eriçarem novamente, confesso que gostei, logo me dispus a limpar onde havia derramado o liquido. E de imediato comecei a dar-lhe um verdadeiro “banho de língua”! Cerveja e Ana, uma boa mistura, nunca senti gosto melhor! Era doce. Não consegui parar de lamber, logo voltei a mim e foquei em Ana.

Explorei seu intimo, como se procurasse por algo. Ela gemia cada vez mais alto, e cada vez mais pressionava meu rosto em seu sexo. À medida que eu acelerava os movimentos de minha língua, às vezes circulares, às vezes como se tivesse lambendo um sorvete, tipo indo e voltando, (ta eu sei, que comparação! Mas era assim mesmo!) seus movimentos ficavam mais fortes, sua respiração cada vez mais ofegante... Arrisquei-me a colocar dois dedos, e para minha surpresa ela não se queixou e pareceu ter gostado, já que senti seus movimentos mais acelerados. Senti-me na obrigação de fazê-la gozar. Com minha língua estimulava seu clitóris, e meus dedos faziam a penetração. Senti suas pernas tremerem, e logo começaram os espasmos. Ela joga-se para trás, relaxando todo seu lindo corpo, e diante a mim estava uma Ana totalmente exausta!

 

 

 

Chegou à vez de ela me proporcionar tal prazer, e para minha surpresa (novamente. Ana sabe como surpreender! E como sabe!). Ela me fez gozar como eu nunca havia gozado antes, chego até a duvidar se algum dia eu senti prazer igual! Posso afirmar que foi o melhor sexo da minha vida!

 

Estávamos lá exaustas e nuas no chão do banheiro, nossas roupas serviram como uma colcha, para não termos contato direto com aquele chão gelado, que posso dizer que incendiou com nossa “atuação”!...

 

- Nossa! Paola! Nunca pensei! – Fiquei surpresa.

 

... Escutamos batidas na porta do banheiro, (eu já havia esquecido que estávamos em um banheiro publico), e nós já estávamos ali por um bom tempo. Logo nos vestimos, eu estava muito feliz, algo me dizia que eu iria engolir muita coisa que eu falei sobre o amor! Pois era isso, eu estava completamente apaixonada por Ana, e ela sequer comentou sobre minha atuação, era difícil saber se ela estava sentindo o mesmo. Cheguei a pensar que ela só tinha me usado. Depois de tudo o que rolou entre nós duas, ao caminhar até a porta do banheiro ela estava indiferente. Não falou nada, nenhuma palavrinha, isso me matava!

 

Quando abri a porta, uma fila de garotas nos fuzilavam com olhares! Dava até medo!

Sorri sem graça, não sabia o que dizer, resolvi não falar nada e segui em frente. Ana apenas acompanhava meus passos, parecia que ela nem se importava com os olhares fuziladores que recebíamos das garotas que queriam usar o banheiro por sei lá quanto tempo!

 

Achei que eu não a veria mais, pensei mil coisas, e tudo levava a conclusão de que eu não fui tão boa assim! Me bateu desespero! Fiquei com medo de nunca mais sentir seu delicioso gosto. Seu abraço terno, seu balanço perfeito, seu corpo sob o meu...

Até que lembrei não ter beijado sua linda e delicada boca. Então conclui que seria apenas aquela noite, já que de maneira alguma selamos algo mais puro com um beijo. A puxei pela mão, já não estava mais nem ai se estávamos na frente de todos, nas vistas de minhas amigas, de meus ex-rolos... Só queria entender o que teria sido o “furacão Ana”!

 

- Hey! – A segurei firme pelo braço. – Então é isso? Uma noite e nada mais? – Ela me olhou sorrindo.

 

 Por um momento me vi quando os homens que eu já fiquei me faziam essa pergunta. Mas meu sorriso era mais cínico! O de Ana era incrivelmente meigo, e indecifrável!

 

- Ana! Preciso saber se eu vou te ver de novo! Se eu vou ter você novamente em meus braços!!

 

Ela nada falava, parecia que estava brincando comigo, e sabia que atingia meus sentimentos de uma forma que fazia meu coração sangrar, e minha cabeça ficar cheia de incertezas.

 

- Tudo bem! Já entendi! – Disse cabisbaixa, já estava conformada, ela só me usara a noite toda! Eu não podia nem reclamar, já que fiz isso toda a minha vida sexual! (já que não tive uma vida amorosa!)

 

Já estava me afastando, indo em direção ao bar para “afogar as mágoas”, quando sinto uma mão me puxando. Sem dizer absolutamente nada, ela me beijou. Um beijo terno e ao mesmo tempo, quente, de tirar o fôlego, o mundo podia acabar naquele momento que eu não iria ligar! Provavelmente todos que estavam na boate ficaram nos olhando com caras de “Que?! Como assim?!”, ou simplesmente reprovaram tal atitude, já que estávamos em uma boate hetero!

 

Minhas amigas devem ter se escondido, ou fingiam não me conhecer naquele momento, tipo, alguém perguntando pra elas; Aquela é sua amiga?! E elas; Nem conheço! Ou algo assim... Mas eu nem me importava! Não queria saber de nada, só queria sentir os doces e macios lábios de minha adorável Ana! A mulher que fez com que eu conhecesse um nobre sentimento que se chama Amor!  E sussurrando em meu ouvido falou...

 

- Você entende tudo errado! Seria apenas uma noite se você quisesse assim, já que quem não leva ninguém a sério aqui é você, que acha que o maior tempo de um relacionamento se define em horas!

 

Fiquei surpresa com tal afirmação. Como ela pode me conhecer tão bem, e eu sequer sabia seu sobre nome? Ou sua idade, onde estudava, onde morava... Eu de fato não conheço essa garota, mas isso me deixa ainda mais instigada! Minha cabeça não parava, estava a mil, pensando em varias coisas ao mesmo tempo! Tive medo de dar “curto”!

 

 Ela mordeu minha orelha depois. Senti os pelinhos dos meu braços e das minhas pernas arrepiarem. Em seguida pediu o meu celular e anotou seu numero na agenda, e falou que se eu quisesse vê-la novamente eu teria que ligar. Outra coisa a qual eu nunca faço! Mas por Ana abriria mais essa exceção.

 

Nos despedimos com mais um beijo longo e delicioso, logo voltei pra onde estava com minhas amigas, que me olhavam boquiabertas. Não acreditavam que eu estava “pegando mulher”. Eu nem me importei com as piadinhas de mau gosto que fizeram depois, alguns caras que eu já havia ficado vieram me cobrar satisfações, diziam que eu não tinha o direito de fazer aquilo na frente da galera, os que vieram me falar, falaram praticamente o mesmo texto, mudavam só a ordem das palavras, enfim. Eu não estava nem ai, eu tinha acabado de ter o sexo mais perfeito da minha vida (ou será que pela primeira vez na vida fiz amor?), com a pessoa mais incrível e misteriosa que conheci, a única que fez o meu coração bater mais rápido e mais lento, praticamente ao mesmo tempo! É difícil de explicar. Nem eu entendo bem, mas sei que não é passageiro, ou fogo de palha, como diriam meus avós, ou mesmo meus pais.

 

Poxa! Fui me apaixonar logo por uma mulher?! Logo eu que condenei minha irmã quando soube de sua condição sexual! Velho como fui injusta de tê-la chamado de anormal, de tê-la tratado como tal! Acho que devo desculpas a ela. Mas como eu farei isso, se faz tempo que estraguei nossa convivência? Estraguei tudo de mais belo que existia entre nós duas? ...

- Ainda bem que você reconhece isso maninha! – Solucei, a bebida surtia efeito.

 

... Eu nem sei direito o porquê! Começou quando eu entrei para a faculdade. Eu acho que foi nesse período. Éramos muito ligadas, eu praticamente substituía meus pais na vida dela. Eu era seu ponto de apoio! Mas quem era o meu? Eu tinha que fazer a forte! Eu tive que segurar sua mão quando ela teve medo. Eu tive que colocá-la em minha cama diversas vezes quando ela acordava no meio da noite perturbada por pesadelos. Eu fui sua mãe, seu pai, sua irmã, sua fortaleza! E quem foi a minha?! Meus pais também eram ausentes comigo! Poxa... Por diversas vezes precisei de um colo de mãe! De uma força de pai! E não tive isso! Quer dizer, tinha a Clarisse que fazia o que podia, mas ela me ajudava com a Luiza que era mais nova e precisava de mais atenção. Enfim, quando entrei pra faculdade pra cursar direito, vi que eu tinha que viver minha vida, e deixar Luiza viver a dela. Aprender a caminhar sozinha! Eu aprendi, precocemente, mas aprendi! Acho que esse afastamento me fez bem! Quer dizer, eu entrei de cabeça no curso! Era a melhor da turma, tanto que fui à oradora na formatura!

 

Ela por vezes tentou uma aproximação, mas eu fui firme, e não cedi! Eu tinha que cuidar da minha vida, do meu profissional. E ela estava no caminho, eu tinha que fazer essa escolha, seguir minha vida ou ser baba da Lú pro resto da vida! Decidi cuidar de meus interesses! Assim consegui reconhecimento de meus pais, que adoraram minha nova fase, a de profissional focada! Já minha irmã, ficou cada vez mais estranha. Pensei que estava fazendo um bem pra ela, mas ela só me decepcionou. Não prestou vestibular! Andava com más influencias. Acho que já até usou drogas, já que aparentemente ela não se importava mais com nada!  Fez de um tudo pra chamar nossa atenção, minha e de meus pais, mas acho que era mais a minha atenção que ela queria chamar. Bom... Eu achei tudo ridículo, e passei a chamá-la de pirralha! Sim, pirralha! Ela merecia, já que estava se comportando como uma criança! Quando ela vai ser madura o suficiente e perceber que ela precisa seguir seu próprio caminho?! Que a vida não é fácil?! Que sem estudo, sem uma profissão definida não seremos ninguém?! Eu não entendo a pirralha! Só quero que ela cresça e pare de tentar provar algo que nem mesmo ela sabe o que seja! Achei ridículo quando ela expôs a namorada daquele jeito, e pior, a coitada parecia estar mais surpresa que nós! Obvio que o namoro das duas não iria durar muito tempo. Luiza ainda é uma criança brincando de ser adulta, ou adolescente rebelde, nem sei, não da pra definir! ...

 

- Paola sua degraçada! Você fez tudo de propósito!

 

 Comecei a chorar como nunca havia chorado antes. Minha irmã foi cruel comigo! Eu por diversas vezes tentei entender, tentei ver o seu lado bom, as boas lembranças... Tentei não julgar. Pensei que fosse passageiro. Ok! Ela estava no mesmo barco que eu! Mas eu também poderia ser seu ponto de apoio! Como já fui! Ela pode não lembrar, mas quando ela ficava doente eu que ficava ao seu lado, velando seu sono, fazendo cafuné até ela adormecer! Quando o nosso cãozinho o Toby morreu, fui eu que a consolei, por mais triste que eu estivesse, eu tava lá a abraçando, dizendo que ele estava em um lugar melhor. Ou quando ela se decepcionava com algum carinha no colegial... Cara por vezes eu fui o que ela precisou, quando ela ficava triste, eu fazia de tudo para alegrá-la! Lembro uma vez que ela chegou tristinha da escola, e eu me pintei de palhacinha, para roubar-lhe risos. Que injusta cara! E agora fica ai escrevendo que foi injusta comigo quando descobriu que eu sou bissexual, só porque agora ela que é a sapa tarada da vez! Ah vai se ferrar Paola! Eu não vejo a hora de chegar à reposta da universidade do outro estado! Quero mesmo é sair daqui, e juro que não vou nem dizer adeus!

 

- Você quer que eu cresça? Pois bem, vou crescer! Se você acha que crescer é sumir da vida dos outros, e fingir que não é nada demais, ok! Eu faço isso! Quer saber?!

 

 Levantei de minha cama, estava cambaleando, já que eu já tinha tomado quase todo o whisky 50 anos de minha coleção. Fui até o quarto de Paola. Bati feito louca até ela abrir a porta...

 

Continua... Caminhando paro o ultimo capitulo! (Até que enfim!)


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Notas finais do capítulo

Gente, esse conto ta chegando ao final! :(
Bom, eu ia fazer só um cap, ia ser uma one, mas como me pediram com jeitinho eu fiz ela em 4 partes!!
Mas é só, ou não! Nem sei...
Bom mandem reviews pro 4º e ultimo sair logo! E mandem suas teorias tbm!! Adoro suas enegias, e vamo q vamo pro ultimo cap! Até o proximo bjim! leiam minhas outras fics (se quiserem rs')