The sister problem escrita por Any Sciuto


Capítulo 3
Segredos à vista




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Callen estava irritado com o rumo das coisas atualmente. Não apenas sua irmã levou um tiro e estava se recuperando em um hospital como sua esposa quase foi baleada.

Sabatino nem sequer tentou usar um silenciador na arma. O homem era realmente um atrevido e ele queria usar a arma nele para que ele sentisse a verdadeira dor.

— Querida, volte para dentro, ok? – Callen abriu a porta de seu carro e tirou uma arma do vão entre o banco do motorista e chão do carro. – Lembre-me de agradecer ao tio Rossi por esse presente.

Elisa, no entanto, abriu a porta do carona e pegou uma arma própria. Ela não estava muito a fim de ficar para trás no quesito matar aquele desgraçado.

— Eu vou com você, senhor Callen. – Elisa amarrou o cabelo em um coque e colocou sapatos baixos. – Estou com tanta de praticar tiro ao alvo hoje.

Pegando o distintivo dela, Callen a beijou e então os dois correram diretamente para o prédio de onde o tiro veio. Ele suspirou, feliz que ninguém tivesse se ferido e então, eles foram.

Sam suspirou ao lado da cama de sua esposa. Afinal de contas, eles estavam tão felizes e o médico soltou uma centena de informações que eles queriam muito ouvir, mas a que ele não queria ouvir também.

— Está um dia lindo hoje. – Sam segurou a mão dela com carinho. – Eu acho que você está dormindo para não sofrer, mas eu te garanto, linda. Vai dar tudo certo. Aquele desgraçado vai pagar pelo que fez.

A sedação foi diminuída e agora era uma questão de tempo até sua esposa acordar e dar um dos seus sorrisos lindos.

Olhando para o vaso de margaridas ainda brilhantes ao lado da cama, Sam começou a se lembrar de algo.

— Senhor Callen, você fez o exame para a doação de sangue, certo? – Uma médica chegou perto dele. – Bem, eu não sei se você sabe, mas dar informações falsas pode levar você a cadeia.

— Que tipo de informações falsas? – Callen estava sem entender o que a médica queria dizer. – Todas as informações estão certas.

— Você marcou a caixa dizendo que era meio irmão dela, mas na verdade, seus dna’s combinam perfeitamente. – A mulher deu uma folha para ele. – Eu achei estranho então fizemos um teste.

Callen apenas caiu no banco ao lado da porta. Ele olhou novamente para a folha antes de dar a Elisa.

— Doutora, acho que vamos precisar de um segundo teste de DNA. – Elisa olhou para a médica. – Se precisar de alguma ordem eu posso assinar.

— Tudo bem, não será necessário. – A mulher olhou para Callen. – Poderia me acompanhar?

— Sim. – Ele foi em direção a sala de testes e recolheu o sangue necessário.

O médico aproveitou e já recolheu uma bolsa de sangue para fazer uma transfusão de sangue. Callen se sentou na cadeira, tentando processar o que havia acontecido.

Sam se mexeu quando ouviu um gemido da cama e sorriu. Sua garota estava voltando para ele. Ele podia apostar que viu Elisa e Callen correndo para um prédio e fez um agradecimento aos céus que o hospital possuía vidros à prova de balas.

Callen apenas mostrou o distintivo rapidamente para a mulher da recepção que acenou de volta e ele e Elisa correram, sabendo que só havia um jeito de sair e entrar.

Sabatino estava encurralado. Ao invés de acertar o tiro, ele foi parar direto na parede do hospital e Callen e Elisa eram treinados para descobrir localizações.

Tudo o que ele queria era se vingar de Callen. Não diretamente. Faça o sofrer. Mate a irmã, a esposa e os filhos antes de ir para o homem, mas ele sequer previu que Callen era mais esperto.  

Ele enviou os filhos com o sogro para New Orleans e estava cuidando de sua esposa quase como um falcão. Sim, ele era burro. Até mesmo esqueceu a porcaria do silenciador.

Correndo para tentar ao menos pegar uma arma carregada, ele ouviu a porta do terraço ser aberta a chutes. Olhando para o lugar, ele suspirou.

Callen invadiu o lugar com Elisa dando cobertura a ele. Ele olhou para o parapeito do lugar e percebeu o homem que estava buscando. Sim, em toda a sua feiura, o homem estava com uma arma apontada para Elisa.

— Bem, se não é o agente chato Callen. – Sabatino deu uma risada. – E sua intrometida esposa. Do que está brincando hoje? Agente? Juíza?

— Em seu lugar não faria piadinhas. – Elisa olhou para o cara quase desejando ter o poder de criar um raio com a mão. – Você sabe que isso aconteceria no momento em que pegássemos você.

— Devo admitir que foi bem pobre o seu jogo. – Callen olhou para o homem a sua frente. – E bem idiota.

— Quer saber de uma coisa, Callen? – Ele deu um passo para mais perto da borda. – Você sempre foi um frouxo. Sua irmã, bem gostosa. Eu queria ter feito ela saber o que ser parente de você significa.

Callen avançou. Sabatino deu dois tiros no agente e tomou outros quatro de Elisa. Callen caiu no chão, gemendo, mas puxando a blusa, ele suspirou, sorrindo para a ideia de esconder o colete a prova de balas debaixo do casaco.

— Oh, merda. – Elisa percebeu o que aconteceu.

Ela foi até a borda com cuidado para não cair e notou o corpo do cretino estirado no chão. Os quatro tiros de Elisa foram o que o mataram, mas mesmo assim, havia uma quantidade de sangue grande no chão.

— Isso foi tão fácil. – Elisa olhou para Callen, que ainda estava olhando para ela. – Tão anticlímax. Plano pobre cara maluco.

— Bem, de qualquer forma, isso aqui vai ficar como uma marca. – Callen segurou a mão de Elisa. – Ele conseguiu atingir Any. Você ouviu o plano doente dele.

— Bem, de qualquer forma, ele morreu e eu não me arrependo disso. – Elisa o beijou, travando a arma com segurança. – Vamos voltar para o hospital.

— Talvez eu precise de um curativo. – Ele olhou para a esposa. – E algum cuidado depois disso.

— Vamos fazer um acordo. – Elisa sorriu para ele. – Primeiro vamos ajudar sua irmã a se curar, investigar a história dela totalmente e então eu vou usar aquela roupa que você gosta.

— Acordos são selados com beijos. – Ele sorriu e ambos foram embora quando alguns policiais chegaram. – As armas dele estão ali.

Entrando no hospital, ele viu Kensi, Deeks, Eric, Nell e Hetty do lado de fora do quarto de sua irmã.

Seu peito ficou apertado, imaginando os piores cenários, mas assim que ele entrou, encontrou a irmã dele acordado e Sam segurando a mão dela.

Haviam sorrisos quase gêmeos nos dois. Callen segurou a emoção, sabendo que ela estar acordada era apenas uma das emoções que viriam.


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