A viagem terminou num silêncio confortável. Steve não sabia direito o porquê, mas confessar aquilo tudo à Natasha o fez se sentir melhor. Esperava que ela fosse exprobar suas atitudes, mas não havia julgamento tampouco pena em seu olhar, apenas compaixão, como se soubesse exatamente como se sentia.

— Obrigada — disse ele, estacionando na calçada do hotel — por me ouvir.

— Quando quiser, Rogers — ela respondeu.   

E levantou um braço, revelando uma série de pulseiras de miçangas. Aquilo o intrigou, afinal, Romanoff parecia o tipo que andava coberta de joias. Mas isso não importava, não enquanto faíscas reluziam de seu sorriso.