Aelysia Moldaventos e os Demônios de Névoa Baixa escrita por Yuuki Alecardia
Notas iniciais do capítulo
Escatimar: tem vários significados, sendo utilizado aqui como sinônimo de enganar.
— O que a traz do continente élfico até aqui? Você não parece comerciante.
Era o primeiro elfo idoso que via, desde sua antiga mestra Galindra. Tinha as mesmas írises turvas da velhice, mas havia algo inexplicavelmente distinto em seu rosto.
— Sou deste continente.
— Não ouse me escatimar, jovenzinha. Todos os elfos são Isaltirenos, mesmo os raros altaneiros que vivem aqui.
— E antes dos humanos construírem essa cidade malfeita?
— Não havia nada.
Havia sim. Sua vila!
— Crê na tola religião humana, que prega um mundo de apenas 600 anos?
— Ora, mas os humanos estão certos sobre a idade do mundo.
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Como o mundo de Névoa Baixa é extremamente vasto, nas notas algumas informações serão esclarecidas.
Isaltir é o continente élfico, localizado para além do grande oceano, bem longe dos reinos humanos. Aelysia, contudo, vivia exatamente onde hoje fica Névoa Baixa, há mais de 1000 anos! O que terá acontecido com sua vila? E por que não há registros anteriores para além dos 600 anos anteriores?
A raça élfica é única como espécie, porém há variações fenotípicas e culturais. Elfos da floresta, marinhos, da areia, da montanha e do ártico são bastante ligados à natureza e possuem fisionomias diferentes entre si. Já os elfos altaneiros constroem cidades e acabaram se adaptando melhor entre as civilizações humanas.