Através de Robert escrita por HEILA HANS SHEFTER


Capítulo 50
CAPÍTulo 50




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O sol se erguia majestosamente no horizonte, derramando uma luz dourada sobre as águas tranquilas do lago. Nathan e Elizabeth, um casal apaixonado, planejaram cuidadosamente um dia especial para sua pequena família. Era sábado, e a promessa de um dia repleto de amor e alegria pairava no ar. Eles queriam um dia especial, além de se uma forma de alegrar Alien que a dias, estava uma tristeza devido à partida de Robert para o batalhão dos mountie.
A família se preparou com entusiasmo, reunindo mantas, cestas de piquenique e sorrisos ansiosos. Nathan carregava a cesta, repleta de iguarias deliciosas, enquanto Elizabeth segurava as mãos pequenas e confiantes de Alien e Pequeno Jack. Os pássaros entoavam uma sinfonia suave, acompanhando-os enquanto se dirigiam ao lago.
À medida que se aproximavam das margens do lago, a visão era simplesmente deslumbrante. O reflexo do sol dançava nas águas, criando uma paleta de cores brilhantes e cintilantes. Nathan e Elizabeth compartilharam um olhar cheio de amor e gratidão, reconhecendo a bênção que era ter uma família tão unida.
Os filhos corriam à frente, suas risadas inocentes ecoando pelas margens do lago. Alien, com sua curiosidade alienígena, explorava o ambiente ao redor, enquanto Pequeno Jack, com sua expressão encantadora, seguia os passos da irmã mais velha, dando gargalhadas e correndo com suas perninhas trêmulas. Os pais observavam com ternura, a cada momento capturando a essência pura e inigualável da infância.
Chegaram a um local perfeito para o piquenique, estendendo a manta colorida sobre a grama macia. Nathan desenrolou um banquete preparado com carinho por Elizabeth, recheado de sanduíches, frutas frescas e frango frito, biscoitos e muffins. Os pequenos olhavam ansiosamente para a comida, seus olhos brilhando de excitação. Alien poderia ser uma adolescente, mas ela agia ao olhar para aquele banquete, da mesma forma que o pequeno Jack fazia, um olhar de desejo, de boca salivando. Nathan não podia negar, ele também tinha boca salivando, sua pequena esposa Elizabeth, tinha uma mão divina e aquele lanche parecia super apetitoso.
Na suave tarde de verão, Nathan e Elizabeth compartilhavam um momento íntimo à beira do lago. Sentados em uma manta colorida, eles desfrutavam de um piquenique repleto de delícias, enquanto o sol se punha no horizonte. Morangos frescos, vermelhos e suculentos, estavam dispostos em uma pequena cesta, esperando para serem saboreados.
Elizabeth, com um brilho nos olhos, pegou um morango maduro e segurou-o delicadamente entre os dedos. Seu olhar encontrou o de Nathan, e um sorriso travesso dançou em seus lábios. O coração de Nathan já antecipava a ternura que estava prestes a acontecer.
Com um gesto carinhoso, Elizabeth aproximou-se de Nathan. Seus olhares se encontraram, e o mundo ao redor parecia desvanecer, deixando apenas os dois no centro de um cenário romântico. Ela estendeu o morango em direção à boca de Nathan, oferecendo-lhe o fruto vermelho como um símbolo do amor que compartilhavam.
Ele abriu os lábios, permitindo que ela depositasse suavemente o morango em sua boca. O sabor doce e suculento inundou seus sentidos, mas foi o toque delicado dos dedos de Elizabeth em seus lábios que fez o momento transcender a mera experiência gastronômica. Era um gesto íntimo, carregado de significado, um ato de amor que ultrapassava as barreiras do cotidiano.
Após saborear o morango, Nathan sentiu o calor da mão de Elizabeth em seu rosto. Com ternura, ela deslizou os dedos pelos cantos de seus lábios, removendo qualquer vestígio do suco vermelho. Seus olhos se encontraram novamente, mas agora carregavam um brilho diferente, uma chama de paixão que se acendia a cada gesto compartilhado.
O coração de Nathan acelerou descompassadamente. Esse simples ato, tão carregado de intimidade e carinho, acendeu uma chama ainda mais intensa em seu peito. Ele segurou o olhar de Elizabeth, perdendo-se na profundidade daqueles olhos que refletiam o amor que compartilhavam.
O silêncio ao redor era preenchido apenas pelo som suave da natureza e pelo batimento acelerado dos corações apaixonados. Nathan envolveu Elizabeth em um abraço caloroso, selando o momento com um beijo suave. Sob o céu tingido de tons quentes, eles descobriram, mais uma vez, que o amor se manifestava nos gestos mais simples e sinceros. Ele era o homem mais feliz da face da terra, tinha aquela linda mulher como a sua esposa, e seus dois filhos lindos, e se Deus os abençoasse teriam mais alguns filhos no futuro.
Enquanto saboreavam o almoço, a conversa era suave e cheia de risadas. Elizabeth olhava para Nathan com admiração, agradecendo silenciosamente pela vida que construíram juntos. Nathan, por sua vez, sentia uma profunda gratidão pela mulher ao seu lado e pelos filhos que eram a manifestação do amor deles.
Após o lanche, a família se entregou a brincadeiras animadas. Correram pela grama, brincaram de pega a pega e mergulharam os pés na água cristalina do lago. Cada momento era repleto de sorrisos, abraços e alegria compartilhada.
O lanche havia deixado a família revigorada, pronta para explorar as maravilhas que o dia à beira do lago ainda reservava. Os filhos, Alien e Pequeno Jack, riam alegremente, ansiosos para as brincadeiras que estavam por vir. Nathan e Elizabeth, radiantes de felicidade, lideravam o caminho, mãos dadas e corações pulsando em sintonia.
A grama macia tornou-se o palco de suas brincadeiras. As risadas infantis ecoavam pelos arredores enquanto eles se entregavam a uma acirrada partida de pega a pega. Alien, com seus movimentos ágeis, parecia flutuar pelo campo, desafiando seus pais a alcançá-la. Pequeno Jack, com seus passos desajeitados, corria atrás, o riso contagiante preenchendo o ar. Elizabeth era o sorriso puro, seus olhos se comunicavam em silêncio com seu marido, o quão abençoados eles foram.
A luz do sol filtrava-se pelas folhas das árvores, criando padrões de sombras dançantes no chão. A cada corrida, a cada tagarelice, a família se conectava de maneira única, fortalecendo os laços que os uniam. Os sorrisos eram contagiantes, os abraços sinceros, e o amor transbordava em cada gesto.
A brincadeira de pega a pega logo se transformou em uma animada sessão de mergulho nos pés na água cristalina do lago. As crianças riam enquanto a água fresca acariciava seus tornozelos, e os adultos, de mãos dadas, acompanhavam a diversão. Gotas d'água cintilavam sob os raios de sol, criando um espetáculo de luz e cores.
Elizabeth, com seu espírito brincalhão, pegou a mão de Nathan e jogou agua em seu rosto, fazendo com que ele a pegasse nos braços e a rodopiasse pelo ar, roubando lhe um pequeno beijinho sem que as crianças notassem... Os dois compartilharam um momento de cumplicidade, rindo enquanto as ondas suaves acariciavam seus pés. As crianças, vendo os pais se divertirem, juntaram-se à farra, salpicando água uns nos outros em uma guerra improvisada e divertida.
Cada instante era precioso, e a alegria contagiante se espalhava como uma onda, envolvendo a família em uma atmosfera de puro amor. Os abraços eram apertados, os risos ressoavam e, entre uma brincadeira e outra, ficava evidente que não era apenas o lago que refletia a beleza desse dia, mas sim o amor vibrante e intenso que unia cada membro dessa família em um vínculo inquebrável.
À medida que o sol começava a ceder seu lugar no horizonte, a família deixou para trás as margens do lago, carregando consigo a doce exaustão de um dia repleto de risos e brincadeiras. O caminho de volta para casa era marcado pelo cansaço nos músculos, mas também pelos sorrisos que iluminavam os rostos de Nathan e Elizabeth.
Os passos eram lentos, cada membro da família absorvendo os últimos resquícios daquela atmosfera mágica. Alien, embora ainda cheio de energia, caminhava ao lado dos pais, compartilhando olhares cúmplices e sorrisos divertidos. Pequeno Jack, no entanto, sucumbira à fadiga feliz, e seus pequenos olhos estavam cerrados enquanto ele descansava nos ombros de Nathan.
— Papai, eu te amo… disse o menino sonolento, antes que seus olhos se fechassem completamente.
— Eu também te amo, meu filho, Nathan sabia que ele estava em sono profundo, mas o amor que tinha por seu pequeno filho era enorme.
Elizabeth olhava para a cena com ternura, um suspiro de contentamento escapando de seus lábios. Nathan, embora pudesse sentir o peso do cansaço, carregava Pequeno Jack com a delicadeza de quem segura algo precioso. O pequeno dorminhoco, envolto em uma calma serena, era a personificação do cansaço infantil após um dia cheio de aventuras.
O crepúsculo pintava o céu com tons de laranja e rosa, e o ambiente tranquilo contrastava com a animação vivaz que a família trouxera consigo. Cada passo era acompanhado pelo suave sussurro da natureza, enquanto as árvores balançavam suas folhas ao ritmo da brisa noturna.
Ao alcançarem a entrada de casa, os sorrisos nos rostos da família brilhavam mais intensamente do que nunca. O dia havia sido mais do que uma simples jornada ao lago; era um capítulo de memórias que se tornaria parte do tecido que unia cada membro daquela família feliz. Nathan acomodou cuidadosamente o pequeno Jack em seu quarto, cobrindo-o com o caloroso conforto de seu edredom favorito. O cansaço se transformava em uma sensação gratificante, enquanto cada membro da família entregava ao merecido descanso. O silêncio da noite foi quebrado apenas pelo suspiro tranquilo do pequeno Jack e pelos risos suaves da casa se preparando para a noite. Mesmo envolvidos pelo cansaço, os sorrisos permaneceram, como lembranças atualizadas de um dia que ficariam guardadas para sempre no álbum de suas vidas. Era uma família feliz, unida pelo amor, pela alegria e pelos pequenos momentos que tornaram uma jornada da vida tão extraordinária.
O dia fluía suavemente, como uma melodia harmoniosa. O amor entre Nathan e Elizabeth irradiava, envolvendo a família em uma aura calorosa e reconfortante. O pôr do sol pintou o céu com tons de laranja e rosa, marcando o fim de um dia inesquecível.


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